Conferência “Um estatuto para reforçar o SNS” | 2 de dezembro | Online e Presencial | 18:00

A aprovação da Lei de Bases em 2019 deixou em aberto o seu enquadramento regulamentar com resiliência adequada para devolver a estabilidade administrativo-organizacional ao SNS.  O Governo submeteu á discussão publica uma proposta de Decreto –Lei do Estatuto do SNS, para o qual a Plataforma “Reforçar o SNS”, constituída pelas Associação dos Médicos pelo Direito à Saúde, Associação de Técnicos de Engenharia Hospitalar Portugueses, Cidadania Enfermagem, Comissão de Utentes dos Serviços de Saúde da Quinta do Conde, Grupo de Trabalho “Salvar o SNS – Estamos do lado da solução”, Fundação para a Saúde – SNS, Fundação Professor Francisco Pulido Valente, Mais Participação, Melhor Saúde e Plataforma Cascais, apresentou uma apreciação que se anexa. Esta apreciação, sinalizando tanto os aspetos positivos como os negativos, foi elaborada de acordo com o espírito que enformou a nova Lei de Bases da Saúde e visando projetar o SNS para o futuro, com garantia financeira, com coesão organizacional, com coerência administrativa, com dedicação profissional e com flexibilidade funcional.

Com o objetivo de reforçar o parecer deste conjunto de Associações foi realizada uma Conferencia no dia 2 de dezembro no auditório do Infarmed, cujo programa se anexa.

Programa:

Programa Conferencia Estatuto SNS

Contributo da Plataforma Reforçar o SNS:

CONTRIBUTO PARA A DISCUSSÃO PÚBLICA DO ESTATUTO DO SNS v05

 

CHMT inaugura Ressonância Magnética e Tomografia Computorizada

O Secretário de Estado da Saúde, Diogo Serras Lopes, visitou, a 17 de novembro, as Unidades de Abrantes e de Torres Novas, do Centro hospitalar do Médio Tejo (CHMT), onde inaugurou, por ocasião do 20.º aniversário da instituição, os aparelhos de Ressonância Magnética e de Tomografia Computorizada (TAC).

Com um investimento na Ressonância Magnética de 1,297 milhões de euros, que o CHMT estima estar praticamente recuperado em dois anos e meio, esta aquisição foi cofinanciada pelo FEDER – CENTRO 2020 – Programa Operacional Regional do Centro 2014/2020, no valor de 1.102.992,05 euros. Já o investimento da TAC foi de 467 mil euros, um valor que o centro hospitalar estima recuperar em cerca de um ano.

Diogo Serras Lopes congratulou o CHMT pelos seus 20 anos e realçou o facto de a instituição ser “um exemplo de como o Serviço Nacional de Saúde deve funcionar, em rede e em complementaridade, dando resposta à população de forma exemplar”.

O presidente do Conselho de Administração, Casimiro Ramos, sublinhou que “com estes equipamentos o CHMT deixa de estar dependente de entidades externas para a realização destes exames, o que traz mais qualidade e conforto aos utentes, evitando-se deslocações, e aumentando a diferenciação do diagnóstico e de apoio à decisão clínica do centro hospitalar”.

No ano em que comemora o seu 20.º aniversário enquanto centro hospitalar, o CHMT está agora dotado de equipamento de TAC nas suas três unidades e de Ressonância Magnética na Unidade de Abrantes, um reforço que valoriza a prestação de cuidados prestados à população na área da Imagiologia.

Mais 20 Unidades de Saúde Familiar passam para modelo B

A ministra da Saúde, Marta Temido, anunciou hoje que o Governo autorizou mais 20 Unidades de Saúde Familiar (USF) a passar para o modelo B, num total de 40 este ano.

A governante, que falava no parlamento durante a interpelação ao Governo sobre Saúde, adiantou que hoje há mais 142 unidades de saúde familiar do que em 2015.

As USF de modelo B assentam num modelo de incentivos que visa potenciar as aptidões e competências de cada profissional, premiando o desempenho individual e coletivo, tendo em vista reforçar a eficácia, a eficiência e a acessibilidade dos cidadãos aos cuidados de saúde primários.

