Novo Hospital de Sintra abre no primeiro semestre de 2024

O novo Hospital de Sintra, no bairro da Cavaleira, freguesia de Algueirão – Mem Martins, vai estar em funcionamento no primeiro semestre de 2024, tendo o ministro da Saúde, Manuel Pizarro, garantido que irá recrutar 600 profissionais.

Manuel Pizarro falava aos jornalistas após uma visita às obras de construção do futuro Hospital de Sintra, na qual esteve acompanhado, entre outros, do presidente da Câmara Municipal de Sintra, Basílio Horta.

“Está em vias de estar pronto. Conto que esteja pronto do ponto de vista da infraestrutura física e do equipamento no primeiro trimestre de 2024 e que esteja em plena operação no primeiro semestre de 2024”, disse o ministro, após uma visita às obras, que arrancaram no final de agosto de 2021.

De acordo com o governante, o hospital será entregue “pronto e equipado no primeiro trimestre de 2024”, mas entrará em funcionamento “progressivamente, não sendo tudo de um dia para o outro”.

O primeiro serviço a entrar em funcionamento, segundo o ministro, será o “Serviço de Urgência, depois previsivelmente as consultas externas e, finalmente, os blocos operatórios e o internamento da unidade de convalescença, com cerca de 60 lugares [camas]”.

Segundo Manuel Pizarro, para que o hospital esteja em “pleno funcionamento” será necessário o “recrutamento de 600 profissionais”, que não vão entrar todos no mesmo dia, mas sim progressivamente, com uma parte proveniente de outras unidades do Serviço Nacional de Saúde, do Hospital Fernando da Fonseca (Amadora-Sintra).

O ministro deu ainda conta de que foi acordado com a autarquia de Sintra que será nomeada em junho a comissão instaladora do hospital, que irá recrutar as equipas.

O novo hospital, com um investimento do município de mais de 45 milhões de euros, irá servir cerca de 400 mil utentes e está a ser construído no bairro da Cavaleira, junto à Autoestrada 16.

O investimento total será de cerca de 70 milhões de euros, sendo a parte do investimento do Governo financiada pelo Plano de Recuperação e Resiliência.

O novo hospital será composto por serviço de ambulatório, consultas externas e exames, unidade de saúde mental, medicina física de reabilitação, central de colheitas e os meios complementares de diagnóstico e terapêutica.

Terá igualmente unidade de cirurgia de ambulatório com bloco de cirurgia e recobro, serviço de urgência básica para servir cerca 60 mil urgências, cerca de metade das realizadas no Hospital Amadora/Sintra, farmácia, Unidade de Esterilização e ainda um espaço para ensino e formação.

Hospital de Santo António usa robot em cirurgias a prótese do joelho

As cirurgias a prótese do joelho do Hospital de Santo António, no Porto, contam agora com o auxílio de um robot, uma inovação que acrescenta “um perfeccionismo jamais visto em medicina”, disse o diretor de ortopedia.

“A cirurgia continua a ser feita por cirurgiões. O robot ajuda a preparar os ósseos [fémur e tíbia] para a implantação da prótese nova (…). O robot permite um maior rigor técnico, um preciosismo e perfeccionismo jamais visto em medicina. O robot permite personalizar a prótese para aquele doente”, disse o diretor do serviço de Ortopedia do Centro Hospitalar Universitário de Santo António (CHUdST), António Oliveira.

O médico, que falava à agência Lusa após a primeira cirurgia do Serviço Nacional de Saúde (SNS) com assistência de robot para a prótese total do joelho, contou que dez a 15 por cento dos doentes operados pela técnica tradicional continuam a apresentar queixas residuais, situação que o CHUdST acredita que vai sofrer melhorias.

“Com o rigor que o robot introduz, melhoraremos os resultados clínicos e a satisfação dos doentes. Pretendemos também que, no futuro, com um programa de reabilitação precoce, os doentes fiquem internados menos tempo”, disse o diretor.

Em causa está um robot cujo braço roda 360 graus e que se acredita que aumente a segurança da cirurgia, uma vez que este imobiliza se os olhos do cirurgião não estiverem no campo cirúrgico.

