CHL tem novo equipamento para procedimentos ortopédicos

O Centro Hospitalar de Leiria (CHL) dispõe de um novo equipamento para procedimentos ortopédicos no Bloco Operatório do Hospital de Alcobaça – Bernardino Lopes de Oliveira.

O Mini Arco em C com detetor digital direto dedicado a procedimentos ortopédicos de extremidades, que representou um investimento de 98 400 euros, permite a intervenção da Unidade Funcional de Cirurgia Ambulatória da Mão e Artroscopia, em utentes com patologia traumática do membro superior em regime de ambulatório, de forma regular.

Este novo equipamento “tem como objetivo a efetivação das transferências de cirurgia de trauma do membro superior para a Unidade Funcional de Cirurgia Ambulatória da Mão e Artroscopia, evitando o internamento e a ocupação das salas de Urgência e eletivas no Bloco Operatório Central, para utentes com patologia traumática do membro superior”, explicou o coordenador da Unidade Funcional, Carlos Pina.

“Com estas cirurgias haverá um ganho assistencial enorme, assim como uma poupança de recursos económicos importante, permitindo aos utentes serem intervencionados de uma forma cómoda, diminuindo riscos e gastos associados a internamentos, e permitindo reafectar recursos humanos e económicos”, acrescentou o responsável.

O presidente do Conselho de Administração do CHL, Licínio de Carvalho, salientou que o novo equipamento “possibilita a descentralização dos procedimentos realizados no Hospital de Santo André, bem como a introdução de novas técnicas mais diferenciadas, mais seguras e menos invasivas para o doente”.

A Unidade Funcional de Cirurgia Ambulatória da Mão e Artroscopia entrou em funcionamento em março de 2021 no Hospital de Alcobaça e dedica-se à cirurgia da mão. Também realiza cirurgias como a artroscopia no joelho, tornozelo e outras. No primeiro ano de funcionamento, a unidade realizou 495 cirurgias.

Governo adjudica novo Hospital de Lisboa Oriental

A Ministra da Saúde e o Secretário de Estado do Tesouro assinaram o despacho conjunto de adjudicação do novo Hospital de Lisboa Oriental (HLO), que será construído em regime de Parceria Público-Privada.

O despacho conjunto determina a adjudicação da proposta apresentada pelo Agrupamento de Concorrente constituído pelas empresas Hygeia – Edifícios Hospitalares, SGPS, S.A., InfraRed Infrastructure V Investments Limited, Mota-Engil, Engenharia e Construção, S.A., Mota-Engil Europa, S.A e Manvia – Manutenção e Exploração de Instalações de Construção, S.A..

O HLO, que será construído numa área total de 180 mil metros quadrados na zona de Marvila, permitirá assegurar a maior parte da atividade do atual Centro Hospitalar Universitário de Lisboa Central (CHULC), que é constituído por seis unidades hospitalares dispersas fisicamente no centro da cidade de Lisboa: Hospital S. José, Hospital de Sta. Marta, Hospital de Sto. António dos Capuchos, Hospital D. Estefânia, Maternidade Dr. Alfredo da Costa e Hospital Curry Cabral.

O HLO terá 875 camas e disporá de todas as especialidades atualmente existentes no CHULC, a que acrescem as especialidades de Reumatologia, Medicina Nuclear e de Radioncologia, estando prevista uma ligação reforçada à Faculdade com forte componente de ensino e investigação.

“A reorganização e redimensionamento da oferta hospitalar na região de saúde de Lisboa e Vale do Tejo proporcionará um melhor acesso de cuidados de saúde de qualidade a uma parte significativa da população da cidade de Lisboa, em primeira linha, da Região de Lisboa e Vale do Tejo em segunda linha e, ainda, como hospital de fim de linha para as populações do Alentejo e Algarve, contribuindo para a diminuição das desigualdades no acesso a cuidados de saúde diferenciados e de qualidade àquelas populações”, lê-se em comunicado divulgado pelo Serviço Nacional de Saúde.

