Nova USF da Meadela em Viana pronta até ao fim de 2022

A nova Unidade de Saúde Familiar (USF) da Meadela, em Viana do Castelo, com investimento previsto de 2,3 milhões de euros, estará concluída até ao final de 2022, revelou o secretário de Estado da Saúde.

Em visita ao Hospital de Santa Luzia, em Viana do Castelo, o governante presidiu à apresentação do projeto da nova Unidade de Saúde Familiar e disse que a empreitada de construção da nova estrutura é de 360 dias, estimando a sua conclusão no final de 2022.

A construção da USF da Meadela foi candidatada ao Norte 2020, com uma comparticipação de 85 por cento, sendo que a Câmara de Viana do Castelo assume a componente nacional e os arranjos exteriores.

O novo equipamento terá 14 gabinetes de consulta médica, dez gabinetes de enfermagem ou de consulta de enfermagem, e quatro consultórios.

O edifício integrará ainda uma sala de amamentação, uma sala de espera materno-infantil e fraldário, dois gabinetes multifunções, bem como salas de tratamento, salas de espera, arquivo, salas de reuniões e de pessoal, casas de banho, vestiários e zonas de manutenção técnica.

O terreno onde será implementado a USF da Meadela apresenta uma área aproximada de quatro mil metros quadrados e um declive ligeiro de aproximadamente quatro metros, entre a via de acesso e o ponto mais alto do terreno.

A obra, que resulta de um protocolo entre a autarquia e a Unidade Local de Saúde do Alto Minho (ULSAM), é considerada “uma necessidade urgente para a freguesia”.

Ao abrigo daquele protocolo, a autarquia fica responsável para a execução da empreitada, cujo projeto foi elaborado pela ULSAM.

construção daquela USF, prevista no plano de atividades e orçamento para 2020, foi aprovada pela ULSAM, sendo que a autarquia expropriou, por utilidade pública, o terreno necessário à construção, na Praça Minho-Lima, na Meadela.

A atual extensão de saúde da Meadela funciona num espaço pertencente à Casa do Povo, “edifício desqualificado e sem as desejáveis condições de funcionamento, nomeadamente ao nível das acessibilidades a pessoas com mobilidade reduzida, para um equipamento de saúde moderno, bem como à crescente densidade populacional, a qual se tem consolidado nas últimas décadas”.

O protocolo assinado entre a autarquia e a ULSAM realça que “a malha urbana da cidade, com 29,7 quilómetros quadrados, é constituída por cinco freguesias, Areosa, Darque, Meadela, Monserrate e Santa Maria Maior, com uma população residente total de 38.045, mais 4,1 por cento do que no ano de 2001”.

Neonatologia do HESE recebe novos equipamentos

A Unidade de Neonatologia do Hospital do Espírito Santo de Évora (HESE) recebeu novos equipamentos, dois ventiladores neonatais e uma mesa de reanimação neonatal, para reforçar a prestação de cuidados da Unidade de Cuidados Intensivos Neonatais.

“Estes novos equipamentos, adquiridos pelo HESE, são muito importantes porque os anteriores já estavam obsoletos e com estes novos equipamentos é possível prestar cuidados com maior qualidade, permitindo outros modos de ventilação mais eficazes”, realçou o diretor do serviço de Pediatria, Hélder Ornelas.

“A mesa de reanimação é mais moderna e permite dar resposta aos recém-nascidos, filhos de mães com Covid-19, com circuito próprio, o que constitui um objetivo atingido”, disse ainda o responsável.

De acordo com o HESE, os novos equipamentos vão reforçar a Unidade em qualidade e modernidade tecnológica.

A diretora clínica Isabel Pita acrescentou que o Conselho de Administração regozija-se com estas aquisições, pois foram mais uma necessidade concretizada. Com a pandemia, a entrega de equipamentos foi muito dificultada e este era um objetivo eminente e urgente.

Concluídas obras nas urgências do Hospital das Caldas da Rainha

A remodelação e ampliação do Serviço de Urgência da Unidade de Caldas da Rainha ficou concluída, anunciou o Conselho de Administração do Centro Hospitalar do Oeste (CHO), em comunicado.

