Hospital CUF Santarém adquire equipamento de TAC

O Hospital CUF Santarém adquiriu um equipamento de última geração de Tomografia Computorizada (TAC), “único em Portugal”, que, através de inteligência artificial, torna possível a realização de exames de imagem cardíaca menos invasivos e mais precisos.

“Com esta aposta, a CUF reforça a acessibilidade da população a cuidados de saúde diferenciados”, referiu o grupo CUF em comunicado enviado à redação.

A oferta de exames de Imagiologia do Hospital CUF Santarem passa assim a incluir procedimentos como o TAC Score de Cálcio e o Angio-TAC Coronário, em articulação com a especialidade de Cardiologia. Estes exames permitem a avaliação da anatomia cardíaca, a quantificação da calcificação das artérias coronárias e a avaliação de obstruções nestas artérias.

Para a coordenadora de Cardiologia do Hospital CUF Santarém, Isabel Monteiro, uma das grandes mais valias da realização destes exames, com o novo equipamento, é conseguirem calcular, “de forma muito precisa”, a probabilidade de enfarte agudo do miocárdio, uma das principais causas de morte no país. “Desta forma, podemos agir com a devida rapidez para o prevenir”, acrescentou.

“esta colaboração estratégica entre a imagiologia e a cardiologia, além de permitir diagnosticar doenças cardiovasculares com maior precisão e menos risco para os doentes, também nos permite investigar causas de dor torácica, cardíacas e não cardíacas, com apenas um exame”, disse a coordenadora de Imagiologia do Hospital CUF Santarém, Inês Gouveia Pereira.

“A aquisição deste equipamento inovador, único em Portugal, representa um avanço nos cuidados de saúde disponíveis não só à população escalabitana, como a todos os portugueses. Através destes exames de imagem cardíaca, é possível avaliar com maior exatidão o risco cardiovascular, em determinados casos, sem necessidade de recorrer a procedimentos mais complexos e invasivos, como o cateterismo cardíaco”, lê-se no mesmo comunicado.

O novo equipamento de TAC cardíaca do Hospital CUF Santarém emite uma quantidade menor de radiação, através da inteligência artificial, aumentando a qualidade de imagem e permitindo um diagnóstico mais preciso das doenças do coração.

“As doenças cardiovasculares são a principal causa de morte, no mundo. Em Portugal, representam um terço da mortalidade total”, recordou a cardiologista da CUF, reforçando que “o diagnóstico precoce e o acompanhamento médico contínuo dos doentes são fundamentais para reduzir o número de mortes provocadas por este grupo de patologias”.

HFF recebe equipamentos de intensivismo neonatal

O Serviço de Neonatologia do Hospital Professor Doutor Fernando Fonseca (HFF) recebeu dois novos equipamentos doados por um projeto de responsabilidade social, um aparelho de hipotermia terapêutica e um aparelho de fototerapia intensiva.

Estes equipamentos tornam assim mais completos os cuidados prestados por esta unidade por onde passam mais de 350 bebés anualmente.

De acordo com a diretora do Serviço de Neonatologia do HFF, Rosalina Barroso, citada no comunicado divulgado pela instituição, “apesar da diminuição da natalidade, a taxa de prematuridade mantém-se mais ou menos constante, sendo a prematuridade considerada um grave problema de saúde pública”.

“De acordo com a OMS [Organização Mundial de Saúde], em 2020 nasceram antes das 37 semanas de idade gestacional 13,4 milhões de recém-nascidos”, acrescentou a responsável.

Rosalina Barroso explicou, ainda, que a doação dos aparelhos oferecidos pela iniciativa Chicco Dá Vida vai permitir intervir na “janela terapêutica”, sem necessidade de transferência dos recém-nascidos para outras instituições da Grande Lisboa, como acontecia até agora.

“Graças a este apoio poderemos também receber bebés de outros, porque com o equipamento de hipotermia terapêutica escalamos a nossa Unidade de Cuidados Intensivos Especiais e Neonatais para outro nível de diferenciação”, concluiu a diretora do Serviço de Neonatologia.

CHBV recebe novo eletroencefalógrafo portátil

O Serviço de Neurologia do Centro Hospitalar do Baixo Vouga (CHBV) recebeu o novo eletroencefalógrafo portátil, que vai conceder um maior grau de autossuficiência e maior diferenciação na prestação de cuidados.