A 17 de maio foram operados dois doentes, de 76 e 73 anos, e este robot, o quarto do SNS e o segundo do Hospital de Santo António, poderá, no futuro, ser utilizado em cirurgia tumoral óssea e cirurgia da coluna vertebral.

Num universo de cerca de 500 cirurgias a próteses do joelho realizadas naquele hospital, António Oliveira tem expectativa de que cerca de 80 por cento venham a ser assistidas por robot.

A utilização desta máquina, que chegou ao Porto há cerca de uma semana, obrigou os profissionais do CHUdST a frequentar formação em centros mundiais, num processo iniciado no ano passado.

Os doentes agora operados, bem como os profissionais envolvidos na cirurgia, receberam a visita do ministro da Saúde, Manuel Pizarro, que descreveu a data como “um grande dia para o SNS, um dia de progresso tecnológico”.

A cirurgia robótica existe há 20 anos e calcula-se que existam cerca de seis mil robots cirúrgicos no mundo inteiro.

Durante muitos anos, em Portugal e no SNS, só o Hospital Curry Cabral, em Lisboa, dispunha de um robot cirúrgico oferecido por uma fundação.

Recentemente, quer o Hospital de São João quer o de Santo António, ambos no Norte, anunciaram a compra de robots cirúrgicos ao abrigo de um programa criado pela atual tutela.

“Isto não é ficção científica. É um robot cirúrgico que tem vantagens para os cirurgiões porque é mais ergonómico. Precisaremos dos cirurgiões e dos ortopedistas que tomam as decisões. Mas temos um instrumento que facilita a vida das pessoas que estão a operar e facilita a vida dos doentes que têm uma recuperação mais rápida e um pós-operatório mais tranquilo”, disse Manuel Pizarro.

O ministro da Saúde avançou que a robotização no SNS terá “novos capítulos”, prevendo-se o alargamento do programa “a outros hospitais públicos”, nomeadamente da região Centro e de Lisboa e Vale do Tejo.

“A vaga de inovação no SNS também ajuda a captar jovens profissionais”, concluiu o governante.

ULS Gaia/Espinho deverá estar homologada antes do final do ano

A Unidade Local de Saúde (ULS) de Vila Nova de Gaia/Espinho, em Vila Nova de Gaia, deverá estar homologada antes do final do ano, adiantou o presidente da câmara, Eduardo Vítor Rodrigues.

“Do ponto de vista jurídico, a ULS já está criada, faltando agora tratar da sua operacionalização, mas acredito que antes do final do ano estará homologada”, afirmou Eduardo Vítor Rodrigues aos jornalistas, no final da reunião do executivo municipal.

O autarca explicou que a ULS vai estar incorporada na administração no Centro Hospitalar de Vila Nova de Gaia/Espinho gerindo os centros de saúde, função atualmente a cargo dos Agrupamentos de Centros de Saúde (ACeS).

Sem implicar custos acrescidos para esta autarquia, do distrito do Porto, a ULS vai possibilitar uma melhor gestão e coordenação entre os serviços, entendeu.

Além disso, acrescentou, vai estabelecer interlocutores únicos, reforçando a importância do hospital.

Na opinião de Eduardo Vítor Rodrigues, a ULS será um aspeto “absolutamente central” para avançar para descentralização na área da saúde, definindo qual o papel do município e qual o papel da saúde.

A 24 de abril, a Direção Executiva do Serviço Nacional de Saúde anunciou que as regiões Norte e Lisboa e Vale do Tejo vão ter mais sete novas ULS, passando a totalizar 27 no país que assegurarão respostas em saúde a mais de metade da população.

Em comunicado, a Direção Executiva adiantou que foram iniciados os trabalhos para “a elaboração dos planos de negócios para sete novas ULS”, salientando que o Centro Hospitalar Universitário de São João e os ACES do Porto Oriental e Maia/Valongo irão constituir a primeira ULS que integra um Centro Hospitalar Universitário.

No Norte, irão ser constituídas as ULS de São João, Vila Nova de Gaia/Espinho, Barcelos, Dão Lafões (Tondela e Viseu) e do Baixo Mondego (Figueira da Foz).