De acordo com o CHO, a intervenção pretendeu melhorar a qualidade do acolhimento, do conforto e do atendimento aos doentes, assim como melhorar os fluxos de trabalho de todos os profissionais que ali desempenham funções.

Esta empreitada, iniciada em janeiro de 2018, visou a expansão e remodelação do espaço do Serviço de Urgência da Unidade de Caldas da Rainha. Para tal, foi criada uma segunda Sala de Observação com capacidade para 20 camas, assim como um espaço complementar para 12 cadeirões, para evitar que os doentes permaneçam nos corredores. A sala de espera da Urgência de adultos também sofreu um alargamento.

No que concerne a Urgência Pediátrica, o espaço anteriormente existente foi ampliado, passando a Sala de Observação a ter capacidade para seis camas. Foram também criados uma sala de espera e um balcão de admissão de doentes, unicamente destinados a utentes em idade pediátrica.

Esta obra representou um investimento que rondou os dois milhões de euros, sendo 1.794.117,65 euros financiados no âmbito do programa CENTRO 2020 (FEDER).

CHL reabilita Serviço de Imagiologia

O Centro Hospitalar de Leiria (CHL) reabilitou o Serviço de Imagiologia do Hospital Bernardino Lopes de Oliveira – Alcobaça, com o objetivo de melhorar as condições para os utentes e para os profissionais, otimizando a organização dos espaços existentes.

A obra, no valor de 85 mil euros, incidiu sobre todas as divisões do Serviço de Imagiologia, onde foram executados trabalhos de recuperação de paredes, substituição de revestimentos de pavimentos nas salas de raio-X, dos vestiários e do gabinete dos técnicos do serviço, reparação de tetos e execução de novos tetos, e foi instalada uma porta automática na sala de espera para controlar o acesso ao interior do serviço.

Para o presidente do Conselho de Administração do CHL, Licínio de Carvalho, “esta obra de reabilitação permitiu dotar o Serviço de Imagiologia do HABLO com melhores condições, mais adequadas à prática técnica diária, e uma melhor organização no atendimento aos utentes”.

CHO cria Laboratório de Biologia Molecular

O Hospital das Caldas da Rainha tem a funcionar um Laboratório de Biologia Molecular, num investimento de 180 mil euros, para permitir a mais rápida identificação de surtos de covid-19.

O Laboratório de Biologia Molecular (LBM) vem aumentar a capacidade de resposta do Centro Hospitalar do Oeste (CHO), que “não possuía infraestruturas adequadas nem direcionadas ao diagnóstico do SARS-CoV-2”, encontrando-se, desde o início de pandemia de covid-19, “muito dependente da capacidade de resposta de prestadores externos para fornecer resultados dos testes”, divulgou o CHO em comunicado.

O laboratório foi criado no Serviço de Patologia Clínica, que passou assim a ter “uma capacidade laboratorial que garanta um tempo de resposta mais consentâneo com as necessidades de organização interna hospitalar e, em particular, dos fluxos dos doentes covid e não-covid”, lê-se no comunicado divulgado.

O investimento resulta de uma candidatura ao Programa de Financiamento Centralizado do Plano de Expansão da Capacidade Laboratorial do Serviço Nacional de Saúde para diagnóstico de SARS-CoV-2, coordenado pelo Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge.

A criação do laboratório no Hospital das Caldas da Rainha implicou a realização de obras de expansão da capacidade laboratorial, bem como a aquisição de equipamentos laboratoriais específicos.

A equipa do LBM é coordenada por uma especialista (médica), e incluirá cinco especialistas (médicos e farmacêuticos) e quatro técnicos de Diagnóstico e Terapêutica.

De acordo com a administração do CHO, “a criação desta estrutura irá permitir a identificação mais rápida de casos e de surtos da doença covid-19, o que irá agilizar a prestação de cuidados de saúde aos doentes”.

A nova valência, vocacionada para o estudo de doenças infecciosas, irá também “possibilitar resposta a outras necessidades sentidas nesta área”, considerando o CHO que se trata de “um investimento muito relevante em fase pandémica, mas que manterá a utilidade após cessação deste período”, pode ler-se no comunicado.

