Obras no Serviço de Urgência de Abrantes começam este mês

O Tribunal de Contas (TdC) concedeu visto prévio favorável à empreitada de requalificação e ampliação do Serviço de Urgência Médico-Cirúrgica da Unidade Hospitalar de Abrantes, após os esclarecimentos enviados pela Unidade Local de Saúde do Médio Tejo (ULS Médio Tejo).

Assim, estão reunidas todas as condições para se dar início à obra, o que deverá ocorrer até ao final do mês, informou a ULS Médio Tejo em comunicado enviado à redação.

A intervenção de requalificação e ampliação da Urgência do Hospital de Abrantes da ULS Médio Tejo visa reorganizar o espaço existente, dotá-lo de melhores condições de funcionamento, através da sua ampliação e modernização.

“As novas instalações da Urgência vão permitir prestar um melhor serviço aos cidadãos, mas igualmente para dotar os profissionais de melhores condições de trabalho”, lê-se no comunicado.

Segundo a ULS Médio Tejo, os trabalhos de requalificação e ampliação da Urgência do Hospital de Abrantes estão orçados em 3,6 milhões de euros e vão decorrer de forma faseada durante o próximo ano e meio – ou seja, até ao final do terceiro trimestre de 2025, envolvendo uma área de intervenção de mais de 1 200 metros quadrados.

A primeira fase dos trabalhos vai decorrer exclusivamente no local onde estava localizada a antiga Consulta Externa da Unidade Hospitalar de Abrantes, área essa que se encontra presentemente desativada.

“É objetivo da ULS Médio Tejo executar a empreitada de forma faseada, mantendo o Serviço de Urgência Médico-Cirúrgica em pleno funcionamento e com o mínimo constrangimento possível durante todo o processo. Tal visa não comprometer a prestação de cuidados urgentes aos 11 concelhos servidos e, também, aos concelhos limítrofes, no âmbito da assistência em rede que caracteriza o Serviço Nacional de Saúde (SNS)”, afirmou a ULS Médio Tejo.

Neste momento, o serviço de urgência da ULS encontra-se com limitações estruturais face ao número de população servida. Em alturas de grande afluência, o espaço torna-se insuficiente, interferindo na capacidade de resposta da instituição, dos seus profissionais de saúde e no conforto e bem-estar oferecido aos utentes.

A concretização deste projeto vai permitir o exercício de uma medicina mais segura, moderna e diferenciada pelas equipas de profissionais de saúde da ULS Médio Tejo aos seus utentes. A Urgência de Abrantes ficará assim dotada de meios e instalações mais modernos e que potenciem a sua atratividade e competitividade na missão atribuída ao SNS.

Ampliação do Centro de Saúde em Oliveira do Hospital vai custar 2,5ME

A Câmara Municipal de Oliveira do Hospital aprovou, no dia 16 de fevereiro, em reunião de Câmara, por unanimidade, a abertura de concurso público para a empreitada de ampliação e requalificação do edifício do Centro de Saúde.

Em causa está um investimento na área da saúde de cerca de 2,5 milhões de euros, que será financiado a cem por cento pelo Plano de Recuperação e Resiliência (PRR).

O presidente da Câmara Municipal de Oliveira do Hospital, José Francisco Rolo, destacou o papel da câmara municipal nas negociações com o Ministério da Saúde, porque, conforme explicou, o financiamento deste equipamento, que inicialmente era de sensivelmente 1,2 milhões de euros, foi aumentado em mais de um milhão de euros.

“Estamos a dar um passo muito importante para a concretização de um investimento altamente estratégico na área da saúde, pois o projeto de modernização e ampliação do Centro de Saúde criará novas condições de atendimento aos utentes e melhores condições de trabalho para os profissionais de saúde”, sublinhou o autarca.

O futuro Centro de Saúde de Oliveira do Hospital, cujo projeto foi apresentado em reunião de câmara pelo gabinete de arquitetura responsável pela sua conceção, contemplará a ampliação (a norte) daquele equipamento, através da construção de um novo edifício com três pisos.

De acordo com o comunicado divulgado pelo município, com esta empreitada, que tem um prazo de execução de 548 dias, vão ser criadas condições de conforto e segurança para os utentes e profissionais de saúde, assim como o aumento da eficiência energética do edifício e a melhoria dos aspetos relacionados com a acessibilidade.