Insistiu que o Governo recrutou mais profissionais de saúde e que o saldo líquido é de 852 médicos de família face a dezembro de 2015.

A governante lembrou, contudo, que há mais inscritos no Serviço Nacional de Saúde – mais 388 mil, dos quais 138 mil este ano.

“É a imagem de um SNS [Serviço Nacional de Saúde] que não deixa ninguém à porta”, afirmou.

O Ministério da Saúde já tinha aprovado a transição de 20 USF do modelo A para o modelo B em setembro passado.

Hospital de Beja vai ter ressonância magnética até ao final de 2022

O Hospital José Joaquim Fernandes, em Beja, vai passar a ter, até ao final de 2022, um equipamento de ressonância magnética, num investimento de 1,2 milhões de euros.

De acordo com a presidente do Conselho de Administração da Unidade Local de Saúde do Baixo Alentejo (ULSBA), Conceição Margalha, o concurso público para compra do equipamento deverá ficar concluído até ao final deste ano, seguindo-se, em 2022, os procedimentos de instalação no hospital de Beja.

A instalação vai implicar obras e o equipamento deverá estar disponível para começar a ser usado no final de 2022.

De acordo com a responsável, trata-se de “uma necessidade sentida há muito tempo”, porque “Beja é o único distrito do país onde não existe qualquer equipamento”, o que “obriga” a ULSBA a requisitar a realização de exames em entidades privadas convencionadas com o Serviço Nacional de Saúde situadas fora do distrito de Beja, sobretudo em Évora e Lisboa.

Esta situação “afeta a operacionalidade” dos serviços e o orçamento da ULSBA e causa “transtornos” aos utentes que têm de se deslocar para realizar o exame.

Por outro lado, o Hospital de Beja, por não ter equipamento de ressonância magnética no serviço de imagiologia, “perdeu a idoneidade formativa” e não pode receber internos para realizarem o internato médico na especialidade de radiologia.

A compra do equipamento vai ser financiada em 85 por cento por fundos comunitários, sendo a contrapartida nacional de 15 por cento assegurada por verbas da ULSBA, na sequência de uma candidatura aprovada no âmbito do programa Portugal 2020.

Tâmega e Sousa inaugura nova Unidade de Nefrologia

O Centro Hospitalar do Tâmega e Sousa (CHTS) inaugurou, no dia 12 de novembro, a nova Unidade de Nefrologia. Os doentes que necessitem de tratamentos na área da hemodiálise/ nefrologia passam a ter uma resposta interna na área de influência desta unidade hospitalar.

A unidade conta com seis médicos nefrologistas e com uma capacidade instalada de cinco máquinas de hemodiálise na sala de doentes negativos e uma de doentes positivos. Durante o primeiro ano de funcionamento está prevista a realização de 1.500 sessões de diálise.

A Unidade de Nefrologia é “um investimento novo, que nunca existiu na região e que vai permitir, pela primeira vez, dar resposta à população sem ter necessidade de deslocações ao Porto; a população, a partir de agora, na área da hemodiálise, vai ter uma resposta interna no hospital que permite uma proximidade muito maior e uma resposta muito mais eficaz”, referiu o presidente do Conselho de Administração do CHTS, Carlos Alberto.

O CHTS passa também a ter uma nova área de Consultas e Exames de Pneumologia, valência que permite que os gabinetes de consulta externa e todas as salas de exames complementares funcionem em proximidade. Mais gabinetes e mais equipamentos para as provas de Função Respiratória dotarão esta unidade hospitalar de uma maior capacidade de resposta e “será possível retomar alguns exames que estavam suspensos pelo contexto Covid-19, dadas as exigências específicas de um doente por sala”.

Passa a existir também uma sala de exames para os doentes de idade pediátrica, uma sala de desinfeção de equipamentos dedicada e imediatamente contígua à sala de exames e, nos exames de Broncoscopia, a sala das novas instalações passa a ser “mais espaçosa e com uma sala anexa para recuperação do doente”.

