ULSAM investe 80 mil euros em enteroscopia espiral motorizada

O Hospital Santa Luzia de Viana do Castelo, integrado na Unidade Local de Saúde do Alto Minho (ULSAM), é o primeiro do país equipado para realizar enteroscopia espiral motorizada, que diagnostica e trata doenças do intestino delgado.

O presidente do Conselho de Administração da ULSAM, Franklim Ramos, informou, em comunicado, que o Hospital Santa Luzia de Viana do Castelo “é o primeiro em Portugal a dispor desta tecnologia, estando, disponível para doentes de outros hospitais do Serviço Nacional de Saúde”.

O Hospital Santa Luzia de Viana do Castelo “realizou, no dia 15 de novembro, pela primeira vez em Portugal, uma enteroscopia espiral robotizada para avaliar o intestino delgado de um doente com anemia”.
 
O diretor do Serviço de Gastrenterologia do Hospital Santa Luzia, Luís Lopes, citado na nota, explicou que “a técnica inovadora permitiu tratar as lesões vasculares responsáveis pela anemia de uma forma minimamente invasiva”.
 
De acordo com a ULSAM, o investimento na nova técnica rondou os 80 mil euros.
 
A enteroscopia espiral motorizada “constitui a mais recente técnica para o diagnóstico e tratamento de doenças do intestino delgado, permitindo uma avaliação do intestino delgado três vezes mais rápida do que a enteroscopia convencional”.
 

Aquela técnica “tem aplicações nas anemias de causa indeterminada, tumores do intestino delgado, em alguns doentes com doença inflamatória intestinal e no tratamento de doenças biliares em doentes operados”.

Aprovada candidatura para modernização digital no Hospital de Braga

O Hospital de Braga viu aprovada a candidatura submetida ao Sistema de Apoio à Modernização e Capacitação da Administração Pública (SAMA 2020) com o projeto “HB.SAFE – Promoção da Integração, Interoperabilidade e Segurança Clínica”.

O projeto aprovado representa um investimento de cerca de 1.175.458,92 milhões de euros, cofinanciado em 85 por cento do valor aprovado, que corresponde a um incentivo de 842.956,93 euros.

A candidatura ao projeto teve como principais objetivos reforçar os processos e os sistemas de informação do Hospital de Braga, “potenciando um contínuo conhecimento, com vista ao alcance da excelência da qualidade do serviço prestado, num contexto de modernização e transformação digital”, lê-se em comunicado divulgado pela instituição.
 
De acordo com o Hospital de Braga, o projeto em questão assenta em cinco eixos principais: promoção da segurança; resiliência e privacidade dos dados; promoção da integração e interoperabilidade; qualidade, segurança e alarmística clínica; desmaterialização de processos e capacitação dos recursos humanos.
 
“Este projeto de transformação digital, com duração prevista de 24 meses, é uma oportunidade para reforçar a uniformização dos sistemas de informação do Hospital de Braga, numa ótica de melhoria contínua”.
 
Segundo o presidente do Conselho de Administração do Hospital de Braga, João Porfírio Oliveira, “a possibilidade de se iniciar este projeto de modernização digital, permitir-nos-á avanços significativos na qualidade da informação interna / externa, aliando-se a isto uma maior segurança no acesso aos sistemas de informação”.
 
“Este projeto aumentará a velocidade de resposta dos aplicativos existentes, com evidentes ganhos de eficiência e melhores práticas na partilha de informação”, reforçou João Porfírio Oliveira.

Treze entidades do SNS distinguidas pela Federação Internacional dos Hospitais

Treze entidades do Serviço Nacional de Saúde (SNS) fazem parte de um total de 103 instituições de 28 países que foram distinguidas pela Federação Internacional dos Hospitais pelos “serviços excecionais” que prestaram no combate à pandemia da Covid-19.

A Federação Internacional de Hospitais (IHF, sigla em inglês) designou 15 de dezembro como um dia mundial de consciencialização para os hospitais e sistemas de saúde que prestaram serviços excecionais no combate à pandemia da Covid-19.

Segundo a IHF, as entidades distinguidas instituíram mudanças na prestação de cuidados de saúde, desde inovações tecnológicas no diagnóstico e tratamento, até a reestruturação dos sistemas de fluxo de trabalho e interações médico-doente.

