Já arrancaram obras no IPO de Coimbra

As obras de requalificação do edifício de Cirurgia/Imagiologia do Instituto Português de Oncologia de Coimbra Francisco Gentil (IPO de Coimbra) arrancam a 27 de setembro.

Em comunicado, o IPO Coimbra avisa que o campus hospitalar irá sofrer alterações estruturais para a instalação do estaleiro e demolição do edifício atual, em articulação com soluções que permitam minimizar o impacto desta obra na dinâmica diária da instituição e da área envolvente da cidade.

“O novo edifício vai materializar um projeto há muito tempo sonhado e imprescindível ao desenvolvimento das atividades do IPO Coimbra em prol da melhor assistência ao Doente Oncológico”, reforça o comunicado divulgado.

assinatura do auto de consignação da empreitada de requalificação do edifício de Cirurgia e Imagiologia decorreu no passado 8 de setembro, tendo com prazo de execução dois anos.

Hospital Privado do Alentejo vai implicar investimento de 26ME

O Hospital Privado do Alentejo, a construir em Beja, vai implicar um investimento de 26 milhões de euros e criar 250 postos de trabalho para “reforçar a oferta de cuidados de saúde hospitalares diferenciados”.

O futuro hospital resulta de uma parceria entre o grupo Empírica, criado em 2018 por especialistas do setor da saúde com experiência nos principais grupos portugueses, e a empresa alemã de tecnologia médica Siemens Healthineers.

Segundo o grupo e a empresa, a nova unidade hospitalar, que deverá abrir no último trimestre de 2023, vai “impactar 120 mil pessoas na sua área de influência direta”.

Entre as várias valências, o hospital vai contar com “um centro de diagnóstico avançado e com tecnologia de última geração para as áreas de intervenção minimamente invasivas, podendo dar resposta a doentes agudos e crónicos”, lê-se em comunicado divulgado.

O projeto também inclui uma Estrutura Residencial para Pessoas Idosas, com 80 camas.

Com uma “aposta forte na digitalização e na experiência do paciente”, o hospital “pretende tornar-se uma unidade de saúde privada de excelência” e “um prestador privado de referência em áreas como a cardiologia e a oncologia”, frisam os parceiros.

O Hospital Privado do Alentejo “é o primeiro passo no plano de expansão” do Empírica, que é o promotor e será o gestor da unidade alentejana.

A Siemens Healthineers está presente no projeto como parceiro estratégico do Empírica através da disponibilização de soluções e tecnologia médica avançadas e no apoio à digitalização e otimização da experiência do paciente, indicam.

Segundo o diretor-executivo do grupo Empírica, Francisco Miranda Duarte, os hospitais do grupo, como o Hospital Privado do Alentejo, “serão os primeiros concebidos numa era pós-Covid-19 a serem implementados em Portugal”.

Por isso, frisa, “incorporam os aspetos essenciais de uma nova realidade assistencial e da procura de cuidados de saúde, incluindo a deslocação sempre que possível da prestação de cuidados para perto do doente”.

Por exemplo, doentes com patologias cardíacas serão acompanhados 24 horas por dia, “no conforto do seu lar”, junto das famílias ou dos cuidadores, referiu.

O grupo também quer criar “um ambiente altamente tecnológico e digital, capaz de garantir a integração de toda a informação clínica através da interoperabilidade entre todos os sistemas de informação departamentais”.

De acordo com o diretor-executivo da Siemens Healthineers Portugal, Ivan França, também citado no comunicado, “o paradigma da prestação de cuidados de saúde está em transformação” e “os cuidados e os pacientes não estão circunscritos às fronteiras físicas do hospital”.

O acompanhamento dos pacientes, “cada vez mais”, deve “ser feito onde quer que eles estejam”, o que “é possível através de plataformas digitais, tecnologias diferenciadoras e processos clínicos e operacionais otimizados, que têm o paciente como elemento central”, explicou.

“Pensar a prestação de cuidados desta forma implica pensá-la a longo prazo e é isso que está na génese” do Hospital Privado do Alentejo, que vai “reforçar a oferta de cuidados na região”, afirmou Ivan França.

Aprovada construção de nova unidade de saúde em Viana do Castelo

A Câmara de Viana do Castelo aprovou, por unanimidade, adjudicar a construção da nova Unidade de Saúde Familiar (USF) da Meadela por 2,276 milhões de euros, com financiamento comunitário.

