CHL recebe apoio de 6,2ME para eficiência energética

O Centro Hospitalar de Leiria (CHL) recebeu apoio financeiro do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) no valor de 6,2 milhões de euros para apostar na eficiência energética nas suas três unidades hospitalares.

Em comunicado, o CHL adiantou que teve a aprovação das três candidaturas do projeto “Eficiência Energética dos Edifícios da Administração Pública Central”, que será executado no Hospital de Santo André, em Leiria, no Hospital Distrital de Pombal e no Hospital de Alcobaça Bernardino Lopes de Oliveira.

“A aceitação das candidaturas ao Plano de Recuperação e Resiliência do Fundo Ambiental traduz-se num apoio financeiro de 6 227 417,79 euros, que corresponde à totalidade dos valores propostos, e o período de execução deste investimento tem um prazo máximo de 24 meses”.

Algumas das medidas são “transversais a todas as unidades hospitalares do CHL”, nomeadamente a instalação de um sistema solar fotovoltaico para autoconsumo e de um sistema solar térmico, a substituição de luminárias, a instalação de sensores de movimento e a substituição de torneiras, chuveiros e autoclismos.

O Hospital de Santo André terá mais intervenções, destacando-se a substituição das Unidades de Tratamento de Ar e do sistema de automação e a gestão técnica centralizada. Serão remodeladas as centrais de ar comprimido respirável, industrial e vácuo, e está prevista uma intervenção nos meios de elevação.

“Os projetos aprovados irão permitir a modernização das instalações técnicas do CHL (…). Consistem na materialização de medidas de eficiência energética e hídrica, nomeadamente na implementação de medidas no âmbito das energias renováveis e substituição de equipamentos por outros mais eficientes, com metas de poupança e retorno do investimento bem definidas com monitorização pós intervenção”, explicou o diretor do Serviço de Instalações e Equipamentos do CHL, Pedro Faria, citado no comunicado.

O presidente do conselho de administração do CHL, Licínio de Carvalho, adiantou que a “execução deste plano de eficiência energética em edifícios da administração pública central representa uma revolução no campo da utilização racional de energia e na eficiência hídrica, conforme candidatura aprovada pelo PRR do Fundo Ambiental, que financia a cem por cento os investimentos que já se começou a realizar”.

“Pretendemos levar a cabo todas as medidas propostas para o resultado final representar um centro hospitalar ambientalmente mais sustentável, eficiente e racional no uso da energia e dos recursos hídricos”, acrescentou Licínio de Carvalho.

CHTMAD reabilita bloco de partos por 3,5ME

O Centro Hospitalar de Trás-os-Montes e Alto Douro (CHTMAD) vai investir 3,5 milhões de euros na reabilitação e ampliação do bloco de partos do hospital de Vila Real, obra que já foi consignada, segundo fonte da administração.

O vogal executivo do conselho de administração do CHTMAD para a área financeira, Fernando Alves, disse à agência Lusa que a verba de 3,5 milhões de euros é destinada à realização da obra e à aquisição de equipamentos.

Trata-se, segundo salientou o responsável, “de um investimento de grande urgência e grande necessidade”.

A obra, há muito reclamada, visa a criação de mais condições para as utentes, melhorando a qualidade, a capacidade, segurança e o conforto, possibilitando, inclusive, que os pais possam acompanhar os partos, como está estipulado na lei.

O projeto para o bloco de partos inclui uma intervenção no bloco operatório, a criação de cinco salas individuais de partos e de um novo espaço para a urgência de obstetrícia e ginecologia, com acesso direto ao exterior.

Fernando Alves explicou que a obra, que já foi consignada, tem a duração prevista de 12 meses e vai ser feita de forma faseada para ser possível manter a atividade no bloco de partos.

Neste momento, referiu, está a ser preparado o estaleiro para arranque das intervenções.

No hospital de Vila Real, sede social do CHTMAD, nasceram 1 145 bebés em 2022, mais do que os 1 057 nascidos em 2021. Em 2016, foram realizados 1 384 partos nesta unidade hospitalar.

Entre janeiro e abril deste ano nasceram 336 bebés, menos que os 351 contabilizados em igual período do ano passado.

CHUA vai ter unidade de Medicina Nuclear em setembro

O Centro Hospitalar Universitário do Algarve (CHUA) vai criar uma unidade de Medicina Nuclear, aumentando a qualidade na assistência ao Algarve e Alentejo.

