Hospital de Guimarães investe em nova central de colheitas

O Hospital da Senhora da Oliveira – Guimarães tem uma nova central de colheitas, construída de raiz, através de um investimento superior a 500 mil euros, que reforça a capacidade de resposta na área dos meios complementares de diagnóstico.

Este espaço dispõe de oito novas boxes individuais, uma das quais pediátrica e outra preparada para utentes em maca.

De acordo com o hospital, “todas as boxes estão equipadas de acordo com os modernos padrões de qualidade e dispõem de circuitos interligados com os laboratórios de Imunohemoterapia e de Patologia Clínica”, contando ainda com duas amplas salas de espera e atendimento.

Segundo o presidente do conselho de administração, Henrique Capelas, “este investimento resulta da prioridade atribuída aos aspetos relacionados com a humanização e acessibilidade aos utentes do Hospital de Guimarães e do SNS”.

O responsável acrescentou que “representa uma aposta na melhoria nas condições de atendimento, incrementa a qualidade da prestação de cuidados, aumenta a segurança e as boas práticas clínicas e, também importante, melhora as condições de trabalho dos profissionais”.

Esta nova central funciona de segunda a sexta-feira, das 8 às 11h30 e, para maior conforto, o utente passa a receber uma convocatória através de uma SMS, com 48 horas de antecedência, a indicar o dia e hora da sua colheita.

Empreitada de requalificação das Urgências em Abrantes vai custar 3,6ME

A empreitada de requalificação das urgências do Hospital de Abrantes do Centro Hospitalar do Médio Tejo (CHMT) foi adjudicada à empresa Wikibuild por 3,6 milhões de euros, anunciou o Conselho de Administração.

“A obra foi adjudicada […] à empresa Wikibuild S.A., numa adjudicação que configura um momento importante porquanto já éramos para ter iniciado a obra há muito tempo, mas que, por questões burocráticas, atrasou”, disse à agência Lusa o presidente do Conselho de Administração do CHMT, Casimiro Ramos, tendo apontando um aumento do valor previsto inicialmente em cerca de 600 mil euros.

Segundo lembrou o gestor, a empreitada “já havia sido adjudicada há um ano, mas”, para avançar, “carecia que de uma extensão de portaria, que nunca foi publicada”, e “só com o plano de atividades do CHMT aprovado, em maio último, foi possível avançar para a consignação da obra”, não sem antes abrir novo procedimento concursal.

“Contactámos as duas empresas que haviam concorrido anteriormente, a que venceu e a que ficou em segundo lugar, mas ambas disseram que, pela verba do concurso de 2021, que era de 2,9 milhões de euros, já não era possível realizar a obra, devido ao aumento dos preços no mercado, pelo que tivemos de abrir novo procedimento, agora com um valor de 3,6 milhões de euros”, tendo a empresa Wikibuild S.A, que já havia vencido o concurso anterior, com procedimento adjudicado em outubro de 2021, mas nunca iniciado, sido a única a concorrer.

Casimiro Ramos disse que agora é “aguardar pelo visto do Tribunal de Contas” e manifestou a expectativa de que a obra, de “vital importância para o fluxo dos doentes do Serviço de Urgência, para as condições de trabalho dos profissionais e para os próprios utentes”, possa “iniciar-se antes do final do ano” [2023], tendo um prazo de execução de 18 meses.

“É uma obra de urgências que urge, mais do que muitas outras que também temos em plano e em curso”, vincou, relativamente a uma necessidade identificada desde 2017 e reivindicada pela Comissão de Utentes da Saúde do Médio Tejo, autarcas e deputados da região.

O valor da adjudicação foi de 2 987 993,30 euros, a que acresce IVA, ou seja, o investimento total será de 3 675 231,76 euros (IVA incluído).

A área de intervenção incide no atual Serviço de Urgência Médico-Cirúrgica do CHMT, instalado em Abrantes, pretendendo “ampliar a sua capacidade de resposta e acolhimento do doente”, ocupando o anterior espaço dedicado às Consultas Externas e onde serão “melhorados os circuitos internos, reorganizados os espaços de receção e acolhimento, e ampliadas as áreas de permanência e assistência ao utente”.

