Obra de construção do novo hospital em Évora já arrancou

A obra de construção do novo Hospital Central do Alentejo, em Évora, num investimento total de cerca de 210 milhões de euros, já arrancou, com a preparação do terreno.

A informação foi avançada pelo presidente da Administração Regional de Saúde (ARS) do Alentejo, José Robalo, que referiu que “já tiraram as árvores que estavam na zona de implantação do hospital” e que, na segunda-feira, dia 25 de outubro, começaria “a desmatação e decapagem do terreno”.

O responsável adiantou que a empresa Acciona, que vai construir o novo hospital, já colocou no local “dois contentores de apoio” aos trabalhos em curso e, “dentro de pouco tempo”, vai instalar o estaleiro e iniciar as obras relativas às fundações.

Segundo a ARS do Alentejo, o projeto do novo hospital envolve um investimento total de cerca de 210 milhões de euros, já que, aos cerca de 180 milhões da construção, se juntam perto de “mais 30 milhões” para “equipamento de tecnologia de ponta”.

O concurso público relativo à empreitada foi ganho pelo grupo espanhol Aciona, em abril do ano passado, tendo a construção sido adjudicada à empresa pela ARS em novembro desse ano e consignada no passado mês de julho.

A futura unidade hospitalar vai ocupar uma área de 1,9 hectares e ter uma capacidade de 351 camas em quartos individuais, que pode ser aumentada, em caso de necessidade, até 487.

Com 30 camas de cuidados intensivos/intermédios e 15 de cuidados paliativos, a nova unidade vai ter, entre outras das valências, 11 blocos operatórios, três dos quais para atividade convencional, seis para ambulatório e dois de urgência, cinco postos de pré-operatório e 43 postos de recobro.

Hospital de Braga adquiriu novo equipamento para Bloco Operatório

O Hospital de Braga adquiriu, recentemente, uma nova torre de laparoscopia, num investimento que rondou cerca de cem mil euros.

Este novo equipamento, instalado no Bloco Operatório, é uma plataforma de equipamentos médicos utilizado por várias especialidades que permite ao cirurgião realizar inúmeros procedimentos guiados por imagem de vídeo.

“Através desta nova torre laparoscópica, o cirurgião evita cicatrizes maiores, o que diminui o risco de infeção pós-operatória e aumenta significativamente o conforto na convalescença ao causar menos dor pós-operatória, permitindo uma recuperação para atividades pessoais e profissionais muito mais rápida”, lê-se no comunicado divulgado pelo hospital.

Trata-se de uma torre de laparoscopia 3D que proporciona uma melhor imagem de vídeo tridimensional ao cirurgião, “o que torna o procedimento mais rápido e seguro com benefício óbvio para os utentes”, acrescentou.

Na prática, a torre de laparoscopia proporciona ao cirurgião uma imagem de vídeo em duas dimensões, exigindo assim que o cirurgião faça uma formação específica complementar.

“Queremos continuar a reforçar este hospital com equipamentos e tecnologias de primeira linha, apostando em mais e melhores recursos para os profissionais com foco na melhoria contínua da prestação de cuidados aos nossos utentes”, referiu o presidente do Conselho de Administração, João Porfírio Oliveira.

Lançado concurso público para ampliação do Centro Hospitalar de Setúbal

O concurso público internacional para expansão do Centro Hospitalar de Setúbal (CHS), no valor de 13.593.895,79 euros acrescidos de IVA, foi hoje publicado em Diário da República.

O concurso público internacional para a empreitada do novo edifício estabelece até 27 de novembro para apresentação de propostas e um prazo de execução da empreitada de 18 meses.

“A construção do novo edifício permitirá instalar os seus serviços de urgência bem como dar continuidade à requalificação dos espaços dos seus diversos serviços de apoio assistencial”, refere uma nota de imprensa do CHS, que prevê a conclusão do concurso público até final deste ano.

“Nessa altura, [o concurso público] será remetido para fiscalização prévia pelo Tribunal de Contas, sendo que só após essa declaração de conformidade será possível dar início aos trabalhos no terreno”, acrescentou o CHS.