O novo serviço, que deverá entrar em funcionamento no mês de setembro, representa um investimento global de 1,5 milhões de euros, financiado em 60 por cento por fundos comunitários.

A unidade de Medicina Nuclear foi apresentada no Hospital de Portimão, no distrito de Faro, unidade de saúde onde vai ficar instalada, alargando e diferenciando a capacidade de resposta do Serviço Nacional de Saúde (SNS) na região Sul.

De acordo com o diretor do novo Serviço de Medicina Nuclear, Elísio Sousa, este equipamento vem “dotar o Algarve, servindo ainda as regiões limítrofes, de um serviço com equipamento de ponta que vem suprir uma deficiência assistencial nesta região do país, contribuindo de forma significativa para a saúde da população, através de um adequado e precoce diagnóstico e tratamento de múltiplas patologias, abrangendo elevado número de doentes que, deste modo, irão ter aumentados o tempo e a qualidade de vida”.

“Este é um equipamento de alta tecnologia, que foi lançado há cerca de um ano atrás e será o terceiro a nível nacional. Não havia nenhum abaixo do rio Tejo, portanto isto mostra muito o compromisso que nós temos para que este projeto corra bem, e dada a sua complexidade, ajude a melhorar os cuidados de saúde na região”, disse o diretor geral da Siemens – empresa que irá fornecer o equipamento – Jorge Oliveira.

A presidente do Conselho de Administração, Ana Varges Gomes, agradeceu à equipa do CHUA e a todos aqueles que trabalharam para levar a bom porto a candidatura deste projeto.

“Este é mais um passo para termos um centro hospitalar universitário com cada vez mais possibilidades de atrair outros profissionais para trabalharem connosco, terem a qualidade que necessitam nos equipamentos e nos ajudem a fazer os seus diagnósticos, atraindo assim mais gente que se possa fixar na nossa região”, afirmou Ana Varges Gomes, salientando que os “doentes vão ser muito melhor diagnosticados e tratados”.

Por sua vez, o diretor clínico do Conselho de Administração do CHUA, Horácio Guerreiro, evidenciou o rumo e o projeto designado e prosseguido pelo Conselho de Administração, que tem vindo a investir e a dotar os hospitais da região de equipamentos, apesar de todos os constrangimentos.

“O que está aqui em causa é investir na qualidade do sistema de saúde, investir em investigação e desenvolvimento porque certamente isso trará retorno no futuro. Essa é a melhor forma de garantir maior competitividade a longo prazo para a nossa região”, referiu o presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Algarve, José Apolinário.

Estiveram ainda presentes nesta sessão os vogais executivos do Conselho de Administração Patrícia Rego e Paulo Neves e a enfermeira diretora Mariana Santos, assim como vários diretores de serviço e profissionais do CHUA.

No final da sessão de apresentação, realizada no auditório da Unidade Hospitalar de Portimão, Ana Varges Gomes anunciou ainda a publicação em Diário da República da obra para o Centro Oncológico da Região Sul, que irá ser uma mais-valia para os doentes oncológicos das regiões do Algarve e Alentejo, permitindo um melhor acompanhamento dos doentes e a realização de todos os exames de estadiamento no mesmo local.

Novo Hospital de Sintra abre no primeiro semestre de 2024

O novo Hospital de Sintra, no bairro da Cavaleira, freguesia de Algueirão – Mem Martins, vai estar em funcionamento no primeiro semestre de 2024, tendo o ministro da Saúde, Manuel Pizarro, garantido que irá recrutar 600 profissionais.

Manuel Pizarro falava aos jornalistas após uma visita às obras de construção do futuro Hospital de Sintra, na qual esteve acompanhado, entre outros, do presidente da Câmara Municipal de Sintra, Basílio Horta.

“Está em vias de estar pronto. Conto que esteja pronto do ponto de vista da infraestrutura física e do equipamento no primeiro trimestre de 2024 e que esteja em plena operação no primeiro semestre de 2024”, disse o ministro, após uma visita às obras, que arrancaram no final de agosto de 2021.

De acordo com o governante, o hospital será entregue “pronto e equipado no primeiro trimestre de 2024”, mas entrará em funcionamento “progressivamente, não sendo tudo de um dia para o outro”.

O primeiro serviço a entrar em funcionamento, segundo o ministro, será o “Serviço de Urgência, depois previsivelmente as consultas externas e, finalmente, os blocos operatórios e o internamento da unidade de convalescença, com cerca de 60 lugares [camas]”.