Constituído pelas unidades hospitalares de Abrantes, Tomar e Torres Novas, separadas geograficamente entre si por cerca de 30 quilómetros, o CHMT funciona em regime de complementaridade de valências, abrangendo uma população na ordem dos 260 mil habitantes de 11 concelhos do Médio Tejo, no distrito de Santarém, Vila de Rei e Castelo Branco, do distrito de Castelo Branco, e ainda dos municípios de Gavião e Ponte de Sor, ambos de Portalegre.

Bloco de Partos do CHL tem nova sala operatória

O Centro Hospitalar de Leiria (CHL) conta, desde o dia 7 de agosto, com uma nova sala operatória no Bloco de Partos, que fica localizada na Urgência Ginecológica/Obstétrica no Hospital de Santo André, em Leiria.

Esta nova sala operatória permite a realização de cesarianas, aumentando a qualidade e segurança dos cuidados prestados à grávida em trabalho de parto.

De acordo com o CHL, esta sala contou com o financiamento do Programa de Incentivo Financeiro à Qualificação dos Blocos de Parto do Serviço Nacional de Saúde, uma medida estruturante na criação de condições de qualidade e segurança para grávidas, recém-nascidos e profissionais de saúde.

“A possibilidade de ter um bloco operatório dentro do Bloco de Partos é uma mais-valia e uma garantia de segurança incontestáveis. Este novo bloco vem dar resposta a uma necessidade sempre percecionada pelas equipas de Obstetrícia, Pediatria e Anestesiologia, de uma proximidade do bloco para as situações de emergência obstétrica que necessitem de rapidez de atuação”, destacou a diretora do Serviço de Ginecologia e Obstetrícia do CHL, Andreia Antunes, em comunicado divulgado.

“Por outro lado, também representa um ganho para o casal, não só pela resposta mais ágil nas situações emergentes, como pela menor mobilização da grávida que tinha de ser deslocada para o Bloco Central, mais distante, e ainda a interrupção do acompanhamento do parto pelo pai/acompanhante que não tinha acesso ao Bloco Central”, acrescentou a responsável.

De acordo com Andreia Antunes, este bloco foi programado com uma janela que permite o acompanhamento pelo pai/acompanhante de toda a cesariana e do nascimento do bebé, garantindo-se ao mesmo tempo que não haja risco de conspurcação da cirurgia por elementos externos à equipa cirúrgica.

Além da mesa operatória, a nova sala dispõe de uma unidade de anestesia e de uma unidade de reanimação de recém-nascido.

“A nova sala operatória permite diminuir o tempo de deslocação interna dos recursos humanos e concentra a sua capacidade e cuidados num só espaço físico, o que transmite mais confiança nas mulheres grávidas no momento do parto, não descurando também uma melhor rentabilização das salas do Bloco Operatório Central, bem como a diversificação de atividades de outros serviços”, referiu o presidente do Conselho de Administração do CHL, Licínio de Carvalho.

“Estamos muito satisfeitos por sermos um dos primeiros hospitais públicos a disponibilizar um espaço reformulado, tecnologicamente adequado e com as melhores condições para a prestação de cuidados às nossas utentes”.

O projeto da nova sala operatória no Bloco de Partos do HSA teve um investimento de cerca de 1 070 000 euros, que inclui a empreitada e a aquisição de equipamento, que contou com o financiamento de 467 788,04 euros atribuído pela Direção Executiva do SNS.

Abertas novas instalações das Consultas Externas e Exames de Gastrenterologia do CHMT

Entrou em funcionamento, no dia 7 de agosto, o novo Serviço das “Consultas Externas e Exames de Gastrenterologia” da Unidade de Abrantes do Centro Hospitalar do Médio Tejo (CHMT), após profundas obras de renovação, orçadas em 1,8 milhões de euros.

De acordo com o CHMT, o novo espaço, localizado no piso 3 da Unidade de Abrantes, está dotado de modernas instalações e equipamentos que oferecem condições técnicas e de conforto otimizadas para os profissionais de saúde e para os utentes do Médio Tejo.

A entrada para os utentes é efetuada através no piso 2 da instituição, junto ao Serviço de Urgência, pelas escadas e/ou elevador.

O novo Serviço das “Consultas Externas e Exames de Gastrenterologia” da Unidade Abrantes tem mil metros quadrados e é constituído por 12 gabinetes de consulta, duas salas de tratamentos e três salas de exames de Gastroenterologia.

