Loulé com ressonância magnética de ponta

Inaugurado a 27 de setembro, o Imaging Lab by ABC vai realizar exames de ressonância magnética de alta qualidade, em parceria com a ULS

 

Esta tecnologia é útil para o diagnóstico e para a monitorização de diversas condições médicas, em áreas como a neurológica, musculo-esquelética, abdominal, genito-urinária, mama/senologia, oncologia, cardiovascular ou pediátrica. Tem capacidade para recolher imagens até agora indisponíveis no SNS no Algarve, permitindo, por exemplo, ressonâncias magnéticas de corpo inteiro, cardíacas ou fetais. Por outro lado, integra ferramentas de inteligência artificial que permitirão um melhoramento do tipo de imagem.

A coordenação do serviço estará a cargo da médica Helena Guerreiro, anteriormente envolvida num projeto de investigação na Alemanha. De acordo informações desta responsável, enumeradas em comunicado do município de Loulé, o equipamento terá três pilares: a criação de linhas de investigação com utentes do Serviço Nacional de Saúde, enquadradas também para combater as listas de espera; a criação de estudos prospetivos de investigação que permitam desenvolver novas técnicas e novas tecnologias de aquisição de imagem médica; e a criação de uma “plataforma ideal”, através da conexão e colaboração entre o Hospital, a Unidade Local de Saúde do Algarve, a Universidade e o Algarve Biomedical Center, de apoio ao desenvolvimento de investigação clínica.

As ressonâncias serão realizadas por referenciação hospitalar, e destinam-se a utentes enquadrados em linhas de investigação colaborativa entre a Unidade Local de Saúde e o Centro Académico. Ainda assim, adiantou Helena Guerreiro, “o objetivo é que, um dia, essas referenciações possam ser feitas também pelos centros de saúde e não apenas pelo hospital”. “Estamos a desenvolver algo único, uma unidade de imagiologia num centro académico, estamos a tentar reforçar esta ligação com a ULS para, mais tarde, conseguirmos abranger o maior número de utentes possível”, sublinhou a médica.

Para o presidente do ABC – Algarve Biomedical Center, Pedro Castelo Branco, “este projeto visa, acima de tudo, impulsionar a investigação médica na região, e, desta forma, melhorar a qualidade de vida daqueles que aqui vivem”.

Este responsável sublinhou o facto de a criação desta unidade só ter sido possível com o esforço de várias entidades como a CCDR, através do apoio de fundos comunitários, a Câmara Municipal de Loulé, “parceiro-chave neste e noutros projetos”, a ULS, que contribuiu com “todo o know-how médico e estruturas hospitalares”, e a Universidade do Algarve, “que contribuiu com todo o conhecimento científico e capacidade formativa”.

O presidente do ABC destacou o contributo deste equipamento na redução das listas de espera e salientou que “permitirá o acesso aos utentes da região a exames altamente especializados que previamente obrigavam a uma deslocação a outras zonas do país”.

A unidade funcionará provisoriamente num contentor junto ao Pavilhão Municipal Professor Joaquim Vairinhos, mas a ideia é que venha a ser integrada no Edifício Mariano Gago, a futura “casa-mãe” do ABC, que irá nascer junto ao Estádio Municipal de Loulé. Será para aí que vão ser relocalizados outros equipamentos do ABC que se encontram espalhados pela cidade.

Será um edifício dedicado exclusivamente à investigação, numa área de 4200m2. O concurso público para a empreitada será lançado no final do primeiro trimestre de 2025, de acordo com o presidente da Câmara de Loulé, Vítor Aleixo, citado no comunicado do município.

ULS de Braga descentraliza consultas de reumatologia

A Unidade Local de Saúde (ULS) de Braga iniciou, a 17 de julho, a descentralização das consultas de reumatologia, com o objetivo de diminuir os tempos de espera e reduzir as deslocações longas para os utentes.

