CHBM vai requalificar bloco de partos

A Urgência Obstétrica e Ginecológica/Bloco de Partos do Centro Hospitalar Barreiro Montijo (CHBM) vai sofrer obras de requalificação, no seguimento da candidatura efetuada ao Programa de Incentivo Financeiro à Qualificação dos Blocos de Partos do Serviço Nacional de Saúde (SNS).

O investimento atribuído, que será na ordem dos 900 mil euros, será utilizado para aquisição de equipamentos e intervenção em infraestruturas.

Durante este período, que se estima de três meses, a Urgência Obstétrica e Ginecológica/Bloco de Partos irá funcionar no piso 5 em instalações próprias, a partir das 8 horas do dia 6 de julho, garantindo a prestação de cuidados com segurança clínica a todas as utentes.

Segundo o CHBM, a atual estrutura da Urgência Obstétrica e Ginecológica/Bloco de Partos resultou de obras muito significativas realizadas em 2001, nas quais se incrementou de forma significativa toda a capacidade instalada à data, passando de duas salas de partos para as atuais sete boxes de parto individualizadas; mais duas salas de Bloco Operatório para cirurgia Obstétrica e Ginecológica; Unidade de Cuidados Pós-Anestésicos e toda a restante estrutura adaptada às exigências de segurança, qualidade, humanismo e respeito pela individualidade/especificidade da missão a que se destina.

“Agora este investimento representa uma nova oportunidade de atualização e renovação; melhoria na qualidade da prestação de cuidados de saúde e na segurança das utentes; mais conforto e cuidados humanizados”, frisou a diretora do Serviço de Obstetrícia e Ginecologia e da Urgência Obstétrica e Ginecológica, Ana Paula Lopes, acrescentando que “vai também melhorar as condições de trabalho para todos os profissionais, permitindo desta forma proporcionar a retenção/captação de profissionais de saúde para as áreas clínicas envolvidas”.

O serviço de Urgência Obstétrica e Ginecológica/Bloco de Partos dá resposta às utentes que se deslocam ao CHBM em situação de urgência, quer do foro ginecológico, quer obstétrico. Dispõe de apoio de Anestesia dedicado 24 horas por dia, para realização de todas as analgesias/anestesias necessárias; apoio de Pediatra para todos os partos distócicos 24 horas por dia; equipas de enfermagem com elevada percentagem de Enfermeiros Especialistas em Saúde Materna e Obstétrica; existência de salas operatórias dedicadas no espaço físico do serviço; proximidade do Bloco Operatório Central e da Unidade de Cuidados Intensivos; e serviços de apoio em permanência e proximidade de Imunohemoterapia, Imagiologia e Patologia Clínica.

O CHBM destacou ainda que, ao longo do ano de 2022, o Serviço registou o nascimento de 1 603 bebés, mais 178 do que em 2021. Realizou, ainda, 8 621 consultas médicas (3 914 de Obstetrícia e 4 707 de Ginecologia), 9 573 consultas de enfermagem (7 280 consultas de Obstetrícia e 2 293 de Ginecologia), 3 338 CTG, 1 298 ecografias e 51 amniocenteses.

Edifício da Psiquiatria da ULS Guarda vai ser remodelado

O Departamento de Psiquiatria de Saúde Mental da Unidade Local de Saúde (ULS) de Guarda vai entrar em obras brevemente. O edifício vai ser totalmente remodelado, assegurando posteriormente condições de excelência para acolher utentes e profissionais.

As obras estão estimadas em cerca de 1,7 milhões de euros.

De acordo com a ULS de Guarda, durante o período das obras do edifício os utentes ficarão instalados no seminário.

O protocolo de cedência de instalações foi assinado a 27 de junho com todo o Conselho de Administração, a reitoria do seminário Maior e os responsáveis do departamento da Psiquiatria e Saúde Mental.

Governo autoriza despesa de 204,8ME para o novo Hospital Central do Alentejo

O Governo aprovou, em Conselho de Ministros, a reprogramação temporal e financeira do encargo com a construção do novo Hospital Central do Alentejo, aumentando para os 204,8 milhões de euros a autorização de despesa com a empreitada desta obra pública.

Com as obras do novo Hospital Central do Alentejo em fase adiantada, o Ministério da Saúde avançou também com a identificação dos equipamentos necessários para que o hospital reforce a prestação de cuidados de saúde de qualidade e inovadores às pessoas desta região.

