Hospital de Ovar vai requalificar área da Consulta Externa

A área da Consulta Externa do Hospital Dr. Francisco Zagalo-Ovar (HFZ-Ovar) vai ter dois novos gabinetes, agora que iniciaram as obras de desmantelamento das antigas instalações do serviço de informática.

De acordo com o presidente do Conselho Diretivo do HFZ-Ovar, Luís Miguel Ferreira, “o melhoramento permitirá reforçar a capacidade de resposta de consulta externa nas várias especialidades, numa altura em que as referenciações dos cuidados de saúde primários e atividade cirúrgica no hospital, depois da fase mais crítica da pandemia, aumentaram significativamente”.

“Estamos permanentemente – e dentro das nossas condições físicas e financeiras – a requalificar os espaços, não só os que são alocados à prestação de cuidados, mas também os dedicados à componente administrativa, sempre com uma preocupação de maior funcionalidade e conforto para melhor servir a população”, sublinhou o responsável.

A carteira de especialidades médicas com respostas na Consulta Externa inclui Cirurgia geral, Cardiologia, Medicina Interna (Diabetologia, Geriatria, doenças autoimunes e paliativos), Otorrinolaringologia, Ortopedia, Oftalmologia, Anestesiologia, Pediatria e Urologia. Engloba também especialidades não médicas, como a Podologia, Dietética/Nutrição, Psicologia e Enfermagem.

Farmácia de Ambulatório do HFF tem novas instalações

A Farmácia de Ambulatório do Hospital Professor Doutor Fernando Fonseca (HFF) conta com novas instalações, localizadas no hall da entrada principal do hospital.

Este novo espaço tem como objetivo melhorar o conforto e a segurança dos utentes que diariamente recorrem a este serviço, evitando que tenham de se deslocar pelo interior das instalações hospitalares para proceder ao levantamento da medicação.

A Farmácia de Ambulatório está integrada no Serviço de Farmácia, que tem por objetivo assegurar a terapêutica necessária ao tratamento dos doentes com qualidade, segurança e eficácia, monitorizando os resultados e a satisfação dos doentes e dos profissionais envolvidos.

Para o diretor deste serviço, Vasco Rodrigues, “as especificidades do funcionamento da Farmácia de Ambulatório foram contempladas nestas novas instalações, quer ao nível da funcionalidade do espaço, quer ao nível dos requisitos técnicos necessários”.

A nova Farmácia de Ambulatório dispõe de quatro gabinetes de atendimento, armazém e respetivo posto de trabalho, ocupando uma área total de cerca de 70 metros quadrados.

“Além da comodidade para os utentes, que podem recolher os seus medicamentos de ambulatório num local de fácil acesso, as novas instalações dispõem também de melhores condições de privacidade, pelo que o HFF dá mais um pequeno passo para melhorar o serviço que presta aos seus utentes”, diz Vasco Rodrigues.

O investimento realizado, em obras e equipamento, foi cerca de 65 mil euros. As novas instalações “inserem-se num plano de melhoria das instalações que o hospital tem vindo a implementar de forma faseada, visando a melhoria das condições proporcionadas aos utentes, mas também aos profissionais que aqui trabalham”, referiu a vogal do Conselho de Administração do HFF Joana Chêdas.

ULS da Guarda lança concurso para requalificação de edifício

A Unidade Local de Saúde (ULS) da Guarda lançou o concurso público para requalificação do edifício 5 do Hospital Sousa Martins, para instalação do Departamento da Criança e da Mulher.

Segundo o anúncio do concurso público internacional, publicado em Diário da República, o valor do preço base do procedimento é de 8.024.078.17 euros e o prazo de execução do contrato de 18 meses.

No edifício 5 do Hospital Sousa Martins funcionou o Serviço de Urgência daquela unidade até à abertura do novo bloco, em 2014.

A requalificação do edifício hospitalar vai permitir a instalação do Departamento da Criança e da Mulher, onde se vão localizar os serviços de Pediatria, Obstetrícia, Urgências Pediátricas e Obstétricas, Neonatologia e Ginecologia.

As candidaturas podem ser apresentadas até 11 de outubro e os concorrentes são obrigados a manter as respetivas propostas por 66 dias a contar dessa data. O critério de adjudicação é o custo.

Consulte o anúncio em https://dre.pt/application/conteudo/170419479

CHL reestrutura quartos de isolamento no Serviço de Medicina Intensiva

O Centro Hospitalar de Leiria (CHL) reestruturou recentemente três quartos de isolamento no Serviço de Medicina Intensiva (SMI), localizado no Hospital de Santo André, em Leiria, que funcionam nos regimes de proteção (pressão positiva) e de contenção (pressão negativa), conforme as necessidades.

