CHUCB investe na desmaterialização de processos da área financeira

Desmaterializar processos e aumentar a produtividade dos Serviços Financeiros do Centro Hospitalar Universitário Cova da Beira (CHUCB), automatizando tarefas repetitivas e sem valor humano acrescentado, são os grandes objetivos do “Projeto SmartFin”, em curso na instituição.

Este projeto conta com a implementação de uma solução robótica para a automatização de processos (RPA – Robotic Process Automation) na referida área, e ainda com uma ferramenta para a gestão de processos de negócio (BPM – Business Process Management), que permite o mapeamento eficaz de todos os processos, fluxos de trabalho e otimização de serviços.

De acordo com o CHUCB, entre os processos de trabalho a realizar pelo RPA destacam-se os seguintes: pedido e atribuição de compromisso automático entre o Sistema de Gestão Integrado do Circuito de Medicamentos (SGICM) e o Sistema de Informação Centralizado de Contabilidade e Gestão Financeira (SICC); lançamento automático de faturas em conferência/conferidas de SGICM para SICC; circuito de requisições extra SGICM; circuito de aprovação de faturas extra SGICM; controlo de faturação às seguradoras (controlo da recolha de informação, controlo da autorização da seguradora e controlo da refaturação); lançamento automático de faturas por centro de custo, entre outros.

O valor total do investimento aprovado em 132 mil euros, teve um apoio do Fundo de Desenvolvimento Regional no montante de 112 mil euros.

Obras no Pavilhão 5 do Hospital Sousa Martins foram adjudicadas

A Unidade Local de Saúde (ULS) da Guarda informou que foi adjudicada a empreitada de requalificação do edifício 5 do Hospital Sousa Martins para instalação do Departamento da Criança e da Mulher (DCM), com um valor de 7.877.000 de euros, acrescido de IVA.

O anúncio do concurso público internacional foi publicado no mês de agosto em Diário da República, sendo o valor do preço base do procedimento de 8.024.078,17 euros e o prazo de execução do contrato de 18 meses.

De acordo com a ULS da Guarda, a requalificação do edifício hospitalar para instalação do DCM – com os serviços de Pediatria, Obstetricia, Urgência Pediátrica e Obstétrica, Neonatologia e Ginecologia – tem sido um dos objetivos prioritários do atual Conselho de Administração.

As obras de requalificação deverão começar em breve e prevê-se que estejam concluídas no verão de 2023.

HESE tem novo espaço para efetuar colheitas

O Hospital do Espírito Santo de Évora (HESE) abriu, dia 17 de janeiro, um novo espaço para colheitas de produtos biológicos para análise, no Quartel das Mesquitas, junto ao Teatro Garcia de Resende.

De acordo com o HESE, “com estas novas instalações será possível melhorar as condições físicas de acesso e de espera dos utentes”.

Assim, a partir desta semana, todos os utentes passam a realizar as colheitas neste novo espaço, com exceção dos que necessitam de quimioterapia ou radioterapia e dos utentes das consultas de hemato-oncologia. Estes utentes continuarão a dirigir-se ao Centro de Saúde Militar, que se situa mais perto do Edifídio do Espírito Santo.

“O número de utentes que recebemos diariamente para realizar análises é muito elevado, por isso, constatámos que seria importante um reforço de instalações para este efeito. Conseguimos uma vez mais com o apoio do Exército, melhorar as condições de acolhimento dos nossos Utentes e as condições de trabalho dos nossos Profissionais”, explicou a diretora clínica do HESE, Isabel Pita.

“A partir de segunda-feira, passamos a dispor de mais três salas de colheitas com excelentes condições de acesso, que vão permitir dispersar mais os utentes por diferentes espaços, o que irá melhorar a qualidade dos cuidados, a segurança e o cumprimento das atuais normas da DGS, no que respeita à pandemia”, acrescentou a mesma responsável.

Serviço de Imagem Médica do CHUC certificado pela DGS

O Serviço de Imagem Médica do Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra (CHUC) foi certificado pela Direção-Geral de Saúde (DGS), através da agência internacional ACSA.

Para o diretor do Serviço de Imagem Médica, Paulo Donato, “a atribuição desta certificação resulta de um longo processo de melhoramentos introduzidos no serviço e marca o início de uma nova fase com a responsabilidade de melhoria contínua da qualidade dos serviços prestados”.

De acordo com o responsável, o Serviço de Imagem Médica tem uma atividade verdadeiramente global na radiologia, com uma resposta cada vez mais diferenciadora, “muito fruto do trabalho conjunto entre as várias especialidades médicas e cirúrgicas”.