A ampliação do Hospital de São Bernardo está prometida aos setubalenses há mais de uma década, mas só no Orçamento do Estado de 2021 foram disponibilizadas as verbas necessárias para a realização das obras.

HDS recebe equipamento para realizar autópsias fetais

O Serviço de Anatomia Patológica do Hospital Distrital de Santarém (HDS) adquiriu um novo equipamento que vai permitir a adequada realização de todas as autópsias fetais e neonatais.

Segundo a médica responsável, Catarina Ivanova, a autópsia fetal é importante quer para a compreensão da causa de morte “in útero”, quer em situações de interrupção médica de gravidez por malformações fetais para comprovar as alterações observadas em ecografia e documentar todas as alterações fetais. Por este motivo, “é crucial para o futuro seguimento da mulher e aconselhamento genético ao casal e futuras gestações”.

Catarina Ivanova indicou que em caso de suspeita de malformações fetais (anomalias congénitas) ou história familiar de malformações, a utente é discutida em Consulta de Decisão Terapêutica – antes e depois da eventual interrupção médica de gravidez –, com participação multidisciplinar de especialistas que incluem obstetras, anatomopatologista, imagiologistas, geneticistas e psicólogos.

De acordo com a médica, o esclarecimento da causa de morte pode contribuir significativamente na ajuda do processo de luto. Neste sentido, sublinhou, “a autópsia deve ser proposta a todos os pais após a morte neonatal precoce, explicando a sua importância e sublinhando como esta pode ser relevante em gestações futuras”.

Até aqui, estas autópsias eram realizadas através de um protocolo com o Centro Hospitalar Lisboa Ocidental – Hospital Egas Moniz, centro de referência nesta patologia e instituição onde Catarina Ivanova realizou formação específica complementar na área, que incluiu estágio e execução das autópsias fetais e neonatais provenientes do Serviço de Ginecologia e Obstetrícia do HDS.

Assembleia Geral Eleitoral da ATEHP

Decorreu no dia 30 de setembro p.p. a Assembleia Geral Eleitoral da ATEHP, composta por duas partes distintas que, dada a situação atual da pandemia da Covid-19, teve a sua realização tanto em formato presencial como virtual.

Na primeira metade procedeu-se à apresentação e discussão do Relatório e Contas do ano de 2020 apresentados pela Direção cessante, os quais foram aprovados por maioria absoluta.

Procedeu-se, numa segunda fase, à eleição dos Corpos Sociais da nossa Associação para o biénio 2021-2022, com a introdução em urna dos votos chegados por correspondência e da votação dos associados presentes. Terminada a votação, procedeu-se à contagem dos votos, tendo sido eleita a Lista A (proposta pela anterior Direção), com a maioria absoluta dos votos a favor e com dois votos em branco.

Uma vez escrutinados os votos procedeu-se à tomada de posse dos novos Corpos Sociais eleitos passando-se, de seguida, à apresentação do Plano de Ação e Orçamento para o ano de 2021, que foram igualmente aprovados por maioria absoluta.

 

ORGÃOS SOCIAIS ELEITOS (biénio 2021-2022)

MESA DA ASSEMBLEIA GERAL

Presidente: Eng. João Durão Carvalho – ex CHU Lisboa Norte

1º Secretário: Eng. José Batista – ex CH Porto

2º Secretário: Engª. Bárbara Rodrigues – CHU Lisboa Norte

Vogal: Eng. Carlos Pinto – SUCH Centro

 

DIREÇÃO

Presidente: Eng. António de Oliveira Ribeiro – CHU Cova da Beira

Vice-Presidente: Eng. Abraão Ribeiro – NeoValor, Ambiente e Saúde

Secretario: Eng. Paulo Lopes – SUCH Centro

Tesoureiro: Eng. Luís Duarte – SUCH Centro

Vogal: Eng. Francisco Brito – SUCH Norte

Vogal Suplente: Eng. José Torres Farinha – Inst. Sup. de Engenharia de Coimbra

Vogal Suplente: Eng. Luís Marques – CHU Lisboa Norte

 

