Novo acelerador linear em Vila Real reforça resposta na radioterapia

A unidade de Vila Real da Unidade Local de Saúde de Trás-os-Montes e Alto Douro (ULSTMAD) conta com um novo acelerador linear, tendo a inauguração do equipamento decorrido a 14 de março e contado com a presença do secretário de Estado da Saúde, Ricardo Mestre.

O novo acelerador linear representa um investimento de modernização do Hospital de Vila Real que ascende a cinco milhões de euros e que vai permitir reforçar os tratamentos de radioterapia no centro oncológico desta região. A aquisição foi financiada pelo Programa Norte 2020.

De acordo com o comunicado do Serviço Nacional de Saúde, o equipamento vai também permitir ampliar de forma muito significativa a capacidade de atendimento aos doentes com diferentes tipos de patologia oncológica, estimando-se que seja possível garantir um total de 15 mil tratamentos por ano.

Na cerimónia de inauguração deste segundo acelerador linear da ULSTMAD, o secretário de Estado da Saúde lembrou que este equipamento há muito tempo que era solicitado e que vai agora permitir tratar em proximidade, com qualidade, eficácia e mais rapidez um importante número de cidadãos.

Criada no início de janeiro, a ULSTMAD integra 59 unidades funcionais de cuidados de saúde primários, em 23 centros de saúde, que em conjunto com as três unidades hospitalares (Vila Real, Chaves e Lamego) dão resposta a uma população de cerca de 369 mil habitantes.

Radioterapia da ULSAR tem novo acelerador linear no valor de 2,1ME

Com um investimento de 2,1 milhões de euros, o Serviço de Radioterapia da Unidade Local de Saúde do Arco Ribeirinho (ULSAR) conta com um com um novo acelerador linear, adquirido ao abrigo do Programa de Substituição de Equipamentos Médicos Pesados e Modernização e Inovação Tecnológica nos Estabelecimentos Hospitalares, previsto na Lei de Orçamento de Estado de 2021.

De acordo com a ULS do Arco Ribeirinho, o Serviço de Radioterapia tem vindo a implementar novas técnicas, tendo regularmente em funcionamento dois aceleradores lineares.

Este novo equipamento substitui o acelerador linear instalado em 2010, permitindo manter as funcionalidades de controlo respiratório, já instaladas no equipamento anterior, e aumentar a precisão dos tratamentos através da utilização de uma mesa de tratamento 6D.

A ULS recordou em comunicado que, em outubro de 2021, ao abrigo do programa Lisboa2020, substituiu-se o primeiro acelerador, instalado em 2005, o que permitiu acompanhar o desenvolvimento de novas técnicas de tratamento com a melhoria da eficácia e qualidade dos cuidados prestados ao doente oncológico.

Atualmente, são realizados tratamentos de radioterapia externa com técnicas 3DConformacional, de IMRT/ VMAT (intensidade modulada) e de SBRT (Radioterapia Estereotáxica).

Novo mamógrafo na ULS Almada-Seixal permite diagnóstico mais preciso

No âmbito do plano de renovação e melhoramento tecnológico, o Hospital Garcia de Orta, da Unidade Local de Saúde Almada-Seixal, conta com um novo mamógrafo que permite um diagnóstico mais preciso do cancro da mama.

Este mamógrafo permite a realização de Tomossíntese (3D) de terceira geração e a realização de mamografia com contraste e biópsias guiadas por estereotaxia e tomobiópsia, garantindo uma qualidade de imagem superior, essencial para diagnósticos mais precisos.

Graças aos mais recentes algoritmos de Inteligência Artificial, o equipamento possui ferramentas que constituem um auxiliar na deteção de lesões mamárias e análise e distribuição da densidade mamária, referiu o Hospital Garcia de Orta em comunicado.

“A rapidez da aquisição das imagens, em conjunto com compressores específicos, adaptados à anatomia da mama, permite a redução da ansiedade e do desconforto associados a este tipo de exames, o que também se traduz numa mais-valia para as nossas utentes”, disse ainda o hospital.