“O serviço tem incorporado todas as novas técnicas de radiologia e radiologia de intervenção, tendo como objetivo principal a melhor assistência ao doente, o que tem sido alcançado e agora reconhecido com a certificação atribuída”, referiu ainda Paulo Donato.

O Serviço de Imagem Médica é um serviço hospitalar universitário com fortes componentes assistenciais – dispondo de 12 ecógrafos, 14 salas de radiologia, sete tomografias computorizadas, três ressonâncias magnéticas, dois angiógrafos e dois mamógrafos – e de ensino, acolhendo atualmente três disciplinas no Mestrado Integrado da Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra.

A atividade do serviço desenvolve-se em múltiplas áreas e vertentes, com presença física assegurada de forma contínua no Serviço de Urgência, que passa também pela resposta permanente da Radiologia Pediátrica, da Radiologia de Intervenção e da Neurorradiologia de Intervenção, em associação com a investigação clínica produzida e plasmada através de múltiplas publicações científicas.

A resposta assistencial é dada por 299 profissionais, sendo que destes 53 são médicos especialistas – 34 radiologistas e 18 neurorradiologistas –, 16 são médicos internos de radiologia e cinco de neurorradiologia, 95 são técnicos superiores de diagnóstico e terapêutica, 28 são enfermeiros, 22 são assistentes técnicos e 80 são assistentes operacionais.

CHTMAD inicia obras para instalação de novo acelerador linear

As obras para a instalação do acelerador linear para tratamentos de radioterapia arrancaram esta semana no centro oncológico de Vila Real, um equipamento que deverá estar operacional até ao final de 2022.

Com um investimento de cinco milhões de euros, este segundo acelerador linear para o Centro Hospitalar de Trás-os-Montes e Alto Douro (CHTMAD) vai reforçar a unidade de radioterapia do centro oncológico, que entrou em funcionamento em 2007.

De acordo com a diretora do Serviço Radioncologia do CHTMAD, Amparo Moutinho, esta aquisição vai permitir a realização de técnicas de radioterapia que até agora só são possíveis em centros mais especializados e irá criar condições para que os doentes oncológicos da região de Trás-os-Montes “tenham os seus tratamentos com a maior proximidade possível”.

A presidente do Conselho de administração do CHTMAD, Rita Castanheira, reforçou a importância do equipamento para o centro hospitalar, financiado pelo Programa Operacional Regional do Norte – Norte 2020, referindo que o projeto inclui ainda o upgrade, ou seja, a atualização tecnológica do atual equipamento, aumentando “significativamente” a capacidade do centro hospitalar que trata doentes oncológicos dos distritos de Vila Real, Bragança e norte de Viseu.

“Para termos alguma redundância para quando o aparelho falha e também para podermos fazer mais sessões de tratamento no CHTMAD”, explicou a responsável, que apontou a realização de “tratamentos mais complexos” do que aqueles que ali são atualmente realizados, evitando-se a deslocação de utentes para o litoral.

Segundo o CHTMAD, até novembro de 2021 realizaram-se 11.383 sessões de tratamento de radioterapia em Vila Real, mais 7,4 por cento do que em igual período de 2020. Em 2019 foram realizadas 11.856 sessões de tratamento.

Região Norte tem mais 18 Unidades de Saúde Familiar modelo B

A região Norte tem mais 18 Unidades de Saúde Familiar (USF) modelo B, assente em incentivos financeiros por objetivos, num total de 177, abrangendo uma população inscrita estimada de cerca de 2,2 milhões de cidadãos.

De acordo com o despacho, nº 12854-G/2021, de 30 de dezembro, da Ministra da Saúde, mais 18 USF, modelo A, transitam para modelo B, na Região de Saúde do Norte, desde o dia 1 de janeiro do ano em curso.

“Assim, na região Norte, a partir desta data, passam a existir 177 USF Modelo B (56,4 por cento do total de USF Modelo B do país) que terão uma população inscrita, estimada, de cerca de dois milhões e 200 mil cidadãos, 58,5 por cento da população nortenha”, afirmou em comunicado a Administração Regional de Saúde (ARS) do Norte.

As USF são pequenas equipas que se auto-organizam e subscrevem um compromisso de prestação de serviços de elevada qualidade com as populações nelas inscritas, através do respetivo Agrupamento de Centros de Saúde. Tal compromisso abrange as áreas da acessibilidade, continuidade e globalidade dos cuidados de saúde, com eficiência, prestação de contas e avaliação.

As USF podem candidatar-se a um sistema remuneratório específico sensível ao desempenho, que remunera de forma positiva, quer o aumento dos cidadãos inscritos, quer o cumprimento das atividades a que estão obrigados no âmbito dos compromissos assumidos.