CONSELHO FISCAL E DE DISCIPLINA

Presidente: Eng. José Graça Rocha – ex ARS Norte

Relator: Eng. João Barranca – ULS Guarda

Vogal: Eng. João Infante – ARS Lisboa e Vale do Tejo

Vogal Suplente: Eng. João Ricardo Teixeira – SUCH Sul

HVFX reforça Patologia Clínica com novos equipamentos

O Serviço de Patologia Clínica do Hospital de Vila Franca de Xira (HVFX) foi reforçado com um investimento em novos equipamentos e mais sete técnicos de Patologia Clínica.

O serviço passa a dispor de um equipamento para análises na área de alergologia e autoimunidade, instalado no mês de setembro, e um de equipamento automatizado de biologia molecular, que será instalado durante o mês de outubro.

Para o diretor do Serviço de Patologia Clínica do HFVX, Luís Silva, com a entrada destes novos colaboradores é possível dar resposta em várias frentes, nomeadamente no reforço das colheitas do Serviço de Urgência, permitindo “internalizar várias análises com este reforço, nomeadamente, na área da alergologia e autoimunidade”.

Assim, as análises das colheitas passam a ser realizadas no próprio Serviço de Patologia, em vez de serem enviadas para laboratórios de outras instituições. Para este aumento da capacidade de realização contribuiu, igualmente, a aquisição do novo equipamento.

A técnica coordenadora do Serviço de Patologia Clínica, Helena Ribeiro, explicou que este novo equipamento “permite internalizar este tipo de análise, que estavam a enviar para fora e estavam a ter tempos de resposta muito demorados que poderiam chegar aos 15 dias – três semanas, para se obter o resultado”.

Espera-se, assim, reduzir significativamente este tempo, com “a vantagem de todo o processo ser realizado no Serviço de Patologia”, disse a técnica. “É uma mais-valia, reduz a dependência de entidades terceiras o que dá mais segurança e maior eficácia”, afirmou ainda Helena Ribeiro.

Também o novo equipamento automatizado de biologia molecular, que está prestes a chegar ao HFVX, “vai melhorar os tempos de resposta de todos os parâmetros da biologia molecular, desde as cargas virais ao SARS-COV2, tornando possível ter resultados em menos tempo e assim dar uma resposta mais célere, o que permitirá um diagnóstico mais rápido ao doente”, referiu o diretor do Serviço de Patologia Clínica.

Esta rapidez nos resultados das análises é, também, particularmente importante no contexto de inverno, sobretudo no Serviço de Urgência, um serviço com enorme pressão até pelo fluxo de doentes, pelo que a redução dos tempos de resposta de exames é muito relevante.

Serviço de Urgências em Abrantes vai ser requalificado

A requalificação e expansão das Urgências Médico-Cirúrgicas no Hospital de Abrantes, do Centro Hospitalar do Médio Tejo (CHMT), vai custar 2,9 milhões de euros e a empreitada já entrou em concurso público.

O presidente do conselho de administração do CHMT, Casimiro Ramos, explicou que, após a adjudicação da empreitada, os trabalhos “deverão prolongar-se por um ano e meio, ou seja, até 2023”, lembrando tratar-se de um investimento que “estava projetado há muitos anos” e cujo processo “foi desenvolvido pelo anterior conselho de administração”, presidido por Carlos Andrade Costa entre 2014 e maio de 2021.

Em março deste ano, Carlos Andrade Costa apresentou o projeto de requalificação do hospital de Abrantes, tendo destacado que o investimento vai permitir “adequar as Urgências Médico-Cirúrgicas às melhores práticas no âmbito do exercício de uma medicina segura, moderna e diferenciada, e com as melhores condições, quer técnicas, para os profissionais de saúde, quer para os doentes”.

O projeto global inclui ainda uma segunda empreitada, a lançar posteriormente, para a “requalificação do Serviço de Gastroenterologia e de Consulta Externa” de Abrantes.

