Reunião da ATEHP com a ACSS

Teve lugar no dia 28 de abril de 2021 uma reunião da ATEHP com a ACSS. Participaram pela ACSS o Dr Vitor Herdeiro, Presidente do Conselho Diretivo, a Dra Joana Carvalho, Vice-Presidente e a Arquiteta Sofia Coutinho, responsável da Unidade de Instalações e Equipamentos. A ATEHP foi representada pelo Engº Abraão Ribeiro, Presidente da Direcção, Engº Francisco Brito, Vice-Presidente e os Engenheiros José Graça Rocha e Durão Carvalho, membros da Direcção. Esta reunião foi solicitada pela ATEHP visando apresentar cumprimentos ao novo Conselho Diretivo da ACSS e dar a conhecer as preocupações e posições que a ATEHP tem vindo a transmitir e a defender, relativamente às Instalações e Equipamentos da Saúde. Neste enquadramento, foi apresentado o documento que se publica em anexo. A reunião que reputamos de oportuna e muito útil, decorreu, conforme previsto, em ambiente de grande abertura e cordialidade, tendo havido boa recetividade aos pontos apresentados no documento e concordância com a generalidade das nossas preocupações que visam contribuir para um SNS mais moderno e sustentável. O Senhor Presidente da ACSS referiu esta iniciativa como uma prova de cidadania da ATEHP, manifestando grande interesse nesta troca de impressões e informando que a ACSS está atenta à questão dos investimentos, ao planeamento e à governação na área das Instalações e Equipamentos. Realçou ainda a importância de serem definidas metas e meios adequados para as cumprir. Informou que o documento apresentado vai ser discutido internamente e que a ideia de realização de um Seminário a curto prazo, com a colaboração da ATEHP, é bem-vinda.

Programa de Estabilidade prevê 250 milhões para novos hospitais

O Governo prevê investir 250 milhões de euros em novos hospitais até final do próximo ano e 68 milhões em obras em infraestruturas já existentes, segundo o Programa de Estabilidade (PE) para 2021/2025.

De acordo com os dados relativos aos investimentos estruturantes em infraestruturas (em execução ou contratação), o PE prevê um investimento em novos hospitais de 69 milhões de euros este ano e 181 milhões de euros no próximo.

No Orçamento do Estado para 2021 estava contemplada uma despesa de 104,3 milhões de euros para a construção de novos hospitais a serem lançados até 2023.

Segundo o PE, entre estas novas unidades estão o Hospital Lisboa Oriental – Parceria Público-Privada (PPP), para o qual estão previstos este ano dez milhões de euros e 73 milhões de euros em 2022.

As verbas contempladas no PE para esta nova unidade incluem o investimento na infraestrutura e equipamento (exclui a execução financeira da PPP). O custo total do projeto é de 470 milhões de euros.

O júri do concurso, da responsabilidade da Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo (ARSLVT), apenas em setembro de 2020 optou pela pré-qualificação de dois concorrentes: a Sacyr Somague e o consórcio Mota-Engil.

Outras das novas unidades a lançar será o Hospital de Proximidade de Sintra, para o qual o PE inscreve uma previsão de 12 milhões de euros (inclui equipamento hospitalar), mas apenas em 2022. O custo total da obra é de 75 milhões de euros.

Este mês, a autarquia anunciou que a adjudicação e o início da construção estavam previstas para o mês de julho. A Câmara de Sintra paga a construção, enquanto o Estado assume a aquisição e instalação de equipamentos, orçamentadas em 22 milhões de euros.

O Hospital de Proximidade do Seixal é outra das novas unidades inscritas no PE, com um investimento público previsto de 28 milhões de euros este ano e um milhão em 2022, verbas que incluem equipamento hospitalar. O custo total do projeto é de 55 milhões de euros.

O processo de criação deste hospital remonta a 2009, quando o Estado assinou um acordo com a Câmara Municipal do Seixal, chegando a ser lançado um concurso público em janeiro de 2010, mas o processo acabou por não ter desenvolvimentos nessa altura.

Hospital Central do Alentejo é outra das novas unidades, na qual o Governo prevê investir 13 milhões de euros este ano e 44 milhões de euros em 2022 (inclui equipamento hospitalar). No total, o custo deste projeto está estimado em 215 milhões de euros.