Hospital de Santa Luzia tem nova ressonância magnética

O novo aparelho de ressonância magnética do Hospital de Santa Luzia, em Viana do Castelo, com um investimento superior a 1,2 milhões de euros, vai começar a funcionar na terceira semana de julho.

De acordo com o presidente do Conselho de Administração da Unidade Local de Saúde do Alto Minho (ULSAM), Franklim Ramos, “a aquisição deste equipamento vai permitir melhorar de forma substantiva a capacidade e qualidade dos diagnósticos, permitindo também que especialidades, como por exemplo, a cardiologia e neurologia possam desfrutar desta especificidade de meios complementares de diagnóstico”.

O dirigente explicou que a entrada em funcionamento do novo aparelho de ressonância magnética “vai evitar o recurso a outros prestadores, simplificando a vida dos utentes bem como diminuir os gastos em transportes uma vez que estes exames serão executados na instituição”.

Este novo equipamento, orçado em 1,2 milhões de euros, mais IVA, foi adquirido por concurso público internacional, e substituirá o existente, permitindo fazer todos os exames prescritos na ULSAM, nomeadamente os exames designados por alto campo.

Devido à tecnologia incorporada, “aumentará a qualidade da imagem obtida, permitindo deste modo, aos clínicos, uma avaliação mais rápida, rigorosa e mais acertada da imagem”.

O novo equipamento vai, ainda, permitir a realização “desde ressonâncias magnéticas de corpo, neurorradiologia, exames funcionais e biópsias por ressonância magnética, assim como todos os exames de imagiologia cardíaca”.

HSMM implementa projeto de desmaterialização na Oftalmologia

O Hospital de Santa Maria Maior (HSMM), em Barcelos, implementou o projeto “Visão sem Papel” no seu serviço de Oftalmologia.

De acordo com o HSMM, trata-se de um desafio que visa eliminar a elevada complexidade organizativa interna, a pesada gestão documental física e a ausência de integração da informação pelos serviços internos do hospital.

Este projeto, que foi cofinanciado pelo Fundo Social Europeu do Sistema de Apoios à Modernização Administrativa, tem como principais vantagens a desmaterialização e arquivo de documentos em estrutura hierarquizada e repositório único/central e o acesso a toda a informação relativa aos utentes por qualquer profissional de saúde.

Através da informatização de todo o processo clínico oftalmológico, serão implementadas as melhores práticas ambientais, eliminando a utilização do papel, tinteiros e toners, o que irá permitir a poupança de recursos tanto financeiros como ambientais.

“Por outro lado, através desta desmaterialização, o utente conseguirá acompanhar o seu estado de saúde oftalmológico, de forma mais fácil, cómoda e sustentável”, refere o hospital em comunicado.

A integração com as restantes plataformas do Sistema Nacional de Saúde permitirá aos profissionais a melhoria das suas condições de trabalho, assim como a melhoria da qualidade dos serviços prestados e a otimização do tratamento e atendimento dos utentes.

Unidade portátil de raio-X torna cuidados de saúde mais inclusivos

“Radiologia na Comunidade” é um projeto “inovador” da Administração Regional de Saúde (ARS) do Algarve, que permite, através da utilização de uma unidade de raio-X portátil, o acesso inclusivo dos utentes a um serviço de radiologia sem exigir deslocações a uma unidade de saúde.

Este projeto veio criar uma resposta ao nível do diagnóstico por imagem junto dos utentes da ARS Algarve institucionalizados, com mobilidade condicionada ou sem mobilidade, melhorando significativamente a capacidade de respostas dos Cuidados de Saúde Primários na região.

Em comunicado, o presidente do Conselho Diretivo, Paulo Morgado, referiu que a ARS Algarve é pioneira a nível nacional na “aquisição e utilização deste equipamento, com enormes vantagens para os utentes e para os profissionais”.

“A radiologia é uma área prioritária e este serviço permite-nos levar o Serviço Nacional de Saúde à casa das pessoas, reforçando as relações de proximidade”, reforçou o responsável.

