ULS da Região de Leiria aposta na modernização tecnológica

A Unidade Local de Saúde da Região de Leiria reforçou a capacidade cirúrgica da instituição com a aquisição de um ecógrafo de última geração.

O ecógrafo, com um fluxo de trabalho simples e ocupação de espaço reduzido, é especificamente dedicado ao cenário intra-operatório e foi complementado com sondas para cirurgias convencionais e laparoscópicas, permitindo o tratamento dos doentes segundo os mais avançados padrões de excelência.

Além disso, o equipamento está preparado para ser utilizado em Cirurgia Robótica e estará, também, disponível para ser utilizado pelas restantes Unidades do Serviço de Cirurgia Geral.

Esta aquisição, um investimento superior a 150 mil euros, surge após a reorganização da Unidade de Cirurgia Hepatobiliopancreática do Serviço de Cirurgia Geral, que permitiu retomar a Cirurgia do Pâncreas (interrompida em 2022) e iniciar a Cirurgia Hepática no Hospital de Santo André.

ULS de Viseu Dão-Lafões reforça cuidados de saúde mental

A Unidade Local de Saúde de Viseu Dão-Lafões iniciou a construção de um novo edifício de psiquiatria e saúde mental no Hospital São Teotónio em Viseu. 

Este edifício vai ter três pisos, sendo que um deles é totalmente dedicado ao internamento masculino e feminino, com um total de 24 camas e com acesso a um pátio exterior. Outro vai incluir os Serviços de Consulta Externa, Psicologia e Pedopsiquiatria, bem como o Hospital de Dia.

A construção deste edifício enquadra-se no Programa de Recuperação e Resiliência para o Plano Nacional de Saúde Mental e consiste na criação de novas unidades de internamento em Hospitais Gerais.

A aposta da ULS nesta nova estrutura vai contribuir para uma melhoria nas condições físicas e como consequência uma melhor prestação de cuidados de saúde à comunidade, assegurando também uma maior proximidade com outras especialidades hospitalares. 

O investimento vai rondar os 9,8 milhões de euros (sem IVA) e corresponde ao Investimento RE-C1-i03 para a conclusão da reforma da saúde mental e implementação da estratégia para as demências.

ULS do Alto Ave reforça Unidade Avançada de Reabilitação

A Unidade Local de Saúde (ULS) do Alto Ave vai duplicar a capacidade da Unidade Avançada de Reabilitação com o objetivo de aumentar a sua capacidade de resposta.

Segundo o SNS, o investimento vai permitir duplicar a capacidade de camas, criar novas valências de fisioterapia e melhorar os cuidados de saúde na região.

Esta unidade de saúde está direcionada para a reabilitação precoce e intensiva de doentes pós-AVC e pós-cirurgia ortopédica, contando com profissionais das áreas de fisioterapia, terapia ocupacional e terapia da fala.

O projeto de ampliação prevê mais 20 camas, um ginásio e valências adicionais de fisioterapia.

Além da ampliação da Unidade de Reabilitação, o Centro de Saúde de Celorico de Basto já beneficiou da instalação de um centro de diagnóstico integrado, equipado com análises rápidas, raio-X e eletrocardiógrafo, ligados em rede com o hospital de referência para maior eficácia no atendimento.

Inteligência Artificial utilizada no tratamento de doenças cardíacas

Segundo a GlobalData, os dispositivos cardíacos adaptativos estão a revolucionar o tratamento de doenças cardíacas, permitindo um monitoramento em tempo real e ajustes dinâmicos na terapia.

As tecnologias cardíacas adaptativas utilizam inteligência artificial para analisar a atividade cardíaca e ajustar o tratamento com base nas variações dos ritmos cardíacos. Essa abordagem personalizada garante que a terapia se ajuste adequadamente com a condição evolutiva do paciente, proporcionando cuidados e melhores resultados de saúde.

A GlobalData destaca a sinergia entre monitores cardíacos vestíveis e dispositivos impulsionados por IA. Estes dispositivos fornecem um monitoramento contínuo fora dos ambientes clínicos, enquanto os implantes adaptativos oferecem intervenções terapêuticas precisas, criando uma estrutura abrangente para o gerenciamento da saúde cardíaca.

Reforço financeiro no SNS

O governo reforçou financeiramente o SNS com uma transferência de 975,5 milhões de euros para hospitais e IPO. 

Segundo o portal do SNS, o Governo  transferiu uma verba de 975,5 milhões de euros para as Unidades Locais de Saúde (ULS) e Institutos Portugueses de Oncologia (IPO), com o objetivo de liquidar as dívidas a fornecedores externos com prazo de pagamento vencido há mais de 90 dias. 

A iniciativa visa assegurar a sustentabilidade financeira do SNS, garantir que a prestação de cuidados de saúde com qualidade seja acessível a todos os cidadãos e que os recursos humanos e materiais necessários estão disponíveis.

No âmbito desta medida, destaca-se: a liquidação de dívidas a fornecedores externos com prazo de pagamento vencido há mais de 90 dias e a aplicação rigorosa e criteriosa dos recursos alocados, de acordo com regras previamente definidas.

ULS do Arco Ribeirinho descentraliza cuidados de Saúde Mental

A Unidade Local de Saúde do Arco Ribeirinho (ULSAR) descentralizou as consultas hospitalares de saúde mental para a Unidade de Saúde da Baixa da Banheira.

