Medidas de eficiência energética do HSOG permitem poupança

A Operação de Eficiência Energética no Hospital da Senhora da Oliveira – Guimarães (HSOG) tem como finalidade a implementação de medidas de eficiência energética e utilização de energias renováveis.

Este é um investimento financiado a 95 por cento pelos Fundos Estruturais e de Coesão, ao abrigo do Programa Operacional de Sustentabilidade e Eficiência no Uso de Recursos.

Em comunicado, o HSOG destaca o isolamento térmico e unidades de tratamento de ar. Com a implementação destas medidas, estima-se uma redução de 56 por cento no consumo anual energético e cerca de 62 por cento nas emissões de dióxido de carbono.

A redução de consumos energéticos traduzir-se-á numa poupança média anual de cerca de 170 mil euros.

A efetivação da instalação de painéis solares fotovoltaico, a produzir eletricidade para consumo interno desde setembro de 2021, garante ao HSOG uma poupança anual de cerca de 50 mil euros.

A classe energética do edifício presente antes da implementação da operação é D, esperando que este investimento permita atingir a classe B.

Estes investimentos encontram-se alinhados com a promoção da utilização racional dos recursos, priorizando as grandes linhas de atuação nas áreas da eficiência energética e da produção de energias renováveis, garantindo a prossecução de uma estratégia nacional sustentável.

CHO inicia construção da Unidade de Internamento de Psiquiatria

O Centro Hospitalar do Oeste (CHO) deu início às obras para a criação da Unidade de Internamento de Psiquiatria, na Unidade de Peniche, no passado dia 21 de junho.

Esta obra tem como principal objetivo dotar o CHO de internamento na especialidade de Psiquiatria, até à data inexistente, deixando os doentes da área de influência territorial do CHO de recorrer a internamentos em Lisboa.

A empreitada em curso e o equipamento respetivo implicarão um encargo de 689 854,51 euros (acresce IVA) e tem o prazo de execução de cinco meses.

Este investimento é suportado financeiramente pelo Programa de Recuperação e Resiliência e insere-se no Plano Nacional de Saúde Mental.

Esta unidade de internamento terá uma capacidade inicial para 15 camas, que estará disponível ainda este ano.

O CHO integra os hospitais de Caldas da Rainha, Torres Vedras e Peniche, tendo uma área de influência constituída pelas populações dos concelhos de Caldas da Rainha, Óbidos, Peniche, Bombarral, Torres Vedras, Cadaval e Lourinhã e de parte dos concelhos de Alcobaça e de Mafra.

Centro de radioterapia de Viseu com candidatura aprovada

O presidente da Câmara de Viseu, Fernando Ruas, disse que a candidatura para a construção do centro de radioterapia do Centro Hospitalar Tondela-Viseu (CHTV) foi aprovada, embora tenha revelado não acreditar que a unidade esteja pronta em dezembro de 2023.

“A candidatura das obras de radioterapia do CHTV foi aprovada”, anunciou Fernando Ruas.

O autarca falava aos jornalistas no final da reunião do executivo, na qual terá dado a conhecer esta aprovação da candidatura a fundos comunitários, ao Portugal 2020, para a construção do Centro de Ambulatório e Radioterapia.

“Esperemos é que a obra comece. Até agora, a única entidade que contribuiu foi a Câmara de Viseu”, apontou.

O presidente justificou o contributo com a “isenção em 90 por cento das taxas no CHTV, que é um valor com algum significado”.

“Até agora, ainda mais ninguém se atravessou em termos financeiros. Ainda falta agora toda a via-sacra do concurso e tudo o resto. A única coisa positiva é que não havia financiamento sem esta candidatura. Estamos a falar de um investimento de 24 milhões de euros. Mesmo assim não sei qual é a percentagem da candidatura, o que significa que é preciso descobrir a comparticipação nacional”, referiu.

No final de junho de 2021, o presidente do conselho de administração do CHTV, Nuno Duarte, disse à agência Lusa que, “tudo correndo bem”, o Centro de Ambulatório e Radioterapia estaria pronto no final de 2023.

“A nossa estimativa é a de que consigamos iniciar as obras no final do primeiro trimestre de 2022”, referiu então Nuno Duarte, acrescentando que, como será “uma obra que vai sempre demorar cerca de um ano e meio”, se tudo correr bem, em dezembro de 2023 deverá estar concluída.