“A obra de remodelação garante as condições de tratamento dos doentes imunocomprometidos ou portadores de doenças infeciosas, permitindo a sua segurança e a dos profissionais do Serviço”, informou o centro hospitalar.

Os três quartos de isolamento do SMI estão devidamente equipados para funcionar nos regimes de proteção e de contenção.

No regime de proteção, o utente que se encontra internado no quarto está imunocomprometido, ou seja, tem uma baixa resistência quando exposto a um antígeno, havendo a necessidade de o proteger para não ser contaminado por partículas potencialmente perigosas transmitidas por outras pessoas, como outros doentes, visitantes ou profissionais de saúde. Assim, o fluxo de ar é realizado do quarto para o exterior, e o ar proveniente do exterior para dentro do quarto passa por um filtro que retém as pequenas partículas, que podem conter antigénios ainda mais pequenos.

Já o regime de contenção protege todos os profissionais e utentes que se encontrem fora dos quartos das partículas infeciosas transportadas por via aérea, que estão dentro do quarto de isolamento, tais como sarampo, tuberculose, SARS, MERS, Covid-19, entre outros. Esta proteção é possível pois o fluxo do ar ocorre das zonas não contaminadas para a zona contaminada: em todas as pequenas aberturas, o fluxo de ar ocorre sempre de fora para dentro, e posteriormente todo o ar contaminado é extraído e encaminhado para o exterior, depois de passar por um filtro que tem a tarefa de reter as pequenas partículas, que trazem agarradas a elas os vírus também de tamanho reduzido.

A obra de reestruturação incluiu alterações no sistema de ventilação e na substituição das portas de acesso dos quartos, de forma a assegurar os diferenciais de pressão estabelecidos.

A empreitada teve um investimento de cerca de 223 mil euros, dos quais 206.518 euros foram atribuídos pelo Programa Financiamento Centralizado da Administração Central do Sistema de Saúde, para reforço da resposta de Medicina Intensiva no âmbito da pandemia Covid-19 – infraestruturas.

“Esta obra de reestruturação permite disponibilizar mais e melhores condições para os nossos utentes, de acordo com as necessidades que temos vindo a registar, nomeadamente com esta pandemia por Covid-19”, referiu o presidente do Conselho de Administração do CHL, Licínio de Carvalho.

“O Serviço de Medicina Intensiva fica assim mais capacitado para tratar doentes com diferentes especificidades e condição clínica”, concluiu.

Hospital do Montijo abre espaço renovado no Departamento de Psiquiatria

O Hospital do Montijo conta, a partir desta segunda-feira, com uma nova área do Departamento de Psiquiatria e Saúde Mental. Com as obras de beneficiação das antigas instalações do Serviço de Medicina Interna finalizadas, tem início esta semana a atividade de Hospital de Dia de Pedopsiquiatria e de Consulta Externa de Psiquiatria num espaço totalmente renovado.

O novo espaço, que contou com um investimento de 250 mil euros, encontra-se dividido em duas áreas assistenciais. A Consulta Externa de Psiquiatria conta com quatro gabinetes de consulta (Médico e Psicologia) e dois gabinetes de enfermagem. O Hospital de Dia de Pedopsiquiatria tem quatro gabinetes (multidisciplinares), uma sala de atividades, uma copa e um refeitório.

As consultas externas de Psiquiatria destinam-se aos utentes dos concelhos do Montijo e de Alcochete. O Hospital de Dia de Pedopsiquiatria terá como público-alvo os utentes dos quatro concelhos da área de influência do Centro Hospitalar Barreiro Montijo e, inicialmente, será dedicado aos adolescentes, entre os 13 e os 18 anos, começando a atividade no próximo dia 5 de agosto.

“A Psiquiatria da Infância e Adolescência tem como objetivo a promoção da autonomia e individuação, a capacitação para resolução de conflitos e problemas do quotidiano, o treino de competências sociais e a facilitação de reintegração nos diferentes sistemas de vida do jovem, trabalhando em conjunto com as famílias”, informou o Hospital do Montijo em comunicado.

Esta nova especialidade será sustentada por uma equipa multidisciplinar vocacionada para a Saúde Mental Infantojuvenil, composta por pedopsiquiatra, enfermeiro, psicólogos e assistente social, que irão contribuir para melhorar a prestação de cuidados numa população com grandes vulnerabilidades e risco de descompensação psiquiátrica.

Além disso, o hospital pretende que esta valência esteja mais próxima da comunidade, promovendo-se uma articulação com outras infraestruturas como a Administração Regional de Saúde e Vale do Tejo, o Agrupamento de Centros de Saúde Arco Ribeirinho, Instituições Particulares de Solidariedade Social, escolas, entre outros.