Está ainda dotado de uma sala cirúrgica, recobro e hospital de dia, bem como de zonas de apoio necessárias a este tipo de serviço.

Custo da requalificação de centro de saúde em Coimbra aumenta quase 1ME

A requalificação do Centro de Saúde de Celas, em Coimbra, que deveria ter acabado em 2022, vai estender-se até ao final do ano e o investimento passou de 2,3 milhões de euros para 3,2 milhões.

Os atrasos verificados naquele centro de saúde situado no centro de Coimbra devem-se “a problemas decorrentes da pandemia covid-19, bem como da guerra na Ucrânia, que neste caso provocou dificuldades no acesso a vários materiais, bem como ao agravamento dos preços, o que levou à necessidade da sua revisão”, disse à agência Lusa fonte da Administração Regional de Saúde do Centro (ARSC).

Foi publicada uma portaria através da qual o Governo autoriza a ARSC a reprogramar os encargos com aquela empreitada e a ajustar o valor e o período da execução do contrato, atirando o fim das obras para o presente ano, como “consequência da atual conjuntura económica”.

Nesse sentido, a obra, orçada inicialmente em 2,3 milhões de euros, passa para 3,2 milhões de euros, com a maioria do seu valor a ser executado este ano (136 mil euros foram executados em 2021 e 675 mil euros em 2022).

A ARSC recordou que o primeiro concurso aberto em março de 2019 para esta requalificação “ficou deserto”, tendo sido aberto um novo concurso em outubro do mesmo ano.

No decurso da obra, houve necessidade de “revisão de preços, que implicaram a necessidade de autorização de despesa”.

Obras da maternidade do hospital Santa Maria arrancam em setembro

O Hospital Santa Maria, em Lisboa, garante que os preparativos para as obras da nova maternidade arrancam em agosto, os trabalhos estarão no terreno em setembro e estarão concluídos até final de março de 2024.

O conselho de administração do Centro Hospitalar Universitário Lisboa Norte (CHULN), que integra o Hospital Santa Maria, referiu, numa informação enviada à agência Lusa, que já escolheu a empresa que vai construir a nova maternidade e sublinha que, como as obras vão decorrer em diversos locais em simultâneo, não é possível manter o serviço aberto.

O projeto de renovação da área materno-infantil do Hospital Santa Maria “será acompanhado da ampliação do internamento de pós-parto e da expansão da capacidade do Serviço de Neonatologia, num investimento global superior a seis milhões de euros”.

O CHULN recordou que, no âmbito deste projeto, está prevista a remodelação da urgência de obstetrícia e ginecologia e a construção de 12 novos quartos de parto, dois blocos operatórios e uma sala de observações na nova maternidade, num total de cerca de mil metros quadrados de área nova a ser construída.

Está também prevista a remodelação e ampliação do internamento de puérperas, no piso 5 do Hospital Santa Maria, a remodelação das instalações para a ecografia obstétrica, que passará a funcionar na área do atual bloco de partos, localizado no piso 6, e a expansão do Serviço de Neonatologia.

Questionado pela Lusa sobre se a ampliação do serviço implicará a contratação de mais meios humanos, fonte do hospital respondeu que essas necessidades serão avaliadas em articulação com a Direção Executiva do Serviço Nacional de Saúde.

As obras de construção da nova maternidade do Santa Maria têm estado no centro de uma polémica que envolve os profissionais de saúde do serviço de ginecologia e obstetrícia e já levou a exoneração, no mês passado, do diretor do Departamento de Obstetrícia, Ginecologia e Medicina da Reprodução, Diogo Ayres de Campos, e da diretora do Serviço de Obstetrícia, Luísa Pinto.

Os médicos do serviço têm pedido a recondução de Diogo Ayres de Campos e Luísa Pinto, insistindo na “total confiança” nestes profissionais.

Na semana passada, aos deputados da Comissão Parlamentar de Saúde, Diogo Ayres de Campos disse que não houve qualquer razão técnico-científica para justificar as exonerações, admitindo razões políticas para tal decisão.

Recordou que o lugar que ocupava, assim como o da diretora do Serviço de Obstetrícia, “são lugares técnico-científicos e não são de nomeação política”.