Com foco na humanização dos cuidados e no bem-estar da mulher, todo o espaço da área da imagiologia mamária foi alvo de intervenção e remodelação, obtendo-se um espaço mais ergonómico e funcional, que permitirá, quando concluída a intervenção, a melhoria e otimização de fluxos de trabalho, bem como um aumento da privacidade e do conforto das utentes.

Neste âmbito, destaca-se o investimento realizado no terceiro trimestre de 2023, com a aquisição de um ecógrafo de alta-definição para mamografia, que, em conjunto com o novo mamógrafo, dota esta ULS de “um espaço de excelência dedicado à imagiologia mamária”.

De acordo com o Hospital Garcia de Orta, o cancro da mama é o tipo de cancro mais comum entre as mulheres, e em Portugal todos os anos são detetados cerca de sete mil novos casos.

CHS investe em novo equipamento de Tomografia Computorizada

No âmbito do Programa de Modernização Tecnológica dos hospitais do Serviço Nacional de Saúde (SNS), o Centro Hospitalar de Setúbal (CHS) vai substituir um equipamento de Tomografia Computorizada.

A Carta-Compromisso para a concretização desta iniciativa foi assinada pelo presidente do Conselho de Administração do CHS, Pedro Lopes, no dia 5 de dezembro, no Porto, e terá financiamento, através do Programa de Modernização Tecnológica do SNS, de um investimento total de 117 milhões de euros, inscrito no Plano de Recuperação e Resiliência (PRR).

De acordo com o CHS, este programa que vai beneficiar 29 unidades do SNS, foi apresentado pela Direção Executiva do SNS, I.P. e a Administração Central do Sistema de Saúde (ACSS), numa cerimónia que contou com a presença do secretário de Estado da Saúde, Ricardo Mestre, do diretor executivo do SNS, Fernando Araújo, do presidente da ACSS, I.P., Vítor Herdeiro, e da coordenadora da dimensão Resiliência da Estrutura de Missão Recuperar Portugal, Conceição Carvalho.

Hospital CUF Santarém adquire equipamento de TAC

O Hospital CUF Santarém adquiriu um equipamento de última geração de Tomografia Computorizada (TAC), “único em Portugal”, que, através de inteligência artificial, torna possível a realização de exames de imagem cardíaca menos invasivos e mais precisos.

“Com esta aposta, a CUF reforça a acessibilidade da população a cuidados de saúde diferenciados”, referiu o grupo CUF em comunicado enviado à redação.

A oferta de exames de Imagiologia do Hospital CUF Santarem passa assim a incluir procedimentos como o TAC Score de Cálcio e o Angio-TAC Coronário, em articulação com a especialidade de Cardiologia. Estes exames permitem a avaliação da anatomia cardíaca, a quantificação da calcificação das artérias coronárias e a avaliação de obstruções nestas artérias.

Para a coordenadora de Cardiologia do Hospital CUF Santarém, Isabel Monteiro, uma das grandes mais valias da realização destes exames, com o novo equipamento, é conseguirem calcular, “de forma muito precisa”, a probabilidade de enfarte agudo do miocárdio, uma das principais causas de morte no país. “Desta forma, podemos agir com a devida rapidez para o prevenir”, acrescentou.

“esta colaboração estratégica entre a imagiologia e a cardiologia, além de permitir diagnosticar doenças cardiovasculares com maior precisão e menos risco para os doentes, também nos permite investigar causas de dor torácica, cardíacas e não cardíacas, com apenas um exame”, disse a coordenadora de Imagiologia do Hospital CUF Santarém, Inês Gouveia Pereira.

“A aquisição deste equipamento inovador, único em Portugal, representa um avanço nos cuidados de saúde disponíveis não só à população escalabitana, como a todos os portugueses. Através destes exames de imagem cardíaca, é possível avaliar com maior exatidão o risco cardiovascular, em determinados casos, sem necessidade de recorrer a procedimentos mais complexos e invasivos, como o cateterismo cardíaco”, lê-se no mesmo comunicado.

O novo equipamento de TAC cardíaca do Hospital CUF Santarém emite uma quantidade menor de radiação, através da inteligência artificial, aumentando a qualidade de imagem e permitindo um diagnóstico mais preciso das doenças do coração.