Segundo Manuel Pizarro, para que o hospital esteja em “pleno funcionamento” será necessário o “recrutamento de 600 profissionais”, que não vão entrar todos no mesmo dia, mas sim progressivamente, com uma parte proveniente de outras unidades do Serviço Nacional de Saúde, do Hospital Fernando da Fonseca (Amadora-Sintra).

O ministro deu ainda conta de que foi acordado com a autarquia de Sintra que será nomeada em junho a comissão instaladora do hospital, que irá recrutar as equipas.

O novo hospital, com um investimento do município de mais de 45 milhões de euros, irá servir cerca de 400 mil utentes e está a ser construído no bairro da Cavaleira, junto à Autoestrada 16.

O investimento total será de cerca de 70 milhões de euros, sendo a parte do investimento do Governo financiada pelo Plano de Recuperação e Resiliência.

O novo hospital será composto por serviço de ambulatório, consultas externas e exames, unidade de saúde mental, medicina física de reabilitação, central de colheitas e os meios complementares de diagnóstico e terapêutica.

Terá igualmente unidade de cirurgia de ambulatório com bloco de cirurgia e recobro, serviço de urgência básica para servir cerca 60 mil urgências, cerca de metade das realizadas no Hospital Amadora/Sintra, farmácia, Unidade de Esterilização e ainda um espaço para ensino e formação.

Novo centro de saúde na Moita deverá estar pronto até final do ano

O presidente da Câmara Municipal da Moita, no distrito de Setúbal, Carlos Albino, disse acreditar que até ao final do ano estará concluído o novo Centro de Saúde da Baixa da Banheira.

A garantia de Carlos Albino surge numa declaração pública por ocasião da assinatura do auto de consignação com a empresa Wikibuild, o que permitirá avançar para a finalização da construção da nova Unidade de Saúde Familiar da Baixa da Banheira.

Em agosto, a Câmara da Moita tomou posse administrativa da obra do Centro de Saúde da Baixa da Banheira, depois de perceber que os prazos não seriam cumpridos, tendo a empresa da altura deixado apenas 31 por cento da obra realizada.

Esta nova unidade de saúde, cuja construção começou em janeiro de 2020, vai servir cerca de 30 mil utentes.

Segundo uma nota da autarquia, o representante da empresa que ficará com a empreitada referiu ter consciência que este é um equipamento importante para a comunidade da Baixa da Banheira.

Para Carlos Albino, a assinatura deste auto “é de extrema importância para o município, mas, sobretudo, para a população da Baixa da Banheira, que atualmente se vê confrontada com a necessidade urgente de ter um novo centro de saúde”.

O autarca sublinhou ainda que a nova Unidade de Saúde Familiar irá permitir criar mais interesse para que os médicos se fixem no concelho.

Quanto à conclusão da obra, Carlos Albino disse acreditar que estará terminada até ao final deste ano.

Em dezembro, o ministro da Saúde, Manuel Pizarro, disse, na Moita, que o Governo iria assegurar o financiamento para a construção do Centro de Saúde da Baixa da Banheira.

Manuel Pizarro classificou a obra como “muito necessária” e destacou a importância de bons equipamentos para atrair novos profissionais de saúde.

“Para atrair os novos profissionais precisamos de ter boas condições de equipamentos porque estas coisas estão todas ligadas. É mais fácil atrair jovens especialistas de medicina geral familiar e outros profissionais para um edifício com melhores condições, substituindo o antigo, que é inadequado”, explicou.

O atual Centro de Saúde da Baixa da Banheira funciona há anos num edifício de habitação com vários andares.

O ministro anunciou também, na altura, que o edifício, depois de desativado enquanto centro de saúde, será reabilitado para um projeto de habitação acessível destinado a profissionais de saúde com o objetivo de fixar recursos humanos no concelho da Moita.

A Comissão de Utentes da Saúde da Baixa da Banheira tem vindo a alertar para as condições do atual edifício, assim como para a falta de médicos e para as longas filas de espera para a marcação de consultas.

Segundo a mesma comissão, faltam nesta unidade 12 médicos e oito enfermeiros de saúde familiar.

HFF está a construir uma nova ala de internamento de psiquiatria

O Hospital Doutor Fernando Fonseca (HFF) iniciou a construção de uma nova ala de internamento do Serviço de Psiquiatria, orçada em mais de 3,5 milhões de euros, que permitirá dar resposta na área da saúde mental à população do concelho de Sintra.

