O Serviço de Patologia Clínica do Hospital de Vila Franca de Xira (HVFX) foi reforçado com um investimento em novos equipamentos e mais sete técnicos de Patologia Clínica.
O serviço passa a dispor de um equipamento para análises na área de alergologia e autoimunidade, instalado no mês de setembro, e um de equipamento automatizado de biologia molecular, que será instalado durante o mês de outubro.
Para o diretor do Serviço de Patologia Clínica do HFVX, Luís Silva, com a entrada destes novos colaboradores é possível dar resposta em várias frentes, nomeadamente no reforço das colheitas do Serviço de Urgência, permitindo “internalizar várias análises com este reforço, nomeadamente, na área da alergologia e autoimunidade”.
Assim, as análises das colheitas passam a ser realizadas no próprio Serviço de Patologia, em vez de serem enviadas para laboratórios de outras instituições. Para este aumento da capacidade de realização contribuiu, igualmente, a aquisição do novo equipamento.
A técnica coordenadora do Serviço de Patologia Clínica, Helena Ribeiro, explicou que este novo equipamento “permite internalizar este tipo de análise, que estavam a enviar para fora e estavam a ter tempos de resposta muito demorados que poderiam chegar aos 15 dias – três semanas, para se obter o resultado”.
Espera-se, assim, reduzir significativamente este tempo, com “a vantagem de todo o processo ser realizado no Serviço de Patologia”, disse a técnica. “É uma mais-valia, reduz a dependência de entidades terceiras o que dá mais segurança e maior eficácia”, afirmou ainda Helena Ribeiro.
Também o novo equipamento automatizado de biologia molecular, que está prestes a chegar ao HFVX, “vai melhorar os tempos de resposta de todos os parâmetros da biologia molecular, desde as cargas virais ao SARS-COV2, tornando possível ter resultados em menos tempo e assim dar uma resposta mais célere, o que permitirá um diagnóstico mais rápido ao doente”, referiu o diretor do Serviço de Patologia Clínica.
Esta rapidez nos resultados das análises é, também, particularmente importante no contexto de inverno, sobretudo no Serviço de Urgência, um serviço com enorme pressão até pelo fluxo de doentes, pelo que a redução dos tempos de resposta de exames é muito relevante.