Torres Vedras avança com obra para nova USF

A Câmara Municipal de Torres Vedras adjudicou a empreitada que concerne a construção da Unidade de Saúde Familiar Cardilium – Torres Novas à empresa Nov Pro Construções S.A., pelo valor de 1 948 000 euros, acrescido de IVA.

De acordo com o município, a nova Unidade de Saúde Familiar (USF) ficará localizada na avenida Xanana Gusmão, junto ao Hospital Rainha Santa Isabel, com uma capacidade prevista para 14 mil utentes.

Este novo equipamento de saúde irá permitir o alargamento da equipa dos atuais cinco médicos de Medicina Geral e Familiar para oito, incrementando a capacidade de atendimento em cerca de 40 por cento, considerando os 8 500 utentes atuais, referiu a autarquia em comunicado.

“A nível de layout interno, o edifício será caracterizado por uma ala dupla de gabinetes de observação e consulta que se dispõe paralelamente à avenida Xanana de Gusmão e a outra, perpendicular à anterior, constituída por uma ala simples de um corredor dando acesso a gabinetes e salas de tratamento, enquanto um segundo corredor de acesso restrito aos funcionários e agentes de saúde integra todos os compartimentos e células de apoio, bem como instalações sociais destinadas aos funcionários”, explicou o município.

A Câmara Municipal de Torres Vedras garante que toda a conceção irá responder às exigências de acessibilidade a pessoas com mobilidade condicionada e tem incorporadas soluções passivas para responder a condições de conforto térmico, iluminação e eficiência energética do edifício, pelas soluções construtivas adaptadas em matéria de isolamento térmico e acústico.

No que diz respeito ao estacionamento, encontra-se prevista uma capacidade de 67 lugares, sendo três afetos a pessoas com mobilidade condicionada, que se localizam na zona mais próxima da entrada, e dois estacionamentos reservados exclusivamente a ambulâncias, para além da reserva de um lugar para paragem nas manobras de entradas e saídas de pacientes.

Esta obra, que tem um prazo de execução de 550 dias, será financiada a cem por cento no âmbito do Plano de Recuperação e Resiliência.

Obras do novo Polo de Saúde de Cascais avançam

O auto de consignação do novo Polo de Saúde de Cascais foi assinado, que, além de Centro de Saúde, vai incluir o Instituto de Medicina Legal, representando um investimento cujo valor da empreitada é superior a seis milhões de euros.

O novo polo de Saúde terá lugar no antigo edifico das Águas de Cascais, sendo que “a obra arranca a qualquer momento” e tem um prazo de execução previsto de 480 dias, referiu a Câmara Municipal de Cascais em comunicado.

“O Instituto de Medicina Legal também funcionará aqui. Terminamos o ciclo em que ficaremos para as próximas décadas com a educação e a saúde completamente regularizadas e resolvidas para garantir a coesão social tão importante no nosso concelho”, disse o presidente da Câmara, Carlos Carreiras.

De acordo com o município, os centros de saúde nas freguesias do concelho mereceram todo o foco da autarquia, tendo sido duplicado o Centro de Saúde de São Domingos de Rana, e construído, de raiz, o Centro de Saúde de Carcavelos, obra também já concluída.

“Em Cascais não há um único cidadão que não tenha acesso a medicina familiar. Numa altura em que muito se fala do problema da falta de médicos de família, os centros de saúde foram todos requalificados e ampliados. E, para que cada cidadão pudesse ter um medico de família, assumimos o compromisso, definido pelo Ministério de Saúde, pela ARS, de duplicar o Centro de Saúde de São Domingos de Rana – está feito –, de construir um centro de saúde, de raiz, em Carcavelos, e um novo Centro de Saúde em Cascais, depois de termos feito a recuperação e requalificação do Centro de Saúde atual, junto ao Mercado”, recordou Carlos Carreiras.

