Hospital de Beja vai ter ressonância magnética até ao final de 2022

O Hospital José Joaquim Fernandes, em Beja, vai passar a ter, até ao final de 2022, um equipamento de ressonância magnética, num investimento de 1,2 milhões de euros.

De acordo com a presidente do Conselho de Administração da Unidade Local de Saúde do Baixo Alentejo (ULSBA), Conceição Margalha, o concurso público para compra do equipamento deverá ficar concluído até ao final deste ano, seguindo-se, em 2022, os procedimentos de instalação no hospital de Beja.

A instalação vai implicar obras e o equipamento deverá estar disponível para começar a ser usado no final de 2022.

De acordo com a responsável, trata-se de “uma necessidade sentida há muito tempo”, porque “Beja é o único distrito do país onde não existe qualquer equipamento”, o que “obriga” a ULSBA a requisitar a realização de exames em entidades privadas convencionadas com o Serviço Nacional de Saúde situadas fora do distrito de Beja, sobretudo em Évora e Lisboa.

Esta situação “afeta a operacionalidade” dos serviços e o orçamento da ULSBA e causa “transtornos” aos utentes que têm de se deslocar para realizar o exame.

Por outro lado, o Hospital de Beja, por não ter equipamento de ressonância magnética no serviço de imagiologia, “perdeu a idoneidade formativa” e não pode receber internos para realizarem o internato médico na especialidade de radiologia.

A compra do equipamento vai ser financiada em 85 por cento por fundos comunitários, sendo a contrapartida nacional de 15 por cento assegurada por verbas da ULSBA, na sequência de uma candidatura aprovada no âmbito do programa Portugal 2020.

Hospital de Braga adquiriu novo equipamento para Bloco Operatório

O Hospital de Braga adquiriu, recentemente, uma nova torre de laparoscopia, num investimento que rondou cerca de cem mil euros.

Este novo equipamento, instalado no Bloco Operatório, é uma plataforma de equipamentos médicos utilizado por várias especialidades que permite ao cirurgião realizar inúmeros procedimentos guiados por imagem de vídeo.

“Através desta nova torre laparoscópica, o cirurgião evita cicatrizes maiores, o que diminui o risco de infeção pós-operatória e aumenta significativamente o conforto na convalescença ao causar menos dor pós-operatória, permitindo uma recuperação para atividades pessoais e profissionais muito mais rápida”, lê-se no comunicado divulgado pelo hospital.

Trata-se de uma torre de laparoscopia 3D que proporciona uma melhor imagem de vídeo tridimensional ao cirurgião, “o que torna o procedimento mais rápido e seguro com benefício óbvio para os utentes”, acrescentou.

Na prática, a torre de laparoscopia proporciona ao cirurgião uma imagem de vídeo em duas dimensões, exigindo assim que o cirurgião faça uma formação específica complementar.

“Queremos continuar a reforçar este hospital com equipamentos e tecnologias de primeira linha, apostando em mais e melhores recursos para os profissionais com foco na melhoria contínua da prestação de cuidados aos nossos utentes”, referiu o presidente do Conselho de Administração, João Porfírio Oliveira.

HDS recebe equipamento para realizar autópsias fetais

O Serviço de Anatomia Patológica do Hospital Distrital de Santarém (HDS) adquiriu um novo equipamento que vai permitir a adequada realização de todas as autópsias fetais e neonatais.

Segundo a médica responsável, Catarina Ivanova, a autópsia fetal é importante quer para a compreensão da causa de morte “in útero”, quer em situações de interrupção médica de gravidez por malformações fetais para comprovar as alterações observadas em ecografia e documentar todas as alterações fetais. Por este motivo, “é crucial para o futuro seguimento da mulher e aconselhamento genético ao casal e futuras gestações”.

Catarina Ivanova indicou que em caso de suspeita de malformações fetais (anomalias congénitas) ou história familiar de malformações, a utente é discutida em Consulta de Decisão Terapêutica – antes e depois da eventual interrupção médica de gravidez –, com participação multidisciplinar de especialistas que incluem obstetras, anatomopatologista, imagiologistas, geneticistas e psicólogos.

De acordo com a médica, o esclarecimento da causa de morte pode contribuir significativamente na ajuda do processo de luto. Neste sentido, sublinhou, “a autópsia deve ser proposta a todos os pais após a morte neonatal precoce, explicando a sua importância e sublinhando como esta pode ser relevante em gestações futuras”.

Até aqui, estas autópsias eram realizadas através de um protocolo com o Centro Hospitalar Lisboa Ocidental – Hospital Egas Moniz, centro de referência nesta patologia e instituição onde Catarina Ivanova realizou formação específica complementar na área, que incluiu estágio e execução das autópsias fetais e neonatais provenientes do Serviço de Ginecologia e Obstetrícia do HDS.

HVFX reforça Patologia Clínica com novos equipamentos

O Serviço de Patologia Clínica do Hospital de Vila Franca de Xira (HVFX) foi reforçado com um investimento em novos equipamentos e mais sete técnicos de Patologia Clínica.

