Serviço de Anatomia Patológica do IPO Lisboa renovado por 1,7ME

O Instituto Português de Oncologia (IPO) de Lisboa Francisco Gentil vai avançar com obras no Serviço de Anatomia Patológica, uma intervenção que deverá estar concluída em 2024.

De acordo com a portaria publicada a 3 de março, em Diário da República, o IPO Lisboa está autorizado a assumir um encargo plurianual de 1 704 547,51 euros para renovar o Serviço de Anatomia Patológica, uma área essencial ao tratamento e investigação clínica.

Em comunicado, o IPO  Lisboa referiu que a maioria das decisões clínicas é baseada no diagnóstico anátomo-patológico, pelo que a modernização e a ampliação das instalações deste serviço vão promover melhores condições de trabalho e centralizar a atividade do laboratório de histopatologia e a expansão das técnicas de biologia molecular.

CHBM renova espaço de Serviço de Medicina Física e de Reabilitação

O Centro Hospitalar Barreiro Montijo (CHBM) realizou obras de beneficiação no espaço físico do Serviço de Medicina Física e de Reabilitação no Hospital de Nossa Senhora do Rosário, no Barreiro.

De acordo com um comunicado do CHBM, trata-se de um investimento de cerca de 148 mil euros, que tem como objetivo melhorar a prestação de cuidados aos utentes e as condições de trabalho aos profissionais.

Esta intervenção permitiu reconverter a área da antiga piscina, que se encontrava desativada, bem como reorganizar os espaços.

De acordo com a diretora do Serviço de Medicina Física e de Reabilitação, Graça Moreira, “a realização desta obra é uma mais-valia dado ter sido possível integrar num mesmo espaço, todas as áreas técnicas compreendidas na Medicina Física e de Reabilitação, e que se encontravam dispersas no hospital”.

Também o secretariado foi deslocado para um espaço com acesso ao exterior, facilitando o atendimento aos utentes que recorrem a este serviço.

O Serviço de Medicina Física e de Reabilitação, que desenvolve a sua atividade nos setores de Fisioterapia, Terapia Ocupacional e Terapia da Fala, realizou, em 2022, um total de 174 311 tratamentos, o que corresponde a um crescimento de 13,5 por cento da atividade comparativamente com o ano anterior.

Destes, 156 513 são tratamentos de Fisioterapia, 5 963 de Terapia da Fala e 12 105 de Terapia Ocupacional. Foram, ainda, realizadas 3 475 consultas médicas.

CHUC consigna ampliação do serviço de urgência

O Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra (CHUC) consignou as obras de ampliação do Serviço de Urgência do polo principal, no valor de 9,5 milhões de euros (com IVA), que deverão estar concluídas em maio de 2024.

“A intervenção vai decorrer em sete fases sucessivas, iniciando-se pela ampliação e seguindo-se no interior do edifício, onde cada fase subsequente supõe a conclusão da fase anterior”, referiu o centro hospitalar em comunicado.

Segundo o CHUC, o planeamento das diversas fases da obra foi concebido de forma a reduzir os impactos nos doentes e profissionais.

“Além da atenção dada à preparação do faseamento da obra e das várias medidas estudadas para aliviar os constrangimentos que decorrem de uma intervenção com estas características, o envolvimento de todos os intervenientes será determinante para continuar a garantir os níveis de qualidade dos cuidados de saúde no CHUC e para minimizar os impactos na organização hospitalar”, lê-se no comunicado.

Durante a empreitada de requalificação, cuja conclusão está prevista para 20 de maio do próximo ano, o Serviço de Urgência vai manter-se em atividade contínua.

Trata-se de um investimento de 7 735 936,09 euros, a que acresce o IVA, comparticipados pelo Portugal 2020, tendo os trabalhos, adjudicados à empresa espanhola Constructora San José, de Pontevedra, um prazo de realização de 455 dias.

O contrato foi celebrado entre o CHUC e a adjudicatária da Galiza no dia 23 de novembro.

O concurso público internacional tinha sido lançado pelo CHUC a 3 de maio de 2021, de acordo com a publicação no Diário da República.

