IPO Lisboa adquire material no valor de 350 mil euros

O Instituto Português de Oncologia (IPO) de Lisboa anunciou que vai adquirir equipamentos no valor de 350 mil euros após ter recebido um donativo.

“Este novo material permitirá ao instituto ganhos em saúde, bem como o reforço da qualidade da prestação de cuidados”, referiu o IPO de Lisboa em comunicado divulgado.

Segundo o instituto, os 350 mil euros serão dirigidos para os serviços de Pneumologia e Farmacêutico e “servirão, respetivamente, para alargar a resposta clínica, ao nível das técnicas endoscópicas de diagnóstico e terapêutica, e aumentar a eficácia da gestão do medicamento, através da automatização de processos”.

Centros de saúde da ARS Alentejo recebem novos aparelhos de radiologia

Os centros de saúde de Montemor-o-Novo, Vendas Novas e Reguengos de Monsaraz, no distrito de Évora, estão a ser equipados com novos aparelhos de radiologia, num investimento superior a meio milhão de euros.

Em comunicado, a Administração Regional de Saúde (ARS) do Alentejo indicou que foram investidos 553 500 euros, com financiamento do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), na aquisição de três equipamentos, um para cada centro de saúde.

“A ARS do Alentejo pretende dar cumprimento ao objetivo do PRR e com estes equipamentos de radiologia assegurar a qualidade, precisão e resposta de proximidade às populações destes concelhos e concelhos limítrofes”, sublinhou, no comunicado.

Contactada pela agência Lusa, a presidente da ARS do Alentejo, Maria Filomena Mendes, salientou que, no caso dos centros de saúde de Montemor-o-Novo e de Vendas Novas, os aparelhos de radiologia “encontravam-se desatualizados”, pelo que vão ser substituídos.

Já o Centro de Saúde de Reguengos de Monsaraz não dispunha, até agora, deste tipo de aparelhos e já “foi equipado com um novo”, adiantou a mesma responsável.

Segundo a presidente da ARS do Alentejo, o aparelho de radiologia para o Centro de Saúde de Reguengos de Monsaraz foi o primeiro dos três agora adquiridos a ser instalado e esteve a semana passada em “processo de monitorização”.

“É um processo faseado”, referiu, acrescentando que o raio-X de Montemor-o-Novo tem o início da sua instalação prevista para o dia 24.

Maria Filomena Mendes destacou que os novos equipamentos são “tecnologicamente mais evoluídos” em relação aos que existiam e permitem “melhor qualidade de imagem e menos radiações”, além de “menores consumos de eletricidade”.

“Esta oferta de exames radiológicos visa dar uma melhor resposta à população e um maior acesso aos serviços de saúde no caso dos cuidados de saúde primários”, vincou.

A responsável notou que estes aparelhos vão permitir que “os utentes com prescrições dos médicos de família” possam realizar os exames “na área do seu município ou, porque também serve os concelhos limítrofes, mais perto da sua área de residência”.

De acordo com a ARS do Alentejo, cada equipamento de radiologia implicou um investimento no valor de 184 500 euros.

Imagiologia do CHBM tem novo equipamento de Tomografia Computorizada

O Centro Hospitalar Barreiro Montijo (CHBM) instalou um novo equipamento de Tomografia Computorizada no Serviço de Imagiologia, situado no Hospital de Nossa Senhora do Rosário – Barreiro, tendo já realizado o primeiro exame no passado dia 20 de dezembro.

Com um investimento superior a 635 mil euros, o novo equipamento tem capacidade e características tecnológicas que permitem uma atividade mais diferenciada, eficiente e de elevada performance assistencial em radiologia do corpo, incluindo colonoscopia virtual, estudos cardíacos e angiográficos, neurorradiologia e intervenção guiada.

Durante o período em que decorreram as obras de instalação do novo equipamento, o CHBM colocou no exterior, junto ao Serviço de Urgência Geral, um equipamento de Tomografia Computorizada móvel, tendo sido realizados, entre 21 de novembro e 20 de dezembro, um total de 1 695 exames a doentes provenientes do Internamento, Consulta Externa, Urgência Geral e Urgência Pediátrica.

