A Unidade de Saúde Familiar (USF) Viriato, da Unidade Local de Saúde (ULS) de Viseu Dão-Lafões, foi distinguida, recentemente, com o nível ótimo da Certificação de Qualidade atribuída pela Direção-Geral da Saúde (DGS), no âmbito do Modelo de Certificação do Ministério da Saúde – ACSA International.

“Esta certificação reflete o empenho e dedicação de toda a equipa da USF Viriato na procura pela excelência na prestação de cuidados de saúde, sendo, atualmente, a única unidade de saúde na região centro e das poucas a nível nacional a alcançar um nível tão elevado. O reconhecimento é o testemunho do compromisso em manter altos padrões de qualidade e segurança para os utentes”, referiu a ULS de Viseu Dão-Lafões em comunicado.

O Modelo de Certificação do Ministério da Saúde visa reconhecer e assegurar a qualidade e segurança nas organizações do Sistema de Saúde Português, além de promover o empenho voluntário das instituições na melhoria contínua da qualidade e sua consolidação.

Este pode ser solicitado por qualquer instituição prestadora de cuidados de saúde, sejam elas públicas ou privadas. A avaliação é realizada com base em critérios como liderança e organização da unidade, direitos do doente, continuidade assistencial, segurança do doente, entre outros.

O concurso público para a empreitada de construção da nova Unidade de Convalescença e Hospital de Dia do Hospital Distrital da Figueira da Foz (HDFF) da Unidade Local de Saúde (ULS) do Baixo Mondego, no valor de 3,1 milhões de euros, vai ser publicado em setembro.

“A concretização deste investimento altamente estratégico representa um reforço da diferenciação da ULS Baixo Mondego, assim como um reconhecimento pelo excelente trabalho desenvolvido pelos profissionais ao longo dos anos e, permitirá aumentar o número de cirurgias realizadas, os utentes em tratamentos e criar novas condições de atendimento, de conforto e segurança para os utentes e profissionais”, referiu a ULS Baixo Mondego em comunicado.

A nova Unidade de Hospital de Dia, construída e pensada de raiz para esta tipologia de doentes, vai dar resposta a toda a atividade de Hospital de Dia. A construção de um novo edifício permitirá ainda aumentar a capacidade de realização de tratamentos em regime ambulatório e contribuirá para reforçar a aposta em melhores condições de humanização e conforto para os utentes.

A Unidade de Convalescença vai ter 20 camas, o que vai permitir um aumento da tipologia de Serviços que atualmente o HDFF dispõe. Em concreto, possibilitará que a continuação de cuidados aos doentes decorra nesta nova área, mais direcionada a uma recuperação integral de todas as funcionalidades dos doentes, por exemplo doentes pós-cirurgia ou AVC. Vai permitir também que o aumento do número de cirurgias.

O projeto integrado na meta i2.1 — Alargar o número de camas na Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados na rede geral, que se inclui na reforma re-r02: Reforma da Saúde Mental, no investimento C01-i02 — Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados e Rede Nacional de Cuidados Paliativos, com um valor global de 3 182 900,76 euros – sendo o montante de 840 mil euros financiado pelo PRR da União Europeia – NEXGenerationEU, e o montante de 2 342 900,76 euros financiado pelo orçamento da ULS Baixo Mondego –, estará concluído, previsivelmente, no final de 2025.

No passado mês de junho os ministérios das Finanças e da Saúde aprovaram o Quadro Global de Referência para o Serviço Nacional de Saúde (SNS), onde se encontram consolidados os objetivos nas vertentes da resposta assistencial, financeira, recursos humanos e investimentos, de forma a permitir que as instituições do setor de Saúde Público cumpram a sua missão.

Esta aprovação permitiu ao Ministério da Saúde reforçar a autonomia das entidades que integram o SNS.

Neste quadro, o Ministério da Saúde aprovou no mês de julho os Planos de Desenvolvimento Organizacional (PDO) das 39 Unidades Locais de Saúde (ULS) e dos três Institutos de Oncologia.

“Este é um passo decisivo para uma maior autonomia administrativa, financeira e funcional das instituições do SNS, ao definir localmente as prioridades estratégicas e as metas a atingir na prestação de cuidados e, posteriormente, permitir a prestação de contas e avaliação dos resultados por parte das entidades competentes”, refere o SNS em comunicado divulgado.

Os PDO resultam do trabalho interno das instituições e dos seus órgãos máximos de gestão, traduzindo a visão estratégica das unidades para o desenvolvimento da sua atividade assistencial e investimento, promovendo a melhoria e otimização no planeamento e organização da prestação de cuidados.

“Com a aprovação destes instrumentos, reforça-se a capacidade de planeamento e de governação do SNS a nível macro e micro, garantindo-se melhores condições de gestão às instituições num ano particularmente desafiante com a adaptação à nova realidade das ULS e integração dos cuidados de saúde primários e cuidados hospitalares”, acrescentou o SNS.

