Vai avançar construção da nova USF em Matosinhos

A construção da Unidade de Saúde Familiar (USF) do Progresso, em Perafita, Matosinhos, vai avançar e a obra “arranca nas próximas semanas”, de acordo com a autarquia local.

A Assembleia Municipal de Matosinhos já aprovou a cedência do terreno do antigo horto municipal à Unidade Local de Saúde de Matosinhos, estando agora “o processo pronto a avançar, dando assim resposta aos cuidados de saúde de proximidade das populações de Perafita e Santa Cruz do Bispo”, revelou a Câmara Municipal em comunicado.

O prazo de execução da obra é de um ano e, assim que o edifício estiver pronto para funcionar, as instalações atuais serão encerradas.

A nova USF, que representa um investimento de cerca de 1,7 milhões de euros, financiado por fundos comunitários, dará resposta a 15 mil utentes, através de uma equipa multidisciplinar composta por oito médicos, oito enfermeiros e sete secretários clínicos, entre outros serviços e especialidades.

Aprovada construção de Centro Ambulatório de Radioterapia no CHTV

O secretário de Estado Adjunto da Saúde, António Lacerda Sales, disse que o Governo aprovou a autorização da verba para a construção do Centro Ambulatório de Radioterapia do Centro Hospitalar Tondela-Viseu (CHTV), cujo concurso será lançado até outubro.

“E é com igual entusiasmo que anuncio que aprovámos a construção do novo Centro de Ambulatório e Radioterapia (CAR) do Centro Hospitalar Tondela-Viseu, tendo sido autorizada a aquisição da empreitada de construção do referido centro”, anunciou António Lacerda Sales.

O secretário de Estado disse que o CAR “é um investimento de 25,8 milhões de euros, cofinanciado em mais de 13 milhões de euros por fundos comunitários, no âmbito do Portugal 2020”.

“Sabemos, e sei particularmente, quanto esta é uma ambição antiga. E também sabemos que é uma obra necessária e, por isso, aqui estamos para cumprir a vossa ambição”, sublinhou o governante.

E também é “a ambição, essa sim, de muitos doentes oncológicos, que é essa que de facto interessa, que muitos doentes oncológicos terão mais e melhor acesso com resposta às suas necessidades e saúde”, acrescentou.

À agência Lusa, o presidente do conselho de administração do CHTV, Nuno Duarte, admitiu que “agora é a fase mais burocrática”, mas disse estar “convicto que até outubro haverá condições para lançar o concurso” para a construção do centro.

António Lacerda Sales destacou ainda outros investimentos realizados nos últimos anos no CHTV, como o que foi agora inaugurado, a nova Unidade de Cuidados Intensivos Polivalentes (UCIP2) do Serviço de Medina Intensiva, que passou de oito para 20 camas.

O secretário de Estado destacou, igualmente, “o Laboratório de Biologia Celular, um investimento superior a 735 mil euros, que permitiu aumentar e qualificar a resposta deste hospital no diagnóstico”, e o projeto, em curso, de ampliação e remodelação das urgências, um investimento de cerca de 7,3 milhões de euros.

“Não há também uma boa saúde sem uma boa saúde mental”, realçou, fazendo referência à nova unidade de internamento em psiquiatria, um investimento superior a 6,2 milhões de euros, que se encontra em fase de aprovação”.

Entretanto será adquirida, por “mais de 30 mil euros” uma viatura elétrica, para a “mobilidade das equipas comunitárias de saúde mental da infância, da adolescência e dos adultos”.

A Saúde “deve também assentar no claro respeito pelo ambiente e, por isso, está em fase de aprovação um investimento superior a 6,3 milhões de euros para financiar projetos de eficiência energética neste centro hospitalar, recorrendo ao fundo ambiental”.

Recordando que este centro hospitalar abrange uma população de cerca de 500 mil pessoas, António Lacerda Sales realçou que, “por dia, os profissionais do CHTV realizam, em média 750 consultas, 23 cirurgias, 44 cirurgias de ambulatório, quatro partos, 152 sessões de hospital de dia e mais de nove mil exames”, sendo dado, ainda, resposta a 294 episódios de urgência geral, 39 de urgência obstétrica e 93 de urgência pediátrica.

“Que ninguém duvide: o trabalho que aqui fazem, diariamente, contribui, decisivamente, para a equidade do país e para combater as assimetrias geográficas, promovendo a coesão social e territorial”, salientou.

