Inauguradas novas instalações da Medicina Intensiva no São João

A remodelação de uma das três alas de Medicina Intensiva do Centro Hospitalar Universitário de São João (CHUSJ), no Porto, resultou num acréscimo de oito camas e significa “mais qualidade, privacidade e humanização”, disse o diretor do serviço, José Artur Paiva.

O responsável, que falava perante a ministra da Saúde, Marta Temido, contou que a obra inaugurada a 2 de maio era ambicionada há dezs anos, tendo sido apresentada à tutela na sequência dos incêndios de Pedrógão Grande.

“Com a covid-19, a necessidade, não só a daqui, mas a nacional, ficou ainda mais evidente. Por isso, isto é muito mais uma batalha do que um sonho e hoje é uma celebração”, disse o diretor.

Em causa está a remodelação da ala de cuidados intensivos do sexto piso, que acrescenta mais oito camas a um serviço que, dividido por três pisos, passa a dispor de 68 camas no total.

Quanto aos quartos de isolamento, estes passam de seis para 14.

“Esta obra acrescenta privacidade e humanização ao serviço”, disse José Artur Paiva, numa intervenção com várias referências aos profissionais da equipa de Medicina Intensiva, bem como aos doentes e às famílias.

José Artur Paiva destacou ainda as mais-valias da obra para o centro de referência de patologia neurocrítica que também vive neste serviço do CHUSJ.

A obra custou cerca de 3,5 milhões de euros e demorou nove meses.

Já o presidente do conselho de administração do CHUSJ, Fernando Araújo, destacou que esta obra também melhora as condições do centro de ECMO (Oxigenação por membrana extracorporal), “um centro de referência nacional”, disse.

Fernando Araújo dirigiu “uma palavra especial” aos profissionais do serviço e contou que “a obra foi complexa, feita em duas fases e várias etapas de modo a nunca parar o serviço, até porque a empreitada decorreu em momentos de pico, nomeadamente devido à pandemia de covid-19”.

A inauguração foi presidida pela ministra da Saúde, Marta Temido, que admitiu que, já antes da pandemia da covid-19, estava identificada a necessidade de intervenção em 25 serviços de Medicina Intensiva em todo o país, sendo que, desses, 17 foram intervencionados e “há outros serviços em processo de requalificação”, garantiu.

De acordo com a governante, as obras identificadas nesta área rondam os 35 e 40 milhões de euros.

Marta Temido admitiu, no entanto, que, além de ventiladores ou de infraestruturas, “é necessário dotar os hospitais de capacidade de recursos humanos”, o que é, reconheceu, “sempre o mais difícil”.

“Constatamos com angústia que a parte mais fácil, que é a infraestrutural, está quase feita. A mais difícil são as pessoas que precisam de uma formação muito rigorosa. Há um longo caminho a fazer”, resumiu.

Norte 2020 financia em 30ME investimento de 50ME em infraestruturas de saúde

A Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte (CCDR-N) aprovou um financiamento de 30 milhões de euros a 20 projetos de investimento em infraestruturas de saúde da região, que ascendem a 50 milhões de euros.

“A CCDR-N aprovou, ao abrigo do Norte 2020 (Programa Operacional Regional do Norte), um conjunto de apoios dos fundos europeus que ascende a 30 milhões de euros, distribuído por 20 projetos, num investimento total de 50 milhões de euros”, pode ler-se num comunicado divulgado pela comissão liderada por António Cunha.

Entre os projetos abrangidos “destacam-se as apostas nos cuidados de saúde oncológicos, primários (de cariz familiar), de apoio à infância e maternidade e em serviços de Urgências hospitalares”, referiu a CCDR-N.

“Cerca de metade dos apoios comunitários atribuídos (acima de 13 milhões de euros) destinam-se à aquisição de equipamentos e tecnologias para serviços de diagnóstico e tratamento de oncologia”, pode ainda ler-se no mesmo comunicado.

De acordo com a CCDR-N, foram valorizadas “a dimensão regional de parte importante destes investimentos, em áreas estratégicas como os tratamentos de oncologia e os cuidados de infância e maternidade, e a aplicação de parte destes financiamentos em concelhos de baixa densidade, em unidades de saúde familiar”.

Os investimentos “abrangem a Área Metropolitana do Porto, o Alto Douro e Trás-os-Montes e o Tâmega e Sousa”, estando também incluídas “a construção das unidades de Saúde de Moreira de Cónegos, em Guimarães, ou de Vieira do Minho, e a remodelação e ampliação da USF Antonina, em Vila Nova de Famalicão”.

