CHTMAD inicia obras para instalação de novo acelerador linear

As obras para a instalação do acelerador linear para tratamentos de radioterapia arrancaram esta semana no centro oncológico de Vila Real, um equipamento que deverá estar operacional até ao final de 2022.

Com um investimento de cinco milhões de euros, este segundo acelerador linear para o Centro Hospitalar de Trás-os-Montes e Alto Douro (CHTMAD) vai reforçar a unidade de radioterapia do centro oncológico, que entrou em funcionamento em 2007.

De acordo com a diretora do Serviço Radioncologia do CHTMAD, Amparo Moutinho, esta aquisição vai permitir a realização de técnicas de radioterapia que até agora só são possíveis em centros mais especializados e irá criar condições para que os doentes oncológicos da região de Trás-os-Montes “tenham os seus tratamentos com a maior proximidade possível”.

A presidente do Conselho de administração do CHTMAD, Rita Castanheira, reforçou a importância do equipamento para o centro hospitalar, financiado pelo Programa Operacional Regional do Norte – Norte 2020, referindo que o projeto inclui ainda o upgrade, ou seja, a atualização tecnológica do atual equipamento, aumentando “significativamente” a capacidade do centro hospitalar que trata doentes oncológicos dos distritos de Vila Real, Bragança e norte de Viseu.

“Para termos alguma redundância para quando o aparelho falha e também para podermos fazer mais sessões de tratamento no CHTMAD”, explicou a responsável, que apontou a realização de “tratamentos mais complexos” do que aqueles que ali são atualmente realizados, evitando-se a deslocação de utentes para o litoral.

Segundo o CHTMAD, até novembro de 2021 realizaram-se 11.383 sessões de tratamento de radioterapia em Vila Real, mais 7,4 por cento do que em igual período de 2020. Em 2019 foram realizadas 11.856 sessões de tratamento.

Neonatologia do HESE recebe novos equipamentos

A Unidade de Neonatologia do Hospital do Espírito Santo de Évora (HESE) recebeu novos equipamentos, dois ventiladores neonatais e uma mesa de reanimação neonatal, para reforçar a prestação de cuidados da Unidade de Cuidados Intensivos Neonatais.

“Estes novos equipamentos, adquiridos pelo HESE, são muito importantes porque os anteriores já estavam obsoletos e com estes novos equipamentos é possível prestar cuidados com maior qualidade, permitindo outros modos de ventilação mais eficazes”, realçou o diretor do serviço de Pediatria, Hélder Ornelas.

“A mesa de reanimação é mais moderna e permite dar resposta aos recém-nascidos, filhos de mães com Covid-19, com circuito próprio, o que constitui um objetivo atingido”, disse ainda o responsável.

De acordo com o HESE, os novos equipamentos vão reforçar a Unidade em qualidade e modernidade tecnológica.

A diretora clínica Isabel Pita acrescentou que o Conselho de Administração regozija-se com estas aquisições, pois foram mais uma necessidade concretizada. Com a pandemia, a entrega de equipamentos foi muito dificultada e este era um objetivo eminente e urgente.

CHUA tem novo equipamento para diagnóstico oncológico em Pneumologia

O Centro Hospitalar Universitário do Algarve (CHUA) dispõe de um Ecoendoscópio Brônquico com Sonda Linear, que permite diagnosticar situações clínicas de foro oncológico pulmonar.

Com esta aquisição os utentes do Serviço Nacional de Saúde da zona sul do país passaram a ter a possibilidade de realizar diagnósticos regulares em situações clinicamente recomendadas, sendo esta uma aposta do CHUA na inovação e qualificação da sua oferta para responder às necessidades da população da região do Algarve.

“Este novo equipamento foi possível adquirir com o apoio do Programa EDP Solidária da Fundação EDP”, lê-se em comunicado divulgado pelo centro hospiralar.

A concretização e implementação do projeto foi liderada pelo médico pneumologista Ulisses Brito, diretor do Serviço de Pneumologia do CHUA, que capacitou os profissionais do CHUA para realizar este diagnóstico e desenhou a candidatura vencedora ao Programa EDP Solidária.

Centro Hospitalar de Leiria tem novo angiógrafo digital

O Centro Hospitalar de Leiria (CHL) tem um novo angiógrafo digital já em funcionamento no Serviço de Imagiologia no Hospital de Santo André (HSA), em Leiria, um investimento no valor de cerca de 800 mil euros.

De acordo com o diretor do Serviço de Imagiologia, Vítor Pardal, “a mais recente aquisição, um angiógrafo de última geração, que substituiu o equipamento já descontinuado, vai não só permitir a realização de estudos de patologia hepato-bilio-pancreática com elevada qualidade, assim como a realização de todos os estudos vasculares, quer na área da Radiologia quer na Neurorradiologia”.