Rede CUF chega ao Tâmega e Sousa

A Rede CUF adquiriu o Grupo Clínica Médica Arrifana de Sousa, colocando ao serviço da população dos concelhos do Tâmega e Sousa, a partir de agora, a prestação de cuidados de saúde da CUF.

“A rede CUF, agora composta por 31 hospitais e clínicas, fortalece, com esta aquisição, a sua presença na região norte do país, e reforça a oferta de cuidados diferenciados e de qualidade na região, colocando-se ao serviço de cada vez mais portugueses”, refere a marca em comunicado enviado à redação.

De acordo com a CUF, o Grupo Clínica Médica Arrifana de Sousa, com mais de 40 anos de experiência em saúde hospitalar, é uma referência na prestação privada de cuidados de saúde no Tâmega e Sousa, com cerca de 700 colaboradores.

As novas unidades da rede CUF incluem um hospital em Penafiel e seis clínicas localizadas em Penafiel, Paredes, Lousada, Marco de Canaveses, Vila Meã e Alpendurada. Com mais de 30 especialidades médicas e cirúrgicas, estas unidades dispõem de uma capacidade instalada diferenciada e de uma oferta alargada de serviços clínicos.

O contrato de compra e venda com os accionistas do Grupo Clínica Médica Arrifana de Sousa para aquisição da totalidade do seu capital social realizou-se em setembro passado.

Para o presidente da Comissão Executiva da CUF, Rui Diniz, “a concretização desta aquisição representa um importante marco na estratégia de expansão e consolidação da CUF, que pretende continuar a chegar a cada vez mais territórios, de modo a responder às necessidades da população e do país”.

A chegada da rede CUF aos concelhos do Tâmega e Sousa, onde reside mais de meio milhão de portugueses, “vai contribuir para o reforço da acessibilidade a cuidados de saúde diferenciados e, simultaneamente, para o desenvolvimento social e económico desta região. Para tal, a CUF continuará a contar com o contributo de uma equipa comprometida em prestar os melhores cuidados de saúde e dar continuidade a este percurso de sucesso”, acrescentou Rui Diniz.

Aprovado projeto para a USF de Oiã em Oliveira do Bairro

A Câmara Municipal de Oliveira do Bairro aprovou o projeto de arquitetura da Unidade de Saúde Familiar (USF) de Oiã, que prevê um investimento de cerca de dois milhões de euros.

A decisão foi tomada por unanimidade em sede de Reunião de Câmara, realizada no passado dia 14 de dezembro.

O presidente da Câmara Municipal de Oliveira do Bairro, Duarte Novo, referiu que se trata de “mais um passo na concretização deste projeto, tão ansiado pela população de toda a freguesia de Oiã”.

“A saúde é uma das maiores preocupações da nossa população e a Câmara Municipal tudo tem feito, dentro das suas competências, para garantir as melhores condições aos utentes e profissionais desta área”, acrescentou o autarca.

O projeto, levado ao Executivo Municipal, obedeceu a um programa funcional definido e validado pela Administração Regional de Saúde do Centro, seguindo-se agora a fase de abertura de concurso público para execução da empreitada, com um prazo de 24 meses, que se espera poder ter o seu início em junho de 2024.

A proposta prevê a criação de um edifício composto por sete gabinetes médicos, sete gabinetes de enfermagem, um compartimento específico para o “banho acompanhado” destinado ao tratamento de pacientes diabéticos, uma sala de reuniões/biblioteca destinada à coordenação e formação da equipa técnica, uma copa, entre muitos outros espaços, “necessários ao bom funcionamento deste equipamento”, lê-se em comunicado divulgado pelo município.

“Depois de, nos últimos três anos, termos construído as unidades de saúde familiar da Palhaça e da União das Freguesias de Bustos, Troviscal e Mamarrosa, que representaram um investimento superior a dois milhões de euros, a USF de Oiã está cada vez mais próxima, e os seus utentes vão beneficiar de um equipamento público de saúde com qualidade, dotado de meios físicos, tecnológicos e humanos capazes de darem uma resposta eficiente à população”, referiu o líder da autarquia.