“As doenças cardiovasculares são a principal causa de morte, no mundo. Em Portugal, representam um terço da mortalidade total”, recordou a cardiologista da CUF, reforçando que “o diagnóstico precoce e o acompanhamento médico contínuo dos doentes são fundamentais para reduzir o número de mortes provocadas por este grupo de patologias”.

HFF recebe equipamentos de intensivismo neonatal

O Serviço de Neonatologia do Hospital Professor Doutor Fernando Fonseca (HFF) recebeu dois novos equipamentos doados por um projeto de responsabilidade social, um aparelho de hipotermia terapêutica e um aparelho de fototerapia intensiva.

Estes equipamentos tornam assim mais completos os cuidados prestados por esta unidade por onde passam mais de 350 bebés anualmente.

De acordo com a diretora do Serviço de Neonatologia do HFF, Rosalina Barroso, citada no comunicado divulgado pela instituição, “apesar da diminuição da natalidade, a taxa de prematuridade mantém-se mais ou menos constante, sendo a prematuridade considerada um grave problema de saúde pública”.

“De acordo com a OMS [Organização Mundial de Saúde], em 2020 nasceram antes das 37 semanas de idade gestacional 13,4 milhões de recém-nascidos”, acrescentou a responsável.

Rosalina Barroso explicou, ainda, que a doação dos aparelhos oferecidos pela iniciativa Chicco Dá Vida vai permitir intervir na “janela terapêutica”, sem necessidade de transferência dos recém-nascidos para outras instituições da Grande Lisboa, como acontecia até agora.

“Graças a este apoio poderemos também receber bebés de outros, porque com o equipamento de hipotermia terapêutica escalamos a nossa Unidade de Cuidados Intensivos Especiais e Neonatais para outro nível de diferenciação”, concluiu a diretora do Serviço de Neonatologia.

CHBV recebe novo eletroencefalógrafo portátil

O Serviço de Neurologia do Centro Hospitalar do Baixo Vouga (CHBV) recebeu o novo eletroencefalógrafo portátil, que vai conceder um maior grau de autossuficiência e maior diferenciação na prestação de cuidados.

De acordo com o técnico superior e coordenador de Neurofisiologia, Paulo Muge, a aquisição deste equipamento enquadra-se no projeto de melhoria do serviço, “que já se iniciou há algum tempo e que agora é novamente alavancado”.

“O eletroencefalógrafo que o CHBV adquiriu é um equipamento portátil, o que permite que possamos fazer exames mais diferenciados a doentes que, pela sua condição clínica, não se podem deslocar, como é o caso, por exemplo, dos internados no Serviço de Medicina Intensiva”, esclareceu Paulo Muge.

Até agora, sempre que era necessário realizar eletroencefalogramas a doentes internados e impossibilitados de se deslocarem do seu leito, era necessário contratar empresas externas, o que, para além de significar uma maior oneração financeira para o centro hospitalar, implicava tempos de espera, que, apesar da brevidade da prestação das empresas contratadas, não eram respostas imediatas, lê-se em comunicado.

“Esta gestão do tempo faz toda a diferença e repercute-se, naturalmente, numa prestação de cuidados mais pronta e diferenciada. De resto, é sempre com este objetivo que a administração do CHBV toma decisões”, justificou o diretor clínico do centro hospitalar, José Luís Brandão.

O mesmo responsável acrescentou que “também o Serviço de Neurologia tem sofrido requalificações paulatinas, cujos efeitos são já visíveis”. “Começámos por proceder a uma requalificação do espaço onde se realizam os exames, que foi concluída em março último, e que possibilita maior conforto e segurança, quer aos doentes, quer aos profissionais e agora a chegada deste novo equipamento representa um claro desenvolvimento do serviço”, afirmou José Luís Brandão.

Com um investimento na ordem dos 36 mil euros, o novo eletroencefalógrafo portátil vai juntar-se ao parque de equipamentos de Diagnóstico e Terapêutica do CHBV, sendo que este “é fundamental” para estudos funcionais do cérebro, muito relacionados, entre outros, com epilepsias, comas e sequelas de acidentes vasculares cerebrais.

CHUA inaugura TAC com tecnologia espectral

O Centro Hospitalar Universitário do Algarve (CHUA) tem o “mais avançado” equipamento de Tomografia Computorizada (TAC) com Tecnologia Espectral do Serviço Nacional de Saúde (SNS).