Este investimento permitirá também implementar alguns atos de radiologia de intervenção como, por exemplo, “alguns tipos de biópsias, embolizações vasculares e outras, assim como a manutenção da atividade da gastroenterologia, nomeadamente no que refere à Colangiopancreatografia Retrógrada Endoscópica (CPRE), exame que envolve parte do sistema digestivo que inclui a vesícula biliar, o pâncreas e os canais que drenam estes órgãos, bem como o fígado”, afirma ainda o responsável.

CHMT inaugura Ressonância Magnética e Tomografia Computorizada

O Secretário de Estado da Saúde, Diogo Serras Lopes, visitou, a 17 de novembro, as Unidades de Abrantes e de Torres Novas, do Centro hospitalar do Médio Tejo (CHMT), onde inaugurou, por ocasião do 20.º aniversário da instituição, os aparelhos de Ressonância Magnética e de Tomografia Computorizada (TAC).

Com um investimento na Ressonância Magnética de 1,297 milhões de euros, que o CHMT estima estar praticamente recuperado em dois anos e meio, esta aquisição foi cofinanciada pelo FEDER – CENTRO 2020 – Programa Operacional Regional do Centro 2014/2020, no valor de 1.102.992,05 euros. Já o investimento da TAC foi de 467 mil euros, um valor que o centro hospitalar estima recuperar em cerca de um ano.

Diogo Serras Lopes congratulou o CHMT pelos seus 20 anos e realçou o facto de a instituição ser “um exemplo de como o Serviço Nacional de Saúde deve funcionar, em rede e em complementaridade, dando resposta à população de forma exemplar”.

O presidente do Conselho de Administração, Casimiro Ramos, sublinhou que “com estes equipamentos o CHMT deixa de estar dependente de entidades externas para a realização destes exames, o que traz mais qualidade e conforto aos utentes, evitando-se deslocações, e aumentando a diferenciação do diagnóstico e de apoio à decisão clínica do centro hospitalar”.

No ano em que comemora o seu 20.º aniversário enquanto centro hospitalar, o CHMT está agora dotado de equipamento de TAC nas suas três unidades e de Ressonância Magnética na Unidade de Abrantes, um reforço que valoriza a prestação de cuidados prestados à população na área da Imagiologia.

Hospital de Beja vai ter ressonância magnética até ao final de 2022

O Hospital José Joaquim Fernandes, em Beja, vai passar a ter, até ao final de 2022, um equipamento de ressonância magnética, num investimento de 1,2 milhões de euros.

De acordo com a presidente do Conselho de Administração da Unidade Local de Saúde do Baixo Alentejo (ULSBA), Conceição Margalha, o concurso público para compra do equipamento deverá ficar concluído até ao final deste ano, seguindo-se, em 2022, os procedimentos de instalação no hospital de Beja.

A instalação vai implicar obras e o equipamento deverá estar disponível para começar a ser usado no final de 2022.

De acordo com a responsável, trata-se de “uma necessidade sentida há muito tempo”, porque “Beja é o único distrito do país onde não existe qualquer equipamento”, o que “obriga” a ULSBA a requisitar a realização de exames em entidades privadas convencionadas com o Serviço Nacional de Saúde situadas fora do distrito de Beja, sobretudo em Évora e Lisboa.

Esta situação “afeta a operacionalidade” dos serviços e o orçamento da ULSBA e causa “transtornos” aos utentes que têm de se deslocar para realizar o exame.

Por outro lado, o Hospital de Beja, por não ter equipamento de ressonância magnética no serviço de imagiologia, “perdeu a idoneidade formativa” e não pode receber internos para realizarem o internato médico na especialidade de radiologia.

A compra do equipamento vai ser financiada em 85 por cento por fundos comunitários, sendo a contrapartida nacional de 15 por cento assegurada por verbas da ULSBA, na sequência de uma candidatura aprovada no âmbito do programa Portugal 2020.

Hospital de Braga adquiriu novo equipamento para Bloco Operatório

O Hospital de Braga adquiriu, recentemente, uma nova torre de laparoscopia, num investimento que rondou cerca de cem mil euros.

Este novo equipamento, instalado no Bloco Operatório, é uma plataforma de equipamentos médicos utilizado por várias especialidades que permite ao cirurgião realizar inúmeros procedimentos guiados por imagem de vídeo.

“Através desta nova torre laparoscópica, o cirurgião evita cicatrizes maiores, o que diminui o risco de infeção pós-operatória e aumenta significativamente o conforto na convalescença ao causar menos dor pós-operatória, permitindo uma recuperação para atividades pessoais e profissionais muito mais rápida”, lê-se no comunicado divulgado pelo hospital.

Trata-se de uma torre de laparoscopia 3D que proporciona uma melhor imagem de vídeo tridimensional ao cirurgião, “o que torna o procedimento mais rápido e seguro com benefício óbvio para os utentes”, acrescentou.

Na prática, a torre de laparoscopia proporciona ao cirurgião uma imagem de vídeo em duas dimensões, exigindo assim que o cirurgião faça uma formação específica complementar.

“Queremos continuar a reforçar este hospital com equipamentos e tecnologias de primeira linha, apostando em mais e melhores recursos para os profissionais com foco na melhoria contínua da prestação de cuidados aos nossos utentes”, referiu o presidente do Conselho de Administração, João Porfírio Oliveira.