Na apresentação do projeto ao executivo municipal, em reunião extraordinária, o presidente da Câmara, José Maria Costa, explicou que a candidatura apresentada ao Norte 2020 foi aprovada em agosto, com uma comparticipação de 85 por cento.

O novo equipamento terá 14 gabinetes de consulta médica, dez gabinetes de enfermagem ou de consulta de enfermagem, e quatro consultórios.

O edifício integrará ainda uma sala de amamentação, uma sala de espera maternoinfantil e fraldário, dois gabinetes multifunções, bem como salas de tratamento, salas de espera, arquivo, salas de reuniões e de pessoal, casas de banho, vestiários e zonas de manutenção técnica.

O terreno onde será implementado a USF da Meadela apresenta uma área aproximada de quatro mil metros quadrados e um declive ligeiro de aproximadamente quatro metros, entre a via de acesso e o ponto mais alto do terreno.

A obra, que resulta de um protocolo entre a autarquia e a Unidade Local de Saúde do Alto Minho (ULSAM), tem um prazo de execução de 360 dias e é considerada “uma necessidade urgente para a freguesia”.

Ao abrigo daquele protocolo, a autarquia fica responsável pela execução da empreitada, cujo projeto foi elaborado pela ULSAM.

O investimento na nova unidade de cuidados de saúde primários vai ser candidatado a fundos comunitários, sendo que o município assume a componente nacional e os arranjos exteriores.

A construção daquela USF, prevista no plano de atividades e orçamento para 2020, foi aprovada pela ULSAM, sendo que a autarquia expropriou, por utilidade pública, o terreno necessário à construção, na Praça Minho-Lima, na Meadela.

A atual extensão de saúde da Meadela funciona num espaço pertencente à Casa do Povo, “edifício desqualificado e sem as desejáveis condições de funcionamento, nomeadamente ao nível das acessibilidades a pessoas com mobilidade reduzida, para um equipamento de saúde moderno, bem como à crescente densidade populacional, a qual se tem consolidado nas últimas décadas”.

A construção da USF, cujo concurso público foi aprovado em abril passado, “é considerada absolutamente estruturante e indispensável à rede de equipamentos de saúde no concelho”.

O protocolo assinado entre a autarquia e a ULSAM realça que “a malha urbana da cidade, com 29,7 quilómetros quadrados, é constituída por cinco freguesias, Areosa, Darque, Meadela, Monserrate e Santa Maria Maior, com uma população residente total de 38.045, mais 4,1 por cento do que no ano de 2001”.

Hospital de Ovar vai requalificar área da Consulta Externa

A área da Consulta Externa do Hospital Dr. Francisco Zagalo-Ovar (HFZ-Ovar) vai ter dois novos gabinetes, agora que iniciaram as obras de desmantelamento das antigas instalações do serviço de informática.

De acordo com o presidente do Conselho Diretivo do HFZ-Ovar, Luís Miguel Ferreira, “o melhoramento permitirá reforçar a capacidade de resposta de consulta externa nas várias especialidades, numa altura em que as referenciações dos cuidados de saúde primários e atividade cirúrgica no hospital, depois da fase mais crítica da pandemia, aumentaram significativamente”.

“Estamos permanentemente – e dentro das nossas condições físicas e financeiras – a requalificar os espaços, não só os que são alocados à prestação de cuidados, mas também os dedicados à componente administrativa, sempre com uma preocupação de maior funcionalidade e conforto para melhor servir a população”, sublinhou o responsável.

A carteira de especialidades médicas com respostas na Consulta Externa inclui Cirurgia geral, Cardiologia, Medicina Interna (Diabetologia, Geriatria, doenças autoimunes e paliativos), Otorrinolaringologia, Ortopedia, Oftalmologia, Anestesiologia, Pediatria e Urologia. Engloba também especialidades não médicas, como a Podologia, Dietética/Nutrição, Psicologia e Enfermagem.

Farmácia de Ambulatório do HFF tem novas instalações

A Farmácia de Ambulatório do Hospital Professor Doutor Fernando Fonseca (HFF) conta com novas instalações, localizadas no hall da entrada principal do hospital.

Este novo espaço tem como objetivo melhorar o conforto e a segurança dos utentes que diariamente recorrem a este serviço, evitando que tenham de se deslocar pelo interior das instalações hospitalares para proceder ao levantamento da medicação.