Nuno Duarte referiu também que a desmaterialização e digitalização dos serviços é mais um trabalho em curso, “que permitirá dar um salto qualitativo na facilidade de acesso aos profissionais, na segurança médica e no conforto dos utentes”.

Também, “para breve, a disponibilização de um portal do utente, com aplicação para telemóvel reforçam o objetivo de aproximar o centro hospitalar do cidadão, fazendo melhor uso das tecnologias”, apontou.

Governo adjudica novo Hospital de Lisboa Oriental

A Ministra da Saúde e o Secretário de Estado do Tesouro assinaram o despacho conjunto de adjudicação do novo Hospital de Lisboa Oriental (HLO), que será construído em regime de Parceria Público-Privada.

O despacho conjunto determina a adjudicação da proposta apresentada pelo Agrupamento de Concorrente constituído pelas empresas Hygeia – Edifícios Hospitalares, SGPS, S.A., InfraRed Infrastructure V Investments Limited, Mota-Engil, Engenharia e Construção, S.A., Mota-Engil Europa, S.A e Manvia – Manutenção e Exploração de Instalações de Construção, S.A..

O HLO, que será construído numa área total de 180 mil metros quadrados na zona de Marvila, permitirá assegurar a maior parte da atividade do atual Centro Hospitalar Universitário de Lisboa Central (CHULC), que é constituído por seis unidades hospitalares dispersas fisicamente no centro da cidade de Lisboa: Hospital S. José, Hospital de Sta. Marta, Hospital de Sto. António dos Capuchos, Hospital D. Estefânia, Maternidade Dr. Alfredo da Costa e Hospital Curry Cabral.

O HLO terá 875 camas e disporá de todas as especialidades atualmente existentes no CHULC, a que acrescem as especialidades de Reumatologia, Medicina Nuclear e de Radioncologia, estando prevista uma ligação reforçada à Faculdade com forte componente de ensino e investigação.

“A reorganização e redimensionamento da oferta hospitalar na região de saúde de Lisboa e Vale do Tejo proporcionará um melhor acesso de cuidados de saúde de qualidade a uma parte significativa da população da cidade de Lisboa, em primeira linha, da Região de Lisboa e Vale do Tejo em segunda linha e, ainda, como hospital de fim de linha para as populações do Alentejo e Algarve, contribuindo para a diminuição das desigualdades no acesso a cuidados de saúde diferenciados e de qualidade àquelas populações”, lê-se em comunicado divulgado pelo Serviço Nacional de Saúde.

Hospital de Braga reformula sistema de extração de ar

O Hospital de Braga efetuou uma obra de reformulação da extração de ar no seu Serviço de Anatomia Patológica, de forma a aumentar a higiene e segurança dos profissionais de saúde e a qualidade do ar interior.

De acordo com um comunicado divulgado pelo hospital, esta intervenção, cujo investimento foi de cerca de 140 mil euros, já se encontra finalizada e consistiu na instalação de novos sistemas de ventilação e extração de ar em cada espaço de trabalho onde são manuseados produtos voláteis e tóxicos.

Simultaneamente, foram criados dois armazéns dotados de ventilação e extração para um melhor armazenamento de peças anatómicas e outros produtos com necessidades de ventilação, extração e temperatura específicos.

Para o presidente do Conselho de Administração do Hospital de Braga, João Porfírio Oliveira, a concretização desta obra de reformulação do sistema de extração de ar revela-se, a par da contínua qualidade dos cuidados de saúde prestados, “fundamental para a estratégia de promoção de um ambiente de trabalho seguro para os profissionais de saúde da instituição”.

O Hospital de Braga prevê, para 2022, entre equipamentos e infraestruturas, investimentos no valor de quatro milhões de euros.

CHL abre Hospital de Dia de Cardiologia

O Centro Hospitalar de Leiria (CHL) abriu o Hospital de Dia de Cardiologia, um espaço dedicado a receber e tratar doentes para procedimentos em ambulatório nas áreas de hemodinâmica, pacing cardíaco, insuficiência cardíaca e para outras técnicas da especialidade.

A criação do novo espaço no Serviço de Cardiologia do CHL representou um investimento de cerca de 200 mil euros.

De acordo com o CHL, o Hospital de Dia tem monitores e computadores instalados e os profissionais dispõem de novos dispositivos de diagnóstico, como holters, ecocardiógrafo e eletrocardiógrafo, equipamentos recentemente adquiridos no Serviço de Cardiologia, que aumentam a capacidade e a qualidade de resposta em várias áreas desta especialidade.