Casimiro Ramos disse que esta segunda empreitada vai implicar um investimento na ordem de 1,8 milhões de euros com IVA e o que o concurso público “vai ser lançado muito em breve”, com as duas obras a avançarem em paralelo em 2021 e previsão de conclusão em 2023.

PRR – Transição Digital na Saúde

A ATEHP aderiu a uma plataforma de associações da área da saúde, “Reforçar o SNS”, com o objetivo de promover a divulgação e a discussão do Plano de Recuperação e Resiliência na Saúde. Foi elaborado um documento designado ”PRR e a Saúde – Contributos, Limitações e Fatores Críticos de Sucesso”, que depois de entregue á Tutela, foi distribuído ás diversas Associações.

Constatando-se que a Transição Digital, apesar dos 300 milhões de euros atribuídos, não se apresentava com objetivos claramente definidos e compreensíveis, nomeadamente a criação do processo clínico eletrónico – registo de saúde eletrónico, objetivo este consensual entre os profissionais de saúde, foi decidido criar um pequeno Grupo de Trabalho para o RSE, integrando personalidades empenhadas na defesa do SNS e especialistas e/ou conhecedoras da matéria.

Após reuniões com a Senhora Ministra da Saúde, o Presidente da Administração Central dos Serviços de Saúde (ACSS) e o Presidente dos Serviços Partilhados do Ministério da Saúde (SPMS), ficou bem clarificado que:

  1. O objetivo do PRR- Transição Digital na Saúde, não é a criação do registo de saúde eletrónico, mas sim o desenvolvimento de softwares vários em melhoria dos existentes, a compra de computadores e telefones e investimentos em redes e armazenamento de dados, conforme pode ser comprovado pela consulta a PART 2: DESCRIÇÃO DAS REFORMAS E DOS INVESTIMENTOS – A. COMPONENTE 1: Serviço Nacional de Saúde, ver Investimento RE-C01-i06: Transição Digital da Saúde.
  2. Os SPMS, no que se refere à transição digital, reportam diretamente ao Ministério da Economia e o conteúdo do PRR elaborado pelos SPMS, que não foi validado pelo Ministério da Saúde, não pode por este ser alterado.

Na ultima reunião ocorrida em 29 de setembro entre os SPMS, o Grupo de Trabalho para o RSE e com a participação da ACSS, apesar da situação descrita acima, foi acordado que a ACSS irá constituir um Grupo de Trabalho com o objetivo da criação do processo clinico eletrónico integrando o Grupo de Trabalho para o RSE, Técnicos da ACSS e dos SPMS, podendo recorrer a consulta dos profissionais de saúde necessários.

A Plataforma Reforçar o SNS considera que o desenvolvimento e implementação do novo modelo de sistema de informação para o Serviço Nacional de Saúde deverá por um lado passar

  1. a) pela substituição de todo o conteúdo do PRR- Transição Digital na Saúde, por um Plano Estratégico visando um modelo de RSE – Processo Clínico Eletrónico e por outro lado,
  2. b) pela tutela funcional do Plano Estratégico para o RSE pelo Ministério da Saúde, garantindo que a transição digital da saúde decorra integrada na política de saúde, com
  3. c) a criação de uma Unidade de Missão para o Plano Estratégico do Processo Clinico Digital, com poder decisório delegado pela tutela do SNS ao mais alto nível e composta por personalidades de reconhecida competência e empenho na defesa do SNS. Através dos regimes de mobilidade legais ou de contratação, devem ser recrutados quadros técnicos com perfil, experiência e conhecimentos adequados à prossecução dos objetivos operacionais da Unidade de Missão, que deverá elaborar e desenvolver um Plano Diretor identificando os recursos existentes, as condicionantes, as especificações devidamente desenvolvidas de acordo com as normas internacionais, assim como o detalhe das ações a desenvolver, recursos humanos, materiais e financeiros a afetar a cada ação, plano de formação de técnicos de informática e responsáveis.