A Farmácia de Ambulatório está integrada no Serviço de Farmácia, que tem por objetivo assegurar a terapêutica necessária ao tratamento dos doentes com qualidade, segurança e eficácia, monitorizando os resultados e a satisfação dos doentes e dos profissionais envolvidos.

Para o diretor deste serviço, Vasco Rodrigues, “as especificidades do funcionamento da Farmácia de Ambulatório foram contempladas nestas novas instalações, quer ao nível da funcionalidade do espaço, quer ao nível dos requisitos técnicos necessários”.

A nova Farmácia de Ambulatório dispõe de quatro gabinetes de atendimento, armazém e respetivo posto de trabalho, ocupando uma área total de cerca de 70 metros quadrados.

“Além da comodidade para os utentes, que podem recolher os seus medicamentos de ambulatório num local de fácil acesso, as novas instalações dispõem também de melhores condições de privacidade, pelo que o HFF dá mais um pequeno passo para melhorar o serviço que presta aos seus utentes”, diz Vasco Rodrigues.

O investimento realizado, em obras e equipamento, foi cerca de 65 mil euros. As novas instalações “inserem-se num plano de melhoria das instalações que o hospital tem vindo a implementar de forma faseada, visando a melhoria das condições proporcionadas aos utentes, mas também aos profissionais que aqui trabalham”, referiu a vogal do Conselho de Administração do HFF Joana Chêdas.

ULS da Guarda lança concurso para requalificação de edifício

A Unidade Local de Saúde (ULS) da Guarda lançou o concurso público para requalificação do edifício 5 do Hospital Sousa Martins, para instalação do Departamento da Criança e da Mulher.

Segundo o anúncio do concurso público internacional, publicado em Diário da República, o valor do preço base do procedimento é de 8.024.078.17 euros e o prazo de execução do contrato de 18 meses.

No edifício 5 do Hospital Sousa Martins funcionou o Serviço de Urgência daquela unidade até à abertura do novo bloco, em 2014.

A requalificação do edifício hospitalar vai permitir a instalação do Departamento da Criança e da Mulher, onde se vão localizar os serviços de Pediatria, Obstetrícia, Urgências Pediátricas e Obstétricas, Neonatologia e Ginecologia.

As candidaturas podem ser apresentadas até 11 de outubro e os concorrentes são obrigados a manter as respetivas propostas por 66 dias a contar dessa data. O critério de adjudicação é o custo.

Consulte o anúncio em https://dre.pt/application/conteudo/170419479

CHL reestrutura quartos de isolamento no Serviço de Medicina Intensiva

O Centro Hospitalar de Leiria (CHL) reestruturou recentemente três quartos de isolamento no Serviço de Medicina Intensiva (SMI), localizado no Hospital de Santo André, em Leiria, que funcionam nos regimes de proteção (pressão positiva) e de contenção (pressão negativa), conforme as necessidades.

“A obra de remodelação garante as condições de tratamento dos doentes imunocomprometidos ou portadores de doenças infeciosas, permitindo a sua segurança e a dos profissionais do Serviço”, informou o centro hospitalar.

Os três quartos de isolamento do SMI estão devidamente equipados para funcionar nos regimes de proteção e de contenção.

No regime de proteção, o utente que se encontra internado no quarto está imunocomprometido, ou seja, tem uma baixa resistência quando exposto a um antígeno, havendo a necessidade de o proteger para não ser contaminado por partículas potencialmente perigosas transmitidas por outras pessoas, como outros doentes, visitantes ou profissionais de saúde. Assim, o fluxo de ar é realizado do quarto para o exterior, e o ar proveniente do exterior para dentro do quarto passa por um filtro que retém as pequenas partículas, que podem conter antigénios ainda mais pequenos.

Já o regime de contenção protege todos os profissionais e utentes que se encontrem fora dos quartos das partículas infeciosas transportadas por via aérea, que estão dentro do quarto de isolamento, tais como sarampo, tuberculose, SARS, MERS, Covid-19, entre outros. Esta proteção é possível pois o fluxo do ar ocorre das zonas não contaminadas para a zona contaminada: em todas as pequenas aberturas, o fluxo de ar ocorre sempre de fora para dentro, e posteriormente todo o ar contaminado é extraído e encaminhado para o exterior, depois de passar por um filtro que tem a tarefa de reter as pequenas partículas, que trazem agarradas a elas os vírus também de tamanho reduzido.

