ULS Oeste recebe ecógrafo para o Serviço de Pediatria

O Serviço de Pediatria do Hospital de Caldas da Rainha, da Unidade Local de Saúde (ULS) do Oeste, recebeu um ecógrafo e sondas oferecidas pelo Clube de Golfe da Praia d’El Rey – PDR Captains Charity e os Lions Clube de Caldas da Rainha.

A formalização da entrega contou com a presença da presidente do Conselho de Administração da ULS do Oeste, Elsa Baião, e da diretora do Serviço de Pediatria, Luísa Preto.

A ecografia é um dos exames de imagem mais utilizados em pediatria e usa a propriedade de ultrassons (ondas sonoras de alta frequência). Apresenta várias vantagens, sendo por isso utilizada de uma forma sistemática no diagnóstico de diversas patologias.

“Entre as vantagens está o facto de não utilizar radiação, além de ser indolor e rápido (realizado em média entre cinco e dez minutos). Por outro lado, não é invasivo e aplica-se no estudo da maioria dos aparelhos e sistemas do corpo humano. Acresce a facilidade de deslocação do aparelho pelos vários serviços do hospital”, referiu a ULS do Oeste em comunicado.

Neste momento, a utilização mais frequente no Serviço de Pediatria será para realização de ecografia cardíaca, na consulta de cardiologia pediátrica, que se iniciou há cerca de oito meses.

“Além disso, permite realizar ecografia transfontanelar ou cerebral (efetuada através da fontanela anterior) muito importante na avaliação de lesões cerebrais do recém-nascido, assim como na previsão de eventuais alterações de desenvolvimento a longo prazo e na avaliação de alguns quadros clínicos nos primeiros meses de vida”, acrescentou.

Este exame era até aqui, obrigatoriamente, solicitado ao exterior, embora haja, no Serviço, médicos com capacidade de execução técnica nesta área. Por outro lado, permite a realização de ecografia de urgência para avaliação rápida de situações urgentes/emergentes no Serviço de Urgência e também permitirá a concretização da ecografia neo-natal, aplicável em múltiplas situações nos recém-nascidos para esclarecimento de situações patológicas graves.

O equipamento teve um custo de cerca de 34 mil euros, sem IVA.

Doentes recebem equipamento para controlar a Insuficiência Cardíaca

Meia centena de doentes da Unidade Local de Saúde (ULS) Amadora/Sintra com Insuficiência Cardíaca receberam tablets, medidores de tensão e relógios que lhes permitirão, no futuro, auto monitorizarem os seus registos cardíacos.

Os dados recolhidos por cada doente são depois remotamente transmitidos aos médicos da ULS Amadora/Sintra que os seguem, permitindo assim um diagnóstico atempado e evitando idas à Urgência e internamentos precipitados pela patologia cardíaca.

O Serviço de Cardiologia da ULS Amadora/Sintra tem por objetivo abordar o doente com Insuficiência Cardíaca colocando a centralidade no percurso clínico do doente, seja em ambiente intra ou extra-hospitalar.

“São assim contemplados diversos níveis de intervenção. No hospital, em internamento em cuidados intensivos, intermédios ou de enfermaria, em hospital de dia, em consultas externas presenciais ou teleconsultas, na comunidade em articulação com os cuidados de saúde primários e no próprio domicílio promovendo a autonomia e o auto cuidar destes doentes, no seu ambiente familiar através de programas de telemonitorização e assistência domiciliária”, referiu a ULS Amadora/Sintra em comunicado divulgado.

Este processo é realizado por uma equipa multidisciplinar englobando médicos cardiologistas, internistas, e de medicina geral e familiar, enfermeiros e outros profissionais de saúde, com o foco em prestar cuidados diferenciados, humanizados e integrados aos doentes com Insuficiência Cardíaca.

Este projeto de auto monitorização da Insuficiência Cardíaca envolveu a ULS Amadora/Sintra e a Santa Casa da Misericórdia da Amadora, em Portugal, e outras quatro entidades europeias com sede na Suécia, Turquia, Itália e Grécia.