IPO de Lisboa lança concurso para projeto de arquitetura do novo edifício

O Instituto Português de Oncologia de Lisboa Francisco Gentil (IPO de Lisboa) lançou o procedimento de aquisição do projeto de arquitetura para a construção do novo edifício de ambulatório.

Com um valor estimado de dois milhões de euros, este projeto marcará o lançamento da operação de construção do edifício, num ano em que o IPO de Lisboa vai celebrar o seu centenário.

“É um passo expressivo e importante para permitir concretizar uma necessidade de vários anos, tanto de profissionais de saúde como de doentes. Estamos confiantes de que o processo seguirá com normalidade e que 2023 seja um ano decisivo para se avançar para a realização desta obra”, afirmou, em comunicado, a presidente do Conselho de Administração do IPO de Lisboa.

Segundo o instituto, o novo edifício vai concentrar valências que atualmente se encontram distribuídas por vários espaços, com “óbvios benefícios de partilha de recursos humanos e tecnológicos”.

“Além das inúmeras vantagens para profissionais e doentes, melhor adequação da prestação de cuidados de saúde às necessidades e à crescente procura de cuidados especializados em oncologia, vai ainda facilitar a comunicação entre os diversos participantes nos processos assistenciais, de diagnóstico e de investigação e ensino”, adiantou.

A obra será projetada para ocupar uma área superior a 24 mil metros quadros, do lado nascente no IPO de Lisboa.

De acordo com o documento publicado em Diário da República, as candidaturas podem ser apresentadas até 11 de março e os concorrentes são obrigados a manter as respetivas propostas por 120 dias a contar dessa data.

O prazo inicial de execução do contrato é de 63 meses e os critérios de adjudicação são a qualidade da proposta (70 por cento), que inclui inovação e identidade arquitetónica, integração e relação com os restantes edifícios, inovação e adequabilidade das soluções técnicas e exequibilidade técnica e sustentabilidade da proposta, o preço (15 por cento) e o prazo (15 por cento).

Consulte o anúncio em https://files.dre.pt/cp_hora/2023/02/029/416140046.pdf

Santa Maria da Feira vai construir unidade de saúde por 2ME

A Câmara de Santa Maria da Feira definiu os termos do acordo com a ARS Norte que lhe permitirá recorrer ao Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) para a construção de uma unidade de saúde de dois milhões de euros em Fiães.

Segundo revelou à agência Lusa o presidente dessa autarquia do distrito de Aveiro, Emídio Sousa, em causa está o contrato-programa aprovado por unanimidade em reunião de Câmara que permitirá ao executivo avançar com o projeto para criação de um edifício que substitua a atual Unidade de Saúde Familiar (USF) e Unidade de Cuidados à Comunidade (UCC) da referida freguesia, e candidatar a obra ao PRR.

“Na prática, vamos substituir-nos ao Estado na construção de um edifício que devia ser ele a criar, mas a única solução é ser a Câmara a tratar do assunto porque, de outra forma, a obra nunca mais aparecia e a população de Fiães continuava com uma unidade de saúde que está muito degradada e não tem as condições que se exigem a serviços destes”, disse Emídio Sousa.

As atuais USF e UCC estão instaladas num edifício da antiga Casa do Povo de Fiães que “tem mais de 50 anos” e apresenta “problemas infraestruturais”, como infiltrações de água, mau funcionamento do quadro elétrico e falta de condições de acessibilidade.

Segundo a ARS Norte, “as atuais instalações, para além de exíguas, estão a funcionar num edifício muito antigo, não correspondendo à qualidade necessária para a prestação de cuidados que as equipas aí instaladas oferecem diariamente”.

Recuperar o imóvel que acolhe ambas as unidades de saúde não foi, por isso, considerada uma medida eficaz, como a direção da ARS justificou ao realçar que só com um novo espaço se poderá proceder ao devido “acolhimento das equipas, que têm crescido em quantidade e em número de valências”.

O objetivo é também acomodar melhor os utentes, considerando que, como referiu a ARS Norte, “a USF de Fiães serve uma população de cerca de 10 500 inscritos e a Unidade de Cuidados na Comunidade Feira Norte serve uma comunidade de cerca de 57 mil habitantes”.