Na região de Lisboa e Vale do Tejo irão ser criadas as ULS do Estuário do Tejo (Vila Franca de Xira) e do Médio Tejo.

Adjudicada obra do Centro de Saúde de Seia por 2ME

A Unidade Local de Saúde (ULS) da Guarda vai iniciar a remodelação do Centro de Saúde de Seia, uma intervenção “há muito necessária e desejada pela população”, num investimento superior a dois milhões de euros.

“As obras de remodelação do Centro de Saúde de Seia vão ser uma realidade. A intervenção estrutural do edifício, tantas vezes prometida e há muito necessária e desejada pela população, vai ter início muito em breve”, referiu a ULS da Guarda em comunicado.

Segundo a ULS, “vão ser investidos mais de dois milhões de euros numa remodelação que tem como principal objetivo assegurar uma prestação de cuidados de qualidade através da melhoria das condições estruturais e de conforto do edifício, beneficiando utentes e profissionais”.

O contrato de adjudicação da obra foi assinado esta semana pelo Conselho de Administração da ULS da Guarda, presidido por João Barranca, e pelos representantes do consórcio vencedor do concurso.

A ULS lembrou que a candidatura para execução da empreitada foi aprovada no âmbito do Plano de Recuperação e Resiliência e que estão “reunidas todas as condições para que a obra possa avançar”.

A intervenção contempla a remodelação da totalidade do edifício do Centro de Saúde de Seia, sendo que no Piso 1 vão funcionar áreas de apoio e técnicas, a Unidade de Recursos Assistenciais Partilhados e a Unidade de Cuidados na Comunidade.

No Piso 2 ficará instalada a Unidade de Cuidados de Saúde Partilhados, o Piso 3 acolherá uma área técnica e a direção e o Piso 4 ficará destinado a área técnica.

O Centro de Saúde de Seia é gerido pela ULS da Guarda que abrange 13 concelhos do distrito da Guarda (exceto o de Aguiar da Beira que na área da saúde pertence ao Agrupamento de Centros de Saúde do Dão – Lafões).

Novo centro de saúde na Moita deverá estar pronto até final do ano

O presidente da Câmara Municipal da Moita, no distrito de Setúbal, Carlos Albino, disse acreditar que até ao final do ano estará concluído o novo Centro de Saúde da Baixa da Banheira.

A garantia de Carlos Albino surge numa declaração pública por ocasião da assinatura do auto de consignação com a empresa Wikibuild, o que permitirá avançar para a finalização da construção da nova Unidade de Saúde Familiar da Baixa da Banheira.

Em agosto, a Câmara da Moita tomou posse administrativa da obra do Centro de Saúde da Baixa da Banheira, depois de perceber que os prazos não seriam cumpridos, tendo a empresa da altura deixado apenas 31 por cento da obra realizada.

Esta nova unidade de saúde, cuja construção começou em janeiro de 2020, vai servir cerca de 30 mil utentes.

Segundo uma nota da autarquia, o representante da empresa que ficará com a empreitada referiu ter consciência que este é um equipamento importante para a comunidade da Baixa da Banheira.

Para Carlos Albino, a assinatura deste auto “é de extrema importância para o município, mas, sobretudo, para a população da Baixa da Banheira, que atualmente se vê confrontada com a necessidade urgente de ter um novo centro de saúde”.

O autarca sublinhou ainda que a nova Unidade de Saúde Familiar irá permitir criar mais interesse para que os médicos se fixem no concelho.

Quanto à conclusão da obra, Carlos Albino disse acreditar que estará terminada até ao final deste ano.

Em dezembro, o ministro da Saúde, Manuel Pizarro, disse, na Moita, que o Governo iria assegurar o financiamento para a construção do Centro de Saúde da Baixa da Banheira.

Manuel Pizarro classificou a obra como “muito necessária” e destacou a importância de bons equipamentos para atrair novos profissionais de saúde.