O responsável explicou que o projeto sofreu alterações e “é um complemento ao projeto anterior que apontava para ser centro oncológico”.

“Neste incluímos, para além dessa área oncológica, uma área dedicada aos hospitais de dia de especialidades médicas e também uma ampliação das consultas externas, uma vez que a ligação entre os edifícios vai ter de ser feita através de uma ponte e, no local onde desemboca, no edifício principal, vamos fazer uma ampliação da Consulta Externa”, afirmou.

CHMT investe mais de 3,5ME em medidas ambientais

O Centro Hospitalar do Médio Tejo (CHMT) investiu este ano mais de 3,5 milhões de euros em medidas de eficiência energética e criou uma Comissão Hospitalar de Ambiente e Sustentabilidade.

Em comunicado, o CHMT revelou que o investimento de 3,5 milhões de euros nas três unidades hospitalares, em Abrantes, Tomar e Torres Novas, diz respeito, por exemplo, à instalação de sistemas fotovoltaicos, substituição de caldeiras de condensação e utilização de iluminação LED.

Estas medidas “vão resultar numa redução do impacto ambiental do CHMT e levar a uma poupança na fatura energética superior a um milhão de euros por ano”, sublinhou a entidade.

Segundo o CHMT, as obras nos hospitais daquelas três cidades foram comparticipadas em mais de 95 por cento pelo Fundo de Coesão, através de candidaturas ao Programa Operacional de Sustentabilidade e Eficiência no Uso de Recursos.

Além destas intervenções, aquele centro hospitalar anunciou a criação, em maio, da Comissão Hospitalar de Ambiente e Sustentabilidade, para “propor, planear e implementar novas abordagens de intervenção, otimização de recursos e gestão sustentável”.

CHULC inaugura novo CRI na Maternidade Alfredo da Costa

No Dia Mundial da Criança, 1 de junho, o Centro Hospitalar Universitário de Lisboa Central (CHULC) inaugurou, na Maternidade Alfredo da Costa, o Centro de Responsabilidade Integrado de Medicina e Cirurgia Fetal (CRI-MCF), que pretende chegar a todas as grávidas na ecografia do primeiro trimestre, considerada “crucial” para determinar riscos durante a gravidez.

De acordo com o CHULC, a equipa do CRI-MCF é composta por 12 médicos obstetras, estando previsto o seu alargamento para 14, uma cardiologista pediátrica, uma geneticista e colaboração, a tempo parcial, de nefrologista, neurologista, gastrenterologista e especialistas em Anatomia Patológica-Fetopatologia e Imunohemoterapia, uma assistente social e uma psicóloga.

Quanto à equipa de enfermagem, é constituída por cinco enfermeiros, estando previsto o seu alargamento para sete.

A equipa de assistentes operacionais é constituída por quatro profissionais e está previsto o seu alargamento para sete. Já a equipa de assistentes técnicos é constituída por quatro profissionais.

Avança procedimento para construção do Hospital Central do Algarve

Os deputados aprovaram, em sede de orçamento, que o Governo assegure o procedimento para a construção e equipamento do novo edifício do Hospital Central do Algarve até ao final do terceiro trimestre deste ano, com um modelo contratual célere.

“Até ao final do terceiro trimestre de 2022 o Governo adota as diligências necessárias que assegurem o procedimento para a construção e equipamento do novo edifício do Hospital Central do Algarve, assumindo o modelo contratual mais célere para a concretização da obra, que concilie o princípio de viabilidade e sustentabilidade económica e financeira com o critério de imperiosa urgência e necessidade para a qualidade da assistência prestada à população da região”, prevê a iniciativa do Partido Socialista aprovada por unanimidade na Comissão de Orçamento e Finanças, tendo sido rejeitadas as restantes propostas de outros partidos sobre o mesmo tema.

Os socialistas justificaram a medida com o facto do concurso para adjudicação da Parceria Público Privada para a sua construção se encontrar suspenso desde 2011.

Também na área da saúde foi aprovada uma proposta para prorrogar durante 2022, tal como nos dois últimos anos, o projeto-piloto relativo ao regime de comparticipação do Estado no preço dos tratamentos termais prescritos nos Cuidados de Saúde Primários do Serviço Nacional de Saúde.