“Os cuidados de saúde pública são um pilar da qualidade de vida, da coesão social e da competitividade de uma região. No Norte, reconhecemos a necessidade desta aposta e estes financiamentos são a consequência prática dessa aposta”, referiu o presidente da CCDR-N, António Cunha, citado no comunicado.

O responsável considerou ainda que “a saúde pública do Norte ficará assim mais forte, mais democrática, mais próxima e mais evoluída”, apontando ainda a um “compromisso para futuro, expresso no próximo programa operacional regional Norte 2030”.

Ao todo, o Hospital de São João, no Porto, vai beneficiar de 5,4 milhões de euros do Norte 2020 para um investimento total de 9,4 milhões de euros para a aquisição de um acelerador linear, de uma câmara PET-CT (Tomografia Computadorizada por Emissão de Pósitrons), de um equipamento de angiografia de Subtração Digital com Tomografia Computorizada, e para a construção do heliporto.

Para o Hospital de Santo António estão destinados dois milhões de euros do Norte 2020 para aquisição de um equipamento de ressonância magnética, de dois equipamentos de tomografia computorizada e de um de Câmara Gama, e para o Instituto Português de Oncologia estão destinados 1,17 milhões de euros do Norte 2020 para um acelerador linear.

Para Vila Nova de Gaia estão destinados 1.275.000 euros de fundos europeus para a requalificação da Unidade de Saúde dos Carvalhos, e para o Centro Hospitalar Vila Nova de Gaia/Espinho 8,6 milhões do Norte 2020 para o investimento na reinstalação da urgência de Ginecologia/Obstetrícia e da área materno-infantil.

O Centro Hospitalar de Trás-os-Montes e Alto Douro beneficiará de 4,1 milhões euros do Norte 2020 para um investimento total de 4,9 milhões num acelerador linear e atualização tecnológica do serviço de radioncologia.

No distrito de Viana do Castelo estão abrangidas a construção da Unidade de Cuidados de Saúde Primários – USF da Meadela, a aquisição de um equipamento de ressonância magnética para o hospital de Santa Luzia e de uma TAC tomografia axial computorizada para o Hospital Conde de Bertiandos, em Ponte de Lima.

Também estão incluídos a aquisição de uma ressonância magnética para o Centro Hospitalar do Tâmega e Sousa e para a remodelação e beneficiação do serviço de urgência médico cirúrgico do centro hospitalar da Póvoa de Varzim/Vila do Conde, bem como a requalificação da Unidade de Saúde de Marco de Canaveses.

CHVNGE prevê construir heliporto no topo do edifício

O Centro Hospitalar de Vila Nova de Gaia/Espinho (CHVNGE) prevê construir um heliporto no topo do edifício, tendo já o projeto aprovado e a validação da Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC), adiantou o presidente do conselho de administração, Rui Guimarães.

“Esperamos muito rapidamente poder ter autorização para o construir”, afirmou Rui Guimarães à agência Lusa, à margem da inauguração da Unidade da Mulher e da Criança, cerimónia que contou com a presença da ministra da Saúde, Marta Temido.

O médico explicou que a localização de Gaia, concelho do distrito do Porto, é “estratégica” porque tem uma área de influência “muito grande” a sul do Douro.

“É o único hospital daqui até Coimbra que tem todas as valências médico-cirúrgicas e, por isso, faz sentido que tenha disponível um equipamento de transporte [heliporto]”, referiu.

Além disso, o presidente do conselho de administração salientou que o centro hospitalar realiza “muitas cirurgias de reimplante” de doentes de outras áreas do país e, portanto, “faz todo o sentido” o mesmo ter capacidade de receber doentes helitransportados sem que eles tenham de ir para uma outra estrutura e, daí, transportados de ambulância para Gaia.

E felizmente, acrescentou, o edifício permite colocar um heliporto no seu topo, fazendo com que o transporte seja vertical, vincou.

Rui Guimarães comentou ainda que, num levantamento feito pelo Instituto Nacional de Emergência Médica sobre os hospitais que tinham de construir heliportos ou requalificá-los, o hospital de Gaia foi tido como “prioritário”.

Neste momento, o centro hospitalar tem já o projeto aprovado e a validação da ANAC para a localização do heliporto.

O objetivo, após ter autorização para a sua construção, será fazê-la na sequência das obras que irão ser feitas no hospital, ditas de segunda fase.

“Faz sentido que esta próxima fase de obras do hospital englobe este projeto porque há custos que são diluídos, desde logo a montagem do estaleiro e das gruas”, sublinhou.

Torres Vedras investe 580 mil euros em obras em centro de saúde

A Câmara de Torres Vedras aprovou a adjudicação das obras de requalificação de um edifício destinado a instalar o centro de saúde de São Pedro da Cadeira, pelo valor de 582 mil euros.