Em comunicado, a ULS de Braga informou que o processo de descentralização começará na Unidade de Saúde Familiar de Amares, onde serão realizadas consultas semanais às quartas-feiras, entre as 9 e as 13 horas. Este modelo será gradualmente alargado a Vila Verde e Terras de Bouro, sendo as consultas conduzidas por médicos reumatologistas da ULS de Braga.

A partir de agosto, além das consultas subsequentes para os utentes iniciais, os utentes que já são seguidos no Hospital de Braga e residem nos concelhos mencionados também poderão ser atendidos mais perto de casa, mediante indicação médica.

Atualmente, as consultas de reumatologia são realizadas exclusivamente no Hospital de Braga. “Descentralizar as consultas da especialidade de reumatologia vai permitir uma maior comodidade para os utentes, porque diminui o tempo de espera e facilita o acompanhamento contínuo das suas condições de saúde, sem comprometer a qualidade do atendimento”, afirmou a diretora clínica para os Cuidados de Saúde Hospitalares da ULS de Braga, Paula Vaz Marques.

A ULS sublinhou o seu compromisso permanente na definição e implementação de soluções para melhorar o acesso aos cuidados de saúde, garantindo que estes estão ao alcance de todos os utentes da região de Braga.

CHUA inaugura centro oftalmológico

O Centro Hospitalar Universitário do Algarve (CHUA) inaugurou um centro oftalmológico no hospital de Lagos, prevendo efetuar mais de 9 500 consultas e cerca de 2 800 procedimentos cirúrgicos anuais e reduzir as listas de espera na região.

O novo equipamento representa um investimento de 1,1 milhões de euros, suportado pelo CHUA, com o apoio da Comunidade Intermunicipal do Algarve e 14 dos 16 municípios da região, sendo que Faro e Silves foram os dois que não contribuíram.

Em declarações à agência Lusa, o coordenador da nova valência, João Rosendo, disse que a ideia do centro “tem duas vertentes essenciais: a de maximizar o número de utentes consultados e conferir qualidade na observação”.

De acordo com João Rosendo, nesse sentido, foi criada uma equipa de médicos, enfermeiros e assistentes que são responsáveis pelos doentes “do princípio ao fim, doentes que são encaminhados pelos diversos centros de saúde”.

“Foi sempre ideia deste centro, não ir só atrás dos números, mas mantendo um atendimento bastante personalizado com uma equipa jovem e com a motivação certa”, realçou.

João Rosendo adiantou que no centro vão ser feitos todos os procedimentos normais de Oftalmologia, “quer na área assistencial na consulta, quer cirurgias de cataratas, conjuntiva, da pálpebra e, a breve trecho, a possibilidade de serem feitas cirurgias da retina”.

“Mais tarde, poderão também vir a ser feitas cirurgias da córnea, temos elementos na equipa que já fazem isso, e refrativa, procedimentos que ficarão para uma segunda fase”, notou.

O novo Centro Oftalmológico do Algarve foi inaugurado em Lagos, no distrito de Faro, no dia em que se assinalou o Dia Mundial da Visão, data “que não foi escolhida por acaso”, referiu a presidente do conselho de administração do CHUA, Ana Varges Gomes.

De acordo com a responsável, o centro “reforça a resposta do Serviço Nacional de Saúde (SNS) no Algarve na área da Oftalmologia, aumentando as consultas, rastreios e cirurgias, bem como a qualidade dos cuidados prestados aos utentes”.

Segundo a administradora hospitalar, que em 31 de dezembro de 2022 terminou o seu mandato no CHUA, mantendo-se em funções até que o diretor executivo do SNS nomeie um novo conselho de administração, “o centro foi pensado para combater as listas de espera das consultas e cirurgias na região”.

“Desafiámos uma equipa de excelentes médicos que embarcaram neste projeto e que permitiu construí-lo de raiz e também um exemplo de que quando a região se une se podem fazer coisas extraordinárias”, destacou.