“Estão assim dados passos decisivos para que o novo hospital entre em funcionamento no final da empreitada, melhorando de forma significativa as condições para utentes e profissionais”, lê-se em nota divulgada pelo Serviço Nacional de Saúde (SNS).

A necessidade de proceder ao ajustamento da execução orçamental e financeira da empreitada teve por base os impactos da pandemia por COVID-19 e a inflação provocada pela guerra na Ucrânia, aumentando-se assim em cerca de 54,5 milhões de euros o valor inicialmente previsto para a execução da obra, que era de 150,4 milhões de euros, explicou o SNS.

A resolução do Conselho de Ministros considera que o novo hospital é uma obra estrutural para toda a região e essencial à garantia da sustentabilidade e desenvolvimento do SNS, sendo assim “imperioso” assegurar as condições da sua plena e pronta continuidade.

Já um despacho assinado pelo Secretário de Estado da Saúde, Ricardo Mestre, a 20 de junho, determinou os termos da participação e do envolvimento do Hospital do Espírito Santo de Évora (HESE) no processo de aquisição dos equipamentos médicos a usar no novo edifício, bem como a sua articulação com a Administração Regional de Saúde do Alentejo.

Esta deliberação refere que, na atual fase da obra, é necessário identificar as tipologias, características e quantidades dos equipamentos médicos necessários ao funcionamento do novo hospital, considerando o equipamento existente no atual hospital, de forma a combinar o aproveitamento pleno dos recursos disponíveis e a otimização da capacidade de aquisição de nova tecnologia.

O despacho do Secretário de Estado da Saúde determina ainda que o Conselho de Administração do HESE apresente, até ao final de outubro de 2023, um estudo prévio para a reafectação dos edifícios em que hoje se encontra instalado este hospital, tendo em vista o seu aproveitamento para suporte habitacional a profissionais de saúde.

A construção de um novo Hospital Central no Alentejo é reconhecida, desde há longos anos, como um projeto da maior relevância estratégica para o SNS.

O futuro hospital vai ocupar uma área de 1,9 hectares e tem previsto uma capacidade de 351 camas em quartos individuais, que pode ser aumentada, se necessário, até 487. Com 30 camas de cuidados intensivos/intermédios e 15 de cuidados paliativos, a nova unidade terá, entre outras valências, 11 blocos operatórios, cinco postos de pré-operatório e 43 postos de recobro.

CHUA inaugura Sala de Exames Especiais

A Unidade Hospitalar de Portimão (UHP) do Centro Hospitalar Universitário do Algarve (CHUA) voltou a abrir a Sala de Exames Especiais, onze anos depois, onde está agora instalado e a funcionar um moderno equipamento de angiografia.

Trata-se de um equipamento que permite a realização de uma vasta gama de exames na área da angiografia, radiografia, fluoroscopia e gastroenterologia de diagnóstico e de radiologia de intervenção.

De acordo com o CHUA, este sistema é uma solução de mesa suspensa, especificamente desenhado para responder às exigências clínicas atuais e futuras, pois dispõe de aquisição digital direta, a qual oferece uma excelente qualidade de imagem com baixas doses de radiação, garantindo simultaneamente um melhor acesso ao paciente durante os procedimentos de diagnóstico ou de intervenção, com possibilidade de controlo de todo o sistema a partir de qualquer local da sala de exames ou da sala de comandos.

Segundo a explicação do responsável do Serviço Clínico, “a instalação deste sistema verdadeiramente all-in-one prepara o CHUA a responder aos crescentes desafios clínicos de hoje e do futuro”.

A inauguração do equipamento e a apresentação da nova sala onde vai ficar instalada esta nova valência decorreu no dia 20 de junho, na Unidade Hospitalar de Portimão, constituindo-se como uma mais-valia para a qualidade e diferenciação dos cuidados prestados.

“Este equipamento fazia falta ao Serviço de Radiologia e em muito melhorará a saúde no Algarve. A nossa estrutura está a melhorar, obviamente que existem limitações de espaço, algo que só será resolvido com o novo Hospital Central, mas apesar de tudo temos conseguido aumentar a nossa diferenciação clínica que tem sido muita e temos tido a sorte de ter profissionais que querem trabalhar com o CHUA e estas novas tecnologias e equipamentos atraem sempre mais profissionais”, referiu o diretor Clínico, Horácio Guerreiro.

Para o diretor do Serviço de Radiologia, Francisco Aleixo, este “é um dia feliz para o Serviço e para o CHUA”, pois há cerca de 11 anos que não tinham a Sala de Exames Especiais a funcionar. “Durante muito tempo, esta lacuna foi remendada pelo facto de os eventuais exames desta área serem realizados em Coimbra ou em Lisboa”.