A obra de reestruturação incluiu alterações no sistema de ventilação e na substituição das portas de acesso dos quartos, de forma a assegurar os diferenciais de pressão estabelecidos.

A empreitada teve um investimento de cerca de 223 mil euros, dos quais 206.518 euros foram atribuídos pelo Programa Financiamento Centralizado da Administração Central do Sistema de Saúde, para reforço da resposta de Medicina Intensiva no âmbito da pandemia Covid-19 – infraestruturas.

“Esta obra de reestruturação permite disponibilizar mais e melhores condições para os nossos utentes, de acordo com as necessidades que temos vindo a registar, nomeadamente com esta pandemia por Covid-19”, referiu o presidente do Conselho de Administração do CHL, Licínio de Carvalho.

“O Serviço de Medicina Intensiva fica assim mais capacitado para tratar doentes com diferentes especificidades e condição clínica”, concluiu.

Hospital do Montijo abre espaço renovado no Departamento de Psiquiatria

O Hospital do Montijo conta, a partir desta segunda-feira, com uma nova área do Departamento de Psiquiatria e Saúde Mental. Com as obras de beneficiação das antigas instalações do Serviço de Medicina Interna finalizadas, tem início esta semana a atividade de Hospital de Dia de Pedopsiquiatria e de Consulta Externa de Psiquiatria num espaço totalmente renovado.

O novo espaço, que contou com um investimento de 250 mil euros, encontra-se dividido em duas áreas assistenciais. A Consulta Externa de Psiquiatria conta com quatro gabinetes de consulta (Médico e Psicologia) e dois gabinetes de enfermagem. O Hospital de Dia de Pedopsiquiatria tem quatro gabinetes (multidisciplinares), uma sala de atividades, uma copa e um refeitório.

As consultas externas de Psiquiatria destinam-se aos utentes dos concelhos do Montijo e de Alcochete. O Hospital de Dia de Pedopsiquiatria terá como público-alvo os utentes dos quatro concelhos da área de influência do Centro Hospitalar Barreiro Montijo e, inicialmente, será dedicado aos adolescentes, entre os 13 e os 18 anos, começando a atividade no próximo dia 5 de agosto.

“A Psiquiatria da Infância e Adolescência tem como objetivo a promoção da autonomia e individuação, a capacitação para resolução de conflitos e problemas do quotidiano, o treino de competências sociais e a facilitação de reintegração nos diferentes sistemas de vida do jovem, trabalhando em conjunto com as famílias”, informou o Hospital do Montijo em comunicado.

Esta nova especialidade será sustentada por uma equipa multidisciplinar vocacionada para a Saúde Mental Infantojuvenil, composta por pedopsiquiatra, enfermeiro, psicólogos e assistente social, que irão contribuir para melhorar a prestação de cuidados numa população com grandes vulnerabilidades e risco de descompensação psiquiátrica.

Além disso, o hospital pretende que esta valência esteja mais próxima da comunidade, promovendo-se uma articulação com outras infraestruturas como a Administração Regional de Saúde e Vale do Tejo, o Agrupamento de Centros de Saúde Arco Ribeirinho, Instituições Particulares de Solidariedade Social, escolas, entre outros.

O Departamento de Psiquiatria e Saúde Mental pretende ainda abrir este ano outra valência, no mesmo espaço, destinada à população adulta num conceito de Hospital de Dia / Área de Dia, aproveitando algumas sinergias com o Hospital de Dia de Pedopsiquiatria, dando resposta a adultos com perturbações psiquiátricas graves e que requeiram uma continuação de cuidados na comunidade, com vista à manutenção da sua estabilidade clínica e prevenção de recaídas.

CHL reformula funcionamento do Serviço de Urgência Geral

O Centro Hospitalar de Leiria (CHL) implementou um novo modelo de organização e de gestão do Serviço de Urgência Geral (SUG), através da constituição de uma equipa interna fixa de dez médicos generalistas para esse serviço, das 8 às 22 horas, de segunda a sexta-feira.

Este modelo visa melhorar a prestação de cuidados aos utentes, existindo a possibilidade de alargamento no futuro, caso a solução obtenha os resultados desejados.

Até ao momento, as equipas médicas generalistas do SUG eram asseguradas diariamente, durante 24 horas, por prestadores de serviços médicos generalistas nas três unidades hospitalares (Leiria, Pombal e Alcobaça).