Desde o dia 4 de dezembro, as consultas de Psiquiatria iniciadas pela ULS do Arco Ribeirinho são realizadas na Unidade de Saúde da Baixa da Banheira como consultas nos Cuidados de Saúde Primários. 

Esta iniciativa é liderada pelo Centro de Responsabilidade Integrado (CRI) de Saúde Mental e será assegurada por dois médicos psiquiatras da ULSAR, com uma periodicidade semanal. Estão previstas a realização de 23 consultas diárias.

O CRI de Saúde Mental foi  implementado em junho e é uma estrutura orgânica de gestão intermédia que visa potenciar a prestação de cuidados de saúde. É constituído por uma equipa de médicos, enfermeiros, técnicos auxiliares de saúde, assistentes técnicos, terapeuta ocupacional, assistente social, psicólogos e administrador hospitalar, num total de 64 elementos.

Celorico de Basto tem nova Unidade Avançada de reabilitação

A unidade destina-se à reabilitação de doentes que tiveram AVC ou que fizeram uma intervenção cirúrgica ortopédica.  

O serviço é direcionado à reabilitação de doentes que tiveram AVC ou que fizeram uma intervenção cirúrgica ortopédica, com a alta clínica, e contam com uma equipa composta por 15 enfermeiros, um fisiatra, dois fisioterapeutas, um terapeuta ocupacional, um terapeuta da fala e 10 assistentes operacionais.

De acordo com o portal do SNS, a unidade resulta de uma colaboração entre a Câmara Municipal e a Unidade Local de Saúde (ULS) do Alto Ave e está ligada ao Hospital de Guimarães. Fica instalada no espaço desativado do antigo internamento do Centro de Saúde de Celorico de Basto e inicia a sua atividade com 19 camas (dez quartos), com possibilidade de expansão para 38 camas, ampliando os ganhos de eficiência operacional.

Há ainda a possibilidade de o projeto avançar para uma segunda fase em que será duplicado o número de camas e serão instalados modernos espaços de fisioterapia e ginásio.

Esta nova unidade de Reabilitação de Celorico de Basto foi inaugurada no dia 4 de dezembro e contou com a presença do Primeiro-Ministro, Luís Montenegro, e a Ministra da Saúde, Ana Paula Martins.

ULS do Alto Ave têm novas valências de diagnóstico

O Centro de Diagnóstico Integrado de Cabeceiras de Basto disponibiliza respostas mais rápidas e eficazes aos utentes. 

Desde o dia 2 de dezembro de 2024, o Centro de Diagnóstico Integrado (CDI) de Cabeceiras de Basto, integrado na Unidade Local de Saúde (ULS) do Alto Ave, disponibilizou novas respostas aos utentes através de serviços de Raio-X (RX), Análises Clínicas Rápidas e Eletrocardiografia.

A abertura do Centro tem o objetivo de aumentar a capacidade resolutiva dos Cuidados de Saúde Primários, oferecendo desta forma respostas mais rápidas e eficazes para situações de doença aguda, vigilância de utentes saudáveis e acompanhamento de doenças crónicas.

ULS do Litoral Alentejano promove Programa de Gestão de Caso

A Saúde no litoral alentejano desenvolveu uma solução digital inovadora para Gestão de Doentes Crónicos Complexos através do Programa Gestão de Caso.

Distinguido com o prémio Top Health Award, este programa tem como objetivo a melhoria da eficiência das unidades de saúde e um acompanhamento mais proativo de Doentes Crónicos Complexos.

Em parceria com a Inetum a Unidade Local de Saúde do Litoral Alentejano desenvolveu um projeto digital, implementado em 2016, no sentido de otimizar o acompanhamento de Doentes Crónicos Complexos. Esta iniciativa resultou na distinção do programa Gestão de Caso com o prémio Top Health Award, na categoria de Integração de Cuidados.

O sistema permite uniformizar a prática clínica do seguimento destes utentes, melhorar a comunicação entre os diversos intervenientes e ter informação centralizada de gestão do programa. Possibilita ainda que todos os profissionais de saúde da ULSLA referenciem utentes para o programa de Gestão de Caso de forma mais simples e integrada.

O programa tem ainda uma WebApp para os utentes, permitindo que os mesmos tenham acesso a informações como: o acompanhamento das consultas, dos atos agendados, do plano de toma de medicação, do plano individual de cuidados, entre outros. Desta forma promove-se uma maior adesão do utente ao plano de cuidados e maior orientação nos diversos agendamentos com o sistema de saúde.

Hospital de Vila Franca de Xira realiza intervenção inovadora

O Hospital de Vila Franca de Xira realizou uma intervenção em cirurgia de mama utilizando uma técnica inovadora que preserva estética, acelera a recuperação e mantém eficácia oncológica. 

Integrada na Unidade Local de Saúde do Estuário do Tejo, a Unidade de Mama do Hospital de Vila Franca de Xira realizou uma Mastectomia Endoscópica poupadora de mamilo, pela primeira vez. Esta técnica é considerada menos invasiva e que permite uma recuperação mais rápida.

O cirurgião Miguel Morgado afirma que a realização da reconstrução ser no mesmo momento da Mastectomia Endoscópica é muito importante porque dessa forma “a recuperação é mais rápida devido à menor invasividade, mas, acima de tudo, garantimos os mesmos resultados no tratamento do cancro”.

A técnica por ser menos invasiva tem menos trauma cirúrgico e “preserva a estética da mama (….) a doente não passa pela fase de se ver sem mama, acorda já com a reconstrução feita”, afirma o cirurgião.