De salientar que o número agora anunciado (mais 18 USF modelo B) corresponde à maior transição verificada, desde 2009, nesta Região de Saúde.

A ARS do Norte realçou também que, recentemente, foram criadas, e já se encontram em funcionamento, mais cinco novas USF (modelo A) – Afurada; Foz do Minho; Homem do Leme; São Geraldo e São Tiago –, sendo que, também nesta data e neste modelo, existem 97 unidades neste modelo com cerca de 792 mil utentes inscritos.

Com estas novas USF, no total, na região Norte há quase três milhões de cidadãos inscritos em USF, 79,6 por cento.

O Despacho n.º 12854-G/2021 pode ser consultado AQUI.

Reabilitação do bloco operatório do hospital do Funchal arranca este ano

A obra de reabilitação do bloco operatório do Hospital Dr. Nélio Mendonça, no Funchal, deverá arrancar entre abril e maio deste ano e estar concluída em seis meses, de acordo com o Governo Regional da Madeira.

A secretaria regional de Equipamentos e Infraestruturas indicou, em comunicado, que o concurso público para a obra, orçada em 2,3 milhões de euros, foi lançado durante o mês de dezembro passado, acrescentando que a empreitada, com “início entre abril e maio do próximo ano, será executada num prazo máximo de 180 dias”.

“Neste momento, e enquanto decorrem as obras do Hospital Central e Universitário da Madeira, importa capacitar o atual Hospital Dr. Nélio Mendonça das melhores condições físicas e, com esta intervenção, iremos proporcionar melhores condições de trabalho aos nossos profissionais de Saúde, permitindo uma melhoria nos cuidados de saúde a prestar à população”, salientou o secretário regional de Equipamentos e Infraestrutura, Pedro Fino, citado na nota.

Esta despesa já tinha sido autorizada pelo Conselho de Governo Regional em 25 de novembro, “de forma a garantir a sua operacionalidade até à conclusão da construção do novo Hospital Central e Universitário da Madeira”, recordou o executivo madeirense.

Atualmente, o bloco operatório ocupa uma área de 1.398,90 metros quadrados, sendo que o seu espaço será ampliado em cerca de 360 metros quadrados.

Inaugurado em 1973, “os quase 50 anos de existência do Hospital Dr. Nélio Mendonça são notórios em algumas áreas hospitalares”, reconheceu o Governo madeirense, sublinhando que “o bloco operatório é uma das zonas que urge reabilitar”.

O executivo adiantou que a fase inicial da obra “contemplará as demolições e desmontes de toda a zona de intervenção no piso 1, incluindo a desativação das instalações técnicas, as quais serão integralmente reabilitadas e beneficiadas, nomeadamente ao nível das instalações, equipamentos e sistemas de aquecimento, ventilação e ar condicionado e das redes de gases medicinais”.

“Os revestimentos de todos os compartimentos serão substituídos na totalidade”, acrescentou.

O Governo Regional referiu, igualmente, que “as sete salas do bloco mantêm o seu espaço físico, porém serão remodeladas na totalidade, sendo substituídos todos os seus revestimentos e alguns equipamentos que já se encontram inoperacionais”.

As portas de acesso a este espaço serão substituídas por portas com sensor de proximidade, automáticas e herméticas, e as zonas de recobro serão também totalmente remodeladas “com a inclusão de novas calhas hospitalares e biombos dobráveis”.

Para além das obras no interior do bloco operatório, será intervencionada toda a zona da sua cobertura, com a revisão da impermeabilização, a substituição das chapas da cobertura e a substituição dos equipamentos que já não se encontrem operacionais.

Também as fachadas vão sofrer alterações, designadamente com a substituição do vão em madeira “ou até com o fechamento dos mesmos, de forma a tornar-se funcional o espaço interior”.

Hospital de Dia de Braga tem novas instalações

O Hospital de Dia de Braga tem novas instalações, podendo agora acomodar até 17 utentes, com tratamentos programados e individualizados ao doente em ambulatório.

Em comunicado, o Hospital de Braga referiu que as novas instalações representam um investimento de 186 mil euros.

Devido à pandemia, o Hospital de Dia, que tem por objetivo principal a prestação de cuidados de saúde em regime ambulatório de todas as especialidades, tinha sido transferido temporariamente para um espaço junto à consulta externa de Psiquiatria.

Para o presidente do Conselho de Administração do Hospital de Braga, João Porfírio Oliveira, as instalações definitivas do Hospital de Dia Médico visam “a contínua qualidade dos cuidados de saúde prestados e a melhoria das condições de acesso quer para os utentes, quer para os profissionais”.

O Hospital de Braga prevê, para 2022, entre equipamentos e infraestruturas, investimentos no valor de 4,3 milhões de euros.