Com a alteração desta parte da equipa de médicos inicia-se também a implementação de um conjunto de procedimentos que visam uma redução do tempo até ao diagnóstico e orientação clínica do utente, pretendendo-se ainda reduzir o tempo até à identificação de quadros clínicos de maior gravidade.

Para o diretor do SUG e promotor desta solução, Cláudio Quintaneiro, “a contratação de médicos pelo CHL e sua alocação ao SUG confere estabilidade às equipas”, permitindo “uma adaptação e envolvimento com a instituição” e melhorando a “articulação com os pares”.

De acordo com o responsável, esta mudança promove também “uma maior disponibilidade para as equipas de especialidade se dedicarem aos doentes mais graves”.

A equipa interna fixa de médicos generalistas conta com um coordenador geral e um coordenador de turno, sendo que os prestadores de serviços médicos generalistas continuarão a dar apoio ao SUG entre as 22 e as 8 horas, de segunda a sexta-feira, e durante 24 horas aos sábados e domingos.

CHTV prevê centro ambulatório de radioterapia pronto até 2023

O presidente do conselho de administração do Centro Hospitalar Tondela-Viseu (CHTV) disse que, “tudo correndo bem”, o Centro Ambulatório de Radioterapia estará pronto no final de 2023, um investimento superior a 24 milhões de euros.

“A nossa estimativa é que consigamos iniciar as obras no final do primeiro trimestre de 2022” e, “sendo uma obra que vai sempre demorar cerca de um ano e meio, nós contamos que, se tudo correr bem, podemos ter (…) em dezembro de 2023” “a obra concluída e apetrechada com os equipamentos respetivos”, disse o presidente do conselho de administração do CHTV Nuno Duarte.

Em declarações à agência Lusa, o presidente do conselho de administração explicou que o projeto, “já enviado aos superiores” para que se possa submeter a uma candidatura a fundos europeus, sofreu alterações e “é um complemento, ao projeto anterior que apontava para ser centro oncológico”.

“Neste incluímos para além dessa área oncológica, uma área dedicada aos hospitais de dia de especialidades médicas e também incluímos uma ampliação das consultas externas, uma vez que a ligação entre os edifícios vai ter de ser feita através de uma ponte e, no local onde desemboca, no edifício principal, vamos fazer uma ampliação das consultas externas”, explicitou.

Nuno Duarte referiu ainda que esta ampliação “permitirá deslocalizar para essa zona as consultas de pediatria, o que liberta a área no piso inferior onde estas consultas estão atualmente localizadas e que vai dar oportunidade de ter mais espaço”.

As alterações ao projeto inicial, que o presidente do conselho de administração se tinha comprometido em dezembro de 2020 de concluir no prazo de meio ano, também já contemplam a nova realidade pandémica.

“Há necessidade de criar mais espaços e entendemos que assim esta questão das consultas externas também fica resolvida, porque não podemos voltar a ter aquela concentração de pessoas que era habitual, assim teremos circuitos diferenciados que permitem outra segurança aos nossos doentes e profissionais”, justificou.

Por isso, continuou, o projeto passa a ter uma nova designação, não de centro oncológico, mas de centro ambulatório, “porque todas estas áreas que vão ser intervencionadas e criadas são áreas que funcionam só durante uma parte do dia”, sendo que “a maior parte delas funciona entre as 08:00 e as 20:00”.

O projeto prevê um investimento superior a 24 milhões de euros e, para o financiar, explicou, tem havido reuniões com a Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro e com a ministra da Coesão Territorial, Ana Abrunhosa, “de modo a garantir o financiamento comunitário” através de programas operacionais.

“Em princípio, ainda de remanescentes do [Portugal] 2020 e, eventualmente, também já do 2030 para servirem para financiar grande parte do investimento, porque como sabemos, este tipo de programa operacional financia, no caso de hospitais, cerca de 85 por cento do investimento, sendo os outros 15 por cento assegurados ou por programas próprios do hospital ou por outras fontes de financiamento”, acrescentou.

Neste projeto salienta-se também uma “parceria com o Instituto Português de Oncologia de Coimbra e o Agrupamento de Centros de Saúde Dão-Lafões, que envolve a partilha conjunta do planeamento e instalação da Unidade de Radioterapia, a formação dos recursos humanos necessários, a uniformização de práticas clínicas e a utilização em moldes de complementaridade dos tratamentos e meios de diagnóstico que se revelem necessários”.