A nova unidade de saúde será implantada no espaço que confina a poente com o edifício da Junta de Freguesia e do Auditório de Oiã, numa zona que beneficiará da ligação pedonal que está a ser construída entre a Praça do Cruzeiro e o edifício da Freguesia. Essa ligação conta ainda com a construção de uma zona de lazer, que já está em curso.

Estudos técnicos para ampliação do hospital de Beja avançam

O Governo determinou a realização de estudos técnicos pela Unidade Local de Saúde do Baixo Alentejo (ULSBA) para a ampliação do hospital de Beja.

O despacho sobre a futura reorganização e ampliação do Hospital José Joaquim Fernandes, em Beja, assinado pelo secretário de Estado da Saúde, Ricardo Mestre, foi publicado a 14 de dezembro, em Diário da República.

A realização deste estudo resulta do compromisso assumido no decurso da iniciativa Saúde Aberta, em julho, no Baixo Alentejo, sendo uma das carências então identificadas a ampliação do edifício do hospital de Beja.

Segundo o secretário de Estado da Saúde, este despacho solicita à ULSBA que “faça uma análise sobre o atual perfil assistencial do hospital” e que aponte “as necessidades que existem” na unidade para a “fazer evoluir”.

O objetivo é, face ao atual programa funcional do hospital, avaliar os circuitos de funcionamento e determinar quais as valências e as respostas necessárias para aquele hospital no futuro, donde decorre a necessária avaliação de alargamento do edifício.

Ricardo Mestre disse que ainda é pedida uma avaliação económica sobre a ampliação da unidade hospitalar para o Governo ficar a saber “o volume financeiro que está associado” e a identificação de fontes de financiamento para o projeto.

“A ideia é que se faça este trabalho, nos próximos meses, e que, depois, possam ser tomadas as decisões sobre o alargamento concreto e em que condições”, sublinhou.

As tarefas agora solicitadas à ULSBA terão de estar concluídas até 30 de junho de 2024 e colocadas num relatório dirigido ao membro do Governo responsável pela área da saúde.

Para este trabalho, a ULSBA vai contar com a colaboração da Administração Central do Sistema de Saúde e da Direção Executiva do Serviço Nacional de Saúde, entre outras entidades.

Pombal assegura 5,4ME do PRR para investimentos na área da saúde

O Município de Pombal vai investir mais de 5,4 milhões de euros na área da Saúde no âmbito do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), com destaque para a construção de um novo polo de Saúde e a ampliação do Centro de Saúde de Pombal.

Segundo anunciou o município em comunicado, a submissão de candidaturas aos dois avisos insere-se no âmbito da Reforma dos Cuidados de Saúde Primários e preveem financiamentos no montante total de 5 424 837 euros, contemplando obras de requalificação e uma construção nova.

“Enquadrado na estratégia municipal de reorganização dos cuidados de Saúde primários, envolvendo as juntas de freguesia, a Administração Regional de Saúde do Centro (ARSC) e o Agrupamento dos Centro de Saúde do Pinhal Litoral (ACES PL), será construído um novo polo do Vale do Arunca, abrangendo as freguesias de Almagreira, Pelariga e Redinha, atualmente servidas por três unidades de Cuidados de Saúde Personalizados”, lê-se no comunicado.

A futura infraestrutura, com um investimento de 1,6 milhões de euros e a edificar em local consensualizado pelas três autarquias, permitirá melhorar as condições para os profissionais médicos, enfermagem e técnicas, melhorando igualmente a qualidade da resposta assistencial às populações, com mais valências e serviços.

Por sua vez, a ampliação do Centro de Saúde de Pombal tem um investimento previsto de 3,5 milhões de euros e visa garantir melhor capacidade de resposta e dignidade aos utentes, face às alterações organizacionais que têm sido implementadas, para além do aumento do número de utentes inscritos nos respetivos ficheiros clínicos.