“Os doentes com insuficiência cardíaca são aqueles que necessitam de visualizações rápidas em ecografia, pelo que ter um posto de eco no nosso Serviço permite-nos acabar com o ‘sobe e desce’ dos doentes dentro do hospital para fazer exames, poupando tempo e aumentando o conforto dos doentes. Esta unidade de ecografia deixa-nos fazer tudo, e se necessário, a ecografia transofágica”, explicou o diretor do Serviço de Cardiologia do CHL, João Morais.

Ao nível dos holters, o serviço ficará com capacidade para registar dez doentes, o que representa duplicar a capacidade em holter, e consequentemente reduzir a lista de espera.

“Os novos aparelhos têm maior facilidade de leitura e reduzem a margem de erro. Além da utilização no Hospital de Dia e no Serviço de Cardiologia, os dez novos e modernos eletrocardiógrafos portáteis possibilitam apetrechar algumas das nossas Urgências, inclusive a Urgência Pediátrica”, referiu o responsável.

A nova unidade ocupa uma sala ampla, integrada no Serviço de Cardiologia, localizado no quinto piso da torre nascente do Hospital de Santo André, em Leiria, com capacidade para ter seis doentes em simultâneo. Conta com um profissional de enfermagem e um assistente operacional permanentes, com o devido apoio médico.

Estima-se que anualmente o novo Hospital de Dia de Cardiologia trate perto de mil doentes.

Medidas de eficiência energética do HSOG permitem poupança

A Operação de Eficiência Energética no Hospital da Senhora da Oliveira – Guimarães (HSOG) tem como finalidade a implementação de medidas de eficiência energética e utilização de energias renováveis.

Este é um investimento financiado a 95 por cento pelos Fundos Estruturais e de Coesão, ao abrigo do Programa Operacional de Sustentabilidade e Eficiência no Uso de Recursos.

Em comunicado, o HSOG destaca o isolamento térmico e unidades de tratamento de ar. Com a implementação destas medidas, estima-se uma redução de 56 por cento no consumo anual energético e cerca de 62 por cento nas emissões de dióxido de carbono.

A redução de consumos energéticos traduzir-se-á numa poupança média anual de cerca de 170 mil euros.

A efetivação da instalação de painéis solares fotovoltaico, a produzir eletricidade para consumo interno desde setembro de 2021, garante ao HSOG uma poupança anual de cerca de 50 mil euros.

A classe energética do edifício presente antes da implementação da operação é D, esperando que este investimento permita atingir a classe B.

Estes investimentos encontram-se alinhados com a promoção da utilização racional dos recursos, priorizando as grandes linhas de atuação nas áreas da eficiência energética e da produção de energias renováveis, garantindo a prossecução de uma estratégia nacional sustentável.

CHO inicia construção da Unidade de Internamento de Psiquiatria

O Centro Hospitalar do Oeste (CHO) deu início às obras para a criação da Unidade de Internamento de Psiquiatria, na Unidade de Peniche, no passado dia 21 de junho.

Esta obra tem como principal objetivo dotar o CHO de internamento na especialidade de Psiquiatria, até à data inexistente, deixando os doentes da área de influência territorial do CHO de recorrer a internamentos em Lisboa.

A empreitada em curso e o equipamento respetivo implicarão um encargo de 689 854,51 euros (acresce IVA) e tem o prazo de execução de cinco meses.

Este investimento é suportado financeiramente pelo Programa de Recuperação e Resiliência e insere-se no Plano Nacional de Saúde Mental.

Esta unidade de internamento terá uma capacidade inicial para 15 camas, que estará disponível ainda este ano.

O CHO integra os hospitais de Caldas da Rainha, Torres Vedras e Peniche, tendo uma área de influência constituída pelas populações dos concelhos de Caldas da Rainha, Óbidos, Peniche, Bombarral, Torres Vedras, Cadaval e Lourinhã e de parte dos concelhos de Alcobaça e de Mafra.

Centro de radioterapia de Viseu com candidatura aprovada

O presidente da Câmara de Viseu, Fernando Ruas, disse que a candidatura para a construção do centro de radioterapia do Centro Hospitalar Tondela-Viseu (CHTV) foi aprovada, embora tenha revelado não acreditar que a unidade esteja pronta em dezembro de 2023.