Das 103 instituições distinguidas pela IFH, fazem parte 13 entidades portuguesas, nomeadamente:

  • Centro Hospitalar Vila Nova de Gaia/Espinho
  • Hospital de Cascais
  • Centro Hospitalar Universitário Lisboa Norte
  • IPO de Coimbra Francisco Gentil
  • Unidade Local de Saúde da Guarda
  • INEM – Instituto Nacional de Emergência Médica
  • Centro Hospitalar Universitário de Lisboa Central
  • Centro Hospitalar de Entre o Douro e Vouga
  • Centro Hospitalar de Trás-os-Montes e Alto Douro
  • Centro Hospitalar Universitário de São João
  • Hospital Arcebispo João Crisóstomo, em Cantanhede
  • SMPS – Serviços Partilhados do Ministério da Saúde em parceria com a Direção-Geral da Saúde.
O Ministério da Saúde adiantou em comunicado que os projetos foram apresentados a concurso no “Programa de Reconhecimento da Resposta à Covid-19” (‘IHF Beyond the Call of Duty for COVID-19’), que reconheceu ações e respostas de prestadores de cuidados de saúde em todo o mundo e que foram “para além do exigível” no combate à Covid-19.

Este reconhecimento foi atribuído a mais de 100 instituições de 28 países que “proactivamente colocaram em prática respostas ou ações organizacionais de excelência e com caráter inovador no combate à pandemia Covid-19, a nível regional ou nacional”, salientou a o Ministério da Saúde.

A distinção resulta da análise de um júri internacional composto por 16 especialistas do setor de saúde, entre os quais o presidente da direção da Associação Portuguesa para o Desenvolvimento Hospitalar-APDH, membro da IHF.

Os distinguidos irão receber um certificado “Beyond the Call of Duty for Covid-19? e serão conhecidos através de “uma ampla campanha internacional” nos meios de comunicação, adianta o Ministério da Saúde. A lista completa pode ser consultada AQUI.

O diretor executivo da IHF, Ronald Lavater, afirmou citado em comunicado desta instituição, que o “excelente trabalho” em resposta à pandemia está a transformar o futuro da saúde.

“Uma das nossas motivações na criação deste programa de reconhecimento é destacar a diversidade e agilidade da indústria hospitalar na resposta à pandemia Covid-19”, sublinhou Ronald Lavater.

Para o diretor executivo da IHF, “a pandemia obrigou os hospitais a desenvolver, implementar e adotar novas formas de operar e muitas destas mudanças aceleraram a transformação positiva na prestação de cuidados”.

HFF adquire equipamentos de tecnologia avançada

O Hospital Professor Doutor Fernando Fonseca (HFF) investiu cerca de 1,258 milhões de euros na aquisição de equipamentos de tecnologia avançada em diversas áreas da prestação de cuidados de saúde.

Em comunicado divulgado, o hospital explica que a aquisição dos equipamentos em questão resultou de um plano de investimentos executado no âmbito de uma candidatura ao Programa Operacional Regional de Lisboa 2014-2020, sendo cofinanciados a 50 por cento pelo Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional (FEDER).

“A aquisição destes equipamentos insere-se numa estratégia do HFF de melhorar os cuidados de saúde prestados à população por si servida”, explicou o presidente do Conselho de Administração, Marco Ferreira, acrescentando que “estes equipamentos médicos tecnologicamente avançados vêm permitir um salto qualitativo nesse domínio”.

O investimento realizado pelo HFF dá assim continuidade à implementação de um plano de investimentos estruturantes em 2019 e 2020, quer a nível infraestrutural, quer a nível da aquisição de equipamentos essenciais à prestação de serviços de saúde.

Estes equipamentos “garantem assim a acessibilidade e qualidade desses mesmos serviços, tendo em consideração a caracterização e o enquadramento estratégico do HFF, nomeadamente, a sua área de influência e a dimensão da população servida”, lê-se em comunicado.

CHVNG/E implementa projeto de captação de gases anestésicos

O Serviço de Anestesiologia do Centro Hospitalar de Vila Nova de Gaia/Espinho (CHVNG/E) está a implementar um projeto-piloto que incide na captação e reciclagem de gases anestésicos e visa a redução do impacto dos gases medicinais no aquecimento global, contribuindo para o equilíbrio ambiental, económico e social.

De acordo com a vogal executiva do conselho de administração do CHVNG/E, Daniela Maia, citada pela agência Lusa, pretende-se “que a utilização desta tecnologia inovadora traga não só benefícios para o doente e para a melhoria dos resultados clínicos, como a possibilidade de darmos resposta aos atuais desafios de redução de resíduos e de maior sustentabilidade ambiental”.

Neste projeto-piloto que está a ser implementado no CHVNG/E através de um protocolo com a Baxter Médico Farmacêutica, é descrito que “dos anestésicos inalatórios mais utilizados em procedimentos cirúrgicos, em regime de internamento ou ambulatório, apenas menos de 5 por cento é metabolizado pelo doente”.

Assim, na prática são implementados coletores que se ligam às máquinas de anestesia para captar o gás exalado, não permitindo a sua libertação para o ambiente.

Os responsáveis descrevem que “depois de completos, [os coletores] são substituídos e recolhidos para processamento numa unidade especializada”.