Consignada empreitada no Pavilhão 5 do Hospital Sousa Martins

O auto de consignação da empreitada de requalificação do edifício 5 do Hospital da Guarda deverá ser celebrado este mês, disse o presidente do Conselho de Administração da Unidade Local de Saúde (ULS), João Barranca.

A empreitada foi adjudicada em janeiro pelo valor de 7,8 milhões de euros, mas ainda não foi consignada porque o segundo classificado no concurso reclamou da decisão e apresentou uma providência cautelar.

“A situação já foi desbloqueada. O Tribunal, felizmente, deu-nos razão. Daqui ao final do mês estaremos prontos a fazer o auto de consignação com o empreiteiro e prosseguir as obras de remodelação do ‘Pavilhão 5’, que toda a gente e este distrito tanto necessitam”, disse à agência Lusa João Barranca.

A ULS adiantou que as obras no edifício conhecido localmente como ‘Pavilhão 5’ (onde funcionou o Serviço de Urgência daquela unidade até à abertura do novo bloco, em 2014) deveriam ficar concluídas “no verão de 2023”.

Segundo a fonte, a requalificação do edifício hospitalar para instalação do Departamento da Criança e da Mulher, com os serviços de Pediatria, Obstetrícia, Urgência Pediátrica e Obstétrica, Neonatologia e Ginecologia, “tem sido um dos objetivos prioritários do atual Conselho de Administração da ULS da Guarda”.

“Não há tempo a perder, sob pena de nós não conseguirmos concluir as obras em 2023 e perdermos, assim, o financiamento”, disse João Barranca.

O responsável vaticinou que, apesar da atual crise internacional, será possível “realizar a obra dentro do valor e do prazo programado”.

“É uma obra muito necessária. Nós já perdemos muitos meses, mas, neste momento, estamos preparados. A ULS já falou com o empreiteiro e estamos preparados e motivados para levar esta obra em frente e não perder mais tempo”, rematou.

Em março, o Governo autorizou a ULS da Guarda a assumir um encargo plurianual referente à empreitada de requalificação do edifício 5 do Hospital Sousa Martins para instalação do Departamento da Criança e da Mulher.

“Tendo sido identificada, pela Unidade Local de Saúde da Guarda, E.P.E., a necessidade de executar obras de requalificação do edifício 5 do Hospital Sousa Martins para instalação do Departamento da Criança e da Mulher, e considerando que se prevê que a empreitada se prolongue até 2023, gerando assim encargos em mais de um ano económico, procede-se à respetiva autorização para assunção de compromisso plurianual”, referiu o Governo, numa portaria publicada em Diário da República.

Segundo o texto, o Governo autorizou a ULS a assumir um encargo plurianual referente à empreitada “até ao montante máximo de 8 591 549,06 euros, na condição de ter financiamento europeu com candidatura aprovada e sujeito a financiamento máximo nacional de 4 091 549,00 euros, montantes com IVA incluído à taxa legal em vigor”.

Governo vai criar duas unidades especializadas para transexuais

Lisboa e Algarve vão passar a ter duas unidades especializadas para atendimento e acompanhamento de transexuais, cuja abertura está prevista para o final do verão.

A informação foi avançada pelo secretário de Estado Adjunto e da Saúde, António Lacerda Sales, na audição parlamentar da equipa ministerial da Saúde, no âmbito da apreciação da proposta de Orçamento do Estado para 2022.

O governante sublinhou que “é uma matéria de grande complexidade que exige tempos próprios de tratamento”, explicando que é “um processo muito moroso” relativamente à formação de especialistas e de equipas, que exige várias especialidades como psiquiatria, psicologia, endocrinologia, ginecologia e urologia.

O governante referiu que, até há cerca de um ano, havia apenas uma unidade em Coimbra, que em 2021 operou 54 doentes. Entre janeiro e abril deste ano operou 32 doentes. Segundo o secretário de Estado, esta unidade tem uma lista de inscritos de cirurgia de 129 pessoas, dos quais 47 acima dos tempos médios de resposta garantido.