Na sua opinião, o Algarve continua a ser subvalorizado pelo Governo, mas quando “age como se fosse uma região autónoma, que no fundo é aquilo que deveria ser, consegue-se fazer coisas incríveis, aumentando a capacidade de resposta” em áreas fundamentais, como na Saúde.

Ana Varges Gomes lembrou que no início da pandemia da covid-19, em 2020, “a região juntou-se e deu uma resposta, sendo capaz de montar um hospital de campanha em duas semanas, que deu resposta à capital [Lisboa] e ajudou a salvar muitas vidas”.

“O Algarve continua a contar pouco, porque se este hospital de campanha fosse em Lisboa ou no Porto, até medalhas de ouro tínhamos recebido e a nós, nem uma palavra de agradecimento da tutela. Mas é isso que nos move, é fazermos sem reconhecimento”, sublinhou.

CHTV abre novo concurso para construção de centro de radioterapia

O Centro Hospitalar Tondela Viseu (CHTV) lançou, pela segunda vez, um concurso para a construção do Centro de Ambulatório e Radioterapia, uma vez que as propostas do primeiro procedimento superavam o valor do preço base do concurso.

“Na defesa do interesse público e na expectativa de obtenção de uma melhor proposta financeira”, foi lançado “um novo procedimento concorrencial, aproveitando todos os interessados”, anunciou o presidente do conselho de administração do CHTV.

Foi publicado, no Diário da República, um segundo anúncio de procedimento concursal, cujo preço base da obra é superior a 15,8 milhões de euros.

Na primeira fase do procedimento, esclareceu o CHTV, “apresentaram candidaturas sete entidades, tendo duas delas sido excluídas por não cumprirem com os requisitos de qualificação”.

“Após se ter concluído a fase de qualificação, a 1 de março passado, o CHTV iniciou a segunda fase com a publicação do convite para apresentação de proposta às cinco entidades que haviam sido qualificadas”.

“No decurso dos prazos fixados, foram rececionados pedidos de esclarecimento e/ou erros e omissões do caderno de encargos, tendo o CHTV procedido aos devidos esclarecimentos técnicos e/ou retificações ao projeto”, afirmou.

Num comunicado de imprensa enviado à agência Lusa, Nuno Duarte justificou este segundo concurso depois de “todas as propostas, no âmbito deste procedimento, apresentaram preço superior ao preço base definido”.

No primeiro concurso, cuja abertura das propostas das cinco entidades ocorreu a 11 de julho, a administração disse que a “mais baixa era superior ao preço base em mais de 11,5 por cento”, o que “não era expectável” de acontecer, segundo a administração.

Isto, porque, justificou, “nenhum concorrente apresentou pedido de esclarecimentos, erros e omissões, ao júri ou ao órgão competente para a decisão de contratar, sobre a fundamentação do preço base do procedimento”.

Este pedido de esclarecimentos, esclareceu ainda o presidente do conselho de administração do CHTV, “devia ter ocorrido caso a perceção sobre o mesmo fosse manifestamente insuficiente”.

“O procedimento foi lançado ao mercado com determinado valor base, e foi esta expectativa que foi criada ao mercado, e que todos os interessados ficaram a conhecer, certamente afastando muitos”, justificou.

Neste sentido, a administração justificou a decisão “em linha com as decisões proferidas pelo Tribunal de Contas e assegurando os princípios estipulados no Código dos Contratos Públicos, designadamente o princípio da concorrência”.

“É nosso entendimento, e considerando o diferencial financeiro entre o preço base e as propostas, se o mesmo tivesse sido refletido no preço base inicial poderia ampliar a concorrência”, defendeu.

Segundo a administração, “o procedimento de contratação de execução da empreitada de construção do Centro de Ambulatório e Radioterapia teve início a 27 de outubro de 2022”.

A candidatura a fundos comunitários para a construção do Centro de Ambulatório e Radioterapia do CHTV foi aprovada em junho de 2022.