Já o gás capturado pelo coletor é extraído, separado e esterilizado para ser utilizado como nova substância ativa para gases anestésicos, o que faz com que “depois de purificado e reembalado seja novamente distribuído nos hospitais, em novas embalagens, criando um sistema completo de economia circular”.

“A aposta na sustentabilidade dos recursos, dos procedimentos, das técnicas e dos equipamentos que utilizamos é uma preocupação crescente do CHVNG/E e que procuramos estender a todas as nossas unidades”, explicou Daniela Maia.

A diretora do Serviço de Anestesiologia do CHVNG/E, Carla Bentes, lembra que “os anestésicos inalatórios são agentes frequentemente utilizados na realização de procedimentos anestésicos, sendo estes libertados para o meio ambiente, demorando vários anos até se desintegrarem”.

Segundo Carla Bentes, “ao tornarmos estes procedimentos mais sustentáveis, minimizaremos todo o impacto ambiental”. A responsável refere ainda que “os médicos anestesiologistas têm aqui um grande papel e uma motivação acrescida para fazer a diferença no decorrer de toda a sua atividade no bloco operatório”.

HDFF consignou novo bloco operatório

O Hospital Distrital da Figueira da Foz (HDFF) consignou a construção do novo bloco operatório, um investimento de 4,1 milhões de euros e que deverá estar concluído dentro de 18 meses.

A consignação decorreu ontem e a empreitada será concretizada pela empresa Construções Corte Recto – Engenharia & Construção Lda.

O futuro bloco vai dar resposta às necessidades de uma população residente ligeiramente superior a cem mil habitantes, “que sofre um acréscimo notável na época balnear, e contribuirá para o reforço dos objetivos do hospital”, destacou o hospital em comunicado.

De acordo com o HDFF, o novo bloco operatório tem como principais objetivos garantir a melhoria da qualidade e eficiência dos cuidados de saúde prestados aos utentes com o “intuito de responder de forma cada vez mais eficiente, humanizada e qualitativa, às necessidades crescentes da população, recentrando o hospital com vista à otimização de recursos e à melhoria das acessibilidades dos utentes”.

O novo bloco, que se vai localizar na área contígua ao atual Serviço de Urgência, piso -1, envolve um investimento total de 4.120.499,91 euros, sendo que 85 por cento são provenientes do Programa de Fundos Comunitários FEDER-Centro 2020.

Este contará com quatro salas de cirurgia, uma sala de indução anestésica, cirurgia de ambulatório, salas de recobro e áreas de apoio, e será dotado com as tecnologias mais recentes.

“Esta consignação assinada é o culminar de um processo com vários anos de evolução e que finalmente hoje passou à prática. Mostra também que, mesmo em tempo de dificuldades, o hospital continua a apostar na melhoria da oferta dos cuidados aos seus doentes”, referiu o presidente do Conselho de Administração do HDFF, Manuel Teixeira Veríssimo, na cerimónia de assinatura da consignação.

Hospital de Évora adapta espaço para a UCI de doentes Covid

O Hospital do Espírito Santo de Évora (HESE) vai requalificar e a adaptar um novo espaço físico para a Unidade de Cuidados Intensivos (UCI) Covid, ficando assim com 19 camas. O investimento tem o valor de 300.750 euros, contando com o apoio de fundos comunitários.

Em comunicado, o HESE explicou que a obra arrancou na sexta-feira passada, dia 30 de outubro, e deverá estar concluída antes do final do ano.

“Esta é uma obra essencial até à construção do novo Hospital Central do Alentejo porque permite, no imediato, um aumento da capacidade de resposta nesta área, em que se estima uma procura potencialmente elevada resultante da incidência significativa de doentes com Covid-19 e, posteriormente, um aumento de resposta a doentes com outras patologias que tendem a chegar mais tarde e mais graves ao hospital e, ainda, a recuperação em todas as linhas de atividade assistencial”, afirmou a presidente do Conselho de Administração, Maria Filomena Mendes.

Além disso, esta requalificação permitirá que, num futuro próximo, o HESE expanda a sua Unidade de Cuidados Intensivos Polivalente com capacidade para 19 camas para doentes críticos, equipadas com a tecnologia exigida para praticar Medicina Intensiva de nível III e II, sendo que atualmente não existem camas de nível II neste hospital.

A empreitada é cofinanciada em 85 por cento pela reprogramação do projeto ReMoTe – Requalificação e Modernização Tecnológica do HESE, no âmbito do programa regional Alentejo 2020, com apoio do Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional, e pela Administração Central do Sistema de Saúde.

A obra autorizada prevê um espaço físico para a UCI Covid, no piso 4 do Edifício do Espírito Santo, que passará a dispor de mais 11 camas com pressão negativa onde podem ser internados doentes Covid.