“Neste momento existem respostas que estão altamente condicionadas, não conseguindo os profissionais ali alocados esgotar a sua capacidade assistencial pelo espaço exíguo que têm ao seu dispor”, referiu o município.

A ampliação das instalações do Centro de Saúde permitirá, essencialmente, proporcionar melhores serviços de fisioterapia, Saúde Mental ou de promoção da parentalidade positiva, ou até mesmo para garantir outras respostas como a consulta de nutrição, pé diabético ou resposta eletrocardiografia.

Os restantes investimentos a realizar, num valor superior a 325 mil euros, irão incidir em reparações e benfeitorias em 13 extensões de saúde do concelho, verificadas no âmbito de vistorias técnicas realizadas pelo município e ARSC.

“Trata-se de um conjunto de intervenções de reabilitação e remodelação nas instalações, nomeadamente nas salas de espera, gabinetes médicos e de enfermagem, sistemas de climatização e conforto térmico (AVAC), sistemas de segurança contra incêndios, bem como em sistemas de produção de energia elétrica através de painéis fotovoltaicos”, concluiu o Município de Pombal.

Maternidade do CHOeste reabre após requalificação

O Conselho de Administração do Centro Hospitalar do Oeste (CHOeste) informou que estão concluídas as obras de requalificação do Serviço de Obstetrícia do CHOeste, localizado na Unidade de Caldas da Rainha, que visaram a remodelação do internamento de Obstetrícia e do bloco de partos.

O objetivo passou por melhorar as condições de qualidade, conforto e segurança para utentes e profissionais de saúde.

Aproveitando a concretização das empreitadas de remodelação do bloco de partos e do internamento de obstetrícia, estas duas empreitadas foram antecedidas de outras duas obras – reparação da rede de esgotos e reparação da rede de águas – que, no seu conjunto, conferiram “uma ampla remodelação” ao Serviço de Obstetrícia do CHOeste, refere o centro hospitalar em comunicado.

As quatro empreitadas mencionadas tiveram início a 1 de junho e encontram-se concluídas, estando prevista a reabertura do Serviço para 13 de novembro, retomando o normal funcionamento.

No decorrer desta intervenção, a atividade assistencial do Serviço de Obstetrícia (internamento, bloco de partos e urgência obstétrica e ginecológica) foi assegurada no Centro Hospitalar de Leiria, que acolheu as utentes do CHOeste.

As obras de melhoramento do bloco de partos visaram criar quatro salas de parto, três instalações sanitárias para utentes e uma para profissionais, uma sala de trabalho/posto de vigilância, uma zona de sujos, assim como a instalação do sistema de climatização.

No que concerne à remodelação do internamento de obstetrícia, a empreitada visou dotar a globalidade das salas existentes do internamento de melhores condições de conforto e segurança, com intervenções ao nível do pavimento, paredes, iluminação, portas interiores, caixilharia, calhas hospitalares, e mobiliário.

“Entre os investimentos mais relevantes em termos de equipamentos, destaca-se a aquisição de ecógrafo para obstetrícia, ventiladores neonatais de transporte, CTG, Doppler fetal, camas de parto, berços e monitores multiparamétricos para grávidas e neonatais, reforçando a vigilância do bem-estar materno-fetal”, lê-se no comunicado.

Com um investimento global de 1 347 487,39 euros, dos quais 401 255,60 euros foram financiados no âmbito do programa de Incentivo Financeiro à Qualificação dos Blocos de Partos do Serviço Nacional de Saúde, no âmbito de candidatura apresentada, 725 mil euros financiados pela Câmara Municipal de Caldas da Rainha e 221 231,79 euros suportados pelo CHOeste.

Hospital Privado das Beiras na Covilhã deverá abrir em 2025

Um consórcio de três empresas vai investir cerca de 20 milhões de euros no Hospital Privado das Beiras (HPB), na Covilhã, com entrada em funcionamento prevista para abril de 2025 e a criação entre 150 e 200 postos de trabalho.