Grupo HPA Saúde adquire robô “único” em Portugal

O Grupo HPA Saúde adquiriu uma nova tecnologia a água – a Aquabeam – para o tratamento para Hiperplasia Benigna da Próstata.

O robô, disponível na Unidade HPA de Gambelas| Faro, utiliza um jato de água de alta pressão, que desobstrui a uretra e melhora os sintomas urinários, podendo ser utilizada em todos os tamanhos de próstata, preservando a vida sexual e a continência.

Esta tecnologia é uma alternativa para o tratamento da Hiperplasia Benigna da Próstata, uma patologia muito frequente nos homens com mais de 50 anos e que está associada a múltiplos sintomas urinários.

De acordo com o Grupo HPA Saúde, “o sistema robótico Aquabeam permite a ablação de tecido prostático (HBP) por meio de jato de água de altíssima velocidade e elevada pressão (10.000 PSI), sem utilizar nenhum tipo de energia térmica, ao contrário das cirurgias endoscópicas clássicas (RTU-P) ou com laser”.

O procedimento cirúrgico é controlado e realizado por um sistema robótico guiado por ecografia. O cirurgião controla todo o procedimento através da ecografia e da imagem cistoscopia em tempo real, planeando o tratamento de forma personalizada e delimitando o tecido prostático a remover pelo robô de forma automatizada, explicou ainda o Grupo HPA Saúde em comunicado.

“Para além da precisão e eficácia que este robô nos dá, permite-nos realizar mais intervenções num dia, de forma mais segura e com melhores resultados, sendo igualmente muito gratificante assistir à rápida recuperação dos doentes”, disse o médico urologista Tiago Rodrigues.

Segundo o comunicado enviado, uma vez que todos os parâmetros estejam integrados, o robô realiza o procedimento de forma rápida, previsível e precisa (menos de 5 minutos, sendo que os atuais métodos levam cerca de 1h30). Após terminar, é colocado um cateter na bexiga, que geralmente é retirado no dia seguinte e o paciente recebe alta após 24 horas.

Além do menor tempo de internamento, a preservação da vida sexual, nomeadamente da ejaculação, e a menor perda de sangue constituem importantes mais valias.

HDS investe em nova torre de laparoscopia 3D

O Hospital Distrital de Santarém (HDS) adquiriu uma nova torre de laparoscopia 3D, um investimento que rondou cerca de 120 mil euros e que vem proporcionar uma melhor imagem de vídeo tridimensional em cirurgias.

Este equipamento, instalado no bloco operatório, é utilizado por várias especialidades e permite ao cirurgião realizar diversos procedimentos cirúrgicos guiados por imagem de vídeo.

De acordo com a diretora do Bloco Operatório do HDS, Natacha Nunes, a cirurgia minimamente invasiva vídeo assistida é uma tendência iniciada há décadas, com desenvolvimento crescente, acompanhada pelo HDS.

“A modernização permanente dos equipamentos envolvidos está a par com a expansão da sua utilização pelas diferentes especialidades cirúrgicas, bem como na expansão das indicações cirúrgicas”, afirmou a médica.

Os equipamentos de cirurgia vídeo assistida são utilizados no bloco operatório diariamente pelas especialidades de cirurgia geral, cirurgia torácica, urologia, ginecologia, otorrinolaringologia e ortopedia, em cirurgia programada e em cirurgia de urgência.

A aquisição do novo equipamento resultou de um plano de investimentos realizado no âmbito de uma candidatura ao Programa Alentejo 2020, que financiou 85 por cento do valor total.

Hospital do Barreiro instala Tomografia Computorizada Móvel

O Centro Hospitalar Barreiro Montijo instalou um equipamento de Tomografia Computorizada Móvel, junto ao Serviço de Urgência Geral no Hospital de Nossa Senhora do Rosário, no Barreiro.

A instalação deste contentor está relacionada com a substituição do equipamento de Tomografia Computorizada do Serviço de Imagiologia, garantindo, desta forma, a continuação do acesso dos utentes a estes exames.