Estas obras de remodelação e ampliação do centro de saúde vão cumprir com as normas de dimensionamento e organização definidos pelo Ministério da Saúde, e, nesse sentido, conforme frisou o presidente da câmara, passará a ser possível, no âmbito das novas políticas de saúde programadas para a ULS Coimbra, acolher em Oliveira do Hospital, médicos estagiários e em fase de internato para a especialidade.

Relativamente ao problema da falta de médicos, que conforme referiu José Francisco Rolo é um problema à escala nacional, o autarca garantiu que continuará a fazer todos os esforços para encontrar soluções que deem resposta ao nível da prestação de cuidados de saúde para toda a população. “Essa é a nossa grande prioridade”, sublinhou.

O presidente da Câmara frisou ainda que, no âmbito do processo de transferência de competência na área da saúde para os municípios, está também sinalizada no PRR uma verba de 900 mil euros para obras de melhorias em extensões de saúde do concelho, estando já a ser elaborados os respetivos projetos.

Braga vai investir 12ME na criação e requalificação de unidades de saúde

A Câmara Municipal de Braga anunciou que prevê um investimento de cerca de 12 milhões de euros na adaptação das instalações de unidades de saúde no concelho, a ser executado até 2026.

De acordo com o comunicado divulgado pelo município, mais de dez milhões de euros deste investimento são provenientes do Plano de Recuperação e Resiliência e 1,5 serão investimento da Câmara.

“O valor irá incidir na construção da Unidade de Saúde de Campos Vilar e da Unidade de Saúde de Esporões, assim como nas requalificações da USP de Braga, da Unidade de Saúde Carandá, da Unidade de Saúde de Ruães, da Unidade de Saúde de São Lourenço, da Unidade de Saúde de Tebosa e da Unidade de Saúde Paulo Orósio”, lê-se no comunicado.

Para além do melhoramento físico dos edifícios, será efetuado pela autarquia um esforço adicional em termos de reforço dos recursos humanos afetos aos mesmos.

O presidente da Câmara Municipal de Braga, Ricardo Rio, e a vice-presidente Sameiro Araújo, reuniram com o Conselho de Administração da Unidade Local de Saúde de Braga, que reúne mais de quatro mil profissionais e serve cerca de 317 mil utentes dos municípios de Braga, Amares, Póvoa do Lanhoso, Terras de Bouro, Vieira do Minho e Vila Verde.

“Esta reunião com a ULS de Braga foi extramente importante para debater problemas, encontrar soluções conjuntas e criar as bases para uma parceria que se quer duradoura e de sucesso. No âmbito da descentralização de competências, o município assume agora um conjunto grande de responsabilidades nesta área e pretendemos ter uma influência muito positiva, assegurando que o serviço prestado à população é cada vez mais eficiente, de qualidade e de proximidade, promovendo a coesão no território”, afirmou Ricardo Rio.

O autarca garantiu ainda que os municípios têm um “amplo conhecimento” da realidade dos problemas que afetam a população e devem ser “verdadeiros parceiros” na promoção da saúde e combate à doença.

Nova unidade hospitalar da Lusíadas Saúde abre portas em Vilamoura

O Hospital Lusíadas Vilamoura abriu portas ao público a 9 de fevereiro, reforçando a oferta de cuidados de saúde a sul do país.

De acordo com a entidade, esta unidade é a primeira dedicada à cirurgia de ambulatório na região do Algarve. Com atendimento 24 horas, o hospital tem mais de 20 gabinetes de consultas, salas de tratamentos, bloco operatório, sala de pequena cirurgia, unidade de Gastrenterologia e área de Imagiologia.

“O Hospital Lusíadas Vilamoura diferencia-se pelo seu projeto clínico, transversal a todas as especialidades médicas e cirúrgicas mais relevantes, e introduz novas valências e unidades multidisciplinares diferenciadoras no mais extenso e populoso município algarvio”, lê-se no comunicado enviado à redação.

Estes projetos são assegurados por um corpo clínico especializado e experiente e por equipamentos tecnológicos de vanguarda, tais como ressonância magnética, tomografia computorizada (TAC), Raio-X, mamografia ou ecografia, promovendo a prevenção, diagnóstico e tratamentos inovadores.

