HFF recebeu novo equipamento de TAC

O Hospital Professor Doutor Fernando Fonseca (HFF) tem disponível, desde a semana passada, no seu Serviço de Imagiologia, um novo equipamento de TAC – Tomografia Computadorizada – de “última geração”.

“O investimento num meio de diagnóstico essencial para a população servida pelo HFF e, em especial, para os doentes COVID-19, ascende a 550 mil euros, e foi integralmente suportado pela Câmara Municipal de Sintra”, lê-se em comunicado.

Com a aquisição deste novo equipamento de TAC, a capacidade de resposta da instituição aos seus utentes será maximizada, com menor recurso à externalização, e com consequentes ganhos para os utentes e para o Serviço Nacional de Saúde, permitindo ainda “um diagnóstico mais fiável e preciso em situações clínicas complexas”.

“Anualmente são realizados cerca de 52 mil TAC no HFF. A aquisição desta nova TAC, oferecida pela Câmara de Sintra, reforça a resposta do HFF aos utentes, reduzindo os tempos de espera e evitando a externalização destes exames”, explicou o presidente do Conselho de Administração do HFF, Marco Ferreira.

O Hospital Professor Doutor Fernando Fonseca dá assistência hospitalar a uma população de cerca de 550 mil habitantes dos concelhos de Amadora e de Sintra.

CHUC tem sala híbrida no Serviço de Cirurgia Cardiotorácica

O Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra (CHUC) tem em funcionamento uma sala híbrida, localizada no Serviço de Cirurgia Cardiotorácica, que possibilita uma maior precisão na intervenção cardíaca.

De acordo com o CHUC, trata-se de uma sala com equipamento que vai fundamentalmente servir para efetuar a realização de procedimentos híbridos cardiovasculares e torácicos, que envolvam as especialidades de cirurgia cardiotorácica, cardiologia e cirurgia vascular.

“Por exemplo, doentes submetidos a cirurgia valvular e que concomitantemente tenham doença coronária ou carotídea, poderão ser tratados às diversas patologias sem que haja necessidade de o doente sair da Sala Híbrida”, explicou a instituição, em comunicado.

De acordo com o mesmo comunicado, a vertente da intervenção estrutural cardíaca é uma área de desenvolvimento enorme, em que se prevê que num futuro próximo seja cada vez mais necessário um trabalho de proximidade entre cirurgiões cardíacos, cirurgiões vasculares e cardiologistas de intervenção. “Exemplos disso serão as técnicas emergentes de intervenção valvular transcatéter que possibilitam uma abordagem cirúrgica minimamente invasiva”.

Outra vertente igualmente importante será a vertente imagiológica, “já que, pela primeira vez em Portugal, haverá uma Sala Operatória Híbrida com AngioTAC incorporado”. Assim,o CHUC tem na mesma sala com ambiente cirúrgico, um angiógrafo e uma angioTAC, para a preparação mais adequada das intervenções vasculares ou cardíacas mais complexas.

A implantação de biopróteses aórticas transcatéter (TAVI), que se efetua no CHUC desde o início deste ano, “será efetuada, a partir de agora, num ambiente mais protegido e com vantagens logísticas inequívocas” assegurou o CHUC, acrescentando que esta nova tecnologia vem possibilitar o planeamento, orientação e avaliação de procedimentos cada vez mais sofisticados e com maior precisão.

Novo dispositivo vai rastrear nível de oxigénio e temperatura

Um grupo de investigadores da Universidade de Aveiro está a desenvolver um novo dispositivo de rastreamento da COVID-19 pelo nível de oxigénio e de temperatura, através de sensores em postos portáteis. 

O projeto “TO2 – Postos de medição sem contacto de saturação de oxigénio e temperatura” visa desenvolver e integrar sensores em postos portáteis para medição, sem contacto, de dois parâmetros fisiológicos indicadores da COVID-19, em locais onde é maior a probabilidade de aglomeração de pessoas. 

Transportes públicos, aeroportos, escolas, empresas, centros comerciais, conferências, eventos, espetáculos, e mesmo hospitais (triagens), estão entre os locais onde é mais difícil assegurar o cumprimento rigoroso das recomendações sanitárias ou de distanciamento social, sendo apresentados como exemplo de possível utilização. 

Os investigadores estão convencidos de que “será possível identificar precocemente potenciais infetados com COVID-19 e atuar mais cedo, diminuindo o risco de transmissão comunitária do novo coronavírus e melhorando a eficácia dos tratamentos. Além disso, a medição sem contacto, aliada ao cumprimento das normas sanitárias das entidades competentes, previne possíveis contágios indiretos através do próprio dispositivo”, lê-se em comunicado divulgado pela instituição. 

Os dois parâmetros a serem medidos pelo novo dispositivo são o nível de saturação de oxigénio (spo2) diminuído e a temperatura corporal elevada. Os pacientes infetados com o novo vírus têm vindo a revelar “níveis extraordinariamente baixos” de oxigénio no sangue (spo2), mesmo sem terem dificuldades respiratórias. 

O projeto, que é coordenado pelo professor do Departamento de Física e investigador do Instituto de Nanoestruturas, Nanomodelação e Nanofabricação (I3N) João Veloso, mereceu parecer positivo do Infarmed – Autoridade Nacional do Medicamento, e tem financiamento assegurado pela Agência Nacional de Inovação (ANI). Este tem a duração de 10 meses e é copromovido pelo Centro Hospitalar do Baixo Vouga e as empresas “RI-TE – Radiation Imaging Technologies” e “Exatronic”.