“Não basta ter um equipamento de topo, temos de o rentabilizar em prol dos nossos doentes. Temos recursos humanos já com know-how, mas os desafios que a instituição tem vai obrigar-nos a motivar outros colegas do próprio serviço a se dedicarem a esta área, assim como iremos solicitar apoio a outras instituições do país onde a prática destes exames é maior”, disse o diretor, perspetivando um futuro de maior diferenciação.

Esta opinião é corroborada pelo radiologista de intervenção José Saraiva que sublinhou estarem “a dar um salto gigante”, uma vez que “este angiógrafo multifunções vai permitir colmatar a lacuna deixada pela avaria do equipamento, (…) permitindo atuar na gastroenterologia, mas também na cardiologia de intervenção vascular”.

O especialista explicou que “atualmente, um doente com uma hemorragia tem de percorrer de ambulância 400 km e ir para Coimbra”. Com este equipamento, “vamos evitar esta disparidade nos acessos aos cuidados de saúde que carateriza a região do Algarve. Em termos de procedimentos, nesta fase inicial, vamos focar-nos essencialmente no tratamento de hemorragias e obstruções biliares. No entanto, vamos ter também a colaboração com o serviço de urologia”.

A responsável pela área de angiografia da Siemens Portugal, Rita Lemos, também esteve presente na sessão demonstrando todo o apoio da empresa junto dos profissionais e do serviço. “Este equipamento é muito especial porque é um sistema multifuncional. É um misto, único no mercado, não faz apenas os exames especiais, mas passam a ter uma valência extra, que é toda a radiologia de intervenção”, referiu.

Falando sobre o facto deste ser um motor essencial para a captação de médicos para a região a presidente do Conselho de Administração do CHUA, Ana Varges Gomes, sustentou que “é certo que estes equipamentos atraem mais profissionais de saúde, uma vez que as pessoas querem fazer o que melhor se faz em termos de estado da arte. Esta é mais uma valência para este serviço, mas será certamente um acontecimento importante do CHUA, que vai contribuir para o tratamento dos utentes algarvios e do baixo Alentejo”.

Aberto novo Centro de Saúde de Famões em Odivelas

O novo Centro de Saúde de Famões, no concelho de Odivelas, abriu portas a 6 de junho para servir sete mil utentes, representando um investimento de 1,3 milhões de euros.

Em declarações à agência Lusa, o presidente da Câmara Municipal de Odivelas, Hugo Martins, destacou que a nova unidade de saúde é “mais moderna, acolhedora e multifuncional” do que aquela que existia na localidade de Famões.

“Estamos a inaugurar uma nova unidade de saúde para substituir o velho Centro de Saúde de Famões. Uma nova unidade de saúde moderna, confortável, com boas condições de trabalho para os profissionais e boas condições de atendimento”, sublinhou.

O equipamento, que vai servir cerca de sete mil utentes e que fica localizado na Alameda Silva Porto, representa um investimento global de 1,3 milhões euros, beneficiando de um cofinanciamento de 849 mil euros ao abrigo do Programa Operacional Regional de Lisboa 2020.

Já o município de Odivelas contribuiu para esta obra com a cedência dos terrenos e com um investimento de 400 mil euros, segundo referiu Hugo Martins.

“Todos sabemos que a saúde no geral, e em particular no ACES [Agrupamento de Centros de Saúde] Odivelas-Loures, atravessa uma fase muito difícil. Todos sabemos da falta de médicos no nosso concelho, na Área Metropolitana [de Lisboa] e no país. No entanto, há uma certeza que temos. Se não tivermos equipamentos modernos, bem apetrechados e confortáveis ainda perdemos maior capacidade de atratividade”, argumentou.

A unidade de saúde de Famões contempla área de atendimento, sala de espera, instalações sanitárias, salas de prestação de cuidados de saúde, salas de tratamentos, gabinetes de consulta, gabinetes de enfermagem e todas as áreas e funções de apoio, salas de material clínico, terapêutico, administrativo e arrecadações.

Em termos futuros, Hugo Martins disse ainda que o executivo pretende levar a cabo a construção de mais três centros de saúde no concelho, ao abrigo do Programa de Recuperação e Resiliência.

“Uma na Urmeira [Pontinha], outra no centro da Pontinha e outra junto da urbanização Colinas do Cruzeiro e Arroja [Odivelas]. Esperemos que todas estejam construídas e concluídas até ao início de 2026”, perspetivou.