O CHO sublinhou ainda que o novo laboratório constitui para os profissionais da instituição “uma oportunidade de expansão do conhecimento dentro da especialidade de Patologia Clínica, nomeadamente da metodologia de PCR e da investigação de outras doenças infecciosas com impacto, por exemplo, no controlo da infeção hospitalar”.

CHUA tem novo equipamento para diagnóstico oncológico em Pneumologia

O Centro Hospitalar Universitário do Algarve (CHUA) dispõe de um Ecoendoscópio Brônquico com Sonda Linear, que permite diagnosticar situações clínicas de foro oncológico pulmonar.

Com esta aquisição os utentes do Serviço Nacional de Saúde da zona sul do país passaram a ter a possibilidade de realizar diagnósticos regulares em situações clinicamente recomendadas, sendo esta uma aposta do CHUA na inovação e qualificação da sua oferta para responder às necessidades da população da região do Algarve.

“Este novo equipamento foi possível adquirir com o apoio do Programa EDP Solidária da Fundação EDP”, lê-se em comunicado divulgado pelo centro hospiralar.

A concretização e implementação do projeto foi liderada pelo médico pneumologista Ulisses Brito, diretor do Serviço de Pneumologia do CHUA, que capacitou os profissionais do CHUA para realizar este diagnóstico e desenhou a candidatura vencedora ao Programa EDP Solidária.

Hospital da Misericórdia de Évora com obras de ampliação de 6ME

As obras de ampliação do Hospital da Misericórdia de Évora (HME) já arrancaram, num investimento de seis milhões de euros, para dotar o edifício de novas valências de imagiologia e melhores condições de conforto.

A intervenção visa melhorar “as condições de conforto e utilização dos utentes” e dar “melhor resposta” na área da imagiologia, revelou hoje à agência Lusa o provedor da Santa Casa da Misericórdia de Évora (SCME), Francisco Lopes Figueira.

Desenvolvido pela instituição e pelo seu parceiro na gestão do hospital, o Grupo Luz Saúde, o projeto envolve um investimento total de seis milhões de euros, dos quais 3,5 milhões de euros dizem respeito à parte da construção civil.

“O investimento é todo feito pela SCME”, mas, “como temos um parceiro, tivemos de negociar a forma de o concretizarmos”, uma vez que será feito com “uma antecipação de receitas futuras”, explicou.

Francisco Lopes Figueira indicou que as obras arrancaram no passado mês de novembro e que a empreitada terá uma duração de 12 meses, pelo que a sua conclusão está prevista para o “final do próximo ano”.

Segundo o responsável, a unidade já dispõe de “valências na área da imagiologia”, mas vai agora ser reforçada “com a panóplia de equipamentos que hoje existem”, como ressonância magnética, TAC [tomografia computorizada], radiografias ou ecografias.

“Temos tido cada vez mais procura e temos que dar resposta”, realçou o provedor da instituição, salientando igualmente que “o conforto das pessoas que procuravam” os serviços do HME também “não era o melhor”.

Devido às obras, referiu, as unidades de ambulatório e de tratamentos do hospital passaram para instalações provisórias.

O Hospital da Misericórdia de Évora realiza, anualmente, cerca de 54 mil consultas, 162 mil meios complementares de diagnóstico e tratamento e cerca de 1.700 cirurgias.

A unidade hospitalar é propriedade da Santa Casa da Misericórdia de Évora e é gerido por esta instituição em parceria com o Grupo Luz Saúde desde 2002.

CHUCB moderniza área da imagiologia com solução de interoperabilidade digital

O Centro Hospitalar Universitário Cova da Beira (CHUCB) modernizou o processo de digitalização, distribuição, acesso e arquivo de imagens médicas, promovendo a sua total integração e interoperabilidade digital.

Este centro hospitalar candidatou-se ao SAMA 2020 e através de financiamento comparticipado pelo Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional (FEDER) implementou um upgrade revolucionário ao seu sistema de gestão de imagem.