“Para atrair os novos profissionais precisamos de ter boas condições de equipamentos porque estas coisas estão todas ligadas. É mais fácil atrair jovens especialistas de medicina geral familiar e outros profissionais para um edifício com melhores condições, substituindo o antigo, que é inadequado”, explicou.

O atual Centro de Saúde da Baixa da Banheira funciona há anos num edifício de habitação com vários andares.

O ministro anunciou também, na altura, que o edifício, depois de desativado enquanto centro de saúde, será reabilitado para um projeto de habitação acessível destinado a profissionais de saúde com o objetivo de fixar recursos humanos no concelho da Moita.

A Comissão de Utentes da Saúde da Baixa da Banheira tem vindo a alertar para as condições do atual edifício, assim como para a falta de médicos e para as longas filas de espera para a marcação de consultas.

Segundo a mesma comissão, faltam nesta unidade 12 médicos e oito enfermeiros de saúde familiar.

HFF está a construir uma nova ala de internamento de psiquiatria

O Hospital Doutor Fernando Fonseca (HFF) iniciou a construção de uma nova ala de internamento do Serviço de Psiquiatria, orçada em mais de 3,5 milhões de euros, que permitirá dar resposta na área da saúde mental à população do concelho de Sintra.

O anúncio foi feito pelo hospital, que serve os concelhos de Amadora e Sintra, adiantando em comunicado que a obra, cujo prazo de conclusão está previsto para o final do ano, aumentará a capacidade de internamento das atuais 30 camas para 53 camas.

“Este aumento da capacidade é particularmente importante, porque a instituição não é o hospital de referência para a especialidade de Psiquiatria e Pedopsiquiatria para a totalidade da população do concelho de Sintra”, salientou o HFF.

Atualmente, o Departamento de Saúde Mental do HFF abarca a população do concelho da Amadora e as freguesias de Queluz, Belas, Massamá, Monte Abraão e Casal de Cambra, do concelho de Sintra, que corresponde a cerca de 272 049 habitantes.

A assistência à população das restantes freguesias do concelho de Sintra (cerca de 263 878 habitantes) é da responsabilidade do Centro Hospitalar Psiquiátrico de Lisboa, no caso da psiquiatria de adultos, e da responsabilidade do Serviço de Pedopsiquiatria do Hospital Dona Estefânia no caso da Psiquiatria da Infância e da Adolescência, precisou o HFF à agência Lusa.

Segundo o HFF, “o reforço da infraestrutura será necessariamente acompanhado por um reforço dos recursos humanos”, anunciando que está prevista a contratação de 11 médicos psiquiatras, 25 enfermeiros, dez assistentes operacionais, quatro assistentes técnicos, dois terapeutas ocupacionais, três técnicas de serviço social e dois psicomotricistas.

O hospital realçou ainda que o trabalho que desenvolve na área da Saúde Mental se diferencia também no âmbito da saúde de proximidade, pretendendo assim constituir duas equipas comunitárias de intervenção de adultos, para as quais também está prevista a alocação dos recursos humanos necessários.

“Depois de este hospital ter respondido de forma exemplar a uma pandemia, vemos o investimento em Saúde Mental no SNS [Serviço Nacional de Saúde] como uma verdadeira oportunidade. Promover a saúde mental é promover a saúde em geral”, afirmou a presidente do Conselho de Administração do HFF, Joana Chêdas, citada no comunicado.

Joana Chêdas sublinhou que “a pandemia pôs no radar o tema da saúde mental: nunca como hoje se falou tanto de saúde mental, em todas as idades e estratos sociais. O SNS tem novas metas e no HFF este investimento e reforço de meios vai permitir-nos chegar muito mais longe e continuar a fazer a diferença no futuro de muitas gerações”.

O HFF referiu que a obra é parcialmente comparticipada pelo Programa de Recuperação e Resiliência, acrescentando um investimento adicional de 500 mil euros em equipamentos médicos, hoteleiros e informáticos, financiado também por este programa.

“Com esta obra e com os recursos humanos necessários, todos os cuidados passam a estar assegurados para os concelhos da Amadora e de Sintra numa lógica de proximidade. Assim, o HFF, que é o hospital de referência da população dos referidos concelhos, reforça a sua capacidade assistencial à comunidade”, lê-se ainda no comunicado.