A Unidade Local de Saúde (ULS) de Coimbra anunciou que, desde o final do mês passado, as suas oito unidades hospitalares passaram a operar com um sistema administrativo unificado (SONHO v2) e um sistema clínico centralizado (SClínico).

Este avanço inclui a integração do Hospital Arcebispo João Crisóstomo, em Cantanhede, e do Centro de Medicina Física e Reabilitação Rovisco Pais, na Tocha.

De acordo com a ULS de Coimbra, esta integração traz várias vantagens tanto para a ULS como para a população.

“Em primeiro lugar, a unificação dos sistemas administrativos e clínicos permite uma gestão mais eficiente dos recursos, reduzindo duplicações e otimizando processos internos. Além disso, com um sistema clínico centralizado, a história clínica dos utentes torna-se facilmente acessível em todas as unidades, facilitando diagnósticos mais rápidos e tratamentos mais precisos”, referiu a ULS de Coimbra em comunicado divulgado.

Outro benefício “é a garantia da continuidade de cuidados, uma vez que a integração assegura que os utentes recebem um cuidado contínuo e coordenado, independentemente da unidade onde são atendidos”, o que promove uma experiência de saúde mais fluida e segura.

A centralização dos dados clínicos e administrativos contribui ainda para a diminuição de erros, assegurando um maior nível de segurança para os utentes.

Para a ULS de Coimbra, a integração dos sistemas também permite uma visão holística das operações e necessidades da ULS, facilitando o planeamento estratégico e a alocação de recursos de forma mais eficaz.

Por fim, a facilidade de acesso à informação para profissionais de saúde e gestores melhora a tomada de decisões e a gestão dos cuidados de saúde, lê-se no mesmo comunicado.

O Serviço de Gastrenterologia da ULS de São João implementou recentemente uma técnica inovadora denominada planimetria esofágica de alta resolução que permite uma avaliação abrangente da motilidade (mobilidade dos órgãos) esofágica no contexto de uma endoscopia digestiva alta, medindo com precisão a distensibilidade e o diâmetro do esófago em tempo real.

“Ao permitir a avaliação de sintomas esofágicos durante a endoscopia digestiva alta, esta técnica disruptiva acelera o processo diagnóstico e terapêutico em diferentes situações clínicas, complementando outras avaliações funcionais já estabelecidas”, explicou o diretor do Serviço de Gastrenterologia da ULS São João, Guilherme Macedo.

Para o responsável a planimetria esofágica é uma ferramenta valiosa no diagnóstico e tratamento de diversas condições esofágicas como acalásia, doença do refluxo gastroesofágico e esofagite eosinofílica, e na avaliação funcional do esófago antes e após intervenções endoscópicas ou cirúrgicas, “perspetivando-se o alargamento da sua utilidade clínica a outros segmentos do tubo digestivo”.

A Unidade Local de Saúde (ULS) da Região de Leiria dispõe agora de uma Unidade de Patologia do Joelho, que visa melhorar a qualidade dos cuidados prestados nesta patologia, promovendo a diferenciação de procedimentos realizados na área anatómica do joelho.

Esta unidade pretende ainda concentrar casos e aprofundar a subespecialização da equipa médica, com o aumento da produtividade pela utilização preferencial da cirurgia de ambulatório e a respetiva redução do tempo de internamento.

De acordo com a ULS da Região de Leiria, a criação desta Unidade preconiza a abertura de uma consulta externa dedicada à patologia do joelho, nomeadamente no Hospital de Santo André, em Leiria, e no Hospital de Alcobaça Bernardino Lopes de Oliveira.

“No âmbito da atividade cirúrgica, pretendemos manter a atividade em regime de ambulatório para procedimentos de menor complexidade e iniciar a realização de reconstruções ligamentares simples, deixando o bloco operatório central para os procedimentos mais complexos”, explicou, citado em comunicado, o médico ortopedista do Serviço de Ortopedia II e coordenador da Unidade de Patologia do Joelho da ULS da Região de Leiria, Luís Machado.

Outra das finalidades da equipa é realizar formação contínua para os seus membros, ao nível interno e externo, com a frequência de cursos, a participação científica em congressos e parcerias entre instituições.

“A nossa equipa não pretende ficar fechada em si mesma, mas apostar na colaboração com outros serviços, como a Anestesiologia, a Medicina Física e Reabilitação, a Unidade de Hospitalização Domiciliária, com as unidades de Cuidados de Saúde Primários e com outros hospitais e entidades externas. No que toca à formação de outros profissionais já este ano vamos receber vários visitantes, nomeadamente um colega belga, um holandês e um indiano por períodos de tempo que vão até um mês”, salientou Luís Machado.

A Unidade Local de Saúde (ULS) do Estuário do Tejo e a Santa Casa da Misericórdia de Vila Franca de Xira assinaram um protocolo de cooperação com o objetivo de proporcionar uma resposta mais rápida para os doentes que permanecem internados após alta clínica, designados como “internamentos sociais”.

Este acordo visa libertar camas nas enfermarias e, assim, reduzir a pressão de doentes que permanecem no Serviço de Urgência a aguardar internamento em enfermaria.