“O compromisso com a saúde dos portugueses e com o futuro da saúde em Portugal faz parte da visão da Lusíadas Saúde. Ao investirmos na criação de uma nova unidade hospitalar nesta região do país, onde já temos uma forte presença, estamos a reforçar este nosso compromisso com a saúde e bem-estar quer da população nacional, quer dos estrangeiros a residir no Algarve, e a concretizar mais um passo importante no projeto de expansão do nosso Grupo”, referiu o CEO da Lusíadas Saúde, Vasco Antunes Pereira, citado no comunicado.

“O Hospital Lusíadas Vilamoura vem, desta forma, melhorar o acesso à saúde e vai, seguramente, contribuir para o desenvolvimento socioeconómico desta região, de uma forma duradoura e sustentável”, acrescentou o responsável.

Construído de raiz, o hospital exigiu um investimento de dez milhões de euros e envolve a criação de cerca de 250 novos empregos. Na criação desta unidade, a Lusíadas Saúde reabilitou o edifício Lusotur, da Vilamoura World, desenhado pelo arquiteto Francisco Keil do Amaral.

O Hospital Lusíadas Vilamoura pretende garantir a humanização e a excelência na prestação de cuidados de saúde, mantendo os mais elevados padrões internacionais de qualidade, segurança e satisfação dos clientes, transversal a todas as unidades da Lusíadas Saúde.

A estratégia de expansão do Grupo Lusíadas Saúde contempla a abertura de unidades em novas localizações geográficas, assim como o reforço da resposta das unidades já existentes. Além do investimento em Santa Maria da Feira, em Paços de Ferreira, em Monsanto (Lisboa), em Alenquer, e agora a abertura em Vilamoura, o Grupo já anunciou a aquisição das Clínicas Dr. Well’s.

Aberto novo Centro de Saúde de Alcântara

Situada na rua 1º de Maio, em antigas instalações da Carris, a Unidade de Saúde de Alcântara foi inaugurada a 19 de janeiro e vai servir cerca de 15 mil utentes.

O novo centro de saúde terá disponível uma Unidade de Recursos Assistenciais Partilhados, assim como consultas de Nutrição, Psicologia, Saúde Oral, Terapia da Fala, entre outras.

Esta unidade teve um investimento superior a 4,6 milhões de euros, com financiamento do Município de Lisboa e do Plano de Recuperação e Resiliência.

Durante a inauguração, o presidente da Câmara Municipal de Lisboa, Carlos Moedas, destacou que nos últimos anos houve “um investimento de 20 milhões de euros” na construção de centros de saúde e, “até 2027, vão ser mais 40 milhões”.

A cerimónia teve a presença do presidente da Junta de Freguesia de Alcântara, Davide Amado, e do diretor executivo do agrupamento de saúde Lisboa Ocidental e Oeiras, Rafic Nordin.

Torres Vedras avança com obra para nova USF

A Câmara Municipal de Torres Vedras adjudicou a empreitada que concerne a construção da Unidade de Saúde Familiar Cardilium – Torres Novas à empresa Nov Pro Construções S.A., pelo valor de 1 948 000 euros, acrescido de IVA.

De acordo com o município, a nova Unidade de Saúde Familiar (USF) ficará localizada na avenida Xanana Gusmão, junto ao Hospital Rainha Santa Isabel, com uma capacidade prevista para 14 mil utentes.

Este novo equipamento de saúde irá permitir o alargamento da equipa dos atuais cinco médicos de Medicina Geral e Familiar para oito, incrementando a capacidade de atendimento em cerca de 40 por cento, considerando os 8 500 utentes atuais, referiu a autarquia em comunicado.

“A nível de layout interno, o edifício será caracterizado por uma ala dupla de gabinetes de observação e consulta que se dispõe paralelamente à avenida Xanana de Gusmão e a outra, perpendicular à anterior, constituída por uma ala simples de um corredor dando acesso a gabinetes e salas de tratamento, enquanto um segundo corredor de acesso restrito aos funcionários e agentes de saúde integra todos os compartimentos e células de apoio, bem como instalações sociais destinadas aos funcionários”, explicou o município.

A Câmara Municipal de Torres Vedras garante que toda a conceção irá responder às exigências de acessibilidade a pessoas com mobilidade condicionada e tem incorporadas soluções passivas para responder a condições de conforto térmico, iluminação e eficiência energética do edifício, pelas soluções construtivas adaptadas em matéria de isolamento térmico e acústico.