Tendo em conta o “esforço financeiro” da Câmara de Odivelas, Hugo Martins insta o Governo a realizar, na mesma medida, um investimento a nível do reforço dos recursos humanos e dos profissionais de saúde.

“Sem eles [profissionais de saúde] não há uma prestação de serviços de qualidade no concelho”, sublinhou.

CHL recebe apoio de 6,2ME para eficiência energética

O Centro Hospitalar de Leiria (CHL) recebeu apoio financeiro do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) no valor de 6,2 milhões de euros para apostar na eficiência energética nas suas três unidades hospitalares.

Em comunicado, o CHL adiantou que teve a aprovação das três candidaturas do projeto “Eficiência Energética dos Edifícios da Administração Pública Central”, que será executado no Hospital de Santo André, em Leiria, no Hospital Distrital de Pombal e no Hospital de Alcobaça Bernardino Lopes de Oliveira.

“A aceitação das candidaturas ao Plano de Recuperação e Resiliência do Fundo Ambiental traduz-se num apoio financeiro de 6 227 417,79 euros, que corresponde à totalidade dos valores propostos, e o período de execução deste investimento tem um prazo máximo de 24 meses”.

Algumas das medidas são “transversais a todas as unidades hospitalares do CHL”, nomeadamente a instalação de um sistema solar fotovoltaico para autoconsumo e de um sistema solar térmico, a substituição de luminárias, a instalação de sensores de movimento e a substituição de torneiras, chuveiros e autoclismos.

O Hospital de Santo André terá mais intervenções, destacando-se a substituição das Unidades de Tratamento de Ar e do sistema de automação e a gestão técnica centralizada. Serão remodeladas as centrais de ar comprimido respirável, industrial e vácuo, e está prevista uma intervenção nos meios de elevação.

“Os projetos aprovados irão permitir a modernização das instalações técnicas do CHL (…). Consistem na materialização de medidas de eficiência energética e hídrica, nomeadamente na implementação de medidas no âmbito das energias renováveis e substituição de equipamentos por outros mais eficientes, com metas de poupança e retorno do investimento bem definidas com monitorização pós intervenção”, explicou o diretor do Serviço de Instalações e Equipamentos do CHL, Pedro Faria, citado no comunicado.

O presidente do conselho de administração do CHL, Licínio de Carvalho, adiantou que a “execução deste plano de eficiência energética em edifícios da administração pública central representa uma revolução no campo da utilização racional de energia e na eficiência hídrica, conforme candidatura aprovada pelo PRR do Fundo Ambiental, que financia a cem por cento os investimentos que já se começou a realizar”.

“Pretendemos levar a cabo todas as medidas propostas para o resultado final representar um centro hospitalar ambientalmente mais sustentável, eficiente e racional no uso da energia e dos recursos hídricos”, acrescentou Licínio de Carvalho.

CHTMAD reabilita bloco de partos por 3,5ME

O Centro Hospitalar de Trás-os-Montes e Alto Douro (CHTMAD) vai investir 3,5 milhões de euros na reabilitação e ampliação do bloco de partos do hospital de Vila Real, obra que já foi consignada, segundo fonte da administração.

O vogal executivo do conselho de administração do CHTMAD para a área financeira, Fernando Alves, disse à agência Lusa que a verba de 3,5 milhões de euros é destinada à realização da obra e à aquisição de equipamentos.

Trata-se, segundo salientou o responsável, “de um investimento de grande urgência e grande necessidade”.

A obra, há muito reclamada, visa a criação de mais condições para as utentes, melhorando a qualidade, a capacidade, segurança e o conforto, possibilitando, inclusive, que os pais possam acompanhar os partos, como está estipulado na lei.

O projeto para o bloco de partos inclui uma intervenção no bloco operatório, a criação de cinco salas individuais de partos e de um novo espaço para a urgência de obstetrícia e ginecologia, com acesso direto ao exterior.

Fernando Alves explicou que a obra, que já foi consignada, tem a duração prevista de 12 meses e vai ser feita de forma faseada para ser possível manter a atividade no bloco de partos.

Neste momento, referiu, está a ser preparado o estaleiro para arranque das intervenções.

No hospital de Vila Real, sede social do CHTMAD, nasceram 1 145 bebés em 2022, mais do que os 1 057 nascidos em 2021. Em 2016, foram realizados 1 384 partos nesta unidade hospitalar.