De acordo com o técnico superior e coordenador de Neurofisiologia, Paulo Muge, a aquisição deste equipamento enquadra-se no projeto de melhoria do serviço, “que já se iniciou há algum tempo e que agora é novamente alavancado”.

“O eletroencefalógrafo que o CHBV adquiriu é um equipamento portátil, o que permite que possamos fazer exames mais diferenciados a doentes que, pela sua condição clínica, não se podem deslocar, como é o caso, por exemplo, dos internados no Serviço de Medicina Intensiva”, esclareceu Paulo Muge.

Até agora, sempre que era necessário realizar eletroencefalogramas a doentes internados e impossibilitados de se deslocarem do seu leito, era necessário contratar empresas externas, o que, para além de significar uma maior oneração financeira para o centro hospitalar, implicava tempos de espera, que, apesar da brevidade da prestação das empresas contratadas, não eram respostas imediatas, lê-se em comunicado.

“Esta gestão do tempo faz toda a diferença e repercute-se, naturalmente, numa prestação de cuidados mais pronta e diferenciada. De resto, é sempre com este objetivo que a administração do CHBV toma decisões”, justificou o diretor clínico do centro hospitalar, José Luís Brandão.

O mesmo responsável acrescentou que “também o Serviço de Neurologia tem sofrido requalificações paulatinas, cujos efeitos são já visíveis”. “Começámos por proceder a uma requalificação do espaço onde se realizam os exames, que foi concluída em março último, e que possibilita maior conforto e segurança, quer aos doentes, quer aos profissionais e agora a chegada deste novo equipamento representa um claro desenvolvimento do serviço”, afirmou José Luís Brandão.

Com um investimento na ordem dos 36 mil euros, o novo eletroencefalógrafo portátil vai juntar-se ao parque de equipamentos de Diagnóstico e Terapêutica do CHBV, sendo que este “é fundamental” para estudos funcionais do cérebro, muito relacionados, entre outros, com epilepsias, comas e sequelas de acidentes vasculares cerebrais.

CHUA inaugura TAC com tecnologia espectral

O Centro Hospitalar Universitário do Algarve (CHUA) tem o “mais avançado” equipamento de Tomografia Computorizada (TAC) com Tecnologia Espectral do Serviço Nacional de Saúde (SNS).

Durante a inauguração, que se realizou a 29 de junho, na Unidade Hospitalar de Faro, o diretor clínico do CHUA, Horácio Guerreiro, salientou o empenho do Conselho de Administração em recuperar o atraso do centro hospitalar em termos de equipamentos, diferenciação científica e clínica. “Estamos a investir em tecnologia de forma a dar resposta às pessoas, mas também para captar novos profissionais”, frisou.

O diretor do serviço de Cardiologia, Jorge Mimoso, considerou que este “é um dia muito importante para o Algarve e para a cardiologia”. “Este novo equipamento permite o diagnóstico não invasivo da doença coronária e permite avaliar estruturalmente o coração, que era algo que não conseguíamos fazer até agora, o que atrasava o tratamento dos doentes”, disse.

A presidente do Conselho de Administração do CHUA, Ana Varges Gomes, frisou o facto de este equipamento resultar de uma candidatura conjunta do CHUA e da Universidade do Algarve através do ABC – Algarve Biomedical Center a fundos comunitários, referindo que “faz todo o sentido trazer a universidade para dentro do hospital”.

“Porque eles têm conhecimento e nós temos a realidade dos doentes, ou seja, somos nós que muitas vezes levantamos as questões e as hipóteses de investigação, e se trabalharmos em conjunto, seguramente vamos conseguir chegar a uma melhoria de cuidados”, referiu Ana Varges Gomes.

Presente na sessão, o presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Algarve, José Apolinário, sublinhou a importância destes investimentos que visam melhorar as condições de atendimento às pessoas, mas também a relevância do investimento em inovação e ciência como fator crucial para melhoria da competitividade. “É preciso seguir esta linha: temos de ter melhor resposta em saúde, mais investimento em I&D e prestar melhor serviço aos cidadãos”, acrescentou.

O equipamento, com o valor de um milhão e meio de euros, ficou instalado num espaço renovado que reúne as melhores condições para utentes e profissionais, com área de recobro autónoma.