Quanto ao destino do imóvel atual, Emídio Sousa adiantou que “é para demolir” e acrescentou que, após esse procedimento, na mesma morada será criado “estacionamento para servir o pavilhão desportivo da Casa do Povo, que é muito frequentado mas não tem oferta suficiente” de aparcamento.

A USF nova, por sua vez, irá ocupar 2 154 metros quadrados de terrenos que a autarquia já disponibilizou para o efeito e que estão avaliados em mais de 370 mil euros.

Emídio Sousa disse esperar obter para a obra a comparticipação máxima de 85 por cento.

O contrato-programa com a ARS Norte prevê, aliás, que, a intervenção da Câmara Municipal fique dependente de apoio comunitário ao abrigo do PRR, pelo que, como se lê no documento, não sendo aprovado o financiamento das obras de construção necessárias à implementação da unidades de saúde e à aquisição dos respetivos equipamentos, “as partes acordam desde já na revisão dos termos do contrato, com o intuito de, por acordo, se procurar encontrar soluções alternativas”.

O projeto de arquitetura da nova infraestrutura de Fiães já está a ser executado e, se tudo correr dentro dos prazos normais, o presidente da Câmara espera “poder arrancar com a empreitada no final de 2024”. Uma vez no terreno, os trabalhos deverão depois ficar concluídos “no período de um ano”.

Entretanto, a autarquia tem em andamento outros projetos e obras relativos à renovação e ampliação de unidades de saúde nesse concelho, nomeadamente os que se destinam a servir as comunidades de Milheirós de Poiares, Canedo e, em conjunto, Nogueira da Regedoura e São Paio de Oleiros.

Governo investe 10ME para requalificação de blocos de partos

O Governo vai lançar uma linha de financiamento de dez milhões de euros para requalificação de blocos de partos, obras a executar este ano mediante candidatura das unidades hospitalares, avançou o diretor executivo do Serviço Nacional de Saúde (SNS).

O despacho que definirá as regras para atribuição de financiamento será publicado “nos próximos dias”, disse à agência Lusa Fernando Araújo que lidera a Direção Executiva do Serviço Nacional de Saúde (DE-SNS).

“Existem blocos de partos do SNS com várias dezenas de anos nunca intervencionadas. As condições, quer de humanização de cuidados, quer de segurança para os profissionais, têm limitações e constrangimentos e temos de as melhorar”, referiu o diretor.

Fernando Araújo anunciou o investimento de dez milhões de euros, uma medida que se enquadra, disse, na estratégia que está a ser levada a cabo no país de melhoramento das condições assistenciais dadas às grávidas no SNS.

“Quando falamos em blocos de partos e olhamos para fechos e quando falamos de escalas de equipas, devemos também ver que há um conjunto de estratégias e medidas que estão a ser delineadas para, em conjunto, trazer mais capacidade de resposta ao SNS”, disse.

Já no despacho que será publicado, e ao qual a Lusa teve acesso, lê-se que esta linha de financiamento surge no âmbito da criação da Comissão de Acompanhamento da Resposta em Urgência de Ginecologia/Obstetrícia e Bloco de Partos que foi criada em junho do ano passado.

O despacho é acompanhado do Regulamento do Programa de Incentivo Financeiro à Qualificação dos Blocos de Parto do SNS. As obras a realizar terão de ser efetuadas durante 2023 e serão privilegiados os locais que tenham piores condições.

“Esta é uma medida emblemática. É a primeira aposta específica em blocos de partos em muitos anos”, considerou Fernando Araújo.

Convidado a dar exemplos práticos que podem resultar desta medida, o médico contou que visitou o Hospital de Santa Maria, em Lisboa, um “hospital diferenciado e com profissionais excelentes”, mas que tem “um bloco de partos com 50 ou 60 anos”.

“Isso em nada beneficia os cuidados de saúde que sofreram uma enorme evolução nas últimas décadas. Temos de apostar seriamente nas requalificações”, acrescentou.

Outro exemplo dado foi o do Hospital do Algarve que tem, considerou Fernando Araújo, “condições muito complexas”.