ULS Almada-Seixal adquire equipamento para biópsia prostática de fusão

O Serviço de Urologia da Unidade Local de Saúde (ULS) Almada-Seixal realizou pela primeira vez, de forma autónoma, a técnica de biópsia prostática de fusão de imagem por via transperineal.

Ao contrário da técnica clássica de biópsia da próstata transrectal – guiada unicamente por ecografia –, a técnica de biópsia prostática de fusão combina imagens de Ressonância Magnética Multiparamétrica (mpRM) da Próstata com imagens de ecografia endocavitária em tempo real, durante o procedimento.

De acordo com a ULS Almada-Seixal, este procedimento é possível com a aquisição do equipamento Koellis, que permite melhorar a precisão na deteção de carcinoma da próstata, aumentando assim a sua taxa de deteção, melhorando a qualidade de vida da população.

ULS Gaia e Espinho investe em dois novos microscópios cirúrgicos

A Unidade Local de Saúde Gaia e Espinho (ULSGE) investiu, recentemente, na aquisição de dois novos microscópios cirúrgicos, melhorando assim a capacidade da unidade hospitalar na realização de procedimentos complexos e diferenciados, apenas ao alcance de Centros de Referência, desde a área da microcirurgia à reimplantação de membros.

Os procedimentos minimamente invasivos são, atualmente, cada vez mais utilizados.

De acordo com o diretor do Bloco Operatório Polivalente da ULSGE, Francisco Costa e Almeida, “estes procedimentos permitem uma menor agressão cirúrgica ao utente e uma mais rápida reabilitação, pelo que os microscópios cirúrgicos recentemente adquiridos serão ferramentas fundamentais no cumprimento desse desígnio”.

Estes equipamentos, que serão partilhados por vários serviços – tais como a Cirurgia Plástica, a ORL a Neurocirurgia e a Ortopedia –, são o reflexo dos passos dados pela instituição na modernização e renovação do parque de equipamentos da ULS Gaia e Espinho, acrescentou a ULS em comunicado divulgado.

SPMS reforça telessaúde do SNS com novos equipamentos

A SPMS – Serviços Partilhados do Ministério da Saúde está a reforçar as Unidades locais de Saúde (ULS) e os Institutos Portugueses de Oncologia com equipamentos de teleconsulta e telemonitorização, de forma a impulsionar a prática da telessaúde no Serviço Nacional de Saúde (SNS) e, deste modo, melhorar o acesso dos cidadãos aos cuidados de saúde.

Com um investimento inicial de 580 mil euros, ao abrigo do Plano de Recuperação e Resiliência na sua componente da Transição Digital na Saúde, a SPMS tem vindo a distribuir câmaras e auscultadores, tablets, tensiómetros e glucómetros.

“Estes equipamentos vão garantir as condições técnicas necessárias para a prestação de cuidados de saúde à distância, capacitando as unidades para a utilização das plataformas de telessaúde do SNS, desenvolvidas pela SPMS”, lê-se em comunicado.

De acordo com a SPMS, mais de 12 mil equipamentos já foram distribuídos na ULS Amadora/Sintra, de São José, de Santa Maria, do Médio Tejo e do Oeste, seguindo-se as ULS de Loures-Odivelas, do Litoral Alentejano e do Algarve.

As unidades de saúde contam com o apoio da SPMS para a implementação de serviços, nomeadamente suporte específico para teleconsulta, telemonitorização e telereabilitação, sendo também disponibilizadas sessões de formação online aos profissionais de saúde, através da Academia SPMS.

Segundo a SPMS, o aumento significativo das teleconsultas realizadas pela plataforma “Live”, com um aumento de mais de 240 por cento nos primeiros meses de 2024 em comparação com o ano anterior, demonstra a confiança dos profissionais de saúde e dos utentes nessa modalidade de atendimento.

Até o final do primeiro semestre de 2024, está prevista a conclusão da distribuição dos equipamentos em todo o país, fortalecendo a capacidade tecnológica do SNS e promovendo a utilização de soluções digitais.

“A telessaúde oferece conveniência, eficiência e segurança tanto para os profissionais quanto para os utentes. Além disso, a plataforma Telemonitorização SNS, agora denominada Telecuidados SNS, foi alvo de um upgrade tecnológico significativo, oferecendo mais funcionalidades, como a prescrição de exercícios do Plano Integrado de Telecuidados, o agendamento de sessões remotas de reabilitação e uma melhor interação entre profissionais de saúde e utentes”, acrescenta a SPMS em comunicado.