Novo hospital privado de 12,8ME abre em 2024 em Caminha

Um novo hospital privado em Caminha, com serviço de atendimento permanente, bloco cirúrgico e unidades de internamento e medicina nuclear, orçado em 12,8 milhões de euros, abrirá em meados de 2024 e criará 60 empregos.

Em comunicado enviado às redações, aquela autarquia do distrito de Viana do Castelo adiantou que a atividade do novo hospital privado “estará centrada na unidade de medicina nuclear, fundamental para o diagnóstico e a deteção de doenças oncológicas”.

A futura unidade hospitalar evitará “deslocações regulares da população do Alto Minho ao Porto, Coimbra e Lisboa para acederem a meios complementares de diagnóstico e terapêutica em procedimentos de média complexidade”.

O investimento privado, que ficará situado numa “obra inacabada e embargada” na freguesia de Vilarelho, “visa dar resposta, a partir de Caminha, às necessidades dos 230 mil habitantes do Alto Minho, sem contar com o potencial do território galego”.

O novo hospital de Caminha “representa a primeira grande aposta da HCA Healthcare em Portugal, grupo empresarial americano que é o maior operador privado, na área da oncologia, em todo o mundo, e que realiza este investimento através da filial britânica”.

O serviço de atendimento permanente “permitirá o acesso a cuidados médicos durante 24 horas, terá 12 camas na unidade de internamento para cirurgia, três salas no bloco operatório e mais 12 camas que acomodarão, entre outros, o serviço de pediatria”.

Segundo o município, “prevê-se a criação de 60 postos de trabalho diretos na área da saúde e de suporte à atividade hospitalar”.

Do total do investimento, “mais de nove milhões destinam-se à aquisição de equipamentos altamente especializados e meios complementares de diagnóstico”, sendo que o “prazo de execução é de dois anos, a contar do licenciamento camarário”.

“O Pedido de Informação Prévia efetuado pelo particular vai entrar nos serviços municipais nos próximos dias e vai ser analisado com todo o rigor. Posteriormente, estando tudo em conformidade, seguir-se-á o processo de licenciamento. A nossa expectativa é que tenhamos o novo hospital a funcionar em meados de 2024. O tempo, agora, é dos procedimentos técnicos, da recolha de pareceres e das decisões urbanísticas finais”, sublinhou o presidente da Câmara de Caminha, Miguel Alves, citado na nota.

ULS do Nordeste investe 10ME na renovação energética dos hospitais

A Unidade Local de Saúde (ULS) do Nordeste anunciou que tem em curso um investimento global de 10 milhões de euros para melhorar os sistemas energéticos dos três hospitais da região.

As obras previstas destinam-se a “aumentar o conforto dos espaços para doentes e profissionais” e a reduzir o consumo de energia, com uma poupança estimada de “cerca de 30 por cento”, de acordo com um comunicado da ULS do Nordeste.

Aquela entidade informou que “estão a decorrer a bom ritmo os trabalhos na unidade hospitalar de Mirandela, que englobam intervenções no interior e no exterior do edifício, já foram iniciadas as obras na unidade hospitalar de Macedo de Cavaleiros ao nível da instalação de equipamentos e de melhorias no exterior do edifício e começaram a ser instalados equipamentos no âmbito da melhoria dos sistemas energéticos na unidade hospitalar de Bragança”.

A ULS esclareceu que “os trabalhos vão ser realizados de forma gradual” nos três hospitais “e englobam obras na área de construção civil e de engenharia, como substituição de caixilharias de alumínio com corte térmico, novos envidraçados, isolamento de fachadas e pintura, entre outras”.

Os trabalhos visam também “a reconversão dos sistemas energéticos, possibilitando a gestão inteligente da energia nos edifícios hospitalares, com muito maior eficiência e menor impacto ambiental, prevendo-se assim uma redução do consumo de energia primária de cerca de 30 por cento”.