Hospital da Madeira é uma das cinco novas unidades hospitalares previstas. O total do custo do projeto é de 311 milhões de euros, sendo que o Governo prevê investir este ano 18 milhões de euros e no próximo 51 milhões de euros (inclui equipamento hospitalar).

Para obras em infraestruturas de saúde já existentes estão previstos um total de 68 milhões de euros até final de 2022.

O maior investimento este ano vai para o Hospital Pediátrico de S. João, com 24 milhões de euros. O custo total é de 28 milhões de euros, mas o restante já foi investido em anos anteriores.

Na UCCI – Rainha D. Leonor o Governo prevê este ano um investimento de 100 mil euros e para a intervenção no IPO de Coimbra estão previstos 11 milhões de euros este ano e 15 milhões de euros em 2022.

No Centro Hospitalar de Vila Nova de Gaia-Espinho está previsto um investimento de 200 mil euros e no Centro Hospitalar de Setúbal 11 milhões de euros este ano e seis milhões de euros em 2022.

CHBM investe dois milhões na ampliação da UCI

As instalações da Unidade de Cuidados Intensivos (UCI) do Centro Hospitalar Barreiro Montijo (CHBM) vão ser ampliadas, tendo as obras tido início na passada semana.

O investimento, na ordem dos dois milhões de euros, prevê a beneficiação do espaço existente, expansão do serviço e capacitação tecnológica da UCI, permitindo o isolamento de até seis doentes em simultâneo, dois dos quais em quartos com pressão negativa.

Atualmente a unidade dispõe de cinco camas de cuidados intensivos, em área de open space, servindo diretamente na sua área de influência a população dos concelhos de Alcochete, Barreiro, Moita e Montijo, num total de mais de 216 mil habitantes.

Esta intervenção permitirá aumentar a lotação da unidade para 11 camas (nível II e nível III), apetrechando o centro hospitalar de uma infraestrutura “mais adequada à intensidade dos cuidados prestados aos doentes em situação crítica e permitindo, adicionalmente, que a UCI passe a dispor de idoneidade formativa em medicina intensiva, para médicos em formação noutras especialidades”, lê-se em comunicado divulgado.

Segundo o CHBM, com a implementação do presente projeto, criam-se condições físicas para que a UCI venha a aumentar gradualmente a sua atividade, quer no número de internamentos, quer na complexidade dos doentes internados.

“É ainda expetável que seja possível reduzir os tempos médios para cirurgias mais complexas e em doentes com níveis de severidade superiores, atendendo ao aumento potencial da disponibilidade de cama em UCI para o pós-operatório imediato”, acrescentou o CHBM.

Para o responsável da UCI, Paulo André, esta intervenção significa “o início de um processo de melhoria que deverá conduzir a uma maior diferenciação da UCI, essencial para aumentar a qualidade da assistência aos doentes em estado crítico que acorrem ao CHBM”.

Autorizada concessão dos serviços de imagiologia na ULSAM por 8,4 ME

A Unidade Local de Saúde do Alto Minho (ULSAM) foi autorizada pelo Governo a assumir um encargo de mais de 8,4 milhões de euros, durante quatro anos, ao abrigo do contrato para concessão dos serviços de imagiologia.

De acordo com a portaria publicada em Diário da República, assinada pelos secretários de Estado do Orçamento e da Saúde, a ULSAM “necessita de proceder à celebração do contrato para concessão de exploração e prestação de serviços de imagiologia, celebrando para o efeito o respetivo contrato válido por 12 meses, renovável por iguais períodos, até ao limite de duas renovações, se não houver denúncia do mesmo”.

O diploma autoriza “a assunção de compromissos plurianuais”, num montante global até 8.488 238,83 euros, a que acresce IVA à taxa legal em vigor, referente ao contrato para “concessão de exploração e prestação de serviços de imagiologia”.

documento refere ainda que os encargos “resultantes do contrato não excederão, em 2021, os 2.122.059,71 euros, em 2022, os 2.829.412,94 euros, em 2023, os 2.829 412,94 euros, e em 2024 os 707.353,24 euros”.

Hospital de Ovar obtém financiamento para reabilitar bloco operatório

A obra de reabilitação e ampliação do Bloco Operatório do Hospital Dr. Francisco Zagalo – Ovar acaba de obter condições de financiamento, estando “mais perto” a materialização de um antigo anseio da instituição.