O serviço passa a dispor de um equipamento para análises na área de alergologia e autoimunidade, instalado no mês de setembro, e um de equipamento automatizado de biologia molecular, que será instalado durante o mês de outubro.

Para o diretor do Serviço de Patologia Clínica do HFVX, Luís Silva, com a entrada destes novos colaboradores é possível dar resposta em várias frentes, nomeadamente no reforço das colheitas do Serviço de Urgência, permitindo “internalizar várias análises com este reforço, nomeadamente, na área da alergologia e autoimunidade”.

Assim, as análises das colheitas passam a ser realizadas no próprio Serviço de Patologia, em vez de serem enviadas para laboratórios de outras instituições. Para este aumento da capacidade de realização contribuiu, igualmente, a aquisição do novo equipamento.

A técnica coordenadora do Serviço de Patologia Clínica, Helena Ribeiro, explicou que este novo equipamento “permite internalizar este tipo de análise, que estavam a enviar para fora e estavam a ter tempos de resposta muito demorados que poderiam chegar aos 15 dias – três semanas, para se obter o resultado”.

Espera-se, assim, reduzir significativamente este tempo, com “a vantagem de todo o processo ser realizado no Serviço de Patologia”, disse a técnica. “É uma mais-valia, reduz a dependência de entidades terceiras o que dá mais segurança e maior eficácia”, afirmou ainda Helena Ribeiro.

Também o novo equipamento automatizado de biologia molecular, que está prestes a chegar ao HFVX, “vai melhorar os tempos de resposta de todos os parâmetros da biologia molecular, desde as cargas virais ao SARS-COV2, tornando possível ter resultados em menos tempo e assim dar uma resposta mais célere, o que permitirá um diagnóstico mais rápido ao doente”, referiu o diretor do Serviço de Patologia Clínica.

Esta rapidez nos resultados das análises é, também, particularmente importante no contexto de inverno, sobretudo no Serviço de Urgência, um serviço com enorme pressão até pelo fluxo de doentes, pelo que a redução dos tempos de resposta de exames é muito relevante.

Ressonância magnética no CHBV já se encontra em funcionamento

O novo equipamento de ressonância magnética do Centro Hospitalar do Baixo Vouga (CHBV) já se encontra em funcionamento, anunciou o centro hospitalar.

“Este equipamento permite uma resposta mais atempada e de maior qualidade ao crescente número de pedidos de ressonância magnética, quer programados, quer de urgência, representando uma significativa melhoria da qualidade dos cuidados prestados pelo CHBV”, lê-se em comunicado.

Em simultâneo, o equipamento de ressonância magnética vai permitir a obtenção, pelo Departamento de Imagiologia, de idoneidade formativa da Ordem dos Médicos, “um fator muito importante na fixação de novos especialistas”.

O equipamento foi financiado pelo programa CENTRO 2020, tendo um custo total de 1.777.350 euros, sendo o financiamento comunitário de 1.510.737,50 euros, cabendo o valor remanescente de 266.602,50 euros ao CHBV.

ULS do Nordeste tem novo Ecógrafo portátil

A Unidade Local de Saúde (ULS) do Nordeste dispõe de um novo ecógrafo portátil, cujo investimento se traduz numa importante mais-valia para os doentes internados no Serviço de Medicina Interna da Unidade Hospitalar de Bragança.

Em comunicado, a ULS explicou que o exame de diagnóstico pode agora ser efetuado de forma “mais rápida e confortável”, sem sair da enfermaria.

Este ecógrafo, compacto, de fácil utilização e manuseio, é composto por um carro rodado de suporte, por uma consola tecnologicamente diferenciada com ecrã de imagem táctil de elevada resolução, a partir da qual é efetuada a maior parte das operações, e ainda por quatro sondas (sonda cardíaca transtorácica, sonda convexa abdominal, sonda linear/vascular e sonda transesofágica).

O novo equipamento está preparado para dar resposta aos estudos mais avançados de ecocardiografia nas suas diversas vertentes, nomeadamente na área de cardiologia, exames abdominais, vasculares, músculo-esqueléticos e partes moles e na radiologia de intervenção.

A consola do ecógrafo integra, ainda, um arquivo digital que possibilita uma análise pós-processamento do exame com medição e elaboração de relatórios sem perda dos dados originais nem de qualidade da imagem, resultando assim numa redução do tempo da realização do estudo clínico, efetuado de forma completa e precisa.

CHTMAD tem novo equipamento para diagnóstico do cancro da mama

Os Serviços de Cirurgia e Imagiologia do Centro Hospitalar de Trás-os-Montes e Alto Douro (CHTMAD) têm um novo equipamento para marcação do gânglio sentinela, um exame que possibilita a avaliação e definição do diagnóstico clínico em doentes com cancro da mama.

Em comunicado, o CHTMAD explicou que este equipamento “aumenta o conforto e acessibilidade aos cuidados de saúde, uma vez que deixa de ser necessária a deslocação ao Porto, no dia da cirurgia, para realizar este exame”, numa estimativa de cerca de 150 doentes por ano.

Entre as vantagens estão também uma maior flexibilização e rentabilização do agendamento semanal destas intervenções, diminuindo os tempos de espera para a cirurgia.

