O Hospital CUF Trindade foi inaugurado a 14 de outubro, no Porto, representando um investimento de 11 milhões de euros e a criação de 120 postos de trabalho.

A nova unidade de saúde da CUF, que resulta de uma parceria com a instituição de solidariedade social Ordem da Trindade, “vem reforçar a oferta de cuidados no centro da cidade do Porto”, refere o comunicado.

O novo hospital tem uma área de mais de quatro mil metros quadrados, divididos por três pisos de atividade assistencial, incluindo 30 especialidades médicas e cirúrgicas, contando ainda com 16 camas de internamento, três salas de bloco operatório e mais de 30 gabinetes de consultas, exames ou tratamento.

A abertura decorrerá de forma faseada com a disponibilização imediata dos serviços de Consulta Externa e Imagiologia e, numa segunda fase, em novembro, com o Internamento, Bloco Operatório e Exames Especiais.

O Atendimento Médico não Programado e o Hospital de Dia Médico e Oncológico entrarão em funcionamento no primeiro semestre de 2023, informou o hospital.

A nova unidade hospitalar está instalada num edifício histórico, propriedade da Ordem da Trindade, que investiu cerca de 12 milhões de euros na sua reabilitação e que contou com o financiamento do IFRRU2020 – Instrumento Financeiro para a Reabilitação e Revitalização Urbanas, assinala a nota de imprensa.

A Câmara de Setúbal aprovou a abertura do concurso público para elaboração do projeto de execução de arquitetura e especialidades para a futura Unidade de Saúde Bairro do Liceu e direção do ACES Arrábida.

De acordo com a proposta aprovada na sessão pública de câmara da semana passada, o concurso público para prestação de serviços de elaboração de projeto de execução de arquitetura e especialidades para o novo equipamento de saúde tem o preço-base de 340 mil euros, acrescidos de IVA.

A nova Unidade de Saúde Bairro do Liceu, onde também ficará sediada a direção do ACES Arrábida (Agrupamento de Centros de Saúde de Palmela, Sesimbra e Setúbal), deverá ser edificada num terreno de 4 900 metros quadrados cedido pela autarquia, nas imediações da Praceta Maria Lamas e da Rua Major Magalhães Mexia, em Setúbal.

Segundo uma nota de imprensa do município, “um estudo prévio de arquitetura, da responsabilidade da ARSLVT – Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo, define a construção de dois edifícios, de dois e três pisos, para implementação de um programa funcional de tipo 6, com duas unidades de saúde familiar, cada uma com capacidade para 14 mil utentes”.

“O novo equipamento contempla ainda, em matéria de serviços para a população, unidades de cuidados na comunidade, de cuidados de saúde personalizados, de recursos assistenciais partilhados e de apoio à gestão, assim como de uma equipa coordenadora local”, acrescentou a Câmara de Setúbal.

O Serviço de Cardiologia do Hospital de Santa Marta, inserido no Centro Hospitalar Universitário de Lisboa Central (CHULC), tem em funcionamento, desde 30 de agosto, uma nova sala no Laboratório de Hemodinâmica, dedicada à Eletrofisiologia Cardíaca e Cirurgia Vascular.

O novo equipamento consiste num sistema de angiografia digital, com características e capacidade para dar resposta às solicitações no âmbito da diferenciação e da casuística da aritmologia e eletrofisiologia cardíaca.

Com este investimento, o CHULC aumenta a capacidade de resposta às necessidades atuais de controle das arritmias de grande importância epidemiológica, como a fibrilhação auricular e a morte súbita cardíaca, assim como situações de insuficiência cardíaca refratária, “contribuindo para a diminuição dos riscos de morte associados a este tipo de diagnósticos e da morbilidade, com consequências benéficas na esperança e qualidade de vida”, referiu o centro hospitalar em comunicado.

De acordo com o CHULC, esta nova sala do Laboratório de Hemodinâmica permitirá, também, o alargamento da capacidade de resposta da cardiologia de intervenção estrutural e intervenção percutânea cardiológica de adultos e pediátrica e terá um impacto significativo na produção global do Serviço de Cardiologia, em especial, na atividade dos Centros de Referência de Cardiologia de Intervenção Estrutural e Cardiopatias Congénitas.

O CHULC espera um acréscimo de cerca de 50 por cento da atividade anual do serviço, face à média registada nos últimos três anos.

O Hospital de Santa Luzia, em Viana do Castelo, conta com uma nova Unidade de Endoscopia Digestiva Avançada (UEDA), num investimento de aproximadamente um milhão de euros.

De acordo com o presidente do Conselho de Administração da Unidade Local de Saúde do Alto Minho (ULSAM), Franklim Ramos, o investimento na nova unidade, instalada no serviço de gastroenterologia, foi “feito gradualmente”, estando atualmente em pleno funcionamento.