Obstetrícia do hospital de Bragança vai ser renovado por 712 mil euros

O serviço de obstetrícia do hospital de Bragança vai ser renovado com um investimento de 712 mil euros em obras e equipamentos, anunciou a Unidade Local de Saúde (ULS) do Nordeste.

A entidade que gere a saúde no distrito de Bragança informou, em comunicado, ter sido contemplada com esta verba “para requalificar o serviço de obstetrícia, a funcionar na Unidade Hospitalar de Bragança, nomeadamente ao nível da beneficiação das infraestruturas e da renovação e aquisição de novos de equipamentos”.

De acordo com aquela entidade, dos 712 mil euros, cerca de 413 mil euros destinam-se à beneficiação das infraestruturas e aproximadamente 300 mil à renovação e aquisição de novos de equipamentos.

Trata-se “de um projeto apresentado pela ULS do Nordeste ao programa de incentivo à qualificação dos blocos de parto do Serviço Nacional de Saúde (SNS), aberto no mês de março, e que foi objeto de análise e parecer favorável pela Direção Executiva do SNS”, explicou.

De acordo com a ULS, o investimento prevê, no que respeita à requalificação das instalações, uma intervenção ao nível das redes de eletricidade, de água e de gases, do sistema de aquecimento, ventilação e ar condicionado, e ainda da proteção contra incêndios.

Os trabalhos de construção civil englobarão a requalificação de toda a área física do serviço, nomeadamente as enfermarias atuais, contemplando um quarto de isolamento para eventuais situações infecciosas, as duas salas de partos, as áreas de observação e vigilância e as áreas de trabalho médico e de enfermagem.

Relativamente à aquisição de novos equipamentos, a ULS do Nordeste salientou “uma nova central de monitorização de cardiotocografia e novos ecógrafos específicos para a realização das ecografias de primeiro e segundo trimestres de gravidez, entre outros que contribuirão para um evidente salto qualitativo na melhoria dos cuidados prestados”.

“Fruto desta intervenção, abrangendo uma área de 485 metros quadrados, será evidente o reforço da qualidade, da segurança e do conforto do serviço de obstetrícia. As parturientes irão dispor de uma cada vez melhor experiência do parto, acedendo a um serviço dotado de recursos humanos qualificados, de recursos materiais tecnologicamente avançados e de condições físicas renovadas”, acrescentou a ULS do Nordeste.

SNS vai dispor de mais sete novas Unidades Locais de Saúde

As regiões Norte e Lisboa e Vale do Tejo vão ter mais sete novas Unidades Locais de Saúde, passando a totalizar 27 no país que assegurarão respostas em saúde a mais de metade da população, anunciou a Direção Executiva.

A Direção Executiva do Serviço Nacional de Saúde (DE-SNS) adiantou, em comunicado, que foram iniciados os trabalhos para “a elaboração dos planos de negócios para sete novas Unidades Locais de Saúde (ULS)”, salientando que o Centro Hospitalar Universitário de São João, em conjunto com os Agrupamentos de Centros de Saúde (ACES) do Porto Oriental e o Maia/Valongo, irá constituir a primeira ULS que integra um Centro Hospitalar Universitário.

No Norte vão ser constituídas as ULS de São João, Vila Nova de Gaia/Espinho, Barcelos, Dão Lafões (Tondela e Viseu) e do Baixo Mondego (Figueira da Foz).

Na região de Lisboa e Vale do Tejo vão ser criadas as ULS do Estuário do Tejo (Vila Franca de Xira) e do Médio Tejo.

A DE-SNS, liderada por Fernando Araújo, recorda que estão em fase adiantada de elaboração os planos de negócios de 12 ULS.

As restantes oito que se encontram a terminar os processos, até ao final do mês de abril, são as ULS do Alentejo Central, da Arrábida, de Almada – Seixal, da Lezíria, do Arco Ribeirinho, da Póvoa de Varzim/Vila do Conde, do Médio Ave e de Braga.