No que diz respeito ao estacionamento, encontra-se prevista uma capacidade de 67 lugares, sendo três afetos a pessoas com mobilidade condicionada, que se localizam na zona mais próxima da entrada, e dois estacionamentos reservados exclusivamente a ambulâncias, para além da reserva de um lugar para paragem nas manobras de entradas e saídas de pacientes.

Esta obra, que tem um prazo de execução de 550 dias, será financiada a cem por cento no âmbito do Plano de Recuperação e Resiliência.

Obras do novo Polo de Saúde de Cascais avançam

O auto de consignação do novo Polo de Saúde de Cascais foi assinado, que, além de Centro de Saúde, vai incluir o Instituto de Medicina Legal, representando um investimento cujo valor da empreitada é superior a seis milhões de euros.

O novo polo de Saúde terá lugar no antigo edifico das Águas de Cascais, sendo que “a obra arranca a qualquer momento” e tem um prazo de execução previsto de 480 dias, referiu a Câmara Municipal de Cascais em comunicado.

“O Instituto de Medicina Legal também funcionará aqui. Terminamos o ciclo em que ficaremos para as próximas décadas com a educação e a saúde completamente regularizadas e resolvidas para garantir a coesão social tão importante no nosso concelho”, disse o presidente da Câmara, Carlos Carreiras.

De acordo com o município, os centros de saúde nas freguesias do concelho mereceram todo o foco da autarquia, tendo sido duplicado o Centro de Saúde de São Domingos de Rana, e construído, de raiz, o Centro de Saúde de Carcavelos, obra também já concluída.

“Em Cascais não há um único cidadão que não tenha acesso a medicina familiar. Numa altura em que muito se fala do problema da falta de médicos de família, os centros de saúde foram todos requalificados e ampliados. E, para que cada cidadão pudesse ter um medico de família, assumimos o compromisso, definido pelo Ministério de Saúde, pela ARS, de duplicar o Centro de Saúde de São Domingos de Rana – está feito –, de construir um centro de saúde, de raiz, em Carcavelos, e um novo Centro de Saúde em Cascais, depois de termos feito a recuperação e requalificação do Centro de Saúde atual, junto ao Mercado”, recordou Carlos Carreiras.

Rede CUF chega ao Tâmega e Sousa

A Rede CUF adquiriu o Grupo Clínica Médica Arrifana de Sousa, colocando ao serviço da população dos concelhos do Tâmega e Sousa, a partir de agora, a prestação de cuidados de saúde da CUF.

“A rede CUF, agora composta por 31 hospitais e clínicas, fortalece, com esta aquisição, a sua presença na região norte do país, e reforça a oferta de cuidados diferenciados e de qualidade na região, colocando-se ao serviço de cada vez mais portugueses”, refere a marca em comunicado enviado à redação.

De acordo com a CUF, o Grupo Clínica Médica Arrifana de Sousa, com mais de 40 anos de experiência em saúde hospitalar, é uma referência na prestação privada de cuidados de saúde no Tâmega e Sousa, com cerca de 700 colaboradores.

As novas unidades da rede CUF incluem um hospital em Penafiel e seis clínicas localizadas em Penafiel, Paredes, Lousada, Marco de Canaveses, Vila Meã e Alpendurada. Com mais de 30 especialidades médicas e cirúrgicas, estas unidades dispõem de uma capacidade instalada diferenciada e de uma oferta alargada de serviços clínicos.

O contrato de compra e venda com os accionistas do Grupo Clínica Médica Arrifana de Sousa para aquisição da totalidade do seu capital social realizou-se em setembro passado.

Para o presidente da Comissão Executiva da CUF, Rui Diniz, “a concretização desta aquisição representa um importante marco na estratégia de expansão e consolidação da CUF, que pretende continuar a chegar a cada vez mais territórios, de modo a responder às necessidades da população e do país”.

A chegada da rede CUF aos concelhos do Tâmega e Sousa, onde reside mais de meio milhão de portugueses, “vai contribuir para o reforço da acessibilidade a cuidados de saúde diferenciados e, simultaneamente, para o desenvolvimento social e económico desta região. Para tal, a CUF continuará a contar com o contributo de uma equipa comprometida em prestar os melhores cuidados de saúde e dar continuidade a este percurso de sucesso”, acrescentou Rui Diniz.