Hospital de Faro vai instalar equipamento de TAC topo de gama

O Hospital de Faro apresentou um novo equipamento de Tomografia Computorizada (TAC) com tecnologia espectral, que estará a funcionar em pleno dentro de quatro meses, permitindo melhorar a deteção de doenças com mais conforto para os utentes.

O aparelho “vai permitir exames com maior qualidade, com uma radiação mais baixa para os doentes e com um tempo de realização também mais pequeno”, resumiu à agência Lusa, à margem da sessão de apresentação, Ana Varges Gomes, presidente do conselho de administração do Centro Hospitalar Universitário do Algarve (CHUA), que gere os hospitais de Faro e Portimão, entre outras unidades.

Trata-se do “primeiro equipamento deste tipo que existe no Serviço Nacional de Saúde (SNS) em Portugal”, destacou a responsável.

O novo equipamento de exames de TAC corresponde a um investimento de 1,5 milhões de euros, com 60 por cento de financiamento por fundos comunitários e os restantes 40 por cento garantidos pelo CHUA.

O tempo de instalação até estar a funcionar em pleno será de 90 a 120 dias, adiantou a presidente do conselho de administração do CHUA, crente que o equipamento, também importante para a área de investigação, poderá atrair mais recursos humanos.

“O objetivo é podermos estar a par daquilo que de melhor se faz na Europa. Permite fazer projetos de investigação, nas mais diversas áreas do conhecimento, e achamos que este tipo de investimentos também atrai mais gente, não só profissionais de saúde para a região como outros investigadores”, sublinhou Ana Varges Gomes.

O diretor do serviço de Radiologia do CHUA, Jorge Brito, sustentou que “já existem equipamentos com tecnologia espectral” no SNS, mas, com as características deste, “topo de gama desta empresa, é de facto o primeiro que existe”.

Uma das suas grandes vantagens passará por aumentar a capacidade de deteção de lesões e caracterizá-las melhor.

“Ou seja, detetamos mais facilmente uma lesão e depois conseguimos perceber melhor o que é essa lesão”, explicou o especialista.

Este novo equipamento de TAC vai também permitir fazer exames “que não eram feitos até agora no CHUA”, evitando por exemplo o chamado cateterismo (introdução de um cateter num vaso sanguíneo) na fase de diagnóstico.

“Podemos não ter de fazer cateterismo, exatamente porque será possível avaliar as artérias coronárias com este equipamento, de uma forma não invasiva”, acrescentou Jorge Brito.

O aparelho será instalado num espaço físico alternativo ao atual, e exíguo, serviço de Radiologia, que conta com 11 especialistas (oito radiologistas e três neurorradiologistas).

“Espero que seja o embrião para um novo polo do serviço de Radiologia”, afirmou o diretor de serviço, durante a sessão de apresentação do aparelho.

Hospital de Santo António usa robot em cirurgias a prótese do joelho

As cirurgias a prótese do joelho do Hospital de Santo António, no Porto, contam agora com o auxílio de um robot, uma inovação que acrescenta “um perfeccionismo jamais visto em medicina”, disse o diretor de ortopedia.

“A cirurgia continua a ser feita por cirurgiões. O robot ajuda a preparar os ósseos [fémur e tíbia] para a implantação da prótese nova (…). O robot permite um maior rigor técnico, um preciosismo e perfeccionismo jamais visto em medicina. O robot permite personalizar a prótese para aquele doente”, disse o diretor do serviço de Ortopedia do Centro Hospitalar Universitário de Santo António (CHUdST), António Oliveira.

O médico, que falava à agência Lusa após a primeira cirurgia do Serviço Nacional de Saúde (SNS) com assistência de robot para a prótese total do joelho, contou que dez a 15 por cento dos doentes operados pela técnica tradicional continuam a apresentar queixas residuais, situação que o CHUdST acredita que vai sofrer melhorias.

“Com o rigor que o robot introduz, melhoraremos os resultados clínicos e a satisfação dos doentes. Pretendemos também que, no futuro, com um programa de reabilitação precoce, os doentes fiquem internados menos tempo”, disse o diretor.

Em causa está um robot cujo braço roda 360 graus e que se acredita que aumente a segurança da cirurgia, uma vez que este imobiliza se os olhos do cirurgião não estiverem no campo cirúrgico.