“É uma longa estrada que se abre de cooperação e será muito útil pois servirá a população que as duas instituições servem”, afirmou o presidente do Conselho de Administração da ULS Estuário do Tejo, Carlos Andrade Costa.

Já o provedor da Santa Casa da Misericórdia de Vila Franca de Xira, Armando Carvalho, destacou a importância de “uma ligação forte à ULS Estuário do Tejo” de forma a servirem melhor os utentes.

O protocolo prevê que a Santa Casa da Misericórdia de Vila Franca de Xira ceda 14 camas à ULS do Estuário do Tejo. Essas camas serão utilizadas por doentes que não necessitam de cuidados hospitalares e que aguardam resposta da Rede Nacional de Cuidados Continuados.

“Sendo doentes que não necessitam de cuidados hospitalares, acabam por ter um impacto no que é a fluidez de doentes para as camas de enfermaria, pois essas camas de enfermaria estão ocupadas com estas situações. A ida destes utentes para a Misericórdia libertará essas camas de enfermaria”, explicou Carlos Andrade Costa.

Além disso, ao abrigo deste protocolo, a ULS Estuário do Tejo irá realizar formações em Suporte Básico de Vida para todos os colaboradores da Santa Casa da Misericórdia de Vila Franca de Xira, promovendo a capacitação e preparação dos profissionais.

Este protocolo entrou em vigor a 1 de julho e terá duração até 31 de dezembro de 2024.

O Grupo de Planeamento da Unidade de Saúde Pública (USP) da Unidade Local de Saúde (ULS) Gaia e Espinho, em colaboração com o Serviço de Planeamento, Controlo e Gestão da ULS Gaia e Espinho, desenvolveu uma ferramenta de business intelligence (Diagnóstico de Situação de Saúde) que permite diagnosticar e monitorizar a saúde da população abrangida pela ULS Gaia e Espinho.

A ferramenta desenvolvida permite, de acordo com o responsável da Equipa de Planeamento da USP da ULS Gaia e Espinho, Hugo Monteiro, “analisar, de forma interativa e atualizada, uma multiplicidade de dados extraídos de diversas fontes com diversos indicadores demográficos, socioeconómicos, ambientais e de saúde da população abrangida pela ULS Gaia e Espinho”.

Os dados extraídos são depois “armazenados num repositório de dados numa plataforma da USP (SharePoint), permitindo a sua ligação direta à ferramenta Power BI. A integração e tratamento dos dados do portal da transparência do SNS têm atualização automática através de uma API (Interface de programação de aplicações)”, acrescentou o responsável em comunicado divulgado.

O relatório gerado pela ferramenta permitirá, de acordo com a USP da ULS Gaia e Espinho, “definir os problemas prioritários da instituição, em conjunto com o Serviço de Planeamento, Controlo e Gestão, assim como dos parceiros da comunidade, num processo que culmina com a realização do Plano Local de Saúde, instrumento estratégico para a organização dos serviços e alocação de recursos para a obtenção de ganhos em saúde”.

O facto de o relatório ser facilmente atualizável, assim como por compilar dados dos Cuidados de Saúde Primários e dos Cuidados Hospitalares, “permitirá monitorizar a implementação do Plano Local de Saúde, bem como as atividades assistenciais da ULS Gaia e Espinho, de forma mais diligente, permitindo ajustamentos, sempre que necessários”, refere ainda o comunicado da ULS Gaia e Espinho.

O desenvolvimento desta ferramenta, cujos relatórios públicos podem ser consultados aqui, foi ainda alvo de uma Menção Honrosa no quarto Congresso da Unidade de Saúde Pública Baixo Vouga, que se realizou de 20 a 22 de maio, em Albergaria-a-Velha.

O Serviço de Patologia Clínica do IPO de Coimbra foi notificado da atribuição da Certificação do referencial NP EN ISO 9001:2015, a 5 de junho passado.

Em 2022, este serviço do IPO de Coimbra iniciou a implementação de um Sistema de Gestão da Qualidade, com o objetivo de obter a certificação pela Norma ISO 9001.

Sob a liderança do então diretor de Serviço, Luís Nina, foi constituído o grupo para a Implementação da Certificação, “envolvendo desde o início todos os membros do Serviço, crucial para o sucesso desta iniciativa”, refere o instituto em comunicado.

De acordo com o IPO de Coimbra, o projeto contou, também, com a colaboração de vários parceiros internos, como o Gabinete Coordenador da Qualidade e Comunicação, Serviço de Instalações e Equipamentos, Serviço de Gestão de Sistemas de Informação, entre outros, e parceiros externos.

“A conquista da certificação do sistema de gestão da qualidade para o Serviço de Patologia Clínica do IPO de Coimbra reflete o compromisso inabalável com a nossa missão de segurança, oferecendo um cuidado ainda mais preciso e humano aos nossos utentes”, disse a diretora do Serviço de Patologia Clínica, Ana Raquel Paiva.