Hospital de Beja recebe equipamento de ressonância magnética

O secretário de Estado da Saúde, Ricardo Mestre, inaugurou o novo equipamento de ressonância magnética no Hospital de Beja, um investimento de 1,5 milhões de euros financiado por verbas comunitárias do Portugal 2020.

Beja era o único distrito do país sem esta tecnologia, completando-se a dotação dos hospitais nesta área e ficando garantida a “cobertura plena” no Serviço Nacional de Saúde (SNS).

Em fase de testes, o equipamento deverá começar a funcionar a partir desta semana, evitando que os utentes da Unidade Local de Saúde do Baixo Alentejo (ULSBA) tenham de deslocar-se a Évora ou Lisboa para fazer exames.

Anualmente, a ULSBA encaminhava cerca de cinco mil utentes por ano para ressonância magnética, estimando que será possível internalizar 70 por cento dos exames. “Com este investimento temos ganhos pessoais, ganhos de diagnóstico e ganhos na gestão do SNS”, afirmou o secretário de Estado da Saúde.

“A região de Beja era a única do país que ainda não tinha este serviço disponível para a população e, portanto, desde logo, vem colmatar uma necessidade que existia neste distrito, que agora fica coberto com esta valência”, acrescentou Ricardo Mestre, apontando vantagens também na fixação de profissionais.

Uma das aspirações é que a ULSBA recupere a idoneidade formativa na especialidade de imagiologia: o hospital deixou de receber internos desta área há mais de uma década por ser obrigatória a formação em ressonância magnética e, por isso, este é um aspeto central para o recrutamento de jovens médicos para a região.

O investimento na modernização tecnológica prossegue com 117 milhões de euros do PRR canalizados para esta área, com os quais está prevista a aquisição e substituição de 82 equipamentos pesados para os hospitais, entre os quais 18 Ressonâncias Magnéticas; 25 Tomografias Computorizadas; 13 Angiógrafos; 8 Câmaras Gama e 11 Aceleradores Lineares. Vão ser ainda instalados nos hospitais do SNS mais seis robôs cirúrgicos, passando a um total de 13.

Novo acelerador linear em Vila Real reforça resposta na radioterapia

A unidade de Vila Real da Unidade Local de Saúde de Trás-os-Montes e Alto Douro (ULSTMAD) conta com um novo acelerador linear, tendo a inauguração do equipamento decorrido a 14 de março e contado com a presença do secretário de Estado da Saúde, Ricardo Mestre.

O novo acelerador linear representa um investimento de modernização do Hospital de Vila Real que ascende a cinco milhões de euros e que vai permitir reforçar os tratamentos de radioterapia no centro oncológico desta região. A aquisição foi financiada pelo Programa Norte 2020.

De acordo com o comunicado do Serviço Nacional de Saúde, o equipamento vai também permitir ampliar de forma muito significativa a capacidade de atendimento aos doentes com diferentes tipos de patologia oncológica, estimando-se que seja possível garantir um total de 15 mil tratamentos por ano.

Na cerimónia de inauguração deste segundo acelerador linear da ULSTMAD, o secretário de Estado da Saúde lembrou que este equipamento há muito tempo que era solicitado e que vai agora permitir tratar em proximidade, com qualidade, eficácia e mais rapidez um importante número de cidadãos.

Criada no início de janeiro, a ULSTMAD integra 59 unidades funcionais de cuidados de saúde primários, em 23 centros de saúde, que em conjunto com as três unidades hospitalares (Vila Real, Chaves e Lamego) dão resposta a uma população de cerca de 369 mil habitantes.

Radioterapia da ULSAR tem novo acelerador linear no valor de 2,1ME

Com um investimento de 2,1 milhões de euros, o Serviço de Radioterapia da Unidade Local de Saúde do Arco Ribeirinho (ULSAR) conta com um com um novo acelerador linear, adquirido ao abrigo do Programa de Substituição de Equipamentos Médicos Pesados e Modernização e Inovação Tecnológica nos Estabelecimentos Hospitalares, previsto na Lei de Orçamento de Estado de 2021.