“Não podíamos estar mais felizes com a notícia que abre caminho à concretização de um sonho, cada vez mais próximo da realidade”, afirmou em comunicado o presidente do Conselho Diretivo do Hospital de Ovar, Luís Miguel Ferreira.

O aviso de candidatura ao Portugal 2020 que enquadra a ambicionada empreitada, envolvendo um montante global de cerca de três milhões de euros, foi publicado a 13 de abril passado.

“Este é o passo decisivo, onde nós finalmente encontrámos a solução para o financiamento, resultado de um enorme esforço e luta de muita gente em torno de um tema da maior importância para o nosso hospital e para toda a comunidade vareira”, salientou Luís Miguel Ferreira.

Esta unidade hospitalar, que conta atualmente apenas com uma sala de cirurgias, aumentou em 2019 em 28 por cento as cirurgias, em comparação com período homólogo de 2018, registando neste indicador o melhor desempenho desde 2013.

“Com a obra de reabilitação e ampliação do Bloco Operatório teremos naturalmente melhores condições para desempenhar a nossa atividade assistencial e para prestar um melhor serviço à população que servimos”, acrescentou o responsável.

Lançado concurso para construção do novo hospital de Sintra

O Município de Sintra lançou um concurso público que visa a empreitada de construção do Hospital de Proximidade de Sintra, com o valor base de 50.000.000 euros.

Este é o segundo concurso lançado para a construção do novo hospital após o lançamento do primeiro a 28 de setembro passado, tendo todas as propostas apresentadas excedido o valor base que estava estipulado, de 40.482.000 euros.

À Lusa, fonte da Câmara de Sintra explicou que a necessidade de aumentar o valor em dez milhões de euros se justifica pelo “aumento dos preços do mercado, nomeadamente das matérias-primas”, adiantando ainda que a adjudicação e o início da construção estão previstos para o mês de julho.

Os concorrentes têm agora até 12 de maio para apresentar para apresentar as propostas ao novo concurso público da empreitada que será paga pela Câmara de Sintra, enquanto o Estado assume a aquisição e a instalação do equipamento, orçamentadas em 22 milhões de euros.

O novo hospital de Sintra será constituído por três unidades, ambulatório programado, serviço de urgência básica e unidade de convalescença. Terá 19 especialidades e capacidade para atender 60 mil urgências anualmente.

O ambulatório programado contempla consultas externas e exames, unidade de saúde mental, medicina física e de reabilitação, central de colheitas, unidade de cirurgia de ambulatório e bloco de cirurgia de ambulatório.

Quanto às especialidades, a unidade de saúde contará com anestesiologia, cardiologia, cirurgia geral, cirurgia pediátrica, cirurgia plástica e reconstrutiva e estética, gastrenterologia, medicina física e reabilitação, medicina interna, neurologia, oftalmologia, ortopedia, otorrinolaringologia, patologia clínica, pediatria, pneumologia, psiquiatria, radiologia e urologia.

Em fevereiro passado, o presidente da Câmara de Sintra, Basílio Horta, assumiu que o novo hospital não será uma realidade em 2021, considerando que a pandemia pode explicar o facto de todas as propostas apresentadas no primeiro concurso da obra excederem o valor base estipulado.

“Estipulámos um preço, que a ser adjudicado seria o mais elevado em hospitais públicos, mas a verdade é que, mesmo assim, não houve concorrentes interessados pelo valor de 40 milhões [de euros]. O relatório do revisor do projeto sublinha que o preço foi fixado em plena pandemia e admite que o mercado tenha feito subir os preços, além de que a possibilidade de recebermos a falada ‘bazuca europeia’ pode ter levado as empresas nacionais de construção a rever e subir os preços”, considerou.

Os concorrentes são obrigados a manter as respetivas propostas por 365 dias a contar de 12 de maio. O prazo de execução do contrato prazo é de 730 dias e o critério de adjudicação é a relação qualidade/preço.

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CHVNG/E avança com a construção do Serviço Materno Infantil

O Centro Hospitalar Vila Nova de Gaia – Espinho lançou um concurso público que visa a empreitada de construção do Serviço Materno Infantil Integrado na Fase C do hospital. O concurso tem o valor base de 12.210.000 euros.