Ampliação das Urgências do CHTV arranca no próximo mês

As obras de alargamento e remodelação das instalações da Urgência Polivalente do Centro Hospitalar Tondela Viseu (CHTV) vão começar na primeira semana do mês de novembro, concretizando um projeto que teve início em 2016.

“Embora tenha sido um processo moroso, pudemos hoje consignar a obra, cujo arranque ocorrerá no início do próximo mês, estando prevista a sua conclusão no prazo de 400 dias”, afirmou o presidente do Conselho de Administração do CHTV, Nuno Duarte.

Esta obra representa um investimento de cerca de 6,4 milhões de euros, contando com um apoio do Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional de 4,6 milhões de euros.

Segundo Nuno Duarte, o objetivo passa por “criar as condições de infraestrutura e de equipamento” necessárias “para responder de forma adequada às solicitações da população” e ao que está definido pela tutela “em termos de carteira de serviços e níveis de resposta dentro do Serviço Nacional de Saúde”.

Para o responsável, a obra, numa área de mais 1.800 metros quadrados, permitirá diferenciar a urgência polivalente com atendimento diário de mais especialidades, dotar a urgência de uma maior capacidade de atendimento em picos de grande afluência e tratar com “conforto e dignidade” os doentes e os seus acompanhantes.

Este projeto “reduzirá as assimetrias territoriais em matéria de acesso e de qualidade assistencial por via da redução dos tempos de espera e pela disponibilidade de mais serviços médicos diferenciados”, assegurou o presidente do Conselho de Administração do CHTV.

HFF recebeu novo equipamento de TAC

O Hospital Professor Doutor Fernando Fonseca (HFF) tem disponível, desde a semana passada, no seu Serviço de Imagiologia, um novo equipamento de TAC – Tomografia Computadorizada – de “última geração”.

“O investimento num meio de diagnóstico essencial para a população servida pelo HFF e, em especial, para os doentes COVID-19, ascende a 550 mil euros, e foi integralmente suportado pela Câmara Municipal de Sintra”, lê-se em comunicado.

Com a aquisição deste novo equipamento de TAC, a capacidade de resposta da instituição aos seus utentes será maximizada, com menor recurso à externalização, e com consequentes ganhos para os utentes e para o Serviço Nacional de Saúde, permitindo ainda “um diagnóstico mais fiável e preciso em situações clínicas complexas”.

“Anualmente são realizados cerca de 52 mil TAC no HFF. A aquisição desta nova TAC, oferecida pela Câmara de Sintra, reforça a resposta do HFF aos utentes, reduzindo os tempos de espera e evitando a externalização destes exames”, explicou o presidente do Conselho de Administração do HFF, Marco Ferreira.

O Hospital Professor Doutor Fernando Fonseca dá assistência hospitalar a uma população de cerca de 550 mil habitantes dos concelhos de Amadora e de Sintra.

CHUC tem sala híbrida no Serviço de Cirurgia Cardiotorácica

O Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra (CHUC) tem em funcionamento uma sala híbrida, localizada no Serviço de Cirurgia Cardiotorácica, que possibilita uma maior precisão na intervenção cardíaca.

De acordo com o CHUC, trata-se de uma sala com equipamento que vai fundamentalmente servir para efetuar a realização de procedimentos híbridos cardiovasculares e torácicos, que envolvam as especialidades de cirurgia cardiotorácica, cardiologia e cirurgia vascular.

“Por exemplo, doentes submetidos a cirurgia valvular e que concomitantemente tenham doença coronária ou carotídea, poderão ser tratados às diversas patologias sem que haja necessidade de o doente sair da Sala Híbrida”, explicou a instituição, em comunicado.

De acordo com o mesmo comunicado, a vertente da intervenção estrutural cardíaca é uma área de desenvolvimento enorme, em que se prevê que num futuro próximo seja cada vez mais necessário um trabalho de proximidade entre cirurgiões cardíacos, cirurgiões vasculares e cardiologistas de intervenção. “Exemplos disso serão as técnicas emergentes de intervenção valvular transcatéter que possibilitam uma abordagem cirúrgica minimamente invasiva”.

Outra vertente igualmente importante será a vertente imagiológica, “já que, pela primeira vez em Portugal, haverá uma Sala Operatória Híbrida com AngioTAC incorporado”. Assim,o CHUC tem na mesma sala com ambiente cirúrgico, um angiógrafo e uma angioTAC, para a preparação mais adequada das intervenções vasculares ou cardíacas mais complexas.

A implantação de biopróteses aórticas transcatéter (TAVI), que se efetua no CHUC desde o início deste ano, “será efetuada, a partir de agora, num ambiente mais protegido e com vantagens logísticas inequívocas” assegurou o CHUC, acrescentando que esta nova tecnologia vem possibilitar o planeamento, orientação e avaliação de procedimentos cada vez mais sofisticados e com maior precisão.