O anúncio foi feito pelo hospital, que serve os concelhos de Amadora e Sintra, adiantando em comunicado que a obra, cujo prazo de conclusão está previsto para o final do ano, aumentará a capacidade de internamento das atuais 30 camas para 53 camas.

“Este aumento da capacidade é particularmente importante, porque a instituição não é o hospital de referência para a especialidade de Psiquiatria e Pedopsiquiatria para a totalidade da população do concelho de Sintra”, salientou o HFF.

Atualmente, o Departamento de Saúde Mental do HFF abarca a população do concelho da Amadora e as freguesias de Queluz, Belas, Massamá, Monte Abraão e Casal de Cambra, do concelho de Sintra, que corresponde a cerca de 272 049 habitantes.

A assistência à população das restantes freguesias do concelho de Sintra (cerca de 263 878 habitantes) é da responsabilidade do Centro Hospitalar Psiquiátrico de Lisboa, no caso da psiquiatria de adultos, e da responsabilidade do Serviço de Pedopsiquiatria do Hospital Dona Estefânia no caso da Psiquiatria da Infância e da Adolescência, precisou o HFF à agência Lusa.

Segundo o HFF, “o reforço da infraestrutura será necessariamente acompanhado por um reforço dos recursos humanos”, anunciando que está prevista a contratação de 11 médicos psiquiatras, 25 enfermeiros, dez assistentes operacionais, quatro assistentes técnicos, dois terapeutas ocupacionais, três técnicas de serviço social e dois psicomotricistas.

O hospital realçou ainda que o trabalho que desenvolve na área da Saúde Mental se diferencia também no âmbito da saúde de proximidade, pretendendo assim constituir duas equipas comunitárias de intervenção de adultos, para as quais também está prevista a alocação dos recursos humanos necessários.

“Depois de este hospital ter respondido de forma exemplar a uma pandemia, vemos o investimento em Saúde Mental no SNS [Serviço Nacional de Saúde] como uma verdadeira oportunidade. Promover a saúde mental é promover a saúde em geral”, afirmou a presidente do Conselho de Administração do HFF, Joana Chêdas, citada no comunicado.

Joana Chêdas sublinhou que “a pandemia pôs no radar o tema da saúde mental: nunca como hoje se falou tanto de saúde mental, em todas as idades e estratos sociais. O SNS tem novas metas e no HFF este investimento e reforço de meios vai permitir-nos chegar muito mais longe e continuar a fazer a diferença no futuro de muitas gerações”.

O HFF referiu que a obra é parcialmente comparticipada pelo Programa de Recuperação e Resiliência, acrescentando um investimento adicional de 500 mil euros em equipamentos médicos, hoteleiros e informáticos, financiado também por este programa.

“Com esta obra e com os recursos humanos necessários, todos os cuidados passam a estar assegurados para os concelhos da Amadora e de Sintra numa lógica de proximidade. Assim, o HFF, que é o hospital de referência da população dos referidos concelhos, reforça a sua capacidade assistencial à comunidade”, lê-se ainda no comunicado.

Obstetrícia do hospital de Bragança vai ser renovado por 712 mil euros

O serviço de obstetrícia do hospital de Bragança vai ser renovado com um investimento de 712 mil euros em obras e equipamentos, anunciou a Unidade Local de Saúde (ULS) do Nordeste.

A entidade que gere a saúde no distrito de Bragança informou, em comunicado, ter sido contemplada com esta verba “para requalificar o serviço de obstetrícia, a funcionar na Unidade Hospitalar de Bragança, nomeadamente ao nível da beneficiação das infraestruturas e da renovação e aquisição de novos de equipamentos”.

De acordo com aquela entidade, dos 712 mil euros, cerca de 413 mil euros destinam-se à beneficiação das infraestruturas e aproximadamente 300 mil à renovação e aquisição de novos de equipamentos.

Trata-se “de um projeto apresentado pela ULS do Nordeste ao programa de incentivo à qualificação dos blocos de parto do Serviço Nacional de Saúde (SNS), aberto no mês de março, e que foi objeto de análise e parecer favorável pela Direção Executiva do SNS”, explicou.

De acordo com a ULS, o investimento prevê, no que respeita à requalificação das instalações, uma intervenção ao nível das redes de eletricidade, de água e de gases, do sistema de aquecimento, ventilação e ar condicionado, e ainda da proteção contra incêndios.