As candidaturas ao concurso público podem ser apresentadas até 24 de abril e os concorrentes são obrigados a manter as respetivas propostas por 180 dias a partir dessa data. O prazo de execução do contrato é de sete meses e o critério de adjudicação é a relação qualidade/preço.

Consulte o anúncio em https://dre.pt/application/conteudo/161091621

IPO Coimbra investe 5,8 ME em aceleradores lineares

O Instituto Português de Oncologia de Coimbra Francisco Gentil (IPO Coimbra) recebeu o primeiro de dois aceleradores lineares, que visam substituir outros dois equipamentos de megavoltagem, com mais de uma década de atividade.

Com um investimento que ultrapassa os 5,8 milhões de euros, estes novos equipamentos permitem aumentar a capacidade de resposta particularmente no que diz respeito à complexidade das técnicas de tratamento, com tradução quer na precisão, quer na segurança da radioterapia prescrita.

De acordo com o IPO Coimbra, trata-se de um acelerador linear Sistema Halcyon/Varian, que é a primeira unidade deste tipo a ser instalada em Portugal e que traduz um novo conceito de tratamento, permitindo a realização de técnicas complexas de tratamento, guiadas por imagem, mais precisas, seguras e, portanto, mais eficazes.

“Com este novo equipamento, o IPO Coimbra vê reforçado o seu posicionamento de instituição de referência na Região Centro, no que concerne aos tratamentos de radioterapia, fortalecendo e consubstanciando a rede assistencial em radioncologia”, lê-se em comunicado divulgado.

Hospital das Caldas da Rainha retoma obras no Serviço de Urgência

O Centro Hospitalar do Oeste (CHOeste) retomou hoje a obra de remodelação e ampliação do Serviço de Urgência da Unidade de Caldas da Rainha, suspensa desde março de 2020 devido à pandemia.

De acordo com comunicado divulgado, neste momento estão reunidas as condições para a retoma da empreitada, que terá duração prevista de 153 dias até à sua conclusão.

O CHOeste explicou que, “por um lado, tem-se verificado uma diminuição da pressão na procura dos serviços de urgência, efeito da redução do número de infetados com Covid-19, e por outro, a conclusão da instalação de uma nova unidade modular, que irá permitir uma realocação dos espaços no interior do serviço de urgência, libertando áreas para a intervenção”.

A remodelação e ampliação do Serviço de Urgência da Unidade de Caldas da Rainha, iniciada em janeiro de 2018, visa a expansão e remodelação do atual espaço do Serviço de Urgência, estando prevista uma segunda Sala de Observação e a ampliação da Urgência Pediátrica.

Esta obra representa um investimento de 1.449.717,88 euros, com financiamento atribuído no âmbito do CENTRO 2020 (FEDER).

Para o Conselho de Administração do CHOeste, a concretização desta obra, irá permitir melhorar a qualidade de acolhimento, conforto e atendimento dos doentes, melhorar os fluxos de trabalho dos profissionais que diariamente exercem as suas funções neste serviço, com melhores instalações e equipamentos, que permitirão aumentar a capacidade de resposta à atividade do serviço.

Apesar dos constrangimentos provocados pela obra e sua suspensão, o Serviço de Urgência de Caldas da Rainha esteve sempre a funcionar e a prestar os cuidados necessários aos utentes.

Seminário de Arquitetura Hospitalar

Data Science: oportunidades e desafios em ambiente hospitalar

A Escola Nacional de Saúde Pública promove, no dia 14 de abril de 2021, a partir das 14h30, o Seminário de Arquitetura Hospitalar ,  subordinado ao tema Data science: oportunidades e desafios em ambiente hospitalar.

Esta edição, que decorre no âmbito da UC de Tecnologias e Equipamento Hospitalar, é co-organizado por Teresa Magalhães e Florentino Serranheira, docentes da ENSP-NOVA e tem como oradores Ricardo Teresa Ribeiro – Vice-Presidente ESTeSL – IPL ,  Manuel Dias – National Technology Officer at Microsoft | AI Ambassador e  Hugo Marques – Country Head for Digital Health, Siemens Healthineers.

O seminário é gratuito mas de inscrição obrigatória.  O link será enviado com a confirmação da inscrição.