Entre janeiro e abril deste ano nasceram 336 bebés, menos que os 351 contabilizados em igual período do ano passado.

CHUA vai ter unidade de Medicina Nuclear em setembro

O Centro Hospitalar Universitário do Algarve (CHUA) vai criar uma unidade de Medicina Nuclear, aumentando a qualidade na assistência ao Algarve e Alentejo.

O novo serviço, que deverá entrar em funcionamento no mês de setembro, representa um investimento global de 1,5 milhões de euros, financiado em 60 por cento por fundos comunitários.

A unidade de Medicina Nuclear foi apresentada no Hospital de Portimão, no distrito de Faro, unidade de saúde onde vai ficar instalada, alargando e diferenciando a capacidade de resposta do Serviço Nacional de Saúde (SNS) na região Sul.

De acordo com o diretor do novo Serviço de Medicina Nuclear, Elísio Sousa, este equipamento vem “dotar o Algarve, servindo ainda as regiões limítrofes, de um serviço com equipamento de ponta que vem suprir uma deficiência assistencial nesta região do país, contribuindo de forma significativa para a saúde da população, através de um adequado e precoce diagnóstico e tratamento de múltiplas patologias, abrangendo elevado número de doentes que, deste modo, irão ter aumentados o tempo e a qualidade de vida”.

“Este é um equipamento de alta tecnologia, que foi lançado há cerca de um ano atrás e será o terceiro a nível nacional. Não havia nenhum abaixo do rio Tejo, portanto isto mostra muito o compromisso que nós temos para que este projeto corra bem, e dada a sua complexidade, ajude a melhorar os cuidados de saúde na região”, disse o diretor geral da Siemens – empresa que irá fornecer o equipamento – Jorge Oliveira.

A presidente do Conselho de Administração, Ana Varges Gomes, agradeceu à equipa do CHUA e a todos aqueles que trabalharam para levar a bom porto a candidatura deste projeto.

“Este é mais um passo para termos um centro hospitalar universitário com cada vez mais possibilidades de atrair outros profissionais para trabalharem connosco, terem a qualidade que necessitam nos equipamentos e nos ajudem a fazer os seus diagnósticos, atraindo assim mais gente que se possa fixar na nossa região”, afirmou Ana Varges Gomes, salientando que os “doentes vão ser muito melhor diagnosticados e tratados”.

Por sua vez, o diretor clínico do Conselho de Administração do CHUA, Horácio Guerreiro, evidenciou o rumo e o projeto designado e prosseguido pelo Conselho de Administração, que tem vindo a investir e a dotar os hospitais da região de equipamentos, apesar de todos os constrangimentos.

“O que está aqui em causa é investir na qualidade do sistema de saúde, investir em investigação e desenvolvimento porque certamente isso trará retorno no futuro. Essa é a melhor forma de garantir maior competitividade a longo prazo para a nossa região”, referiu o presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Algarve, José Apolinário.

Estiveram ainda presentes nesta sessão os vogais executivos do Conselho de Administração Patrícia Rego e Paulo Neves e a enfermeira diretora Mariana Santos, assim como vários diretores de serviço e profissionais do CHUA.

No final da sessão de apresentação, realizada no auditório da Unidade Hospitalar de Portimão, Ana Varges Gomes anunciou ainda a publicação em Diário da República da obra para o Centro Oncológico da Região Sul, que irá ser uma mais-valia para os doentes oncológicos das regiões do Algarve e Alentejo, permitindo um melhor acompanhamento dos doentes e a realização de todos os exames de estadiamento no mesmo local.

Novo Hospital de Sintra abre no primeiro semestre de 2024

O novo Hospital de Sintra, no bairro da Cavaleira, freguesia de Algueirão – Mem Martins, vai estar em funcionamento no primeiro semestre de 2024, tendo o ministro da Saúde, Manuel Pizarro, garantido que irá recrutar 600 profissionais.

Manuel Pizarro falava aos jornalistas após uma visita às obras de construção do futuro Hospital de Sintra, na qual esteve acompanhado, entre outros, do presidente da Câmara Municipal de Sintra, Basílio Horta.

“Está em vias de estar pronto. Conto que esteja pronto do ponto de vista da infraestrutura física e do equipamento no primeiro trimestre de 2024 e que esteja em plena operação no primeiro semestre de 2024”, disse o ministro, após uma visita às obras, que arrancaram no final de agosto de 2021.