De acordo com a ULS do Arco Ribeirinho, o Serviço de Radioterapia tem vindo a implementar novas técnicas, tendo regularmente em funcionamento dois aceleradores lineares.

Este novo equipamento substitui o acelerador linear instalado em 2010, permitindo manter as funcionalidades de controlo respiratório, já instaladas no equipamento anterior, e aumentar a precisão dos tratamentos através da utilização de uma mesa de tratamento 6D.

A ULS recordou em comunicado que, em outubro de 2021, ao abrigo do programa Lisboa2020, substituiu-se o primeiro acelerador, instalado em 2005, o que permitiu acompanhar o desenvolvimento de novas técnicas de tratamento com a melhoria da eficácia e qualidade dos cuidados prestados ao doente oncológico.

Atualmente, são realizados tratamentos de radioterapia externa com técnicas 3DConformacional, de IMRT/ VMAT (intensidade modulada) e de SBRT (Radioterapia Estereotáxica).

Novo mamógrafo na ULS Almada-Seixal permite diagnóstico mais preciso

No âmbito do plano de renovação e melhoramento tecnológico, o Hospital Garcia de Orta, da Unidade Local de Saúde Almada-Seixal, conta com um novo mamógrafo que permite um diagnóstico mais preciso do cancro da mama.

Este mamógrafo permite a realização de Tomossíntese (3D) de terceira geração e a realização de mamografia com contraste e biópsias guiadas por estereotaxia e tomobiópsia, garantindo uma qualidade de imagem superior, essencial para diagnósticos mais precisos.

Graças aos mais recentes algoritmos de Inteligência Artificial, o equipamento possui ferramentas que constituem um auxiliar na deteção de lesões mamárias e análise e distribuição da densidade mamária, referiu o Hospital Garcia de Orta em comunicado.

“A rapidez da aquisição das imagens, em conjunto com compressores específicos, adaptados à anatomia da mama, permite a redução da ansiedade e do desconforto associados a este tipo de exames, o que também se traduz numa mais-valia para as nossas utentes”, disse ainda o hospital.

Com foco na humanização dos cuidados e no bem-estar da mulher, todo o espaço da área da imagiologia mamária foi alvo de intervenção e remodelação, obtendo-se um espaço mais ergonómico e funcional, que permitirá, quando concluída a intervenção, a melhoria e otimização de fluxos de trabalho, bem como um aumento da privacidade e do conforto das utentes.

Neste âmbito, destaca-se o investimento realizado no terceiro trimestre de 2023, com a aquisição de um ecógrafo de alta-definição para mamografia, que, em conjunto com o novo mamógrafo, dota esta ULS de “um espaço de excelência dedicado à imagiologia mamária”.

De acordo com o Hospital Garcia de Orta, o cancro da mama é o tipo de cancro mais comum entre as mulheres, e em Portugal todos os anos são detetados cerca de sete mil novos casos.

CHS investe em novo equipamento de Tomografia Computorizada

No âmbito do Programa de Modernização Tecnológica dos hospitais do Serviço Nacional de Saúde (SNS), o Centro Hospitalar de Setúbal (CHS) vai substituir um equipamento de Tomografia Computorizada.

A Carta-Compromisso para a concretização desta iniciativa foi assinada pelo presidente do Conselho de Administração do CHS, Pedro Lopes, no dia 5 de dezembro, no Porto, e terá financiamento, através do Programa de Modernização Tecnológica do SNS, de um investimento total de 117 milhões de euros, inscrito no Plano de Recuperação e Resiliência (PRR).

De acordo com o CHS, este programa que vai beneficiar 29 unidades do SNS, foi apresentado pela Direção Executiva do SNS, I.P. e a Administração Central do Sistema de Saúde (ACSS), numa cerimónia que contou com a presença do secretário de Estado da Saúde, Ricardo Mestre, do diretor executivo do SNS, Fernando Araújo, do presidente da ACSS, I.P., Vítor Herdeiro, e da coordenadora da dimensão Resiliência da Estrutura de Missão Recuperar Portugal, Conceição Carvalho.