O equipamento móvel permanecerá neste local durante o período em que forem efetuadas as obras de beneficiação no espaço que vai receber o novo equipamento de Tomografia Computorizada.

CHUA investiu 32ME em equipamentos e reestruturação hospitalar

O Centro Hospitalar Universitário do Algarve (CHUA) investiu, nos últimos dois anos, 32 milhões de euros em equipamentos e reestruturação hospitalar, aumentando a resposta dos cuidados de saúde na região.

De acordo com declarações da presidente do Conselho de Administração, Ana Varges Gomes, na Comissão Parlamentar de Saúde, o investimento realizado a partir de julho de 2020 permitiu o aumento da atividade assistencial hospitalar e alcançar “uma resposta muito superior à que era dada”.

“Aumentámos o número de profissionais de saúde, um compromisso feito para garantir os profissionais suficientes, a nossa saúde mental e comunitária aumentou, porque criámos mais equipas, temos o maior número de sempre de consultas médicas e sessões de Hospital de Dia e a atividade cirúrgica tem sido sempre crescente”, referiu.

De acordo com a responsável, diminuiu-se o “número de doentes que são operados no privado, porque foi criado um plano de incentivos para os profissionais poderem operar dentro do hospital”.

Entre as novas ofertas do centro hospitalar está a criação da especialidade de cirurgia vascular, tendo sido realizadas cerca de 200 intervenções, 750 consultas externas.

Também um angiógrafo adquirido recentemente, num investimento de um milhão de euros, permitiu tratar 78 doentes e realizar 94 exames, equipamento que evita que os doentes com acidentes vasculares cerebrais (AVC) se tenham de deslocar a Lisboa.

Segundo a responsável, preveem-se ainda investimentos numa unidade de AVC com equipamento de angiografia, três novos neurologistas, uma equipa multidisciplinar, 14 camas de cuidados intermédios para AVC e 20 camas de internamento pós-agudo para reabilitação intensiva em Faro e Lagos.

Por outro lado, o espaço do projeto de procriação medicamente assistida vai ser reabilitado e equipado, através de uma verba de cerca de 1,6 milhões de euros, com o início da obra previsto para janeiro de 2023.

De acordo com Ana Varges Gomes, o CHUA tem vários projetos que foram submetidos a programas de financiamento, “com investimentos importantes, entre eles o projeto do Centro Oftalmológico de referência, investimento de 900 mil euros”.

Ferramentas para monitorizar doenças cardiovasculares em desenvolvimento

Dois institutos de investigação do Porto integram um projeto europeu que, financiado em sete milhões de euros, visa desenvolver e testar ferramentas tecnológicas para a prevenção, diagnóstico e monitorização de doenças cardiovasculares.

Em comunicado, o Instituto de Investigação e Inovação em Saúde da Universidade do Porto (i3S) revelou que, juntamente com o Instituto de Engenharia de Sistemas e Computadores, Tecnologia e Ciência (INESC TEC), integra o projeto europeu “CARE-IN-HEALTH”.

O projeto, financiado em sete milhões de euros pelo programa Horizonte Europa da Comissão Europeia, visa, nos próximos cinco anos, desenvolver e testar ferramentas tecnológicas para a prevenção, diagnóstico e monitorização de doenças cardiovasculares.

Coordenado pelo Institut National De La Sante Et De La Recherche Medicale, em França, o projeto, que envolve dez parceiros europeus, foca-se numa das principais causas de morte e morbilidade a nível mundial: as doenças cardiovasculares.

Na Europa, as doenças cardiovasculares são responsáveis por 1,9 milhões de mortes por ano, estimando-se que os custos associados ao tratamento rondem os 200 mil milhões de euros.

Citados no comunicado, os investigadores dos dois institutos salientaram que este é “um problema de saúde pública que tem sido muito difícil de controlar e, principalmente, de prevenir, não só devido aos hábitos de vida pouco saudáveis, mas também porque as terapias de redução de risco cardiovascular comprometem seriamente o sistema imunitário”.