Sendo o PRR uma oportunidade única para ser criado em Portugal o processo clinico eletrónico, que não se admite seja perdida, a Plataforma Reforçar o SNS levará a cabo um conjunto de ações visando informar e influenciar a sociedade e os Órgãos de Poder:

– Conferência nacional sobre o tema Processo Clinico Eletrónico, para a qual se encontra já garantida a participação de personalidades de relevo politico;

– Reuniões com todos os Grupos Parlamentares para apresentação da situação e dos objetivos da Plataforma e, eventualmente, a apresentação de Projetos de Lei visando ultrapassar as condicionantes existentes;

– Reunião com o presidente da Comissão Nacional de Acompanhamento do PRR, Prof. Doutor António Costa Silva.

5º WEBINAR ATEHP – Manutenção Preditiva

Integrado no ciclo de Webinars ATEHP-Inovação, e dando cumprimento ao seu plano de atividades, a Direção da Associação organizou mais uma ação formativa, que teve lugar no dia 29 de Setembro de 2021, pelas 17h, no formato webinar, subordinada ao tema “ Manutenção preditiva “ coordenada pelo Eng.º Torres Farinha e o Eng.º Luis Duarte.

Após a abertura,  com uma intervenção do Eng. Abraão Ribeiro – Presidente da Direção, foram efetuadas as seguintes apresentações, pelos seguintes intervenientes:

– “ Do Sensor à Predição ”, pelo Eng.º Inácio Fonseca;

– “ Sistemas Inteligentes no apoio à Manutenção Preditiva ”, pelo Eng.º Mateus Mendes;

– “ A Metrologia na Manutenção Preditiva ”, pelo Dr.º Elói Pereira;

– “ Diagnóstico Assistido por Métodos Computacionais a Partir de Imagens “, pelo Eng.º João Manuel Tavares;

Após as apresentações, seguiu-se um pequeno período de debate, onde se enfatizou o recurso à Inteligência Artificial, para prever o comportamento e padrões de funcionamento das Instalações em tempo real, como sendo um passo chave para a criação de valor, proporcionando uma Saúde mais eficiente e com maior qualidade.

Hospital de Vila Franca de Xira reorganiza especialidades médicas

No Hospital de Vila Franca de Xira (HVFX), o internamento das especialidades de Cardiologia, Neurologia e Nefrologia passou a ocupar um espaço integrado no mesmo piso. São, no total, 23 camas, das quais dez são destinadas à Cardiologia, dez para Neurologia e três para Nefrologia.

Para o diretor do Serviço de Cardiologia do HVFX, Carlos Rabaçal, esta reorganização “é algo que faz todo o sentido”, uma vez que “operacionaliza de uma forma mais correta aquilo que são as sinergias que se podem criar entre as várias especialidades”.

Esta reorganização permite ainda uma maior proximidade entre a Cardiologia e a Neurologia, nomeadamente através da componente tecnológica, o que demonstra “um sinal claro de melhoria na oferta de serviços aos doentes”.

A reorganização do internamento das especialidades médicas confere, igualmente, a diferenciação das equipas de profissionais de saúde das diferentes categorias afetas a estes serviços.

O neurologista e coordenador da Unidade de AVC, Alexandre Silva, referiu outra mais-valia, que “é o aprofundar da diferenciação da equipa de enfermagem, que passa a estar mais focada em procedimentos diferenciados na prestação de cuidados aos doentes”.

De acordo com o responsável, a unidade fica com um estatuto diferenciado e autónomo na área da Neurologia, com particular enfoque nos doentes com AVC em fase aguda.

Adicionalmente, “aprofunda as suas ligações com especialidades afins em termos técnico-científicos, como é caso da Cardiologia, contribuindo para uma abordagem mais abrangente e integrada no amplo espectro da doença vascular”, afirmou.

O HVFX “serve uma população muito grande, temos muitos doentes com insuficiência renal, aguda e crónica, muitos doentes em diálise e isto é o começo de um serviço maior. Além do internamento, começámos a consulta externa em Nefrologia e, portanto, é um serviço que está em claro crescimento”, assegurou a diretora do Serviço de Nefrologia, Ana Azevedo.