Mas, salvaguardando que esta linha de financiamento é para todo o país, o diretor da DE-SNS referiu que as candidaturas terão de ser apresentadas pelos conselhos de administração dos hospitais e que sabe já que alguns têm “projetos feitos e ideias para melhorar, mas faltava-lhes capacidade de investimento”.

“Aqui está [com este investimento] a mola impulsionadora de que precisavam”, sublinhou.

Fernando Araújo espera receber propostas ainda este mês e no início de fevereiro, prometendo “respostas muito céleres”.

Os 10 milhões de euros advêm do Orçamento do Estado. Questionado se este valor chega para fazer face a todas as necessidades, Fernando Araújo disse apenas: “Para as necessidades mais urgentes é um valor extremamente interessante”.

Já para responder à pergunta sobre se este investimento em obras poderá ser acompanhado de investimento em recursos humanos, o médico regressou ao exemplo do Hospital de Santa Maria.

“Nesse hospital poderemos aumentar o número de salas de parto para responder com dignidade à procura. Vamos dar melhores condições às equipas porque os recursos existem e se tiverem mais salas e mais condições, poderão trabalhar de forma mais adequada. Trata-se de adequar a rede à procura que temos neste momento”, explicou.

Segundo Fernando Araújo o modelo de candidaturas por iniciativa dos próprios hospitais insere-se na lógica de “dar autonomia e responsabilidade” aos conselhos de administração.

A melhoria dos blocos de partos serve, ainda, para ir ao encontro das exigências cada vez mais atuais que as futuras mães têm na hora de ter um filho.

“Antigamente as salas de bloco de parto eram mais próximas de salas de bloco operatório, muito frias. Agora, cada vez mais, queremos salas humanizadas e com espaço suficiente para o pai ou acompanhante que a grávida decida que vai estar durante todo o tempo a assistir ao parto. As exigências são diferentes e temos de as acompanhar para dar qualidade a quem nos procura e concorrer com o que existe em outros locais do ponto de vista privado”, concluiu.

Serviço de Medicina Intensiva ULSBA tem novas instalações

As obras de remodelação do novo espaço do Serviço de Medicina Intensiva do Hospital de Beja já estão concluídas, tendo recebido, no dia 20 de dezembro, os primeiros doentes.

Em comunicado, o conselho de administração da Unidade Local de Saúde do Baixo Alentejo (ULSBA) explicou que este projeto, agora integralmente concluído, tem como principal objetivo reforçar a capacidade instalada, tornando os espaços mais funcionais, bem como diversificar e melhorar a qualidade dos cuidados prestados na área da medicina intensiva.

De acordo com a nota, com esta intervenção foi possível aumentar a capacidade instalada, passando de oito para dez camas disponíveis em Medicina Intensiva, que incluem dois quartos de isolamento com pressão regulável.

Contrato para ampliação do hospital de Setúbal já foi assinado

O contrato para a obra de ampliação do Hospital de São Bernardo, em Setúbal, no valor de 27 milhões de euros, já foi assinado, anunciou o ministro da Saúde, Manuel Pizarro.

O ministro da Saúde falava aos jornalistas no município da Moita, onde também deixou a garantia de financiamento para a construção do novo centro de saúde da Baixa da Banheira, neste concelho do distrito de Setúbal.

“Se é verdade que hoje anunciámos um investimento para completar a obra que vai servir 30 mil utentes, ontem anunciei aos presidentes de câmara [Setúbal, Palmela e Sesimbra] que já está assinado o contrato da obra de ampliação do Hospital de São Bernardo, uma obra de 27 milhões de euros que vai melhorar muito as condições de atendimento nas urgências”, disse.

O governante não indicou um prazo para a conclusão da empreitada. “Estas obras vão demorar o seu tempo a ser executadas e espero que seja no menor tempo possível”, afirmou.

A outubro de 2021, o Governo tinha anunciado o recrutamento de dez médicos de diferentes especialidades para o Centro Hospitalar de Setúbal e o lançamento do concurso internacional para as obras de ampliação, referindo que a obra estaria terminada em 2023.

O anúncio em 2021 surgiu na sequência da demissão do diretor clínico, que justificou a decisão com a falta de condições do hospital.

