A Equipa de Colheita de Órgãos e Tecidos do Serviço de Medicina Intensiva da Unidade Local de Saúde do Médio Tejo (ULS Médio Tejo) esteve envolvida, em 2024, na colheita de 14 órgãos – oito fígados e seis rins
A colheita de 14 órgãos em doentes em morte cerebral na ULS Médio tejo é um resultado que supera a média nacional de doação de órgãos de dadores falecidos. Com uma taxa de 53,14 dadores por milhão de habitantes em 2024, os resultados da ULS Médio Tejo ultrapassam significativamente a média nacional de 35,8 dadores por milhão de habitantes (dados oficiais do IPST referentes a 2023, os últimos que se encontram publicados). De notar que se trata de uma ULS distante dos grandes centros, como Lisboa, Porto e Coimbra, que concentram hospitais centrais e universitários, com valências inexistentes no Hospital de Abrantes da ULS Médio Tejo.
Citado em comunicado daquela unidade de saúde, Nuno Catorze, Diretor da Unidade de Cuidados Intensivos, insiste que “a doação e transplantação de órgãos é um tema que precisa de ser amplamente divulgado e debatido”.