O município do distrito de Lisboa decidiu entregar a empreitada ao consórcio AECI- Arquitetura, Construção e Empreendimentos Imobiliários, com um prazo de execução de nove meses, segundo a proposta aprovada por unanimidade na reunião pública do executivo municipal.

As obras irão decorrer no edifício do antigo jardim-de-infância, que será transformado em centro de saúde.

A autarquia estima investir cerca de dois milhões de euros nas unidades de saúde do Ramalhal, Runa e São Pedro da Cadeira.

No Ramalhal, vai ser construído um novo edifício para o centro de saúde, contíguo ao futuro centro escolar da freguesia.

Em Runa, o projeto passa pela requalificação e ampliação da sede da União de Freguesias de Dois Portos e Runa, para aí albergar, além da junta, o centro de saúde.

Em fevereiro de 2020, aquando do acordo estabelecido entre o município e a Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo (ARSLVT) para o efeito, o presidente da ARSLVT, Luís Pisco, reconheceu que, com instalações mais modernas, “se torna mais fácil que os jovens médicos escolham estes locais para se fixarem”.

A câmara municipal será responsável pelo lançamento dos três concursos públicos e por executar as empreitadas, ao abrigo do protocolo assinado.

À ARSLVT caberá apetrechar as unidades com equipamento médico, mobiliário e equipamento informático.

A elaboração dos projetos é repartida pelas duas entidades.

Heliporto do Hospital de São João começará a funcionar em 2023

A construção do heliporto no Hospital de São João, no Porto, fruto de um investimento de 1,7 milhões de euros, ficará concluída no final deste ano e aquele serviço, com ligação direta ao hospital, começará a funcionar em 2023.

Na apresentação do projeto do heliporto, que decorreu na sala de reuniões do conselho de administração do Centro Hospitalar Universitário de São João (CHUSJ), o presidente daquele órgão administrativo, Fernando Araújo, disse esperar que o serviço esteja a funcionar “dentro de um ano”.

“Esperamos concluir até ao final do ano a obra”, salientou o presidente do conselho de administração do CHUSJ, não poupando nos agradecimentos aos autarcas do Porto, Maia e Valongo e à Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte (CCDR-Norte) por “todo o apoio”.

O heliporto nascerá numa plataforma elevada, com cerca de seis metros de altura, na pista existente e desativada há 20 anos. Terá uma ligação direta ao hospital através de uma “manga” que conduz o doente ao serviço de urgência.

O heliporto será construído em altura para “facilitar o acesso e operação das ambulâncias que chegam ao hospital”, esclareceu Fernando Araújo, acrescentando que debaixo da infraestrutura funcionará um ‘hub’ de mobilidade vertical”.

Este ‘hub’, criado no âmbito da Zona Livre Tecnológica, atribuída recentemente pela Agência Nacional de Inovação para a mobilidade aérea avançada em emergência médica, vai promover o desenvolvimento de novas tecnologias, como por exemplo drones de transporte de órgãos, à semelhança do que é feito noutras estruturas hospitalares.

O heliporto será cofinanciado em 70 por cento pela União Europeia, através do Fundo Europeu para o Desenvolvimento Regional, com o apoio da CCDR-Norte.

Durante a apresentação, o presidente da Câmara de Valongo, José Manuel Ribeiro, observou que o território e as populações “ganham quando os atores principais conseguem criar alianças” que, como o projeto do heliporto, “só acrescentam valor” ao Serviço Nacional de Saúde.

Já o presidente da Autoridade Nacional de Aviação Civil, Duarte Silva, disse ser com “grande satisfação” que vê o projeto do heliporto arrancar, salientando que o “segredo” do mesmo foi ter juntado “entidades e pessoas a trabalhar para o mesmo fim”.

Em declarações aos jornalistas, à margem da visita ao local onde nascerá o heliporto, Fernando Araújo salientou que aquela infraestrutura permitirá colmatar o “tempo de resposta a doentes graves e complexos”.

“Daqui a um ano vamos ter uma nova capacidade e centralidade”, disse, acrescentando que estes doentes chegam semanalmente ao hospital através de ambulâncias ou de outros heliportos da região, como de Matosinhos, mas cujo transporte até ao São João é também assegurado por ambulância. “A ideia é centralizar todos esses transportes nesta estrutura”, referiu.

O diretor do serviço de Urgência do CHUSJ, Nelson Pereira, afirmou que este é “um dia de comemoração” e que a “prova” de que o heliporto não é um projeto “impossível” é a sua concretização.