Os trabalhos de construção civil englobarão a requalificação de toda a área física do serviço, nomeadamente as enfermarias atuais, contemplando um quarto de isolamento para eventuais situações infecciosas, as duas salas de partos, as áreas de observação e vigilância e as áreas de trabalho médico e de enfermagem.

Relativamente à aquisição de novos equipamentos, a ULS do Nordeste salientou “uma nova central de monitorização de cardiotocografia e novos ecógrafos específicos para a realização das ecografias de primeiro e segundo trimestres de gravidez, entre outros que contribuirão para um evidente salto qualitativo na melhoria dos cuidados prestados”.

“Fruto desta intervenção, abrangendo uma área de 485 metros quadrados, será evidente o reforço da qualidade, da segurança e do conforto do serviço de obstetrícia. As parturientes irão dispor de uma cada vez melhor experiência do parto, acedendo a um serviço dotado de recursos humanos qualificados, de recursos materiais tecnologicamente avançados e de condições físicas renovadas”, acrescentou a ULS do Nordeste.

Assembleia Geral Ordinária 2023 e Assembleia Geral Eleitoral para o biénio 2023-2024

Decorreu no dia 28 de abril a Assembleia Geral Ordinária (2023), seguida da Assembleia Eleitoral da ATEHP, composta por duas partes distintas que tiveram realização tanto em formato presencial como virtual.

Na primeira procedeu-se à apresentação e discussão do Relatório e Contas do ano de 2022 apresentados pela Direção cessante, os quais foram aprovados por unanimidade.

Na segunda procedeu-se à eleição dos Corpos Sociais da Associação para o biénio 2023-2024, com a introdução em urna dos votos chegados por correspondência e da votação dos associados presentes. Terminada a votação, procedeu-se à contagem dos votos, tendo sido eleita a Lista A (proposta pela anterior Direção), com a totalidade dos votos a favor.

Uma vez escrutinados os votos, procedeu-se à tomada de posse dos novos Corpos Sociais eleitos passando-se, de seguida, à apresentação do Plano de Atividades e Orçamento para o ano de 2023, que foram igualmente aprovados por unanimidade.

 

ORGÃOS SOCIAIS ELEITOS (biénio 2023-2024)

MESA DA ASSEMBLEIA GERAL

Presidente: Eng. João Durão Carvalho – ex CHU Lisboa Norte

1º Secretário: Eng. José Batista – ex CH Porto

2º Secretário: Engª. Liliana Oliveira – CHU Coimbra

Vogal: Eng. Carlos Pinto – SUCH Centro

 

DIREÇÃO

Presidente: Eng. António de Oliveira Ribeiro – CHU Cova da Beira

Vice-Presidente: Eng. Abraão Ribeiro – Somos Ambiente, ACE

Secretario: Eng. Paulo Lopes – SUCH Centro

Tesoureiro: Eng. Luís Duarte – SUCH Centro

Vogal: Eng. Francisco Brito – SUCH Norte

Vogal Suplente: Eng. José Torres Farinha – Inst. Sup. de Engenharia de Coimbra

Vogal Suplente: Eng. Luís Marques – CHU Lisboa Norte

 

CONSELHO FISCAL E DE DISCIPLINA

Presidente: Eng. José Graça Rocha – ex ARS Norte

Relator: Eng. João Barranca – ULS Guarda

Vogal: Eng. João Infante – ARS Lisboa e Vale do Tejo

Vogal Suplente: Eng. Joaquim Abreu – SUCH Centro

Hospital de Braga amplia capacidade de resposta

O Hospital de Braga criou mais quatro espaços para a realização de consultas, ampliando a capacidade de resposta e melhorando as condições de prestação de serviços aos utentes.

“Com os novos gabinetes será possível realizar mais cerca de 2 100 consultas mensais e um total de 25 200 consultas por ano, favorecendo a evolução positiva registada nos últimos anos”, refere o hospital em comunicado.

Com mais de meio milhão de consultas realizadas em 2022, o Hospital de Braga registou um crescimento de 6,48 por cento, comparativamente com o ano anterior à pandemia (2019), evoluindo de 480 376 consultas em 2019 para 511 503 em 2022.

“A criação dos novos espaços permitirá melhorar a qualidade e a capacidade de resposta aos utentes e elevar os indicadores de desempenho do Hospital de Braga que são, já por si, muito positivos”, disse o presidente do Conselho de Administração do Hospital de Braga, João Porfírio Oliveira.