A implementação deste projeto garante mais conforto e comodidade aos utentes na realização de exames de radiologia.

A equipa de técnicos superiores de saúde, diagnóstico e terapêutica da área de Radiologia desloca-se às instalações das entidades que solicitam os seus serviços, planeiam e executam os exames prescritos aos utentes, respeitando as orientações de segurança e proteção adequadas à utilização do novo equipamento.

“Até ao momento já foram realizados 30 exames com este equipamento portátil”, disse a coordenadora do serviço de Radiologia da ARS Algarve, Paula Simãozinho.

“A evolução do serviço de Radiologia tem sido uma das grandes apostas da ARS Algarve. Nos últimos anos foi feito um investimento em digitalização, armazenamento de imagens e Inteligência Artificial e, perante o sucesso desta nova iniciativa, está prevista a aquisição de mais unidades portáteis de raio-X para dotar toda a região deste serviço”, sublinhou Paula Simãozinho.

Esta solução tecnológica surge como mais uma resposta da ARS Algarve na luta contra doenças do foro respiratório. Esta medida surge ainda com o propósito de controlar a progressão dessas doenças e, consequentemente, reduzir a morbilidade e a mortalidade na comunidade residente.

Este investimento permite à ARS Algarve alargar as competências do serviço regional de radiologia, composto por oito salas fixas, distribuídas pelos três agrupamentos de Centro de Saúde, e uma unidade móvel.

Hospital de Braga reformula sistema de extração de ar

O Hospital de Braga efetuou uma obra de reformulação da extração de ar no seu Serviço de Anatomia Patológica, de forma a aumentar a higiene e segurança dos profissionais de saúde e a qualidade do ar interior.

De acordo com um comunicado divulgado pelo hospital, esta intervenção, cujo investimento foi de cerca de 140 mil euros, já se encontra finalizada e consistiu na instalação de novos sistemas de ventilação e extração de ar em cada espaço de trabalho onde são manuseados produtos voláteis e tóxicos.

Simultaneamente, foram criados dois armazéns dotados de ventilação e extração para um melhor armazenamento de peças anatómicas e outros produtos com necessidades de ventilação, extração e temperatura específicos.

Para o presidente do Conselho de Administração do Hospital de Braga, João Porfírio Oliveira, a concretização desta obra de reformulação do sistema de extração de ar revela-se, a par da contínua qualidade dos cuidados de saúde prestados, “fundamental para a estratégia de promoção de um ambiente de trabalho seguro para os profissionais de saúde da instituição”.

O Hospital de Braga prevê, para 2022, entre equipamentos e infraestruturas, investimentos no valor de quatro milhões de euros.

Difusão do 8º Webinar – Lledó – “Novas Tecnologias e Soluções para as infraestruturas de iluminação na área hospitalar”

Integrado no ciclo de Webinars ATEHP-Inovação, e dando cumprimento ao seu plano de atividades, a Direção da Associação organizou mais uma ação formativa, que teve lugar no dia 16 de maio de 2022, pelas 16h, subordinada ao tema “Novas Tecnologias e Soluções para as infraestruturas de iluminação na área hospitalar” coordenada pelo Eng.º Luis Duarte.

Após a abertura,  com uma intervenção do Eng. Abraão Ribeiro – Vice-Presidente da Direção, foram efetuadas as seguintes apresentações, que estão disponíveis nos links abaixo para difusão entre os associados.

Capitulo 1 – “Iluminação em Ambientes Hospitalares” – pelo Eng.º Henrique Mota / Lledó

Capitulo 2 – “ Sistemas de Controlo de Iluminação “ – pelo Eng.º Sérgio Mota / Lledó

Capitulo 3 – “ Iluminação de Emergência em Ambientes Hospitalares “ – pelo Eng.º Sérgio Mota / Lledó

Capitulo 4-5-6 “Iluminação multifunções; Higienização de Superfícies por radiação UV-C direta; Higienização do ar por radiação UV-C oculta e Iluminação em tetos e pavimentos técnicos” – pelo Eng.º Luis Vasconcelos / Lledó

Contamos, desta forma, contribuir para a divulgação e esclarecimento de temas que são da maior importância nas escolhas técnicas a fazer quando da definição das soluções a implementar em edifícios que recebem público, nomeadamente Hospitais e Centros de Saúde.