O Departamento de Psiquiatria e Saúde Mental pretende ainda abrir este ano outra valência, no mesmo espaço, destinada à população adulta num conceito de Hospital de Dia / Área de Dia, aproveitando algumas sinergias com o Hospital de Dia de Pedopsiquiatria, dando resposta a adultos com perturbações psiquiátricas graves e que requeiram uma continuação de cuidados na comunidade, com vista à manutenção da sua estabilidade clínica e prevenção de recaídas.

CHL reformula funcionamento do Serviço de Urgência Geral

O Centro Hospitalar de Leiria (CHL) implementou um novo modelo de organização e de gestão do Serviço de Urgência Geral (SUG), através da constituição de uma equipa interna fixa de dez médicos generalistas para esse serviço, das 8 às 22 horas, de segunda a sexta-feira.

Este modelo visa melhorar a prestação de cuidados aos utentes, existindo a possibilidade de alargamento no futuro, caso a solução obtenha os resultados desejados.

Até ao momento, as equipas médicas generalistas do SUG eram asseguradas diariamente, durante 24 horas, por prestadores de serviços médicos generalistas nas três unidades hospitalares (Leiria, Pombal e Alcobaça).

Com a alteração desta parte da equipa de médicos inicia-se também a implementação de um conjunto de procedimentos que visam uma redução do tempo até ao diagnóstico e orientação clínica do utente, pretendendo-se ainda reduzir o tempo até à identificação de quadros clínicos de maior gravidade.

Para o diretor do SUG e promotor desta solução, Cláudio Quintaneiro, “a contratação de médicos pelo CHL e sua alocação ao SUG confere estabilidade às equipas”, permitindo “uma adaptação e envolvimento com a instituição” e melhorando a “articulação com os pares”.

De acordo com o responsável, esta mudança promove também “uma maior disponibilidade para as equipas de especialidade se dedicarem aos doentes mais graves”.

A equipa interna fixa de médicos generalistas conta com um coordenador geral e um coordenador de turno, sendo que os prestadores de serviços médicos generalistas continuarão a dar apoio ao SUG entre as 22 e as 8 horas, de segunda a sexta-feira, e durante 24 horas aos sábados e domingos.

CHTV prevê centro ambulatório de radioterapia pronto até 2023

O presidente do conselho de administração do Centro Hospitalar Tondela-Viseu (CHTV) disse que, “tudo correndo bem”, o Centro Ambulatório de Radioterapia estará pronto no final de 2023, um investimento superior a 24 milhões de euros.

“A nossa estimativa é que consigamos iniciar as obras no final do primeiro trimestre de 2022” e, “sendo uma obra que vai sempre demorar cerca de um ano e meio, nós contamos que, se tudo correr bem, podemos ter (…) em dezembro de 2023” “a obra concluída e apetrechada com os equipamentos respetivos”, disse o presidente do conselho de administração do CHTV Nuno Duarte.

Em declarações à agência Lusa, o presidente do conselho de administração explicou que o projeto, “já enviado aos superiores” para que se possa submeter a uma candidatura a fundos europeus, sofreu alterações e “é um complemento, ao projeto anterior que apontava para ser centro oncológico”.

“Neste incluímos para além dessa área oncológica, uma área dedicada aos hospitais de dia de especialidades médicas e também incluímos uma ampliação das consultas externas, uma vez que a ligação entre os edifícios vai ter de ser feita através de uma ponte e, no local onde desemboca, no edifício principal, vamos fazer uma ampliação das consultas externas”, explicitou.

Nuno Duarte referiu ainda que esta ampliação “permitirá deslocalizar para essa zona as consultas de pediatria, o que liberta a área no piso inferior onde estas consultas estão atualmente localizadas e que vai dar oportunidade de ter mais espaço”.

As alterações ao projeto inicial, que o presidente do conselho de administração se tinha comprometido em dezembro de 2020 de concluir no prazo de meio ano, também já contemplam a nova realidade pandémica.

“Há necessidade de criar mais espaços e entendemos que assim esta questão das consultas externas também fica resolvida, porque não podemos voltar a ter aquela concentração de pessoas que era habitual, assim teremos circuitos diferenciados que permitem outra segurança aos nossos doentes e profissionais”, justificou.

Por isso, continuou, o projeto passa a ter uma nova designação, não de centro oncológico, mas de centro ambulatório, “porque todas estas áreas que vão ser intervencionadas e criadas são áreas que funcionam só durante uma parte do dia”, sendo que “a maior parte delas funciona entre as 08:00 e as 20:00”.