Os novos espaços – Unidade de Nefrologia e área de Consultas e Exames de Pneumologia – representam um investimento de cerca de um milhão de euros.

Conferência “O PRR e a Transição Digital na Saúde” | 26 de novembro

O Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), Transição Digital na Saúde, prevê o desenvolvimento de softwares, aquisição de meios para migração de dados e infraestruturas, aquisição de recursos com vista a atividades de capacitação e aquisição de equipamentos, de hardware e empreitadas, onde figura a compra de 18.000 computadores pessoais, 30.000 telefones para os cuidados primários e 2.500 kits de telesaúde, com o custo previsto de 300 milhões de euros (PRR – PARTE 2: DESCRIÇÃO DAS REFORMAS E DOS INVESTIMENTOS – COMPONENTE 1: Serviço Nacional de Saúde, ver Investimento RE-C01-i06: Transição Digital da Saúde). Falta, no entanto, um plano estratégico que oriente e confira coerência e sentido aos investimentos. Haverá que dar prioridade a um Registo de Saúde Eletrónico (RSE) que contemple a arquitetura de dados, a especificação dos modelos de interoperabilidade tecnológica, semântica e organizacional de acordo com os standards internacionais, as interfaces com reguladores e outros Sistemas de Saúde, bem como o levantamento das infraestruturas e aplicações existentes e diagnostico das necessidades para a implementação do RSE.

No âmbito da discussão pública do PRR, um vasto conjunto de cidadãos, incluindo profissionais de saúde e organizações, estabeleceram a Plataforma “Reforçar o SNS” (Associação dos Médicos pelo Direito à Saúde, Associação de Técnicos de Engenharia Hospitalar Portugueses, Comissão de Utentes dos Serviços Públicos de Saúde da Quinta do Conde, Grupo de Trabalho Salvar o SNS – Estamos do Lado da Solução, Fundação para a Saúde – SNS, Fundação Professor Francisco Pulido Valente, Iniciativa Mais Participação, melhor Saúde e Plataforma Cascais) que, com o Instituto Português da Qualidade e a sua da Comissão Técnica 199 – Sistemas de Informação para a Saúde,  organizou a Conferência  com o programa anexo.

Na conferência foram equacionados os principais desafios e contributos, limitações e fatores críticos da Transição Digital na Saude, salientando-se as intervenções do Professor Correia de Campos, do Professor Costa Silva e da Senhora Ministra da Saúde. Concluiu-se que a criação de um Processo Clinico Eletrónico – Registo de Saúde Eletrónico (RSE) adequado, é um elemento central estruturante do SNS que, por um lado, é omisso no PRR e por outro apurámos que o investimento na Transição Digital na Saúde está a ser gerido entre os SPMS e a Estrutura de Missão Recuperar Portugal, integrada no Ministério da Economia, á margem e sem validação estratégica do Ministério da Saude.

Daqui decorre a necessidade de eleger o Registo de Saude Eletrónico como prioridade do PRR-Transição Digital na Saúde e, enquanto estruturante da politica de saúde, o processo ser orientado estrategicamente e ao mais alto nível pelo Ministério da Saude.

A Conferência, envolvendo atores com capacidade para promover o sucesso do PRR na Transição Digital na Saúde, foi o contributo imediato decidido pela Plataforma “Reforçar o SNS”. Para a concretizar, foram decisivos o apoio e a capacidade de organização do Instituto Português da Qualidade e o empenho do Presidente da Comissão Técnica 199 – Sistemas de Informação para a Saúde.

26 de novembro de 2021

Programa:

http://www1.ipq.pt/PT/Site/Destaques/Documents/2021/NOV/2021_programa_conferencia_prr_saude.pdf

Hospital em Coimbra concluído há dois anos vai ser inaugurado mas continuar fechado

A Fundação Assistência para o Desenvolvimento e Formação Profissional (ADFP) de Miranda do Corvo, no distrito de Coimbra, vai inaugurar a 6 de novembro o Hospital Compaixão, concluído há mais de dois anos, mas que vai continuar encerrado ao público.