Para alcançar este objetivo, “está a ser utilizada tecnologia LED em toda a iluminação, estão a ser instalados painéis solares térmicos para os sistemas de aquecimento, está a ser instalado um sistema de gestão técnica centralizado, bem como a troca de equipamentos de produção e distribuição térmica e produção de eletricidade por painéis fotovoltaicos, para autoconsumo”.

A ULS do Nordeste disse que estão destinados cerca de 3,8 milhões de euros para o hospital de Bragança, 2,8 milhões de euros para o hospital de Macedo de Cavaleiros e 3,5 milhões de euros para o hospital de Mirandela.

O total de 10 milhões de euros é cofinanciado em 95 por cento por fundos comunitários, no âmbito de uma candidatura apresentada ao POSEUR – Programa Operacional Sustentabilidade e Eficiência no Uso de Recursos.

Reunião da ATEHP com o Secretário de Estado da Saúde

No passado dia 1 de julho de 2021 a Direção da ATEHP reuniu com o Secretário de Estado da Saúde, Dr. Diogo Serras Lopes. Participaram nesta reunião a Dra Leonor Abecassis do Gabinete do SES, o Dr. Vitor Herdeiro, Presidente da ACSS e a Arquiteta Sofia Coutinho, responsável pelo Núcleo de Instalações e Equipamentos da ACSS. Pela ATEHP participaram o Engº Abraão Ribeiro, Presidente da Direção, o Professor Torres Farinha e o Engº Durão Carvalho, membros da Direção.

No fundamental foram apresentadas pela ATEHP as debilidades dos serviços de engenharia existentes no Ministério da Saúde, a nível local, regional e central, relativamente a recursos humanos, particularmente quanto a engenheiros, tendo sido salientado a redução ocorrida após 2001, data do inicio do processo de extinção da DGIES que se traduziu numa perda de capacidade e do saber acumulado, durante quase 60 anos, em planeamento, programação e projeto de construção hospitalar.

Foi referido e apresentado um documento da ATEHP sobre os investimentos no SNS, já do conhecimento da ACSS, do qual constam investimentos em instalações de saúde e em equipamentos aprovados por Resoluções do Conselho de Ministros e em Orçamentos de Estado, nos anos 2019, 2020 e 2021, totalizando mais de mil milhões de euros, mas com uma taxa de execução particularmente reduzida. Nesta matéria foi referido como positivo o despacho do SES distribuindo o equipamento pesado, aprovado no OE2021, por diversos hospitais. Ainda sobre investimentos e respetivo planeamento o Engº Abraão Ribeiro perguntou se o Despacho nº 7128/2020, da ex-SEAS, prevendo a criação de um grupo de trabalho para elaboração de uma proposta de plano plurianual de investimentos do MS, bem como propor medidas com vista à gestão eficiente da rede de equipamentos e instalações do SNS, tinha tido algum desenvolvimento e se ainda se encontrava válido, o que não teve resposta.

Por último, face á baixa execução dos investimentos, ao reduzido número de quadros técnicos e de estruturas existentes do Ministério da Saúde e ao facto dos investimentos aprovados na Assembleia da República não serem da iniciativa do Governo, mas sim dos Partidos Políticos, foi salientada a incapacidade do Ministério para planear, programar e projetar.

Dada a pertinência dos assuntos levantados, o Senhor Secretario de Estado sugeriu a realização de uma iniciativa/Conferência sobre as instalações e equipamentos no SNS, organizada pelo Ministério da Saúde/ACSS e pela ATEHP, com formato e data a decidir, mas durante o mês de setembro. Os Membros da Direção da ATEHP presentes manifestaram o total apoio a esta iniciativa.

Leiria com novo serviço de Cirurgia Geral

O Centro Hospitalar de Leiria (CHL) criou recentemente o Serviço de Cirurgia Geral, que resulta da fusão dos Serviços de Cirurgia I e Cirurgia II, que agora integra equipas e recursos dos dois serviços.

Miguel Coelho dos Santos, assistente graduado sénior de Cirurgia Geral, é o novo diretor do recém-formado Serviço de Cirurgia Geral, avança o Portal do SNS.