“É uma estrutura muitíssimo importante para a rede de urgência que é fundamental para os cuidados de saúde e tem enormes fragilidades. Quando estamos a falar de doentes críticos que estão à distância do hospital, a capacidade para os transportar em tempo útil é fundamental”, notou.

Na sessão de apresentação do projeto marcaram também presença o presidente da Câmara do Porto, Rui Moreira, o presidente da Câmara da Maia, Silva Tiago, o bastonário da Ordem dos Médicos, Miguel Guimarães, o diretor do Centro de Engenharia e Desenvolvimento – CEiiA, José Rui Felizardo, e o bispo auxiliar de Lisboa, Américo Aguiar.

Hospital da Figueira da Foz investe 10ME em requalificações

O Hospital Distrital da Figueira da Foz (HDFF) vai realizar um investimento superior a dez milhões de euros destinado à ampliação das instalações e modernização tecnológica dos equipamentos e sistemas informáticos.

Em comunicado, o HDFF referiu que “mais de metade do total de investimento (cerca de 6,7 milhões de euros) será investido na modernização das instalações e em novos equipamentos, nomeadamente na remodelação do Serviço de Esterilização e na ampliação e renovação do Bloco Operatório, permitindo aumentar a produção cirúrgica e triplicar a capacidade de recobro desta unidade”.

Está ainda prevista a aquisição de um novo equipamento de tomografia computadorizada, a renovação dos aparelhos de raio-X e renovação e aumento dos equipamentos destinados à realização de endoscopia e colonoscopia.

O HDFF referiu que estão destinados 3,6 milhões de euros para as áreas da digitalização e modernização tecnológica, distribuídos por diversos projetos, tais como a criação de uma plataforma de integração da informação do cidadão/utente entre diversos prestadores de cuidados, a desmaterialização do circuito do medicamento e a renovação dos sistemas de informação.

“Queremos continuar a construir o Serviço Nacional de Saúde do futuro, mais forte, mais moderno, mais ambicioso e mais inovador”, sublinhou o conselho de administração do HDFF.

CHO vai remodelar Serviço de Urgência de Torres Vedras

O Centro Hospitalar do Oeste (CHO) lançou, no dia 20 de janeiro, o concurso público para a realização da empreitada de remodelação do Serviço de Urgência Médico-Cirúrgica da Unidade de Torres Vedras, orçada em 572.411 euros e com um prazo de execução de 120 dias.

Este projeto prevê a ampliação da urgência para a zona do atual refeitório, aumentando a capacidade da sala de observação de 16 para 24 camas, sendo o refeitório transferido para um novo espaço.

“Pretende-se criar uma estrutura mais funcional, coerente e segura, visando essencialmente aumentar os gabinetes de médicos, melhorar as áreas de espera no interior da urgência, aumentar o conforto e a segurança dos doentes e seus acompanhantes, dotar a triagem de dois gabinetes, dotar o serviço com uma sala de emergência com ligação direta ao exterior, permitindo uma maior rapidez no seu acesso e consequentemente uma maior rapidez na prestação de cuidados médicos”, lê-se em comunicado divulgado pelo CHO.

A concretização destas obras vai permitir melhorar a qualidade de acolhimento, conforto e atendimento dos doentes e prevenir as infeções hospitalares. Também os profissionais irão ver melhoradas as suas condições de trabalho, com melhores instalações e equipamentos, que vão permitir aumentar a capacidade de resposta à atividade do Serviço.

O documento publicado em Diário da República Eletrónico informa que as candidaturas podem ser apresentadas até 19 de fevereiro, os concorrentes são obrigados a manter as respetivas propostas por 120 dias a contar dessa data e o critério de adjudicação é o custo.

Consulte o anúncio em https://files.dre.pt/cp_hora/2022/01/014/414910661.pdf

Obras no Pavilhão 5 do Hospital Sousa Martins foram adjudicadas

A Unidade Local de Saúde (ULS) da Guarda informou que foi adjudicada a empreitada de requalificação do edifício 5 do Hospital Sousa Martins para instalação do Departamento da Criança e da Mulher (DCM), com um valor de 7.877.000 de euros, acrescido de IVA.

O anúncio do concurso público internacional foi publicado no mês de agosto em Diário da República, sendo o valor do preço base do procedimento de 8.024.078,17 euros e o prazo de execução do contrato de 18 meses.

De acordo com a ULS da Guarda, a requalificação do edifício hospitalar para instalação do DCM – com os serviços de Pediatria, Obstetricia, Urgência Pediátrica e Obstétrica, Neonatologia e Ginecologia – tem sido um dos objetivos prioritários do atual Conselho de Administração.