A informação foi adiantada pelo administrador executivo da unidade de saúde, António Sàágua, durante uma visita às obras, no antigo edifício do Centro Tecnológico das Indústrias Têxtil e do Vestuário, em fase de demolições no interior.

Até março de 2024, o HPB pretende abrir uma clínica na Covilhã e até meio do próximo ano outra em Castelo Branco, para começar a prestar cuidados de saúde em ambulatório.

Os promotores do investimento frisaram que o HPB, com duas salas de bloco operatório e 30 gabinetes para consultas externas, terá capacidade para realizar anualmente mais de cem mil consultas, mais de três mil cirurgias, mais de 70 mil exames e tratamentos e terá disponíveis “mais de trinta especialidades”.

O hospital tem projetadas 30 camas, mais 50 na estrutura residencial para pessoas idosas contígua, para funcionar “em articulação próxima com a unidade hospitalar”, com o propósito de oferecer um atendimento complementado “por um suporte clínico mais robusto”, segundo o administrador.

O HPB, salientou o administrador executivo, “é um projeto simples e de grande ambição”, que pretende ser “complementar ao Serviço Nacional de Saúde” e está a perceber “que necessidades há a colmatar”.

Segundo António Sáàgua, além do bloco operatório, a estrutura ficará dotada de unidade de cuidados intermédios, internamento, equipamento de imagiologia de última geração, laboratório, meios complementares de diagnóstico e terapêutica e serviço de atendimento permanente, entre outros serviços.

O investimento é uma iniciativa de um consórcio que integra o fundo MedCapital, dedicado ao desenvolvimento de um grupo de saúde privado de âmbito nacional, com unidades no Algarve, Lisboa e Porto, e dois grupos empresariais locais, o Grupo AFFIS e Grupo FPT Energia.

Para o presidente da Câmara da Covilhã, Vítor Pereira, esta é uma forma de “fortalecer o ‘cluster’ da saúde na Covilhã”.

“A Covilhã vai passar a ser, cada vez mais, uma cidade da saúde”, vincou o autarca, que se afirmou um “intransigente defensor do SNS [Serviço Nacional de Saúde]” e afirmou que existe por parte dos investidores privados no concelho “uma vontade inequívoca” de criar sinergias com as entidades da região na área da saúde.

O presidente do município acrescentou que “as sinergias entre os projetos privados e o serviço público vem atrair mais médicos” para a região.

A 30 de outubro foi apresentado o projeto de uma outra estrutura de saúde privada na Covilhã, o Hospital CUF, com abertura prevista para 2027 e instalações junto ao Complexo Desportivo da cidade, num investimento de 35 milhões de euros.

Lançado concurso para novo Centro de Saúde de Alcains em Castelo Branco

O concurso para a construção do novo Centro de Saúde de Alcains, no valor de 1,7 milhões de euros, já foi lançado, anunciou o presidente da Câmara Municipal de Castelo Branco, Leopoldo Rodrigues.

“É uma obra extremamente importante para a freguesia de Alcains e para um conjunto de outras freguesias cuja população tem ali consultas e o seu médico de família. É um centro de saúde novo, projetado de acordo com aquilo que são as tipologias do Serviço Nacional de Saúde e que dará resposta a um conjunto alargado de cidadãos”, afirmou à agência Lusa Leopoldo Rodrigues.

A construção deste novo equipamento na segunda maior freguesia do concelho de Castelo Branco foi assumida pelo atual presidente do município durante a campanha eleitoral para as autárquicas, em 2021.

“Trata-se de um compromisso que tínhamos assumido. Já abrimos o procedimento de concurso para a realização das obras. Agora têm de decorrer os prazos legais e depois a adjudicação do projeto”, frisou o autarca.