De acordo com o Presidente do Conselho de Administração do CHL, Licínio de Carvalho, «esta decisão surge da necessidade de diferenciar a especialidade de Cirurgia Geral, eliminando as redundâncias no tratamento de doentes de subespecialidades diferentes existentes nos dois serviços, e permite a criação de condições para a abordagem e tratamento de patologias e doentes complexos».

O CHL pretende, assim, reforçar o perfil da Cirurgia Geral, diferenciando ainda mais esta área clínica e consolidá-la junto dos seus utentes.

Webinar sobre Metrologia na Saúde

Dando cumprimento ao Plano de Atividades da ATEHP, a Direção da Associação organizou uma vez mais, um Webinar sobre Metrologia na Saúde, por forma a transmitir conceitos e aplicabilidades do ramo metrológico  em contexto hospitalar.

Assim, teve lugar no dia 31 de Maio de 2021, pelas 17h00, no formato Webinar, subordinada ao tema “Metrologia na Saúde”, em colaboração com o IPQ, SUCH, ISQ e Tradelabor.

 

Programa:

Abertura e apresentação do Ciclo de Webinar ATEHP

Abraão Ribeiro, Presidente da Direção da ATEHP

Moderação

Bárbara Rodrigues, Vogal do Conselho Fiscal e de Disciplina da ATEHP

Coordenação

Luís Marques, Relator Conselho Fiscal e de Disciplina da ATEHP

 

Apresentações

1ª. Maria do Céu Ferreira, Instituto Português da Qualidade (IPQ)

a)  Metrologia e Inovação em Saúde: Que Desafios?

2ª Jorge santos, Serviços de Utilização Comum dos Hospitais (SUCH)

a)      A Importância da Metrologia no âmbito da garantia da Qualidade da medição de Equipamentos Hospitalares

3ª Sílvia Domingues, Instituto Português da Qualidade (ISQ)

a)      Atualidade metrológica nos Dispositivos Médicos

4ª Joaquim Guedelha e Manuel Bernardo, Tecnologia de Ponta no controlo de Tratamento do ar (tradelabor)

a)      Aprovação para uso do Equipamento Clínico

b)      Como estabelecer o Critério de Aceitação

c)       A importância da Incerteza

 

Após a apresentação seguiu-se um período de debate bastante participado, de cerca de 20 min.

O webinar contou com a presença de cerca de 79 participantes em simultâneo, tendo terminado pelas 19h20.

 

 

Vídeo em preparação. 

Hospital de Vila Franca de Xira passa a gestão pública

O Secretário de Estado da Saúde, Diogo Serras Lopes, garantiu que o Hospital de Vila Franca de Xira deverá “manter ou melhorar a qualidade” do serviço na transição da gestão clínica privada para a esfera pública, defendendo que os utentes não serão afetados com esta mudança.

Estas declarações foram proclamadas no seguimento de uma reunião de passagem de testemunho entre as duas administrações à qual se seguiu uma visita ao hospital.

“Esse é o foco: que a mudança seja sentida o menos possível ou, se for sentida, que seja para melhor, tanto ao nível dos doentes, como ao nível dos profissionais que compõem o Hospital de Vila Franca de Xira. Os profissionais estarão cá no dia seguinte à transição para uma gestão pública e o hospital continuará a ser o mesmo”, salientou recordando o processo semelhante do Hospital de Braga, que considerou “que correu bem”.

Diogo Serras Lopes garantiu que não haverá “nenhuma redução de valências” com a mudança da gestão clínica, acrescentando, inclusivamente, que “existe a ideia de fazer um reforço daquilo que é a componente clínica do hospital” e que essas áreas serão alvo de análise da nova administração e da Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo.

decreto-lei que cria o Hospital de Vila Franca de Xira enquanto entidade pública empresarial foi aprovado, em reunião de Conselho de Ministros, no mês passado.