CHL abre Hospital de Dia de Cardiologia

O Centro Hospitalar de Leiria (CHL) abriu o Hospital de Dia de Cardiologia, um espaço dedicado a receber e tratar doentes para procedimentos em ambulatório nas áreas de hemodinâmica, pacing cardíaco, insuficiência cardíaca e para outras técnicas da especialidade.

A criação do novo espaço no Serviço de Cardiologia do CHL representou um investimento de cerca de 200 mil euros.

De acordo com o CHL, o Hospital de Dia tem monitores e computadores instalados e os profissionais dispõem de novos dispositivos de diagnóstico, como holters, ecocardiógrafo e eletrocardiógrafo, equipamentos recentemente adquiridos no Serviço de Cardiologia, que aumentam a capacidade e a qualidade de resposta em várias áreas desta especialidade.

“Os doentes com insuficiência cardíaca são aqueles que necessitam de visualizações rápidas em ecografia, pelo que ter um posto de eco no nosso Serviço permite-nos acabar com o ‘sobe e desce’ dos doentes dentro do hospital para fazer exames, poupando tempo e aumentando o conforto dos doentes. Esta unidade de ecografia deixa-nos fazer tudo, e se necessário, a ecografia transofágica”, explicou o diretor do Serviço de Cardiologia do CHL, João Morais.

Ao nível dos holters, o serviço ficará com capacidade para registar dez doentes, o que representa duplicar a capacidade em holter, e consequentemente reduzir a lista de espera.

“Os novos aparelhos têm maior facilidade de leitura e reduzem a margem de erro. Além da utilização no Hospital de Dia e no Serviço de Cardiologia, os dez novos e modernos eletrocardiógrafos portáteis possibilitam apetrechar algumas das nossas Urgências, inclusive a Urgência Pediátrica”, referiu o responsável.

A nova unidade ocupa uma sala ampla, integrada no Serviço de Cardiologia, localizado no quinto piso da torre nascente do Hospital de Santo André, em Leiria, com capacidade para ter seis doentes em simultâneo. Conta com um profissional de enfermagem e um assistente operacional permanentes, com o devido apoio médico.

Estima-se que anualmente o novo Hospital de Dia de Cardiologia trate perto de mil doentes.

Medidas de eficiência energética do HSOG permitem poupança

A Operação de Eficiência Energética no Hospital da Senhora da Oliveira – Guimarães (HSOG) tem como finalidade a implementação de medidas de eficiência energética e utilização de energias renováveis.

Este é um investimento financiado a 95 por cento pelos Fundos Estruturais e de Coesão, ao abrigo do Programa Operacional de Sustentabilidade e Eficiência no Uso de Recursos.

Em comunicado, o HSOG destaca o isolamento térmico e unidades de tratamento de ar. Com a implementação destas medidas, estima-se uma redução de 56 por cento no consumo anual energético e cerca de 62 por cento nas emissões de dióxido de carbono.

A redução de consumos energéticos traduzir-se-á numa poupança média anual de cerca de 170 mil euros.

A efetivação da instalação de painéis solares fotovoltaico, a produzir eletricidade para consumo interno desde setembro de 2021, garante ao HSOG uma poupança anual de cerca de 50 mil euros.

A classe energética do edifício presente antes da implementação da operação é D, esperando que este investimento permita atingir a classe B.

Estes investimentos encontram-se alinhados com a promoção da utilização racional dos recursos, priorizando as grandes linhas de atuação nas áreas da eficiência energética e da produção de energias renováveis, garantindo a prossecução de uma estratégia nacional sustentável.