A aposta neste equipamento constitui, também, um contributo importante para a atividade de outras especialidades, proporcionando uma contínua prestação de cuidados de saúde de qualidade à população e o reforço da política de proximidade, refere a nota.

Unidade de Saúde do Corvo tem novo equipamento de raio-X

A Unidade de Saúde do Corvo, na ilha do Corco, nos Açores, vai dispor de um novo digitalizador do equipamento de raio-X, anunciou o gabinete de imprensa do Governo Regional.

De acordo com uma nota de imprensa, o secretário Regional da Saúde e Desporto, Clélio Meneses, e o Conselho de Administração da Unidade de Saúde da Ilha do Corvo, assinaram um contrato de investimento destinado a financiar a aquisição do digitalizador do equipamento de raio-X, uma vez que “o equipamento existente sofreu uma avaria e está descontinuado”.

Citado na nota, Clélio Meneses salientou que “este é mais um ato que visa assegurar meios adequados para promover a saúde dos açorianos”, sendo que “ora através de equipamentos, ora de instalações e, sempre com os meios humanos, pretende-se dotar o Serviço Regional de Saúde da capacidade necessária e adequada para fazer face às necessidades do setor”.

O governante considera ainda que “em ilhas sem hospital, como é o caso do Corvo, estes equipamentos são essenciais e os meios digitais decisivos para a leitura e transmissão da informação determinante para o correto diagnóstico”.

Além disso, Clélio Meneses reiterou o “compromisso de realização de obras de intervenção estrutural” no Centro de Saúde do Corvo, cujo projeto “já se encontra em andamento”.

CHVNG/E duplica capacidade de resposta em RM com novo equipamento

O Centro Hospitalar Vila Nova de Gaia/Espinho (CHVNG/E) duplicou a sua capacidade de resposta em ressonâncias magnéticas (RM) com a entrada em funcionamento de um novo equipamento que vai permitir poupar 675 mil euros através da internalização de exames.

“A aquisição do segundo equipamento e a realização de produção adicional aos fins de semana e feriados possibilitará a realização de aproximadamente 15 mil estudos por ano internamente, que corresponderá a uma redução da atual necessidade de externalização de 64 por cento para nove por cento”, afirmou o diretor do serviço de Imagiologia do CHVNG/E, Pedro Sousa, num comunicado divulgado.

Atualmente, realizam-se no CHVNGE aproximadamente 16.500 estudos de RM por ano, dos quais 10.500 em prestadores externos.

De acordo com Pedro Sousa, o novo equipamento vem dar “uma resposta integral aos estudos da oncologia, assim como a realização de estudos mais diferenciados, nomeadamente nas áreas de neurorradiologia e cardiologia, com qualidade de imagem superior e tempos de execução menores”.

CHUP instala tecnologia de ablação tumoral por laser

O Centro Hospitalar Universitário do Porto (CHUP) é o primeiro hospital público em Portugal a instalar a tecnologia de ablação tumoral por laser no Serviço de Neurocirurgia para indicações oncológicas e tratamento de epilepsia e o único hospital público no Norte do país a utilizar um sistema de 2D/3D mais integrado com todo o equipamento operatório.

Este equipamento permite “trazer a melhor experiência e prática cirúrgica à equipa de neurocirurgia permitindo operar a coluna e o crânio ao comando de um GPS”, lê-se em comunicado divulgado.

Esta é uma tecnologia de navegação que dá mais segurança e reduz complicações e exposição à radiação, permitindo obter imagens 3D em tempo real e em vários planos, no bloco operatório, e eliminando a necessidade de um controlo de raio X antes da cirurgia.

Permite também a utilização de imagem durante os procedimentos cirúrgicos de crânio e coluna, para confirmação da melhor prática cirúrgica e segurança dos procedimentos. Tal possibilita a realização de uma cirurgia minimamente invasiva e, consequentemente, mais segura e rápida, trazendo benefícios para os doentes, os médicos e o hospital.

“Com este sistema, a energia do laser é aplicada na área alvo através de uma cânula de fibra ótica colocada no alvo esterotaxicamente, uma forma minimamente invasiva de intervenção cirúrgica que usa um sistema de coordenadas tridimensional para localizar pequenos alvos no interior do corpo e para executar neles alguma atividade”, lê-se no mesmo comunicado.

Ao fornecer a luz através da cânula, a temperatura na área alvo começa a subir e o tecido mole indesejado é destruído.

Este é um procedimento guiado por ressonância magnética (RM), o que permite a realização de uma ablação em tempo real precisa e controlada e de uma forma minimamente invasiva. Tal permite que os doentes possam regressar a casa no dia seguinte, sendo que “as cicatrizes são mínimas face a um procedimento aberto”.

“Somos o único hospital público do país que oferece uma solução integrada aos doentes, com tecnologia e software específicos para cada necessidade cirúrgica”, disse o neurocirurgião e diretor do Serviço de Neurocirurgia do CHUP, Alfredo Calheiros, acrescentando que desta forma garantem o acesso de todos os doentes a “tecnologia que permite a realização de procedimentos mais eficientes, seguros e com menos tempo de recuperação”.