A nova unidade “possibilita a realização, num único espaço, de um conjunto de exames endoscópicos e técnicas minimamente invasivas que permitem identificar todo o espetro de doenças digestivas benignas e malignas e o tratamento de patologias complexas, para o distrito de Viana do Castelo e para doentes provenientes de outras zonas do país”.

A UEDA “dispõe de três salas de endoscopia (…) com arco de fluoroscopia de última geração, ecógrafos, ecoendoscópios lineares, entero´scopio espiral, máquina de anestesia, entre outros equipamentos”.

Além de procedimentos de endoscopia geral, a unidade permite realizar “todos os procedimentos de endoscopia de intervenção avançada existentes”.

As salas de endoscopia estão equipadas com um “sistema de gravação multimédia e streaming de última geração, único em Portugal, com sala de produção para eventos live, o que irá permitir potenciar a investigação e educação médica”.

O Hospital de Santa Luzia conta, também, com um novo equipamento de Ressonância Magnética – investimento de 1 476 mil euros – que permite fazer todos os exames prescritos no âmbito da ULSAM, “evitando o recurso ao exterior e, devido à tecnologia atualmente incorporada, aumentará a qualidade da imagem obtida, permitindo, deste modo, aos clínicos, uma avaliação mais rigorosa e mais acertada da imagem”.

O Centro Hospitalar Tondela-Viseu (CHTV) inaugurou a nova Unidade do Serviço de Medicina Intensiva, depois de uma ampliação de oito para 20 no número de camas disponíveis.

Para o presidente do Conselho de Administração do CHTV, Nuno Duarte, “trata-se de uma obra essencial para melhorar o acesso da população aos cuidados de saúde” e que permitiu “mais que duplicar as existentes nesta unidade”.

Além do aumento do número de camas, a intervenção dotou o Serviço de Medicina Intensiva de uma maior capacidade no tratamento dos doentes com doença aguda, através da instalação de melhores equipamentos.

O Hospital Garcia de Orta (HGO) está a instalar 2 800 painéis de produção de energia solar para autoconsumo, o que irá permitir uma poupança energética e a redução da emissão de dióxido de carbono.

Orçamentado em mais de 788 mil euros, o projeto, que está em fase de conclusão, realiza-se no âmbito de uma candidatura apresentada ao programa POSEUR, que tem como objetivo a criação de condições que permitam tornar as instituições mais eficientes do ponto de vista ecológico, através do melhoramento técnico dos seus edifícios e infraestruturas.

De acordo com a vogal executiva do Conselho de Administração do HGO, Vera Almeida, “com a implementação do projeto integrado de gestão e racionalização energética no HGO será possível reduzir a fatura energética das instalações; instalar equipamentos e redes de elevada eficiência energética; reduzir a dependência de combustíveis fósseis e transitar para uma economia com baixas emissões de carbono, tornando este hospital muito mais económico e amigo do ambiente”.

Além da instalação dos painéis fotovoltaicos, o HGO procedeu à implementação de um conjunto de outras medidas de melhoria da eficiência energética que incluem a substituição de iluminação por tecnologia LED, a substituição de Unidades de Tratamento de Ar, a substituição de isolamento da distribuição de energia térmica, a instalação do sistema de monitorização nos sistemas de utilização de energia elétrica e de energia térmica, com controlo automático de setpoint (Sistema de Gestão Centralizada), e a aplicação de isolamento nas paredes exteriores com aglomerado de cortiça.

A conclusão do projeto está prevista para o final de 2022.

O Centro Hospitalar de Leiria (CHL) terminou este mês a construção de vestiários e rouparia para profissionais, bem como a obra de remodelação e repavimentação do acesso ao Serviço de Urgência Básica do Hospital de Alcobaça Bernardino Lopes de Oliveira (HABLO).

A construção de vestiários e rouparia teve um custo de cerca de 67 mil euros, e a requalificação do acesso à Urgência do HABLO representou um investimento de cerca de 60 mil euros.

A empreitada de criação de vestiários e rouparia teve lugar no piso 0 do HABLO e englobou a reformulação e o melhoramento de espaços, de forma a aumentar a capacidade dos já existentes vestiários femininos, e a criação de vestiários masculinos, dotando este espaço de instalações sanitárias com duche, para melhorar as condições de trabalho e de conforto dos profissionais.

Os vestiários femininos tiveram um acréscimo de 30 cacifos individuais, e os masculinos têm uma capacidade máxima de 26 cacifos individuais.

A obra de requalificação do estacionamento junto à Urgência do HABLO permitiu otimizar a circulação automóvel e pedonal, com a criação de um espaço amplo para uma utilização mais funcional.

Foram ainda removidos os pavimentos existentes, assim como as caldeiras e árvores que provocaram a destruição dos passeios e lancis, diminuindo assim o risco de queda.