Há cerca de um ano, foi aberta mais uma nova unidade funcional no Hospital de Santo António, no Porto, que já está a trabalhar e em fase de aceleração.

Até ao final do verão, anunciou, será aberta uma nova equipa no Centro Hospitalar e Universitário de Lisboa Central, de forma a dar “uma resposta com equidade em todo o território nacional” e diminuir “aquilo que é a pressão das pessoas trans sobre as listas de espera”.

No mesmo período será aberta também uma nova unidade no Centro Hospitalar Universitário do Algarve. “É o SNS a dar a resposta nesta matéria a este tipo de patologia, permitindo melhorar o acesso com qualidade na prestação dos serviços”, rematou.

CHUP aumenta capacidade de colheitas diárias com nova sala

O Centro Hospitalar Universitário do Porto (CHUP) conta com uma nova central de colheitas com 12 postos individuais, o que se traduz num aumento de capacidade de atendimento de 320 para 420 utentes por dia.

De acordo com a diretora do Departamento de Patologia do CHUP, Graça Henriques, com o aumento das instalações, esta estrutura hospitalar poderá chegar a uma capacidade de recolha de 500 utentes por dia, num futuro próximo.

A nova central tem circuitos independentes de entrada e saída de doentes, casas de banho próprias, 12 postos individuais para recolha e sala de espera com 107 lugares sentados.

A sala de colheitas localiza-se no ex-CICAP, polo destinado a consultas externas, na Rua D. Manuel II, no centro do Porto.

Inauguradas novas instalações da Medicina Intensiva no São João

A remodelação de uma das três alas de Medicina Intensiva do Centro Hospitalar Universitário de São João (CHUSJ), no Porto, resultou num acréscimo de oito camas e significa “mais qualidade, privacidade e humanização”, disse o diretor do serviço, José Artur Paiva.

O responsável, que falava perante a ministra da Saúde, Marta Temido, contou que a obra inaugurada a 2 de maio era ambicionada há dezs anos, tendo sido apresentada à tutela na sequência dos incêndios de Pedrógão Grande.

“Com a covid-19, a necessidade, não só a daqui, mas a nacional, ficou ainda mais evidente. Por isso, isto é muito mais uma batalha do que um sonho e hoje é uma celebração”, disse o diretor.

Em causa está a remodelação da ala de cuidados intensivos do sexto piso, que acrescenta mais oito camas a um serviço que, dividido por três pisos, passa a dispor de 68 camas no total.

Quanto aos quartos de isolamento, estes passam de seis para 14.

“Esta obra acrescenta privacidade e humanização ao serviço”, disse José Artur Paiva, numa intervenção com várias referências aos profissionais da equipa de Medicina Intensiva, bem como aos doentes e às famílias.

José Artur Paiva destacou ainda as mais-valias da obra para o centro de referência de patologia neurocrítica que também vive neste serviço do CHUSJ.

A obra custou cerca de 3,5 milhões de euros e demorou nove meses.

Já o presidente do conselho de administração do CHUSJ, Fernando Araújo, destacou que esta obra também melhora as condições do centro de ECMO (Oxigenação por membrana extracorporal), “um centro de referência nacional”, disse.

Fernando Araújo dirigiu “uma palavra especial” aos profissionais do serviço e contou que “a obra foi complexa, feita em duas fases e várias etapas de modo a nunca parar o serviço, até porque a empreitada decorreu em momentos de pico, nomeadamente devido à pandemia de covid-19”.

A inauguração foi presidida pela ministra da Saúde, Marta Temido, que admitiu que, já antes da pandemia da covid-19, estava identificada a necessidade de intervenção em 25 serviços de Medicina Intensiva em todo o país, sendo que, desses, 17 foram intervencionados e “há outros serviços em processo de requalificação”, garantiu.

De acordo com a governante, as obras identificadas nesta área rondam os 35 e 40 milhões de euros.

Marta Temido admitiu, no entanto, que, além de ventiladores ou de infraestruturas, “é necessário dotar os hospitais de capacidade de recursos humanos”, o que é, reconheceu, “sempre o mais difícil”.

“Constatamos com angústia que a parte mais fácil, que é a infraestrutural, está quase feita. A mais difícil são as pessoas que precisam de uma formação muito rigorosa. Há um longo caminho a fazer”, resumiu.