O projeto prevê um investimento superior a 24 milhões de euros e, para o financiar, explicou, tem havido reuniões com a Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro e com a ministra da Coesão Territorial, Ana Abrunhosa, “de modo a garantir o financiamento comunitário” através de programas operacionais.

“Em princípio, ainda de remanescentes do [Portugal] 2020 e, eventualmente, também já do 2030 para servirem para financiar grande parte do investimento, porque como sabemos, este tipo de programa operacional financia, no caso de hospitais, cerca de 85 por cento do investimento, sendo os outros 15 por cento assegurados ou por programas próprios do hospital ou por outras fontes de financiamento”, acrescentou.

Neste projeto salienta-se também uma “parceria com o Instituto Português de Oncologia de Coimbra e o Agrupamento de Centros de Saúde Dão-Lafões, que envolve a partilha conjunta do planeamento e instalação da Unidade de Radioterapia, a formação dos recursos humanos necessários, a uniformização de práticas clínicas e a utilização em moldes de complementaridade dos tratamentos e meios de diagnóstico que se revelem necessários”.

Maternidade do CHVNG/E estará a funcionar no início de 2022

A nova maternidade do Centro Hospitalar de Vila Nova de Gaia/Espinho (CHVNG/E) deverá estar concluída no final do ano e pronta a receber “o primeiro bebé a 1 de janeiro de 2022”, referiu o presidente do Conselho de Administração, Rui Guimarães, no decorrer da visita de ontem do Primeiro-Ministro e Ministra da Saúde.

Com um investimento de 12 milhões de euros, a nova área materno-infantil terá um serviço de urgência obstétrica e ginecológica, um bloco de partos com nove salas individuais, um bloco operatório contíguo a esta sala e uma unidade de neonatologia com cuidados intensivos neonatais equipada com 14 boxes e dois quartos de isolamento com pressão negativa.

Terá ainda 16 incubadoras, das quais dez para cuidados intermédios e seis para intensivos, internamento de ginecologia/obstetrícia e berçário com 34 quartos e internamento de pediatria e cirurgia pediátrica com 14 quartos.

De acordo com o CHVNG/E, esta infraestrutura tem um “incomensurável impacto”, dado que a ginecologia responde a mais de 161 mil mulheres e a obstetrícia a mais de 75 mil em idade fértil, residentes na área de abrangência.

Já o serviço de cirurgia pediátrica serve cerca de 120 mil crianças e jovens.

Sintra avança com a construção do Centro de Saúde de Belas

A Câmara de Sintra assinou o contrato de empreitada do novo Centro de Saúde de Belas, obra que terá um custo superior a um milhão de euros, com um prazo de execução de 420 dias.

A obra, que já foi formalmente adjudicada na semana passada, numa cerimónia que contou com a presença do secretário de Estado da Saúde, Diogo Serras Lopes, integra o programa da autarquia na área da saúde.

A Câmara Municipal de Sintra já investiu nove milhões de euros na construção de cinco novos centros de saúde – em Queluz, Agualva, Sintra, Almargem do Bispo e Algueirão-Mem Martins – o que o presidente do município, Basílio Horta, considera ser “uma verdadeira revolução na prestação de cuidados de saúde no concelho”.

“Este é o sexto centro de saúde que a Câmara Municipal de Sintra vai construir nos últimos anos e que demonstra a prioridade que tem sido dada à saúde no concelho de Sintra. É uma verdadeira revolução na prestação de cuidados de saúde no concelho. São cerca de nove milhões de euros de investimento em novos centros de saúde que abrangem mais de 150 mil pessoas”, afirmou Basílio Horta.

Por isso, acrescentou, “agora é exigível ao poder central que organize e assegure que estes equipamentos de saúde tenham todas as condições para prestar um serviço de qualidade à população”.

Segundo a autarquia, Rio de Mouro será a próxima freguesia a ter um novo equipamento.

Concurso do Centro de Saúde dos Carvalhos lançado em julho

O concurso público do Centro de Saúde dos Carvalhos, em Vila Nova de Gaia, uma obra no valor de 3,6 milhões de euros, deverá ser lançado em julho, disse o presidente da câmara.

O presidente da Câmara de Vila Nova de Gaia, Eduardo Vítor Rodrigues, afirmou que está previsto que a empreitada arranque em 2022.

O autarca explicou que a câmara cedeu gratuitamente o terreno à Administração Regional de Saúde (ARS) do Norte e assumiu a construção do centro de saúde.

À ARS Norte coube a elaboração do programa funcional e projeto de execução, vincou.

“Este investimento é, para já, assumido por protocolo integralmente pela câmara, mas temos a expectativa de sermos ressarcidos em parte”, adiantou.

No contrato-programa lê-se que as atuais instalações não “satisfazem adequadamente as necessidades assistenciais à população respetiva”.