Nesse sentido, o projeto vai desenvolver novas estratégias de prevenção baseadas na redução da inflamação crónica, desencadeada por níveis elevados de lípidos no sangue e que aumenta o risco de diversas doenças, tais como o enfarte do miocárdio e o acidente vascular cerebral.

No âmbito do projeto, a equipa do i3S receberá 788 mil euros para “desenvolver uma tecnologia portátil (CARE-IN-HEALTH BIOSSENSOR) para monitorizar a resolução da inflamação de forma minimamente invasiva (através de um pequeno volume de sangue)”, esclareceu a investigadora e coordenadora do projeto no instituto da Universidade do Porto, Inês Mendes Pinto.

Por sua vez, os investigadores do INESC TEC vão receber 340 mil euros para apoiar a interligação do biossensor numa aplicação móvel e num sistema da ‘cloud’ com vista a monitorizar biomarcadores inflamatórios e integrar esta informação com outras parâmetros clínicos de forma a avaliar o risco de doença.

“Este projeto será uma excelente oportunidade para colocarmos o nosso conhecimento avançado em conceção e desenvolvimento de dispositivos médicos portáteis ao serviço de uma tecnologia de biossensores com um potencial de disrupção no futuro da gestão das doenças cardiovasculares”, salientou o investigador e coordenador da equipa do INESC TEC, João Paulo Cunha.

O CARE-IN-HEALTH integra ainda uma recolha de dados epidemiológicos e imunológicos que serão compilados numa plataforma que estará disponível tanto para a comunidade científica como para os profissionais de saúde.

Os dados vão permitir “identificar e validar as vias imunitárias críticas de um indivíduo” através do uso de ferramentas de Inteligência Artificial e tradução clínica, bem como permitir desenhar um “modelo personalizado” para tratar a inflamação de cada cidadão.

“Para aplicar estas inovações será desenvolvido um sistema digital multicritérios de apoio à decisão médica para orientar os profissionais de saúde na conceção de estratégias personalizadas de prevenção da doença cardiovascular”, acrescentou o i3S.

As ferramentas desenvolvidas no decorrer do projeto, na qual se inclui o biossensor portátil, serão testadas em cenários reais, nomeadamente, em dois ensaios clínicos de prova de conceito no Instituto Karolinska, na Suécia.

Hospital de Guimarães adquire mamógrafo digital de última geração

O serviço de Imagiologia do Hospital da Senhora da Oliveira – Guimarães (HSOG) adquiriu um novo equipamento de combate ao cancro da mama, um mamógrafo digital de última geração

Este equipamento está apetrechado com os últimos avanços tecnológicos, nomeadamente tomossíntese e mamografia com contraste, que permite o diagnóstico precoce do cancro da mama.

De acordo com o HSOG, trata-se de um equipamento há muito esperado pelo hospital e pelas mulheres vimaranenses e, graças à diligência do conselho de administração, liderado por Henrique Capelas, foi possível a substituição de um equipamento analógico com quase 15 anos de vida por este equipamento topo de gama que agora entra em funcionamento.

Sendo um equipamento digital, a resolução da imagem é excelente, garantindo elevada sensibilidade na deteção de pequenas anomalias mamárias que podem anunciar cancro da mama em fase precoce.

Com o módulo de tomossíntese, também designada como mamografia 3D, as lesões que facilmente passam despercebidas na mamografia 2D adquirem agora conspicuidade, sendo percetíveis e detetáveis em fases cada vez mais precoces.

“Por fim, a adição de um módulo de contraste irá otimizar o circuito das doentes com forte suspeita de cancro da mama, uma vez que as doentes ao fazer a mamografia com contraste, outras potenciais lesões na mesma mama ou na mama contrária poderão ser de imediato identificadas e caracterizadas”, lê-se em comunicado divulgado.

Até ao presente, o que ocorre em vários centros de mama é a necessidade de realização de ressonância magnética para este efeito, acarretando atrasos, custos e desconfortos para as utentes.

A inclusão do módulo de mamografia com contraste permitirá ganhar tempo com o diagnóstico e estadiamento a ser feito numa só consulta, antecipando os tratamentos necessários em várias semanas.