O SNS passará a dispor assim de 27 ULS, que irão assegurar respostas em saúde a mais de 50 por cento da população portuguesa, o que, segundo a DE-SNS, representa “uma dimensão profunda na construção de instrumentos de planeamento e organização do SNS, com relevantes ganhos em saúde, através da otimização e integração de cuidados, da proximidade assistencial, da autonomia de gestão, do reforço dos cuidados de saúde primários, sempre com o foco nos utentes”, sublinhando que “a articulação com as autarquias e o papel do poder local vai ser reforçado com esta estratégia”.

“A abordagem vai definir a reorganização da arquitetura orgânica das instituições do SNS que passam a assumir a resposta assistencial ao nível dos cuidados de saúde primários e cuidados hospitalares de forma integrada”, afirmou, considerando “fundamental promover a integração, com maior proximidade das instituições, numa mesma área geográfica, melhorando a participação dos cidadãos, das comunidades, dos profissionais e das autarquias na definição, acompanhamento e avaliação das políticas de saúde, maximizando o acesso e a eficiência do SNS”.

O plano de negócios irá incluir a análise dos impactos clínicos e financeiros desta forma de organização, assegurando os ganhos em saúde gerados pela integração de cuidados, pela proximidade das decisões, pelo incremento da autonomia das novas instituições, promovendo os cuidados de saúde primários como a base do sistema, fornecendo os meios e os recursos necessários para a sua missão, acrescentou.

“Dez anos depois da criação da última ULS, assiste-se agora a uma revolução neste processo, liderada pela DE-SNS, que irá acompanhar o processo de conclusão das Administrações Regionais de Saúde, o qual deverá estar terminado até final do ano de 2023”, salientou.

Assembleia Geral Ordinária 2023 e Assembleia Geral Eleitoral para o biénio 2023-2024

Decorreu no dia 28 de abril a Assembleia Geral Ordinária (2023), seguida da Assembleia Eleitoral da ATEHP, composta por duas partes distintas que tiveram realização tanto em formato presencial como virtual.

Na primeira procedeu-se à apresentação e discussão do Relatório e Contas do ano de 2022 apresentados pela Direção cessante, os quais foram aprovados por unanimidade.

Na segunda procedeu-se à eleição dos Corpos Sociais da Associação para o biénio 2023-2024, com a introdução em urna dos votos chegados por correspondência e da votação dos associados presentes. Terminada a votação, procedeu-se à contagem dos votos, tendo sido eleita a Lista A (proposta pela anterior Direção), com a totalidade dos votos a favor.

Uma vez escrutinados os votos, procedeu-se à tomada de posse dos novos Corpos Sociais eleitos passando-se, de seguida, à apresentação do Plano de Atividades e Orçamento para o ano de 2023, que foram igualmente aprovados por unanimidade.

 

ORGÃOS SOCIAIS ELEITOS (biénio 2023-2024)

MESA DA ASSEMBLEIA GERAL

Presidente: Eng. João Durão Carvalho – ex CHU Lisboa Norte

1º Secretário: Eng. José Batista – ex CH Porto

2º Secretário: Engª. Liliana Oliveira – CHU Coimbra

Vogal: Eng. Carlos Pinto – SUCH Centro

 

DIREÇÃO

Presidente: Eng. António de Oliveira Ribeiro – CHU Cova da Beira

Vice-Presidente: Eng. Abraão Ribeiro – Somos Ambiente, ACE

Secretario: Eng. Paulo Lopes – SUCH Centro

Tesoureiro: Eng. Luís Duarte – SUCH Centro

Vogal: Eng. Francisco Brito – SUCH Norte

Vogal Suplente: Eng. José Torres Farinha – Inst. Sup. de Engenharia de Coimbra

Vogal Suplente: Eng. Luís Marques – CHU Lisboa Norte

 

CONSELHO FISCAL E DE DISCIPLINA

Presidente: Eng. José Graça Rocha – ex ARS Norte

Relator: Eng. João Barranca – ULS Guarda

Vogal: Eng. João Infante – ARS Lisboa e Vale do Tejo

Vogal Suplente: Eng. Joaquim Abreu – SUCH Centro