Durante a inauguração, que se realizou a 29 de junho, na Unidade Hospitalar de Faro, o diretor clínico do CHUA, Horácio Guerreiro, salientou o empenho do Conselho de Administração em recuperar o atraso do centro hospitalar em termos de equipamentos, diferenciação científica e clínica. “Estamos a investir em tecnologia de forma a dar resposta às pessoas, mas também para captar novos profissionais”, frisou.

O diretor do serviço de Cardiologia, Jorge Mimoso, considerou que este “é um dia muito importante para o Algarve e para a cardiologia”. “Este novo equipamento permite o diagnóstico não invasivo da doença coronária e permite avaliar estruturalmente o coração, que era algo que não conseguíamos fazer até agora, o que atrasava o tratamento dos doentes”, disse.

A presidente do Conselho de Administração do CHUA, Ana Varges Gomes, frisou o facto de este equipamento resultar de uma candidatura conjunta do CHUA e da Universidade do Algarve através do ABC – Algarve Biomedical Center a fundos comunitários, referindo que “faz todo o sentido trazer a universidade para dentro do hospital”.

“Porque eles têm conhecimento e nós temos a realidade dos doentes, ou seja, somos nós que muitas vezes levantamos as questões e as hipóteses de investigação, e se trabalharmos em conjunto, seguramente vamos conseguir chegar a uma melhoria de cuidados”, referiu Ana Varges Gomes.

Presente na sessão, o presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Algarve, José Apolinário, sublinhou a importância destes investimentos que visam melhorar as condições de atendimento às pessoas, mas também a relevância do investimento em inovação e ciência como fator crucial para melhoria da competitividade. “É preciso seguir esta linha: temos de ter melhor resposta em saúde, mais investimento em I&D e prestar melhor serviço aos cidadãos”, acrescentou.

O equipamento, com o valor de um milhão e meio de euros, ficou instalado num espaço renovado que reúne as melhores condições para utentes e profissionais, com área de recobro autónoma.

Hospital de Faro vai instalar equipamento de TAC topo de gama

O Hospital de Faro apresentou um novo equipamento de Tomografia Computorizada (TAC) com tecnologia espectral, que estará a funcionar em pleno dentro de quatro meses, permitindo melhorar a deteção de doenças com mais conforto para os utentes.

O aparelho “vai permitir exames com maior qualidade, com uma radiação mais baixa para os doentes e com um tempo de realização também mais pequeno”, resumiu à agência Lusa, à margem da sessão de apresentação, Ana Varges Gomes, presidente do conselho de administração do Centro Hospitalar Universitário do Algarve (CHUA), que gere os hospitais de Faro e Portimão, entre outras unidades.

Trata-se do “primeiro equipamento deste tipo que existe no Serviço Nacional de Saúde (SNS) em Portugal”, destacou a responsável.

O novo equipamento de exames de TAC corresponde a um investimento de 1,5 milhões de euros, com 60 por cento de financiamento por fundos comunitários e os restantes 40 por cento garantidos pelo CHUA.

O tempo de instalação até estar a funcionar em pleno será de 90 a 120 dias, adiantou a presidente do conselho de administração do CHUA, crente que o equipamento, também importante para a área de investigação, poderá atrair mais recursos humanos.

“O objetivo é podermos estar a par daquilo que de melhor se faz na Europa. Permite fazer projetos de investigação, nas mais diversas áreas do conhecimento, e achamos que este tipo de investimentos também atrai mais gente, não só profissionais de saúde para a região como outros investigadores”, sublinhou Ana Varges Gomes.

O diretor do serviço de Radiologia do CHUA, Jorge Brito, sustentou que “já existem equipamentos com tecnologia espectral” no SNS, mas, com as características deste, “topo de gama desta empresa, é de facto o primeiro que existe”.

Uma das suas grandes vantagens passará por aumentar a capacidade de deteção de lesões e caracterizá-las melhor.

“Ou seja, detetamos mais facilmente uma lesão e depois conseguimos perceber melhor o que é essa lesão”, explicou o especialista.