Até ao final do ano de 2022, o hospital pretende introduzir a biópsia mamária assistida por vácuo, considerada o estado da arte da caracterização das microcalcificações mamárias e que em certos casos específicos poderá inclusivamente substituir o tratamento cirúrgico.

Robot permitirá ao São João realizar cirurgias mais complexas em 2023

O Hospital de São João vai realizar, a partir de 2023, cirurgias com robot cirúrgico, um equipamento orçado em mais de um milhão e meio de euros que permitirá realizar operações “mais complexas”.

Atualmente, em Portugal e no Serviço Nacional de Saúde (SNS), só o Hospital Curry Cabral, em Lisboa, dispõe de um robot cirúrgico, mas esta realidade é diferente em outros países europeus que dispõem, em alguns casos, de dois ou mais robots por hospital.

Em declarações à agência Lusa, a diretora da Unidade Autónoma de Gestão (UAG) de Cirurgia do Centro Hospitalar Universitário São João (CHUSJ) contou que a aquisição deste robot é “um sonho antigo”, porque pode “em muito beneficiar quer o trabalho do cirurgião quer a vida dos utentes”.

“Para o cirurgião é bom em termos ergonómicos. O cirurgião está numa consola e vai controlando os movimentos do braço do robot. Para o doente, vai ser possível realizar cirurgias mais complexas e com maior radicalidade. Também permite uma maior recuperação pós-operatória, menores perdas hemáticas e menos tempo de internamento”, descreveu Elisabete Barbosa.

Em causa está um equipamento que elimina algumas das dificuldades que os cirurgiões têm, nomeadamente no que se refere aos graus de rotação.

Ou seja, um pulso humano, ao manipular instrumentos, consegue atingir determinados graus de rotação, enquanto o braço de um robot tem maior liberdade.

Salvaguardando que “é sempre o cirurgião quem comanda a máquina”, a diretora da UAG de Cirurgia do CHUSJ explicou que o recurso a um robot cirúrgico permitirá ao cirurgião “melhor acesso a alguns locais anatómicos”.

No Hospital de São João o arranque da cirurgia robótica está programado para 2023, começando pela urologia, ginecologia e cirurgia geral.

Elisabete Barbosa deu o exemplo de uma cirurgia que tem como objetivo tratar um tumor na próstata: “O robot tem melhor acesso a essas zonas, podendo potenciar uma melhor excisão dos gânglios metastizados”, exemplificou.

Outra das vantagens deste equipamento passa por eliminar o trémulo do cirurgião porque, como apontou a responsável, “mesmo um cirurgião muito seguro e experiente às vezes pode tremer”.

Elisabete Barbosa também frisou a importância de mais um centro hospitalar da rede do SNS poder realizar cirurgia robótica, uma vez que este recurso existe em alguns hospitais do setor privado, ao qual, por razões económicas, nem todas as pessoas têm acesso.

“Há anos que queríamos iniciar a cirurgia robótica que já está validada para várias áreas. É algo em que Portugal deve investir. Enquanto aqui, nos congressos, ainda discutimos as vantagens da cirurgia laparoscópica convencional [através de pequenas incisões e com o cirurgião a manipular os instrumentos] face às vantagens da cirurgia aberta, em qualquer congresso internacional, eles comparam a cirurgia robótica com a laparoscópica”, referiu Elisabete Barbosa.

A compra deste robot cirúrgico foi adjudicada na reunião do conselho de administração do CHUSJ realizada a 6 de outubro.

A instalação do equipamento obrigará a obras de adaptação nos blocos operatórios do hospital, algo que a diretora da UAG de Cirurgia garante que “não será muito difícil, nem entrave”.

Quanto à formação de profissionais, Elisabete Barbosa explicou que foram escolhidas equipas de dois cirurgiões com “muita experiência em laparoscopia para que a aprendizagem seja mais célere”.

“E quando esses cirurgiões estiverem certificados, dão formação a outros cirurgiões. A existência de um robot vai levar a mais procura, mas o que desejamos é que todos os hospitais da escala do São João consigam adquirir um robot. É isso que faz sentido a nível nacional”, concluiu.