A 17 de maio foram operados dois doentes, de 76 e 73 anos, e este robot, o quarto do SNS e o segundo do Hospital de Santo António, poderá, no futuro, ser utilizado em cirurgia tumoral óssea e cirurgia da coluna vertebral.

Num universo de cerca de 500 cirurgias a próteses do joelho realizadas naquele hospital, António Oliveira tem expectativa de que cerca de 80 por cento venham a ser assistidas por robot.

A utilização desta máquina, que chegou ao Porto há cerca de uma semana, obrigou os profissionais do CHUdST a frequentar formação em centros mundiais, num processo iniciado no ano passado.

Os doentes agora operados, bem como os profissionais envolvidos na cirurgia, receberam a visita do ministro da Saúde, Manuel Pizarro, que descreveu a data como “um grande dia para o SNS, um dia de progresso tecnológico”.

A cirurgia robótica existe há 20 anos e calcula-se que existam cerca de seis mil robots cirúrgicos no mundo inteiro.

Durante muitos anos, em Portugal e no SNS, só o Hospital Curry Cabral, em Lisboa, dispunha de um robot cirúrgico oferecido por uma fundação.

Recentemente, quer o Hospital de São João quer o de Santo António, ambos no Norte, anunciaram a compra de robots cirúrgicos ao abrigo de um programa criado pela atual tutela.

“Isto não é ficção científica. É um robot cirúrgico que tem vantagens para os cirurgiões porque é mais ergonómico. Precisaremos dos cirurgiões e dos ortopedistas que tomam as decisões. Mas temos um instrumento que facilita a vida das pessoas que estão a operar e facilita a vida dos doentes que têm uma recuperação mais rápida e um pós-operatório mais tranquilo”, disse Manuel Pizarro.

O ministro da Saúde avançou que a robotização no SNS terá “novos capítulos”, prevendo-se o alargamento do programa “a outros hospitais públicos”, nomeadamente da região Centro e de Lisboa e Vale do Tejo.

“A vaga de inovação no SNS também ajuda a captar jovens profissionais”, concluiu o governante.

Grupo HPA Saúde tem robot para cirurgia nas artroplastias do membro inferior

O Grupo HPA Saúde tem um novo robot para cirurgia nas artroplastias do membro inferior, que permite o aperfeiçoamento da técnica operatória na prótese do joelho e, futuramente, na prótese da anca.

A primeira cirurgia robotizada de prótese do joelho realizou-se a 11 de abril, na Unidade de Gambelas, em Faro.

De acordo com o Grupo HPA Saúde, o robot utilizado conduz uma fresa inteligente com precisão infra milimétrica. “Controlado pelo cirurgião, reduz a possibilidade de erro e ajuda na colocação do implante, reproduzindo quase na totalidade o joelho original do doente”, lê-se em comunicado divulgado pelo grupo.

As artroplastias do joelho e da anca são, pelos seus excelentes resultados, dos procedimentos mais gratificantes para o doente e para o cirurgião ortopedista. Perfazem cerca de dez por cento das duas mil intervenções anuais realizadas pelo Grupo de Ortopedia (GO) do HPA e são há 12 anos uma das áreas onde o GO mais tem investido em termos técnicos e científicos.

O coordenador do GO HPA, João Paulo Sousa, disse acreditar que com esta opção tecnológica, “precisa e segura”, será possível conseguir melhorar os resultados clínicos e funcionais, nomeadamente reduzir o número de doentes insatisfeitos e, provavelmente, encurtar o tempo de internamento e de recuperação, permitindo um regresso mais seguro às atividades de vida diária, bem como aumentar a longevidade da prótese.

Hospital de Ovar dispõe de raio-X móvel

O Bloco Operatório do Hospital Dr. Francisco Zagalo – Ovar (HFZ-Ovar) dispõe de um novo equipamento Raio-X (arco em C móvel) com detetor plano, “PHILIPS Zenition 70”, vulgarmente designado por intensificador de imagem.

De acordo com o HFZ-Ovar, este equipamento permite ligar facilmente a outros sistemas do bloco operatório e à sua infraestrutura hospitalar através de ferramentas avançadas de conectividade e interoperabilidade, incluindo a transferência de dados sem fios de alta velocidade, para armazenamento de imagem.