“Para se ser diretor de um departamento, tem de se submeter a um concurso, avalia-se a capacidade técnica, de divulgação científica, de internacionalização, e um hospital universitário como Santa Maria tem de ter essas capacidades presentes. Não havendo razão técnico científica para a exoneração, pode haver provavelmente razões políticas”, disse o especialista.

Serviço de Medicina Física do HLA vai ser requalificado

A requalificação do Serviço de Medicina Física e Reabilitação do Hospital do Litoral Alentejano (HLA), em Santiago do Cacém (Setúbal), arrancou esta semana, obrigando a relocalizar serviços, num investimento de cerca de 900 mil euros.

De acordo com a Unidade Local de Saúde do Litoral Alentejano (ULSLA), a empreitada permitirá “melhorar o funcionamento global do serviço, ajustando os atuais espaços às necessidades há muito identificadas nas áreas de Fisioterapia, Terapia Ocupacional e Terapia da Fala”.

“Com esta intervenção pretende-se não só modernizar todo o serviço, aumentando o conforto e segurança dos utentes, mas também melhorar a excelência dos cuidados prestados”, esclareceu.

Após a obra, que conta com financiamento comunitário, “o serviço passará a contar com espaços amplos, modernos [e] dotados de novos equipamentos”, indicou.

Em comunicado, a ULSLA referiu que durante a empreitada os serviços serão relocalizados.

Assim, as consultas de Fisiatria passam a ser realizadas na área das Consultas Externas, no HLA, as sessões de tratamentos de Fisioterapia serão realizadas no Polo de Saúde de Santo André e no Centro de Saúde de Sines, sendo devidamente informados os utentes sobre o local do seu tratamento.

As sessões de Terapia da Fala, Terapia Ocupacional serão realizadas no Polo de Saúde de Santo André, à exceção das crianças, que continuam a ser realizadas na Pediatria do HLA.

Segundo a ULSLA, as obras prolongam-se até meados de novembro deste ano.

CHBM vai requalificar bloco de partos

A Urgência Obstétrica e Ginecológica/Bloco de Partos do Centro Hospitalar Barreiro Montijo (CHBM) vai sofrer obras de requalificação, no seguimento da candidatura efetuada ao Programa de Incentivo Financeiro à Qualificação dos Blocos de Partos do Serviço Nacional de Saúde (SNS).

O investimento atribuído, que será na ordem dos 900 mil euros, será utilizado para aquisição de equipamentos e intervenção em infraestruturas.

Durante este período, que se estima de três meses, a Urgência Obstétrica e Ginecológica/Bloco de Partos irá funcionar no piso 5 em instalações próprias, a partir das 8 horas do dia 6 de julho, garantindo a prestação de cuidados com segurança clínica a todas as utentes.

Segundo o CHBM, a atual estrutura da Urgência Obstétrica e Ginecológica/Bloco de Partos resultou de obras muito significativas realizadas em 2001, nas quais se incrementou de forma significativa toda a capacidade instalada à data, passando de duas salas de partos para as atuais sete boxes de parto individualizadas; mais duas salas de Bloco Operatório para cirurgia Obstétrica e Ginecológica; Unidade de Cuidados Pós-Anestésicos e toda a restante estrutura adaptada às exigências de segurança, qualidade, humanismo e respeito pela individualidade/especificidade da missão a que se destina.

“Agora este investimento representa uma nova oportunidade de atualização e renovação; melhoria na qualidade da prestação de cuidados de saúde e na segurança das utentes; mais conforto e cuidados humanizados”, frisou a diretora do Serviço de Obstetrícia e Ginecologia e da Urgência Obstétrica e Ginecológica, Ana Paula Lopes, acrescentando que “vai também melhorar as condições de trabalho para todos os profissionais, permitindo desta forma proporcionar a retenção/captação de profissionais de saúde para as áreas clínicas envolvidas”.

O serviço de Urgência Obstétrica e Ginecológica/Bloco de Partos dá resposta às utentes que se deslocam ao CHBM em situação de urgência, quer do foro ginecológico, quer obstétrico. Dispõe de apoio de Anestesia dedicado 24 horas por dia, para realização de todas as analgesias/anestesias necessárias; apoio de Pediatra para todos os partos distócicos 24 horas por dia; equipas de enfermagem com elevada percentagem de Enfermeiros Especialistas em Saúde Materna e Obstétrica; existência de salas operatórias dedicadas no espaço físico do serviço; proximidade do Bloco Operatório Central e da Unidade de Cuidados Intensivos; e serviços de apoio em permanência e proximidade de Imunohemoterapia, Imagiologia e Patologia Clínica.