O projeto eSG3ID (ecosSistema de Gestão Integrada de Imagem e Interoperabilidade Digital) veio introduzir uma substancial modernização na área da imagiologia, e em outras áreas do hospital, através da implementação de três soluções tecnológicas que interromperam entre si.

Entre as mais-valias deste projeto, destaca-se a maior segurança no armazenamento e acesso ao arquivo de imagem médica do hospital, a diminuição dos tempos de espera ou resposta para diagnóstico, e ainda a diminuição da utilização de papel e consumíveis.

Centro Hospitalar de Leiria tem novo angiógrafo digital

O Centro Hospitalar de Leiria (CHL) tem um novo angiógrafo digital já em funcionamento no Serviço de Imagiologia no Hospital de Santo André (HSA), em Leiria, um investimento no valor de cerca de 800 mil euros.

De acordo com o diretor do Serviço de Imagiologia, Vítor Pardal, “a mais recente aquisição, um angiógrafo de última geração, que substituiu o equipamento já descontinuado, vai não só permitir a realização de estudos de patologia hepato-bilio-pancreática com elevada qualidade, assim como a realização de todos os estudos vasculares, quer na área da Radiologia quer na Neurorradiologia”.

Este investimento permitirá também implementar alguns atos de radiologia de intervenção como, por exemplo, “alguns tipos de biópsias, embolizações vasculares e outras, assim como a manutenção da atividade da gastroenterologia, nomeadamente no que refere à Colangiopancreatografia Retrógrada Endoscópica (CPRE), exame que envolve parte do sistema digestivo que inclui a vesícula biliar, o pâncreas e os canais que drenam estes órgãos, bem como o fígado”, afirma ainda o responsável.

CUF investe 50 milhões de euros para abrir hospital em Leiria

A rede CUF vai investir 50 milhões de euros para abrir um hospital em Leiria, junto ao Itinerário Complementar 2, cujo funcionamento está previsto para 2025 e que irá criar mais de 300 postos de trabalho.

O futuro Hospital CUF Leiria, cujo projeto conta com a parceria do grupo local Mekkin, disponibilizará “uma oferta clínica diferenciada, equipamento e tecnologia de diagnóstico e tratamento de última geração, sendo uma unidade hospitalar capaz de responder, com qualidade e segurança, até aos casos mais complexos”, adiantou o presidente da comissão executiva da CUF, Rui Diniz.

“Este não é um projeto de uma equipa de Leiria, mas da totalidade da CUF e envolve todos os que trabalham na CUF. A CUF tem vindo a apostar numa estratégia de expansão, procurando proporcionar acesso a cuidados de saúde com diferenciação e qualidade em diferentes regiões do país”, acrescentou o responsável.

Segundo Rui Diniz, o CUF Leiria estará “completamente integrado na comunidade” e pretende “trabalhar com as instituições de ensino da região”.

“Acreditamos que a diferenciação em cuidados de saúde exige que trabalhemos com as instituições universitárias, que desenvolvamos a região também no plano do ensino e, seguramente isso vai ser algo em que vamos investir através da CUF Academic Center”, revelou.

Com um investimento de 50 milhões de euros, a nova unidade hospitalar terá uma área de mais de 12 mil metros quadrados e irá contar com mais de 30 camas de internamento, incluindo uma Unidade de Cuidados Intermédios, três salas de bloco operatório e 34 gabinetes de consulta.

Entre a oferta disponibilizada conta-se ainda os serviços de Imagiologia, Atendimento Médico Não Programado Adultos e Pediátrico, Hospital de Dia Médico e Oncológico, contando com mais de 20 especialidades médicas e cirúrgicas.

Com conclusão prevista para 2025, o Hospital CUF Leiria irá criar mais de 300 postos de trabalho, diretos e indiretos, e ficará localizado na Urbanização da Quinta da Malta, local onde já a partir de 2022 irá nascer uma Clínica CUF para responder às necessidades da população com uma vasta oferta de consultas e exames.

O projeto, apresentado a 24 de novembro em Leiria, terá uma área de influência de mais de meio milhão de habitantes da região Centro.

“Este vai ser um hospital muito diferenciado na nossa rede, com valências verdadeiramente distintivas, apostado em termos melhores médicos”, reforçou Rui Diniz.