Atividade cirúrgica no Médio Tejo aumenta 18,8 %

A Unidade Local de Saúde do Médio Tejo (ULS Médio Tejo) encerrou o terceiro trimestre de 2024 com um crescimento de 18,8 % nos procedimentos realizados. Nunca se realizaram tantas cirurgias como este ano.

Até 30 de setembro, o balanço totaliza 8 572 atos cirúrgicos – o equivalente a 46 procedimentos realizados por dia útil. Mais sete do que no mesmo período do ano passado.

O aumento da capacidade de resposta às necessidades dos utentes também se verifica nos cuidados de saúde primários (CSP). Foram realizadas 256 670 consultas médicas presenciais nos CSP até ao final do terceiro trimestre do ano, um marco que representa um crescimento de 6 % face ao mesmo período do ano anterior. Trata-se de um valor superior em 11 000 consultas às metas definidas pela ULS Médio Tejo. Acrescem cerca de 180 000 consultas não presenciais – totalizando 435 944 atos realizados pelos CSP até ao final de setembro. Adicionalmente, as visitas domiciliárias – médicas e de enfermagem – registaram um aumento de 13,3 % homólogos, para um acumulado de 25 212 atendimentos.

Crescimento da atividade assistencial nos CSP

Em comunicado, a unidade refere que o crescimento da atividade assistencial nos CSP está intimamente relacionado com a sua integração com os cuidados hospitalares no âmbito da constituição da ULS Médio Tejo. O aumento de consultas realizadas nos CSP contrapõe com uma redução dos atendimentos dos serviços de atendimento permanente nos cinco serviços de Urgência Hospitalar da ULS Médio Tejo, que recuou 3 % homólogos nos atendimentos acumulados nos primeiros nove meses do ano. No entanto, a média diária de atendimentos mantém-se elevada, com cerca de 412 utentes atendidos por dia nas cinco urgências hospitalares da ULS Médio Tejo.

Consultas hospitalares

Nas consultas hospitalares o acumulado dos nove meses de 2024 apresenta, também, um assinalável crescimento. Realizaram-se, em média, 743 atos por dia útil, um acumulado de quase 140.000 consultas realizadas (139.745), o que corresponde a um aumento de 4 % face ao mesmo período do ano anterior. As primeiras consultas, essenciais para o acesso a cuidados diferenciados, registaram igualmente um crescimento de 3 %.

A hospitalização domiciliária cresceu 9 % face ao mesmo período do ano anterior.

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