Para o presidente do Conselho Diretivo do HFZ-Ovar, Luís Miguel Ferreira, “trata-se de mais um equipamento que vai melhorar o desempenho e assegurar a utilização eficiente dos recursos disponíveis, aumentando, desta forma, a segurança e a qualidade dos serviços prestados no bloco operatório”.

Quando a obra de reabilitação e ampliação do Bloco Operatório ficar concluída, este equipamento transitará para as novas instalações, o que se prevê que decorra ainda durante este ano.

Os encargos totalizam – para a obra e todo o equipamento necessário – cerca de 3,3 milhões de euros, investimento que conta com o apoio comunitário máximo de 2,5 milhões de euros, enquadrado no Programa Operacional Regional – Centro 2020.

Projeto pioneiro no Algarve conta com unidade de raio X portátil

Uma unidade de raio X portátil, facilmente transportável numa viatura ligeira, permite fazer diagnóstico por imagem aos utentes da região do Algarve que estejam institucionalizados, com mobilidade condicionada ou sem mobilidade.

Este é um dos serviços de proximidade disponibilizados pelo Serviço Nacional de Saúde que o secretário de Estado da Saúde, Ricardo Mestre, teve oportunidade de conhecer no Centro de Saúde de Olhão, no âmbito do programa “Saúde Aberta”, cuja primeira edição foi dedicada aos municípios do Algarve.

Este equipamento pioneiro integra o projeto “Radiologia na Comunidade” e garante o acesso inclusivo dos utentes a um serviço de radiologia sem exigir deslocações a uma unidade de saúde, com serviço de radiologia fixo, tendo em conta toda a logística associada ao transporte destes utentes e familiares.

O secretário de Estado salientou que este serviço, “ao levar o raio X a casa dos utentes, reforça as respostas de proximidade melhorando significativamente a capacidade e a qualidade dos cuidados prestados aos utentes da região”.

Ao mesmo tempo, a unidade portátil de raio X garante mais conforto e comodidade aos utentes na realização de exames de radiologia, mas também contribui para a satisfação dos profissionais de saúde, uma vez que os exames são imediatamente disponibilizados ao médico numa plataforma digital, permitindo ainda comparar o exame radiológico com outro realizado anteriormente.

Esta solução representa uma resposta fundamental na luta contra doenças respiratórias que podem ocorrer em instituições de âmbito comunitário, como Estruturas Residenciais para Pessoas Idosas ou nos casos de internamento domiciliário.

A iniciativa Saúde Aberta, do Ministério da Saúde, arrancou a 23 de janeiro, no Algarve. O ministro da Saúde, a secretária de Estado da Promoção da Saúde e o secretário de Estado da Saúde percorreram a totalidade dos concelhos do Algarve para conhecer as unidades e investimentos em curso e dialogar com a população, profissionais de saúde, órgãos dirigentes do Serviço Nacional de Saúde e autarcas.

Radiologia do HFZ-Ovar dispõe de sistema de reconhecimento de voz

O Hospital Dr. Francisco Zagalo-Ovar (HFZ-Ovar) implementou um sistema de reconhecimento de voz “Nuance Dragon Medical 360 Network Edition” no serviço de radiologia, que permite ditar texto em vez de o digitar.

Esta solução funciona usando modelos acústicos e estatísticos sofisticados, adaptando-se ao utilizador, familiarizando-se com o som da sua voz, bem como das palavras específicas usadas nos ditados. Assim, quanto mais o software é utilizado, mais se adapta ao utilizador, tanto em termos de acústica quanto de linguagem.

O presidente do Conselho Diretivo do HFZ-Ovar, Luís Miguel Ferreira, referiu que este novo sistema, adquirido no âmbito do projeto “Na transformação digital do Hospital do Futuro”, cofinanciado pelo SAMA2020, “tem o potencial de otimizar o processo de produção de relatos clínicos, reduzindo a carga administrativa dos profissionais, melhorando, consequentemente, a qualidade do serviço e as interações médico-paciente”.

Segundo a responsável do Serviço de Imagiologia, Salomé Araújo, “esta solução é uma excelente ferramenta de produtividade que permitirá a elaboração de relatórios de exames de uma forma mais rápida e eficaz e com um único interveniente, o médico”.