As obras de requalificação deverão começar em breve e prevê-se que estejam concluídas no verão de 2023.

HESE tem novo espaço para efetuar colheitas

O Hospital do Espírito Santo de Évora (HESE) abriu, dia 17 de janeiro, um novo espaço para colheitas de produtos biológicos para análise, no Quartel das Mesquitas, junto ao Teatro Garcia de Resende.

De acordo com o HESE, “com estas novas instalações será possível melhorar as condições físicas de acesso e de espera dos utentes”.

Assim, a partir desta semana, todos os utentes passam a realizar as colheitas neste novo espaço, com exceção dos que necessitam de quimioterapia ou radioterapia e dos utentes das consultas de hemato-oncologia. Estes utentes continuarão a dirigir-se ao Centro de Saúde Militar, que se situa mais perto do Edifídio do Espírito Santo.

“O número de utentes que recebemos diariamente para realizar análises é muito elevado, por isso, constatámos que seria importante um reforço de instalações para este efeito. Conseguimos uma vez mais com o apoio do Exército, melhorar as condições de acolhimento dos nossos Utentes e as condições de trabalho dos nossos Profissionais”, explicou a diretora clínica do HESE, Isabel Pita.

“A partir de segunda-feira, passamos a dispor de mais três salas de colheitas com excelentes condições de acesso, que vão permitir dispersar mais os utentes por diferentes espaços, o que irá melhorar a qualidade dos cuidados, a segurança e o cumprimento das atuais normas da DGS, no que respeita à pandemia”, acrescentou a mesma responsável.

Reabilitação do bloco operatório do hospital do Funchal arranca este ano

A obra de reabilitação do bloco operatório do Hospital Dr. Nélio Mendonça, no Funchal, deverá arrancar entre abril e maio deste ano e estar concluída em seis meses, de acordo com o Governo Regional da Madeira.

A secretaria regional de Equipamentos e Infraestruturas indicou, em comunicado, que o concurso público para a obra, orçada em 2,3 milhões de euros, foi lançado durante o mês de dezembro passado, acrescentando que a empreitada, com “início entre abril e maio do próximo ano, será executada num prazo máximo de 180 dias”.

“Neste momento, e enquanto decorrem as obras do Hospital Central e Universitário da Madeira, importa capacitar o atual Hospital Dr. Nélio Mendonça das melhores condições físicas e, com esta intervenção, iremos proporcionar melhores condições de trabalho aos nossos profissionais de Saúde, permitindo uma melhoria nos cuidados de saúde a prestar à população”, salientou o secretário regional de Equipamentos e Infraestrutura, Pedro Fino, citado na nota.

Esta despesa já tinha sido autorizada pelo Conselho de Governo Regional em 25 de novembro, “de forma a garantir a sua operacionalidade até à conclusão da construção do novo Hospital Central e Universitário da Madeira”, recordou o executivo madeirense.

Atualmente, o bloco operatório ocupa uma área de 1.398,90 metros quadrados, sendo que o seu espaço será ampliado em cerca de 360 metros quadrados.

Inaugurado em 1973, “os quase 50 anos de existência do Hospital Dr. Nélio Mendonça são notórios em algumas áreas hospitalares”, reconheceu o Governo madeirense, sublinhando que “o bloco operatório é uma das zonas que urge reabilitar”.

O executivo adiantou que a fase inicial da obra “contemplará as demolições e desmontes de toda a zona de intervenção no piso 1, incluindo a desativação das instalações técnicas, as quais serão integralmente reabilitadas e beneficiadas, nomeadamente ao nível das instalações, equipamentos e sistemas de aquecimento, ventilação e ar condicionado e das redes de gases medicinais”.

“Os revestimentos de todos os compartimentos serão substituídos na totalidade”, acrescentou.

O Governo Regional referiu, igualmente, que “as sete salas do bloco mantêm o seu espaço físico, porém serão remodeladas na totalidade, sendo substituídos todos os seus revestimentos e alguns equipamentos que já se encontram inoperacionais”.

As portas de acesso a este espaço serão substituídas por portas com sensor de proximidade, automáticas e herméticas, e as zonas de recobro serão também totalmente remodeladas “com a inclusão de novas calhas hospitalares e biombos dobráveis”.

Para além das obras no interior do bloco operatório, será intervencionada toda a zona da sua cobertura, com a revisão da impermeabilização, a substituição das chapas da cobertura e a substituição dos equipamentos que já não se encontrem operacionais.

Também as fachadas vão sofrer alterações, designadamente com a substituição do vão em madeira “ou até com o fechamento dos mesmos, de forma a tornar-se funcional o espaço interior”.