De acordo com o governante, o hospital será entregue “pronto e equipado no primeiro trimestre de 2024”, mas entrará em funcionamento “progressivamente, não sendo tudo de um dia para o outro”.

O primeiro serviço a entrar em funcionamento, segundo o ministro, será o “Serviço de Urgência, depois previsivelmente as consultas externas e, finalmente, os blocos operatórios e o internamento da unidade de convalescença, com cerca de 60 lugares [camas]”.

Segundo Manuel Pizarro, para que o hospital esteja em “pleno funcionamento” será necessário o “recrutamento de 600 profissionais”, que não vão entrar todos no mesmo dia, mas sim progressivamente, com uma parte proveniente de outras unidades do Serviço Nacional de Saúde, do Hospital Fernando da Fonseca (Amadora-Sintra).

O ministro deu ainda conta de que foi acordado com a autarquia de Sintra que será nomeada em junho a comissão instaladora do hospital, que irá recrutar as equipas.

O novo hospital, com um investimento do município de mais de 45 milhões de euros, irá servir cerca de 400 mil utentes e está a ser construído no bairro da Cavaleira, junto à Autoestrada 16.

O investimento total será de cerca de 70 milhões de euros, sendo a parte do investimento do Governo financiada pelo Plano de Recuperação e Resiliência.

O novo hospital será composto por serviço de ambulatório, consultas externas e exames, unidade de saúde mental, medicina física de reabilitação, central de colheitas e os meios complementares de diagnóstico e terapêutica.

Terá igualmente unidade de cirurgia de ambulatório com bloco de cirurgia e recobro, serviço de urgência básica para servir cerca 60 mil urgências, cerca de metade das realizadas no Hospital Amadora/Sintra, farmácia, Unidade de Esterilização e ainda um espaço para ensino e formação.

Novo centro de saúde na Moita deverá estar pronto até final do ano

O presidente da Câmara Municipal da Moita, no distrito de Setúbal, Carlos Albino, disse acreditar que até ao final do ano estará concluído o novo Centro de Saúde da Baixa da Banheira.

A garantia de Carlos Albino surge numa declaração pública por ocasião da assinatura do auto de consignação com a empresa Wikibuild, o que permitirá avançar para a finalização da construção da nova Unidade de Saúde Familiar da Baixa da Banheira.

Em agosto, a Câmara da Moita tomou posse administrativa da obra do Centro de Saúde da Baixa da Banheira, depois de perceber que os prazos não seriam cumpridos, tendo a empresa da altura deixado apenas 31 por cento da obra realizada.

Esta nova unidade de saúde, cuja construção começou em janeiro de 2020, vai servir cerca de 30 mil utentes.

Segundo uma nota da autarquia, o representante da empresa que ficará com a empreitada referiu ter consciência que este é um equipamento importante para a comunidade da Baixa da Banheira.

Para Carlos Albino, a assinatura deste auto “é de extrema importância para o município, mas, sobretudo, para a população da Baixa da Banheira, que atualmente se vê confrontada com a necessidade urgente de ter um novo centro de saúde”.

O autarca sublinhou ainda que a nova Unidade de Saúde Familiar irá permitir criar mais interesse para que os médicos se fixem no concelho.

Quanto à conclusão da obra, Carlos Albino disse acreditar que estará terminada até ao final deste ano.

Em dezembro, o ministro da Saúde, Manuel Pizarro, disse, na Moita, que o Governo iria assegurar o financiamento para a construção do Centro de Saúde da Baixa da Banheira.

Manuel Pizarro classificou a obra como “muito necessária” e destacou a importância de bons equipamentos para atrair novos profissionais de saúde.

“Para atrair os novos profissionais precisamos de ter boas condições de equipamentos porque estas coisas estão todas ligadas. É mais fácil atrair jovens especialistas de medicina geral familiar e outros profissionais para um edifício com melhores condições, substituindo o antigo, que é inadequado”, explicou.

O atual Centro de Saúde da Baixa da Banheira funciona há anos num edifício de habitação com vários andares.

O ministro anunciou também, na altura, que o edifício, depois de desativado enquanto centro de saúde, será reabilitado para um projeto de habitação acessível destinado a profissionais de saúde com o objetivo de fixar recursos humanos no concelho da Moita.

A Comissão de Utentes da Saúde da Baixa da Banheira tem vindo a alertar para as condições do atual edifício, assim como para a falta de médicos e para as longas filas de espera para a marcação de consultas.

Segundo a mesma comissão, faltam nesta unidade 12 médicos e oito enfermeiros de saúde familiar.