O Centro Hospitalar de Setúbal abrange cerca de 250 mil habitantes dos concelhos de Setúbal, Sesimbra e Palmela, e dá ainda resposta a utentes oriundos de concelhos do Litoral Alentejano.

Construção do heliporto do Hospital de Gaia começa em 2023

As obras para a construção de um heliporto no Centro Hospitalar de Vila Nova de Gaia/Espinho (CHVNG/E) vão ter início no próximo ano, avançou o ministro da Saúde, Manuel Pizarro.

“Os investimentos neste centro hospitalar vão continuar. Está em obra um piso inteiro para várias unidades de internamento que será inaugurado nos próximos meses e, em 2023, começarão obras neste hospital para a unidade de neurolíticos e para o novo heliporto”, disse Manuel Pizarro na cerimónia de inauguração do novo Serviço Farmacêutico deste hospital.

Em jeito de brincadeira, o ministro da Saúde disse que lhe sugeriram chamar ao equipamento “heligaia” e apontou que com esta construção será dada “uma melhor resposta, uma resposta mais rápida”.

“E a rapidez é muito importante”, frisou numa cerimónia onde foi desafiado a trazer mais investimentos para o CHVNG/E, quer pelo presidente da câmara municipal, Eduardo Vítor Rodrigues, quer pelo presidente do conselho de administração do hospital, Rui Guimarães.

“Este processo de modernização deste centro hospitalar é notável, é um esforço que vai continuar”, respondeu Manuel Pizarro.

A intenção de construir um heliporto no topo do edifício do CHVNG/E foi anunciada em março deste ano, altura em que Rui Guimarães apontou que o projeto já estava aprovado e a validado pela Agência Nacional de Aviação Civil.

“Esperamos muito rapidamente poder ter autorização para o construir”, afirmou então Rui Guimarães, à margem da inauguração da Unidade da Mulher e da Criança.

O médico explicou que a localização de Gaia, concelho do distrito do Porto, é “estratégica” porque tem uma área de influência “muito grande” a sul do Douro.

“É o único hospital daqui até Coimbra que tem todas as valências médico-cirúrgicas e, por isso, faz sentido que tenha disponível um equipamento de transporte [heliporto]”, referiu, acrescentando que o edifício permite colocar um heliporto no seu topo, fazendo com que o transporte seja vertical.

Nessa ocasião, Rui Guimarães comentou ainda que, num levantamento feito pelo Instituto Nacional de Emergência Médica sobre os hospitais que tinham de construir heliportos ou requalificá-los, o hospital de Gaia foi tido como “prioritário”.

CHL abre Unidade de Internamento de Curta Duração

O Serviço de Urgência Geral (SUG) do Centro Hospitalar de Leiria (CHL) dispõe de uma Unidade de Internamento de Curta Duração (UICD) na área médica, que visa facilitar o fluxo de doentes com entrada no CHL através do SUG.

“A UICD permite-nos agilizar os procedimentos dos doentes que recebemos, sendo mais rápida a identificação de doentes que devem ficar internados e possibilitando uma gestão mais adequada do fluxo diário do serviço até os doentes serem transferidos para a enfermaria ou terem alta hospitalar”, explicou a diretora do SUG, Maria João Canotilho.

A nova unidade de internamento é composta por 20 camas, com a possibilidade de disponibilizar mais cinco camas suplementares em situações de sobrelotação de doentes no SUG, e funciona 24 horas por dia, todos os dias.

Nesta unidade são admitidos doentes estáveis, cujas necessidades podem ser satisfeitas numa enfermaria hospitalar, sob a responsabilidade da Medicina Interna ou outra especialidade médica com critérios de internamento e expetativa de manutenção no SUG superior a 24 horas.

Relativamente à Sala de Emergência do SUG, local destinado à prestação de cuidados intensivos emergentes, o Serviço de Medicina Intensiva do CHL disponibiliza para este efeito um médico intensivista que coordena o atendimento da Sala de Emergência.

“A presença contínua de um médico intensivista no nosso SUG para o tratamento de doentes emergentes e críticos é fundamental para prestarmos os cuidados mais adequados e, simultaneamente, diferenciarmos a nossa capacidade de resposta, mais atempada e eficiente”, afirmou Maria João Canotilho.