Aprovado projeto para a USF de Oiã em Oliveira do Bairro

A Câmara Municipal de Oliveira do Bairro aprovou o projeto de arquitetura da Unidade de Saúde Familiar (USF) de Oiã, que prevê um investimento de cerca de dois milhões de euros.

A decisão foi tomada por unanimidade em sede de Reunião de Câmara, realizada no passado dia 14 de dezembro.

O presidente da Câmara Municipal de Oliveira do Bairro, Duarte Novo, referiu que se trata de “mais um passo na concretização deste projeto, tão ansiado pela população de toda a freguesia de Oiã”.

“A saúde é uma das maiores preocupações da nossa população e a Câmara Municipal tudo tem feito, dentro das suas competências, para garantir as melhores condições aos utentes e profissionais desta área”, acrescentou o autarca.

O projeto, levado ao Executivo Municipal, obedeceu a um programa funcional definido e validado pela Administração Regional de Saúde do Centro, seguindo-se agora a fase de abertura de concurso público para execução da empreitada, com um prazo de 24 meses, que se espera poder ter o seu início em junho de 2024.

A proposta prevê a criação de um edifício composto por sete gabinetes médicos, sete gabinetes de enfermagem, um compartimento específico para o “banho acompanhado” destinado ao tratamento de pacientes diabéticos, uma sala de reuniões/biblioteca destinada à coordenação e formação da equipa técnica, uma copa, entre muitos outros espaços, “necessários ao bom funcionamento deste equipamento”, lê-se em comunicado divulgado pelo município.

“Depois de, nos últimos três anos, termos construído as unidades de saúde familiar da Palhaça e da União das Freguesias de Bustos, Troviscal e Mamarrosa, que representaram um investimento superior a dois milhões de euros, a USF de Oiã está cada vez mais próxima, e os seus utentes vão beneficiar de um equipamento público de saúde com qualidade, dotado de meios físicos, tecnológicos e humanos capazes de darem uma resposta eficiente à população”, referiu o líder da autarquia.

A nova unidade de saúde será implantada no espaço que confina a poente com o edifício da Junta de Freguesia e do Auditório de Oiã, numa zona que beneficiará da ligação pedonal que está a ser construída entre a Praça do Cruzeiro e o edifício da Freguesia. Essa ligação conta ainda com a construção de uma zona de lazer, que já está em curso.

Estudos técnicos para ampliação do hospital de Beja avançam

O Governo determinou a realização de estudos técnicos pela Unidade Local de Saúde do Baixo Alentejo (ULSBA) para a ampliação do hospital de Beja.

O despacho sobre a futura reorganização e ampliação do Hospital José Joaquim Fernandes, em Beja, assinado pelo secretário de Estado da Saúde, Ricardo Mestre, foi publicado a 14 de dezembro, em Diário da República.

A realização deste estudo resulta do compromisso assumido no decurso da iniciativa Saúde Aberta, em julho, no Baixo Alentejo, sendo uma das carências então identificadas a ampliação do edifício do hospital de Beja.

Segundo o secretário de Estado da Saúde, este despacho solicita à ULSBA que “faça uma análise sobre o atual perfil assistencial do hospital” e que aponte “as necessidades que existem” na unidade para a “fazer evoluir”.

O objetivo é, face ao atual programa funcional do hospital, avaliar os circuitos de funcionamento e determinar quais as valências e as respostas necessárias para aquele hospital no futuro, donde decorre a necessária avaliação de alargamento do edifício.

Ricardo Mestre disse que ainda é pedida uma avaliação económica sobre a ampliação da unidade hospitalar para o Governo ficar a saber “o volume financeiro que está associado” e a identificação de fontes de financiamento para o projeto.

“A ideia é que se faça este trabalho, nos próximos meses, e que, depois, possam ser tomadas as decisões sobre o alargamento concreto e em que condições”, sublinhou.

As tarefas agora solicitadas à ULSBA terão de estar concluídas até 30 de junho de 2024 e colocadas num relatório dirigido ao membro do Governo responsável pela área da saúde.

Para este trabalho, a ULSBA vai contar com a colaboração da Administração Central do Sistema de Saúde e da Direção Executiva do Serviço Nacional de Saúde, entre outras entidades.