Leopoldo Rodrigues salientou que o atual Centro de Saúde de Alcains tem poucas condições, quer ao nível de espaço para os profissionais de saúde, quer para a própria população.

“É um equipamento com dois pisos, o que torna bastante difícil a acessibilidade. O novo centro terá apenas um piso. Cumpre ainda outro objetivo que é o de requalificar um espaço nobre na vila de Alcains”, sintetizou.

O novo equipamento vai ser construído no antigo ciclo preparatório da vila.

O autarca salientou ainda que a verba, no valor de 1,7 milhões de euros, será suportada, de forma repartida, pelo município de Castelo Branco e por fundos do Plano de Recuperação e resiliência.

Abrantes investe 1,6ME em USF para 11 mil utentes

A Câmara de Abrantes aprovou por unanimidade um projeto para a criação de uma nova Unidade de Saúde Familiar (USF), com capacidade para 11 mil utentes, num investimento de 1,6 milhões de euros.

Em nota informativa, aquele município do distrito de Santarém indicou que foi aprovado, em reunião de executivo, um projeto de “requalificação da Escola Primária de Alferrarede para instalação da Unidade de Saúde Familiar (USF) Norte de Abrantes”, com uma área de abrangência de 210 quilómetros quadrados e um total de cerca de 11 100 utentes, respeitantes às freguesias do norte do concelho.

“É uma intervenção muito robusta e importante para a reorganização dos serviços de saúde no norte do território concelhio e para minimizar o problema da falta de médicos de família, que é um elemento central para a vida das pessoas”, disse o presidente da Câmara de Abrantes, Manuel Jorge Valamatos, citado na nota informativa.

A futura USF terá como zona de abrangência as freguesias de Abrantes e Alferrarede, Aldeia do Mato e Souto, Carvalhal, Fontes, Martinchel, Mouriscas e Rio de Moinhos, locais onde, atualmente, “a grande maioria destes utentes encontra-se sem médico de família” atribuído.

Para o autarca, este modelo organizativo de gestão das USF, que “amplia a capacidade de captação de profissionais de saúde”, é “a única forma de responder a este problema”.

No âmbito do projeto aprovado, a antiga Escola Primária das Hortas, em Alferrarede, será ampliada, ocupando o terreno do antigo recreio, e será dotada, numa área global de 2 052 metros quadrados, de quatro áreas funcionais compostas por entrada/receção, apoio administrativo, prestação de cuidados de saúde e apoio geral.

Com esta USF, indicou o município, pretende-se atribuir médico de família aos 11 100 utentes inscritos nas freguesias abrangidas, oito mil dos quais na União de Freguesias de Abrantes e Alferrarede, 1 400 no polo de Mouriscas, 1 100 no polo de Rio de Moinhos, e 600 utentes no polo de Carvalhal.

Na nota, a Câmara de Abrantes afirmou que a construção desta USF “não invalida a continuação da atividade dos polos de saúde em funcionamento no norte do concelho, tal como acontece com as duas USF já existentes”.

De acordo com a estimativa de custo, o valor estimado para a obra ascende a 1 647 735 euros, acrescido de IVA à taxa legal em vigor, contando o município com apoios de fundos comunitários na ordem do 1,5 milhões de euros.

Segundo a calendarização indicada à agência Lusa por fonte do município, até ao final deste ano deverá ser aprovado o projeto de execução, seguindo-se, no primeiro semestre de 2024, o lançamento de concurso e adjudicação da empreitada, com previsão de início da obra no último trimestre de 2024.

A obra terá um prazo de execução de 240 dias (oito meses).

Na mesma nota informativa, a vereadora com o pelouro da Saúde, Raquel Olhicas, indicou que o atual polo de saúde de Alferrarede “funcionará com o objetivo de acolher todos os serviços da unidade de recursos assistenciais partilhados, nomeadamente as consultas de higiene oral, medicina dentária, nutrição, psicologia, fisioterapia, cardiopneumologia e serviço social”.