O mesmo responsável salientou que o investimento na criação dos novos espaços, na ordem dos 80 mil euros, enquadra-se na “estratégia de permanente aposta na prestação de cuidados de saúde de excelência, através de uma prática caraterizada pela qualidade, competência, rigor, eficiência e diferenciação”, realçando que o Hospital de Braga passa a dispor de um total de 136 gabinetes de consulta disponíveis para as diversas especialidades.

Servindo uma população de cerca de 1,2 milhões de pessoas dos distritos de Braga e Viana do Castelo, o Hospital de Braga, “além de ultrapassar o meio milhão de consultas médicas em 2022, também superou as expetativas em termos de atividade assistencial, de cirurgias convencionais e de recuperação de listas de espera”, lê-se no comunicado.

De acordo com a instituição, entre cirurgias programadas, urgentes e de ambulatório, comparando com o período pré-pandémico, o Hospital de Braga cresceu 25,63 por cento no ano de 2022, assinalando-se um aumento muito significativo no número de intervenções em ambulatório que aumentou cerca de 40 por cento.

Simultaneamente, a Administração do Hospital de Braga tem implementado um conjunto de medidas que permitiram aumentar a realização de Meios Complementares de Diagnóstico e Terapêutica (MCDT), “estando o crescimento diretamente relacionado com o plano de produção adicional aos fins-de-semana e feriados”. Apesar da evolução muito positiva, o Hospital de Braga alargará o período de produção adicional de MCDT’s aos fins-de-semana e feriados e contratualizará a realização externa de exames.

Centro Oncológico de Referência do Sul deverá abrir em 2024

O novo Centro Oncológico de Referência do Sul deverá estar a funcionar em finais de 2024, passando a tratar doentes que atualmente se deslocam a Lisboa ou Sevilha, estimou uma responsável do Centro Universitário Hospitalar do Algarve (CHUA).

“Esperamos que este novo centro esteja construído até final do próximo ano, e a funcionar”, indicou a presidente conselho de administração do CHUA, Ana Varges Gomes.

A declaração foi feita no Estádio do Algarve durante a cerimónia de assinatura do protocolo entre a Associação de Municípios Loulé/Faro e o CHUA para cedência de um terreno no Parque das Cidades, situado na fronteira entre os dois concelhos, onde será construído o Centro Oncológico de Referência do Sul.

Segundo Ana Varges Gomes, há cerca de 1 500 doentes oncológicos que são anualmente diagnosticados no Algarve e “vários” entre eles são encaminhados para fazer o mais diverso tipo de exames e tratamentos em Lisboa ou Sevilha, no sul de Espanha.

“Para todos estes doentes, de alguma forma, para estes 1 500 que temos neste momento, isto vai ser uma mais-valia porque passam a fazer todos os exames de estadiamento no mesmo sítio […], assim como o tratamento”, sublinhou a responsável.

O futuro centro oncológico, implantado numa área com cerca de 5 500 metros quadrados, irá integrar o Serviço Nacional de Saúde e pretende “colmatar uma lacuna regional na prestação dos cuidados de saúde, dando apoio a muitos algarvios que padecem de doença oncológica e que necessitam de uma abordagem multidisciplinar, tanto em termos de diagnóstico como de tratamento”, lê-se em comunicado da Câmara de Loulé.

O objetivo é reunir num espaço várias especialidades, como a oncologia médica, cirurgia, radioncologia, nutrição, dor crónica, medicina física e de reabilitação, cuidados paliativos e apoio social, para que o doente não precise de sair da região e que, numa única deslocação, possa realizar o tratamento de forma integrada e acompanhado de vários profissionais.

Esta unidade de saúde permitirá receber anualmente “dois a três mil novos doentes”, do Algarve, do Alentejo e mesmo de Espanha, junto à fronteira, com suspeita de diagnóstico oncológico.

Por outro lado, vai permitir realizar, no mesmo espaço e ao mesmo tempo, tratamentos através de “técnicas de radioterapia e radiocirurgia, assim como fazer o diagnóstico e o estadiamento para confirmação da doença ou para a tomada de decisão terapêutica multidisciplinar”.

O CHUA será responsável pela construção, manutenção e exploração de todos os recursos técnicos e humanos deste do novo equipamento.

O Centro Oncológico de Referência do Sul ficará situado no Parque das Cidades, onde também está projetada a construção do futuro Hospital Central do Algarve.

O novo equipamento tem um custo de investimento de 14 milhões de euros, que será apoiado em cerca de nove milhões de euros com fundos europeus.