“Para já, não vai abrir, mas temos a ideia de que alguns serviços, embora pequenos, possam abrir antes do final do ano”, disse o presidente da instituição, Jaime Ramos, à agência Lusa.

Segundo o dirigente, pelo menos uma enfermaria na área dos cuidados continuados vai abrir, de forma temporária, com 20 a 30 camas, embora haja necessidade de unidades de convalescença e cuidados paliativos no Pinhal Interior, zona que o Hospital Compaixão pretende abranger.

Com um investimento de mais de sete milhões de euros, suportados quase na totalidade pela Fundação ADFP, a unidade hospitalar ficou concluída [e totalmente equipada] em abril de 2019 e vai ser inaugurada no sábado, no âmbito das comemorações do 34.º aniversário da instituição.

“Já o devíamos ter inaugurado, mas meteu-se a Covid-19 e não houve oportunidade”, frisou Jaime Ramos, salientando que aquele ato é também uma forma de chamar a atenção para um hospital “parado e desaproveitado, numa zona [Pinhal Interior] com tanta falta de respostas”.

O presidente da instituição, que aguarda por acordos com a administração de Saúde para abrir o hospital ao público, manifestou “esperança de que um dia o hospital vá funcionar na totalidade, já que faltam respostas na área do Pinhal Interior”.

“No Pinhal Interior não há respostas ao nível de unidades de convalescença e cuidados paliativos. Só isso já justificava que o Estado criasse respostas”, disse o dirigente, referindo que o litoral “tem respostas destas”.

O litoral da região de Coimbra “pode ter escassez, mas no Pinhal Interior não há nenhuma resposta destas”, acrescentou Jaime Ramos.

“Não há nada tão pobre como o Pinhal Interior e é pena que o Estado não perceba isso”, sublinhou.

A unidade hospitalar tem uma área de construção de 4.225 metros quadrados, distribuída por três pisos e com capacidade para 55 camas e engloba um bloco operatório com duas salas de operações independentes.

Projetada para servir a zona do Pinhal Interior, a unidade está dotada de uma área de urgência, setor de consultas de ambulatório com especialidades médicas e de internamento, além dos serviços de imagiologia médica (TAC, RX e Ecografia) e de análises clínicas.

O Hospital Compaixão representou um investimento de cerca de dez milhões de euros, suportados praticamente por aquela instituição sem fins lucrativos, que contou apenas com um apoio de 750 mil euros do município de Miranda do Corvo (ainda não totalmente liquidado), prevendo-se que crie uma centena de postos de trabalho.

Serviço de Pediatria do HFZ-Ovar tem circuito separado

O Serviço de Pediatria do Hospital Dr. Francisco Zagalo – Ovar (HFZ-Ovar) tem, desde o início de outubro, um circuito separado, possuindo espaço próprio e independente, permitindo uma maior operacionalidade.

De acordo com coordenador do Serviço de Pediatria do HFZ-Ovar, Telmo Fonseca, “esta área destinada exclusivamente à pediatria sofreu algumas obras”, tendo assim melhorado, “de forma significativa”, a atividade do serviço, e oferecendo um “melhor atendimento aos utentes, após um período de limitações provocado pela pandemia”.

Para o responsável, este melhoramento possibilita “uma nova dinâmica” no dia-a-dia da instituição, superados os picos de Covid-19, registando-se, agora, um aumento da afluência de utentes que tinham diminuído as idas ao hospital.

O serviço de consulta da especialidade (pediatria geral) funciona de segunda a quinta-feira, entre as 08h30 e as 17h30, e à sexta-feira, das 08h30 às 14h30.

A pediatria desta unidade hospitalar disponibiliza ainda consulta aberta – seis atendimentos por dia –, cuja marcação se realiza no próprio dia, de forma presencial, independentemente do facto de a criança ter histórico de atendimento neste hospital.

A consulta aberta destina-se a solucionar situações agudas, passíveis de solução no curto prazo e não terá continuidade assistencial no serviço, exceto se o pediatra considerar pertinente a continuidade de cuidados especializados de pediatria.