Este novo equipamento de TAC vai também permitir fazer exames “que não eram feitos até agora no CHUA”, evitando por exemplo o chamado cateterismo (introdução de um cateter num vaso sanguíneo) na fase de diagnóstico.

“Podemos não ter de fazer cateterismo, exatamente porque será possível avaliar as artérias coronárias com este equipamento, de uma forma não invasiva”, acrescentou Jorge Brito.

O aparelho será instalado num espaço físico alternativo ao atual, e exíguo, serviço de Radiologia, que conta com 11 especialistas (oito radiologistas e três neurorradiologistas).

“Espero que seja o embrião para um novo polo do serviço de Radiologia”, afirmou o diretor de serviço, durante a sessão de apresentação do aparelho.

Hospital de Santo António usa robot em cirurgias a prótese do joelho

As cirurgias a prótese do joelho do Hospital de Santo António, no Porto, contam agora com o auxílio de um robot, uma inovação que acrescenta “um perfeccionismo jamais visto em medicina”, disse o diretor de ortopedia.

“A cirurgia continua a ser feita por cirurgiões. O robot ajuda a preparar os ósseos [fémur e tíbia] para a implantação da prótese nova (…). O robot permite um maior rigor técnico, um preciosismo e perfeccionismo jamais visto em medicina. O robot permite personalizar a prótese para aquele doente”, disse o diretor do serviço de Ortopedia do Centro Hospitalar Universitário de Santo António (CHUdST), António Oliveira.

O médico, que falava à agência Lusa após a primeira cirurgia do Serviço Nacional de Saúde (SNS) com assistência de robot para a prótese total do joelho, contou que dez a 15 por cento dos doentes operados pela técnica tradicional continuam a apresentar queixas residuais, situação que o CHUdST acredita que vai sofrer melhorias.

“Com o rigor que o robot introduz, melhoraremos os resultados clínicos e a satisfação dos doentes. Pretendemos também que, no futuro, com um programa de reabilitação precoce, os doentes fiquem internados menos tempo”, disse o diretor.

Em causa está um robot cujo braço roda 360 graus e que se acredita que aumente a segurança da cirurgia, uma vez que este imobiliza se os olhos do cirurgião não estiverem no campo cirúrgico.

A 17 de maio foram operados dois doentes, de 76 e 73 anos, e este robot, o quarto do SNS e o segundo do Hospital de Santo António, poderá, no futuro, ser utilizado em cirurgia tumoral óssea e cirurgia da coluna vertebral.

Num universo de cerca de 500 cirurgias a próteses do joelho realizadas naquele hospital, António Oliveira tem expectativa de que cerca de 80 por cento venham a ser assistidas por robot.

A utilização desta máquina, que chegou ao Porto há cerca de uma semana, obrigou os profissionais do CHUdST a frequentar formação em centros mundiais, num processo iniciado no ano passado.

Os doentes agora operados, bem como os profissionais envolvidos na cirurgia, receberam a visita do ministro da Saúde, Manuel Pizarro, que descreveu a data como “um grande dia para o SNS, um dia de progresso tecnológico”.

A cirurgia robótica existe há 20 anos e calcula-se que existam cerca de seis mil robots cirúrgicos no mundo inteiro.

Durante muitos anos, em Portugal e no SNS, só o Hospital Curry Cabral, em Lisboa, dispunha de um robot cirúrgico oferecido por uma fundação.

Recentemente, quer o Hospital de São João quer o de Santo António, ambos no Norte, anunciaram a compra de robots cirúrgicos ao abrigo de um programa criado pela atual tutela.

“Isto não é ficção científica. É um robot cirúrgico que tem vantagens para os cirurgiões porque é mais ergonómico. Precisaremos dos cirurgiões e dos ortopedistas que tomam as decisões. Mas temos um instrumento que facilita a vida das pessoas que estão a operar e facilita a vida dos doentes que têm uma recuperação mais rápida e um pós-operatório mais tranquilo”, disse Manuel Pizarro.

O ministro da Saúde avançou que a robotização no SNS terá “novos capítulos”, prevendo-se o alargamento do programa “a outros hospitais públicos”, nomeadamente da região Centro e de Lisboa e Vale do Tejo.

“A vaga de inovação no SNS também ajuda a captar jovens profissionais”, concluiu o governante.