“A candidatura das obras de radioterapia do CHTV foi aprovada”, anunciou Fernando Ruas.

O autarca falava aos jornalistas no final da reunião do executivo, na qual terá dado a conhecer esta aprovação da candidatura a fundos comunitários, ao Portugal 2020, para a construção do Centro de Ambulatório e Radioterapia.

“Esperemos é que a obra comece. Até agora, a única entidade que contribuiu foi a Câmara de Viseu”, apontou.

O presidente justificou o contributo com a “isenção em 90 por cento das taxas no CHTV, que é um valor com algum significado”.

“Até agora, ainda mais ninguém se atravessou em termos financeiros. Ainda falta agora toda a via-sacra do concurso e tudo o resto. A única coisa positiva é que não havia financiamento sem esta candidatura. Estamos a falar de um investimento de 24 milhões de euros. Mesmo assim não sei qual é a percentagem da candidatura, o que significa que é preciso descobrir a comparticipação nacional”, referiu.

No final de junho de 2021, o presidente do conselho de administração do CHTV, Nuno Duarte, disse à agência Lusa que, “tudo correndo bem”, o Centro de Ambulatório e Radioterapia estaria pronto no final de 2023.

“A nossa estimativa é a de que consigamos iniciar as obras no final do primeiro trimestre de 2022”, referiu então Nuno Duarte, acrescentando que, como será “uma obra que vai sempre demorar cerca de um ano e meio”, se tudo correr bem, em dezembro de 2023 deverá estar concluída.

O responsável explicou que o projeto sofreu alterações e “é um complemento ao projeto anterior que apontava para ser centro oncológico”.

“Neste incluímos, para além dessa área oncológica, uma área dedicada aos hospitais de dia de especialidades médicas e também uma ampliação das consultas externas, uma vez que a ligação entre os edifícios vai ter de ser feita através de uma ponte e, no local onde desemboca, no edifício principal, vamos fazer uma ampliação da Consulta Externa”, afirmou.

CHMT investe mais de 3,5ME em medidas ambientais

O Centro Hospitalar do Médio Tejo (CHMT) investiu este ano mais de 3,5 milhões de euros em medidas de eficiência energética e criou uma Comissão Hospitalar de Ambiente e Sustentabilidade.

Em comunicado, o CHMT revelou que o investimento de 3,5 milhões de euros nas três unidades hospitalares, em Abrantes, Tomar e Torres Novas, diz respeito, por exemplo, à instalação de sistemas fotovoltaicos, substituição de caldeiras de condensação e utilização de iluminação LED.

Estas medidas “vão resultar numa redução do impacto ambiental do CHMT e levar a uma poupança na fatura energética superior a um milhão de euros por ano”, sublinhou a entidade.

Segundo o CHMT, as obras nos hospitais daquelas três cidades foram comparticipadas em mais de 95 por cento pelo Fundo de Coesão, através de candidaturas ao Programa Operacional de Sustentabilidade e Eficiência no Uso de Recursos.

Além destas intervenções, aquele centro hospitalar anunciou a criação, em maio, da Comissão Hospitalar de Ambiente e Sustentabilidade, para “propor, planear e implementar novas abordagens de intervenção, otimização de recursos e gestão sustentável”.

CHULC inaugura novo CRI na Maternidade Alfredo da Costa

No Dia Mundial da Criança, 1 de junho, o Centro Hospitalar Universitário de Lisboa Central (CHULC) inaugurou, na Maternidade Alfredo da Costa, o Centro de Responsabilidade Integrado de Medicina e Cirurgia Fetal (CRI-MCF), que pretende chegar a todas as grávidas na ecografia do primeiro trimestre, considerada “crucial” para determinar riscos durante a gravidez.

De acordo com o CHULC, a equipa do CRI-MCF é composta por 12 médicos obstetras, estando previsto o seu alargamento para 14, uma cardiologista pediátrica, uma geneticista e colaboração, a tempo parcial, de nefrologista, neurologista, gastrenterologista e especialistas em Anatomia Patológica-Fetopatologia e Imunohemoterapia, uma assistente social e uma psicóloga.

Quanto à equipa de enfermagem, é constituída por cinco enfermeiros, estando previsto o seu alargamento para sete.

A equipa de assistentes operacionais é constituída por quatro profissionais e está previsto o seu alargamento para sete. Já a equipa de assistentes técnicos é constituída por quatro profissionais.