O CHBM destacou ainda que, ao longo do ano de 2022, o Serviço registou o nascimento de 1 603 bebés, mais 178 do que em 2021. Realizou, ainda, 8 621 consultas médicas (3 914 de Obstetrícia e 4 707 de Ginecologia), 9 573 consultas de enfermagem (7 280 consultas de Obstetrícia e 2 293 de Ginecologia), 3 338 CTG, 1 298 ecografias e 51 amniocenteses.

Edifício da Psiquiatria da ULS Guarda vai ser remodelado

O Departamento de Psiquiatria de Saúde Mental da Unidade Local de Saúde (ULS) de Guarda vai entrar em obras brevemente. O edifício vai ser totalmente remodelado, assegurando posteriormente condições de excelência para acolher utentes e profissionais.

As obras estão estimadas em cerca de 1,7 milhões de euros.

De acordo com a ULS de Guarda, durante o período das obras do edifício os utentes ficarão instalados no seminário.

O protocolo de cedência de instalações foi assinado a 27 de junho com todo o Conselho de Administração, a reitoria do seminário Maior e os responsáveis do departamento da Psiquiatria e Saúde Mental.

Governo autoriza despesa de 204,8ME para o novo Hospital Central do Alentejo

O Governo aprovou, em Conselho de Ministros, a reprogramação temporal e financeira do encargo com a construção do novo Hospital Central do Alentejo, aumentando para os 204,8 milhões de euros a autorização de despesa com a empreitada desta obra pública.

Com as obras do novo Hospital Central do Alentejo em fase adiantada, o Ministério da Saúde avançou também com a identificação dos equipamentos necessários para que o hospital reforce a prestação de cuidados de saúde de qualidade e inovadores às pessoas desta região.

“Estão assim dados passos decisivos para que o novo hospital entre em funcionamento no final da empreitada, melhorando de forma significativa as condições para utentes e profissionais”, lê-se em nota divulgada pelo Serviço Nacional de Saúde (SNS).

A necessidade de proceder ao ajustamento da execução orçamental e financeira da empreitada teve por base os impactos da pandemia por COVID-19 e a inflação provocada pela guerra na Ucrânia, aumentando-se assim em cerca de 54,5 milhões de euros o valor inicialmente previsto para a execução da obra, que era de 150,4 milhões de euros, explicou o SNS.

A resolução do Conselho de Ministros considera que o novo hospital é uma obra estrutural para toda a região e essencial à garantia da sustentabilidade e desenvolvimento do SNS, sendo assim “imperioso” assegurar as condições da sua plena e pronta continuidade.

Já um despacho assinado pelo Secretário de Estado da Saúde, Ricardo Mestre, a 20 de junho, determinou os termos da participação e do envolvimento do Hospital do Espírito Santo de Évora (HESE) no processo de aquisição dos equipamentos médicos a usar no novo edifício, bem como a sua articulação com a Administração Regional de Saúde do Alentejo.

Esta deliberação refere que, na atual fase da obra, é necessário identificar as tipologias, características e quantidades dos equipamentos médicos necessários ao funcionamento do novo hospital, considerando o equipamento existente no atual hospital, de forma a combinar o aproveitamento pleno dos recursos disponíveis e a otimização da capacidade de aquisição de nova tecnologia.

O despacho do Secretário de Estado da Saúde determina ainda que o Conselho de Administração do HESE apresente, até ao final de outubro de 2023, um estudo prévio para a reafectação dos edifícios em que hoje se encontra instalado este hospital, tendo em vista o seu aproveitamento para suporte habitacional a profissionais de saúde.

A construção de um novo Hospital Central no Alentejo é reconhecida, desde há longos anos, como um projeto da maior relevância estratégica para o SNS.

O futuro hospital vai ocupar uma área de 1,9 hectares e tem previsto uma capacidade de 351 camas em quartos individuais, que pode ser aumentada, se necessário, até 487. Com 30 camas de cuidados intensivos/intermédios e 15 de cuidados paliativos, a nova unidade terá, entre outras valências, 11 blocos operatórios, cinco postos de pré-operatório e 43 postos de recobro.