HDS recebe equipamento para realizar autópsias fetais

O Serviço de Anatomia Patológica do Hospital Distrital de Santarém (HDS) adquiriu um novo equipamento que vai permitir a adequada realização de todas as autópsias fetais e neonatais.

Segundo a médica responsável, Catarina Ivanova, a autópsia fetal é importante quer para a compreensão da causa de morte “in útero”, quer em situações de interrupção médica de gravidez por malformações fetais para comprovar as alterações observadas em ecografia e documentar todas as alterações fetais. Por este motivo, “é crucial para o futuro seguimento da mulher e aconselhamento genético ao casal e futuras gestações”.

Catarina Ivanova indicou que em caso de suspeita de malformações fetais (anomalias congénitas) ou história familiar de malformações, a utente é discutida em Consulta de Decisão Terapêutica – antes e depois da eventual interrupção médica de gravidez –, com participação multidisciplinar de especialistas que incluem obstetras, anatomopatologista, imagiologistas, geneticistas e psicólogos.

De acordo com a médica, o esclarecimento da causa de morte pode contribuir significativamente na ajuda do processo de luto. Neste sentido, sublinhou, “a autópsia deve ser proposta a todos os pais após a morte neonatal precoce, explicando a sua importância e sublinhando como esta pode ser relevante em gestações futuras”.

Até aqui, estas autópsias eram realizadas através de um protocolo com o Centro Hospitalar Lisboa Ocidental – Hospital Egas Moniz, centro de referência nesta patologia e instituição onde Catarina Ivanova realizou formação específica complementar na área, que incluiu estágio e execução das autópsias fetais e neonatais provenientes do Serviço de Ginecologia e Obstetrícia do HDS.

HVFX reforça Patologia Clínica com novos equipamentos

O Serviço de Patologia Clínica do Hospital de Vila Franca de Xira (HVFX) foi reforçado com um investimento em novos equipamentos e mais sete técnicos de Patologia Clínica.

O serviço passa a dispor de um equipamento para análises na área de alergologia e autoimunidade, instalado no mês de setembro, e um de equipamento automatizado de biologia molecular, que será instalado durante o mês de outubro.

Para o diretor do Serviço de Patologia Clínica do HFVX, Luís Silva, com a entrada destes novos colaboradores é possível dar resposta em várias frentes, nomeadamente no reforço das colheitas do Serviço de Urgência, permitindo “internalizar várias análises com este reforço, nomeadamente, na área da alergologia e autoimunidade”.

Assim, as análises das colheitas passam a ser realizadas no próprio Serviço de Patologia, em vez de serem enviadas para laboratórios de outras instituições. Para este aumento da capacidade de realização contribuiu, igualmente, a aquisição do novo equipamento.

A técnica coordenadora do Serviço de Patologia Clínica, Helena Ribeiro, explicou que este novo equipamento “permite internalizar este tipo de análise, que estavam a enviar para fora e estavam a ter tempos de resposta muito demorados que poderiam chegar aos 15 dias – três semanas, para se obter o resultado”.

Espera-se, assim, reduzir significativamente este tempo, com “a vantagem de todo o processo ser realizado no Serviço de Patologia”, disse a técnica. “É uma mais-valia, reduz a dependência de entidades terceiras o que dá mais segurança e maior eficácia”, afirmou ainda Helena Ribeiro.

Também o novo equipamento automatizado de biologia molecular, que está prestes a chegar ao HFVX, “vai melhorar os tempos de resposta de todos os parâmetros da biologia molecular, desde as cargas virais ao SARS-COV2, tornando possível ter resultados em menos tempo e assim dar uma resposta mais célere, o que permitirá um diagnóstico mais rápido ao doente”, referiu o diretor do Serviço de Patologia Clínica.

Esta rapidez nos resultados das análises é, também, particularmente importante no contexto de inverno, sobretudo no Serviço de Urgência, um serviço com enorme pressão até pelo fluxo de doentes, pelo que a redução dos tempos de resposta de exames é muito relevante.

Ressonância magnética no CHBV já se encontra em funcionamento

O novo equipamento de ressonância magnética do Centro Hospitalar do Baixo Vouga (CHBV) já se encontra em funcionamento, anunciou o centro hospitalar.

“Este equipamento permite uma resposta mais atempada e de maior qualidade ao crescente número de pedidos de ressonância magnética, quer programados, quer de urgência, representando uma significativa melhoria da qualidade dos cuidados prestados pelo CHBV”, lê-se em comunicado.

Em simultâneo, o equipamento de ressonância magnética vai permitir a obtenção, pelo Departamento de Imagiologia, de idoneidade formativa da Ordem dos Médicos, “um fator muito importante na fixação de novos especialistas”.

O equipamento foi financiado pelo programa CENTRO 2020, tendo um custo total de 1.777.350 euros, sendo o financiamento comunitário de 1.510.737,50 euros, cabendo o valor remanescente de 266.602,50 euros ao CHBV.