Nova maternidade do CHUC terá três unidades de internamento com 90 camas

A nova maternidade a construir junto ao Hospital da Universidade de Coimbra (HUC), um investimento de 45 milhões de euros que deverá estar concluído em 2024, terá três unidades de internamento com 90 camas, revelou fonte hospitalar.

Em informação disponibilizada à agência Lusa, o Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra (CHUC) afirmou que o novo edifício do Departamento de Ginecologia, Obstetrícia, Reprodução e Neonatologia possuirá uma área bruta total de 24 mil metros quadrados, dos quais 17.500 serão de prestação de cuidados, e o restante será para estacionamento.

Segundo a nota, a área de prestação de cuidados inclui três unidades de internamento com capacidade de 90 camas (30 camas em cada uma), “todas elas distribuídas por enfermarias de uma cama, ainda que prevendo espaço para uma segunda cama, de modo a poder responder a picos de procura excecionais ou encarar sem problemas eventuais crises pandémicas”.

“Alguns dos quartos serão dotados de pressão negativa de modo a poder atender utentes infetadas, sem perigo para a generalidade das utentes internadas”, adiantou.

A nova maternidade possuirá também uma área de cuidados intensivos e intermédios neonatais, “com capacidade para internar em simultâneo 28 bebés (12 em cuidados intensivos e 16 em cuidados intermédios)”.

A área de urgência da futura unidade hospitalar “destinada a atendimento de utentes de ginecologia, obstetrícia e neonatologia” incluirá quatro postos de triagem, oito de observação clínica e meios auxiliares de diagnóstico próprios.

Será complementada com um bloco de partos “com 14 salas de parto, duas das quais preparadas para partos dentro de água, espaço destinado à realização de cirurgias de emergência ou partos eutócicos [parto normal, sem necessidade de intervenção médica] e sala de reanimação de recém-nascidos”, entre outras valências.

Uma área de ambulatório com 26 gabinetes de consulta externa, quatro gabinetes de prestação de cuidados de enfermagem e seis salas para meios auxiliares de diagnóstico e terapêutica – onde se incluem uma zona de recobro para exames invasivos e uma zona de ensino de grávidas – farão igualmente parte do novo edifício, que terá ainda uma área de bloco operatório e outra destinada “a ensino e formação permanente, com duas salas de aula, biblioteca de apoio e três gabinetes polivalentes”.

Já a área de estacionamento anexa à nova maternidade permitirá o aparcamento de 270 automóveis “com espaços destinados a grávidas e pessoas com outras limitações de mobilidade (25 lugares) dispondo, ainda, de espaços próprios para estacionamento de bicicletas e de motos”.

A localização e construção da nova maternidade de Coimbra foi anunciado no mês passado, no Salão Nobre da Câmara Municipal, numa conferência que juntou o presidente do CHUC, Carlos Santos, e o novo presidente do município, José Manuel Silva.

Duas unidades de saúde do Porto vão ter novas instalações

A partir de 3 de novembro, a Unidade de Saúde Familiar (USF) Novo Sentido e a Unidade de Cuidados na Comunidade (UCC) de Campanhã, até aqui instaladas na Rua Matias de Albuquerque, vão passar a funcionar nas novas instalações na Rua Dr. José António Marques.

De acordo com o comunicado divulgado pelo Serviço Nacional de Saúde, as novas instalações, onde se localizava a antiga Escola Preparatória do Cerco e onde tem vindo a funcionar o Centro de Vacinação do Agrupamento de Centros de Saúde do Porto Oriental, representam um investimento de aproximadamente 1.500.000 euros e resultam de um protocolo celebrado entre a Administração Regional de Saúde do Norte e a Câmara Municipal do Porto no que se refere à cedência do espaço.

A área bruta do novo edifício é de 1.670 metros quadrados e é constituído por um módulo de saúde familiar (com nove gabinetes médicos, três gabinetes de enfermagem, duas salas de tratamento, dois gabinetes de vacinas e injetáveis, quatro gabinetes da saúde materna/infantil e demais áreas de apoio), e um módulo de cuidados na comunidade (com três gabinetes médicos, um polivalente e um de enfermagem).